Vice Mourão resiste e nega que irá renunciar ao governo Bolsonaro: “até o fim”

Vice-presidente tem sido aconselhado a deixar o cargo

Mourão
Divulgação

Mourão

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), afirmou que seguirá no governo federal “até o fim”, colocando um ponto final nas especulações que deixará o cargo.

Em postagem na internet, ele, que está sendo aconselhado a renunciar, inclusive por um general da reserva muito próximo, explicou o motivo de permanecer.

“Desde 2018 tenho viajado pelo Brasil e muitas pessoas falam que votaram na chapa JB-Mourão por confiar em mim. Em respeito a essas pessoas e a mim mesmo, pois nunca abandonei uma missão, não importam as intercorrências, sigo neste governo até o fim”, escreveu Mourão no Twitter.

Vale lembrar que, Mourão não descarta sair candidato em 2022, seja como senador ou deputado federal pelo Rio Grande do Sul. Se isso se concretizar, ele não precisaria deixar o cargo, já que a legislação eleitoral permite ao vice-presidente candidatar-se a outros cargos, preservando o seu mandato, desde que não tenha substituído o presidente nos últimos seis meses antes da eleição.

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“São três moleques”, diz Mourão sobre Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro

Declaração sobre filhos do presidente foi dada em privado

Vice-Presidente da República%2C Hamilton Mourão%2C.
Romério Cunha/VPR

Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão,.

O vice-presidente Hamilton Mourão declarou, recentemente, que Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro “são três moleques ”. A afirmação foi feita em privado e as informações foram dadas pela colunista Bela Megale.

Mourão já foi criticado publicamente pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro é o que mais dirige críticas ao vice-presidente.

A relação de Mourão e Bolsonaro não está nos seus melhores dias. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, atualmente o presidente e o vice se falam pouco.

A colunista pontua também que os comentários de Mourão sobre assuntos que repercutem na mídia têm irritado cada vez mais o presidente Bolsonaro .

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Ig




Mandetta diz que fica na Saúde e que chegaram a limpar suas gavetas

O ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou hoje que segue como titular da pasta após reunião que teve com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O anúncio foi feito hoje, em coletiva de imprensa marcada de última hora e que reuniu diversos secretários do Ministério, na qual afirmou novamente que “médico não abandona paciente” e que vai seguir trabalhando com “ciência, foco e planejamento”.

“Nós vamos continuar, porque continuando a gente vai enfrentar nosso inimigo. Nosso inimigo tem nome e sobrenome: é a covid-19. Temos uma sociedade para tentar proteger. Médico não abandona paciente, eu não vou abandonar”, afirmou o ministro.

Por outro lado, Mandetta afirmou que agora as “condições de trabalhos precisam ser para todos” e que, com os atritos recentes com o presidente e a possibilidade de ser demitido, chegaram a limpar seus armários hoje.

“Hoje foi um dia que o trabalho no Ministério rendeu pouco. Ficou todo mundo com a cabeça avoada se eu ia sair. Muitos vieram em solidariedade, e agradeço. [Tinha] Gente aqui dentro limpando gaveta, pegando as coisas. Até as minhas gavetas vocês ajudaram a fazer as limpezas”, disse o ministro.

Mandetta ainda deu detalhes de como foi a reunião que teve com Bolsonaro e outros ministros do governo.

“A única coisa que a gente está pedindo [é] para ter o melhor ambiente para trabalhar no Ministério da Saúde. Entendo que a reunião foi produtiva. Entendo que o governo se reposiciona para ter mais união, mais foco, de todos unidos em direção a esse problema”, afirmou.

Em sinal de apoio a sua permanência, Mandetta teve a companhia de diversos integrantes do Ministério durante a coletiva: Wanderson de Oliveira (Secretário de Vigilância em Saúde do MS); João Gabbardo (secretário-executivo do Ministério da Saúde); Denizar Vianna (secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde); Erno Harzheim (secretário de Atenção Primária à Saúde); Francisco de Assis Figueiredo (secretário de Atenção à Saúde).

Bolsonaro x Mandetta

Mandetta tem sido alvo de críticas públicas do presidente Bolsonaro, que discorda de posições defendidas pelo ministro na resposta ao vírus.

O ministro tem seguido as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), corroboradas pela maior parte da comunidade médica e científica, e estimulado medidas de distanciamento social adotadas por governadores, como a suspensão de aulas e o fechamento de parte do comércio.

Bolsonaro tem pedido a “volta à normalidade” do país e já afirmou ter o poder de determinar por decreto a reabertura de setores da economia. A demissão de Mandetta tem sido cogitada pelo presidente, segundo reportagem da Folha.

O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 553 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil —aumento de 67 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 486 mortes. No total, são 12.056 casos oficiais no país até agora —aumento de 926 casos de ontem para hoje—, segundo o governo. Os dados anteriores indicavam 11.130 casos confirmados. A letalidade é de 4,6%, ou seja, entre cada 100 pessoas contaminadas, 4,6 morrem.

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É MELHOR DEIXAR BOLSONARO: Escrito Por Gilvan de  Brito

É MELHOR DEIXAR BOLSONARO: Escrito Por Gilvan de  Brito

Leiam o que falou Mourão, ontem:
“Há 56 anos, as FA intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil.”

Por esse caminho vê-se que não dá para confiar nos remanescentes da ditadura de 1964. Foi o pior período em que o país atravessou porque tudo de errado que acontecia – mais do que agora – era levado para debaixo do tapete. E quem se propusesse denunciar entrava na alça de mira dos militares para sofrer perseguição, tortura ou morte. E ainda tem uma piada, na fala do Vice: “com a eleição do General Castello Branco”. Castelo não foi eleito para coisa nenhuma, foi imposto pelas baionetas e metralhadoras dos golpistas. Bolsonaro dá para aguentar até 2024, outra ditadura, não. Ditadura, nunca mais!”.

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www.reporteriedoferreira.com.br    Gilvan de Brito- Jornalista-Escritor