Flávio Bolsonaro comprou mansão com financiamento do BRB mesmo sem renda mínima

O Banco de Brasília concedeu ao senador um financiamento de mais de R$ 3 milhões, mas sua renda não é suficiente para issoMansão comprada por Flávio Bolsonaro em Brasília

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Mansão comprada por Flávio Bolsonaro em Brasília

Banco de Brasília (BRB) concedeu um financiamento de R$ 3,1 milhões ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para a compra de uma mansão em Brasília , mesmo com renda abaixo da exigida pelo próprio banco. As informações são do jornal O globo, que teve acesso a documentos do registro do negócio em cartório e a simulações do próprio BRB .

No cartório, está registrado que Flávio possui renda mensal de R$ 28.307,68. Junto com sua esposa, a a dentista Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, que tem renda mensal de R$ 8.650,00, eles possuem rendimento familiar de R$ 36.957,68.

De acordo com simulações feitas no próprio BRB, a renda mensal mínima líquida para um financiamento deste porte é de R$ 46.847,35, cerca de R$ 10 mil a mais do que o rendimento da família de Flávio Bolsonaro.

Além disso, a regra usada por instituições financeiras para evitar calote é colocar o valor da parcela do financiamento em, no máximo, 30% da renda da família. Neste caso, a parcela, de acordo com o documento do cartório, é de R$ 18 mil. Esse valor corresponde a 50% da renda familiar de Flávio e a esposa, o que mostra que o BRB ignorou as regras para conceder o financiamento.

O jornal O globo perguntou para o banco quais foram os critérios para conceder o financiamento a Flávio Bolsonaro , mas o BRB respondeu que não comenta casos específicos por questões de sigilo bancário.

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“São três moleques”, diz Mourão sobre Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro

Declaração sobre filhos do presidente foi dada em privado

Vice-Presidente da República%2C Hamilton Mourão%2C.
Romério Cunha/VPR

Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão,.

O vice-presidente Hamilton Mourão declarou, recentemente, que Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro “são três moleques ”. A afirmação foi feita em privado e as informações foram dadas pela colunista Bela Megale.

Mourão já foi criticado publicamente pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro. O vereador Carlos Bolsonaro é o que mais dirige críticas ao vice-presidente.

A relação de Mourão e Bolsonaro não está nos seus melhores dias. De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, atualmente o presidente e o vice se falam pouco.

A colunista pontua também que os comentários de Mourão sobre assuntos que repercutem na mídia têm irritado cada vez mais o presidente Bolsonaro .

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STF envia notícia-crime contra Bolsonaro por envolver governo em defesa do filho

STF envia à PGR notícia-crime contra Bolsonaro por ajuda na defesa de filho

Defesa do senador levou uma denúncia ao pai, à Abin e ao Gabinete de Segurança Institucional que anularia o caso Queiroz

Jair Bolsonaro teria se envolvido na defesa de Flávio

O ministro Ricardo Lewandowski , do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta terça-feira (10) à Procuradoria-geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo envolvimento do governo federal na defesa do filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época .

No dia 25 de agosto, Flávio Bolsonaro levou ao pai, a Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, e a Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) uma denúncia que, se provada, anularia o caso envolvendo o ex-assessor de Flávio Fabrício Queiroz.

A notícia-crime foi protocolada pela deputada Natália Bonavides (PT-RN) e cita possíveis crimes de tráfico de influência, advocacia administrativa e improbidade administrativa de Bolsonaro, Flávio, Heleno e Ramagem.

“Estamos diante do possível uso de instituições de Estado para produção de provas em favor do filho do presidente da República. Tamanha subversão das instituições não pode ficar sem a devida apuração e sem a responsabilização cabível”, escreveu Bonavides.

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Bolsonaro e Mourão pedem que TSE rejeite incluir investigação do Facebook nas ações de cassação da chapa

 

Ao derrubar 88 páginas e perfis ligados ao clã Bolsonaro, o Facebook afirmou que elas agiam desde as eleições de 2018 para enganar sistematicamente o público, sem informar a verdadeira identidade dos administradores

Mourão e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

247 – Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão ingressaram com pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando que a investigação do Facebook que resultou na derrubada de contas bolsonaristas não seja incluída nas ações que pedem a cassação dos seus mandatos.

Durante o segundo turno das eleições de 2018, o jornal Folha de S. Paulo revelou que correligionários de Bolsonaro dispararam, em massa, centenas de milhões de mensagens, prática vedada pelo TSE. O esquema foi financiado por empresários sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral, o que pode configurar crime de caixa dois. As informações se transformaram em duas ações em tramitação no TSE, apresentada por PT e PDT.

Em julho, o Facebook tirou do ar 88 contas e páginas com operações ligadas a funcionários de Jair, Flávio e Eduardo Bolsonaro. As contas também têm relações com funcionários dos deputados estaduais Alana Passos e Anderson Moraes (PSL-RJ).

De acordo com o Facebook, as contas derrubadas agiam desde as eleições de 2018 para enganar sistematicamente o público, sem informar a verdadeira identidade dos administradores. Também foram removidas 38 contas do Instagram envolvidas com irregularidades.

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Esconderijo de Queiroz, casa de advogado de Flávio era monitorada há 10 dias

Polícia monitorava casa de propriedade do advogado Frederick Wasseff, em Atibaia, há cerca de 10 dias. Imóvel foi arrombado para prisão de Queiroz

Por iG Último Segundo 

dois homens fazendo sinal de mãozinha

Reprodução

Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro

O local de prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz , uma casa de propriedade do advogado Frederick Wasseff, localizada em Atibaia, no interior de São Paulo, era monitorada pela polícia civil há pelo menos 10 dias. A informação foi dada ao programa Bom Dia São Paulo na manhã desta quinta-feira (18), poucos minutos após a prisão.

Frederick Wasseff é advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), para quem Queiroz trabalhou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Uma possível “rachadinha” que teria desviado R$ 1,2 milhão em verbas parlamentares no período em que o ex-assessor trabalhava para o filho de Jair Bolsonaro é investigada.

Segundo o delegado responsável pelo caso, os agentes da polícia precisaram arrombar o portão e a porta da da casa na qual Queiroz estava. No período em que o imóvel foi monitorado, agentes da polícia desconfiaram da movimentação no local, que estaria, teoricamente, vazio. Queiroz não saiu da casa em nenhum momento ao longo do período de 10 dias. Ele não resistiu à prisão, mas afirmou estar muito doente.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, além de prender Fabrício, os oficiais também apreenderam dois aparelhos de celular que estavam com o ex-assessor e documentos que eram guardados por ele no local.

Queiroz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, onde fez exame de corpo de delito. Em seguida, ele foi encaminhado à sede da Polícia Civil do estado. De lá, ele deve ser encaminhado à cidade do Rio de Janeiro. A “Operação Anjo”, que investiga diversos repasses ilegais na Alerj, também cumpre medidas contra o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; ex-funcionários Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

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Moro diz que vetos de Bolsonaro ao projeto anticrime foram para proteger Flávio

Ex-juiz comenta a possível existência de uma “Abin paralela”

moro

Agência Brasil

Ex-ministro da Justiça Sérgio Moro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou nesta sexta-feira (29), em entrevista à revista “Crusoé”, que o presidente Jair Bolsonaro não vetou dois pontos do projeto anticrime  para proteger o filho, o senador Flávio Bolsonaro.

Segundo o ex-juiz que atuou nos processos da Lava Jato em Curitiba, as restrições do presidente à decretação de prisões preventivas e aos acordos de colaboração premiada bateu de frente com o discurso contra a corrupção e a impunidade, então pregados por Bolsonaro .

“Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente”, afirmou Moro à Crusoé.

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O CERCO ESTÁ SE FECHANDO: Escrito Por Rui Leitao 

O CERCO ESTÁ SE FECHANDO: Escrito Por Rui Leitao
O cenário político nacional ultimamente tem vivido em permanente estado de alerta. Especialmente nos ambientes palacianos. Todo dia tem uma novidade revelando que o cerco está se fechando. O nervosismo é perceptível. As reações, comumente raivosas, tornaram-se assim como que meio desesperadas. Muita gente afundando no pântano que eles mesmo criaram. É aquela situação em que se vêem com enorme dificuldade em explicar o inexplicável.
Fatos novos se sucedem numa avalanche de denúncias que deixa desnorteados seus protagonistas. O desdobramento desses acontecimentos cada vez mais complica a vida dos que até pouco tempo se apresentavam como combatentes da corrupção e vestais da moralidade e da ética na política. Máscaras caindo. Atônitos, saem disparando metralhadoras giratórias na tentativa de abater adversários antes que caiam por terra. A estratégia, ao que se percebe, não tem produzido bons resultados.
Quem antes era estilingue, de repente se tornou vidraça. É sintomática a postura de intranquilidade. Os dias coloridos vão se tornando sombrios. Ficam apreensivos porque o desencanto avança na mesma velocidade que o encantamento. Se amedrontam em perceber que estão à beira de um abismo, e não têm como voltar. As decepções produzidas comprometem as expectativas tão planejadamente construídas. Sobra uma desilusão difícil de se conter. Aquela angústia de ver que os que depositaram credibilidade nos seus discursos começarem a cair no desapontamento.
As mentiras e os fingimentos que até então eram considerados como verdades, aos poucos vão virando pó. Ninguém consegue mostrar por muito tempo uma personalidade que não lhe pertence. Como também não há como se manter demonstrando ser o que não é, por toda a vida. A farsa tem data marcada para se findar. Eles ignoram que a verdade pode demorar, mas aparece. E quando surge, geralmente, é em condições de surpresa. Sem tempo de armar defesas ou táticas de ludibrio.
O desnudamento é sinônimo de libertação. À medida que vamos conhecendo a verdade, vamos nos livrando dos ardis a que nos submeteram. Aos nossos olhos surge a oportunidade de enxergarmos o que estava obscurecido. Passamos a viver a transformação do entendimento e nos entregamos ao império da lógica e do discernimento. As vendas que puseram em nossos olhos estão sendo retiradas e a escuridão de antes se transforma em luz esclarecedora da realidade.
O cerco está se fechando. Amanhã será outro dia, como diria Chico Buarque. Esperemos. Não há como inibir os eventos que transpareçam a verdade que teimaram em nos esconder. O poder mal utilizado não tem condições de se manter por muito tempo. A verdadeira justiça vive na consciência de cada um.
www.reporteridoferreira.com.br Por Rui Leitão- Jornalista, advogado e escritor