Jornalista Pâmela Bório justifica não ter entregue o filho a ex-governador por estar com suspeita de Covid-19

O documento dizendo que ela apresentou sintomas da doença foi apresentado neste domingo (26) ao TJPBPâmela Bório justifica não ter entregue o filho a Ricardo Coutinho por estar com suspeita de covid-19

Após boletim de ocorrência registrado por Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba na tarde do sábado (25), a jornalista Pamela Bório se manifestou e informou através de suas advogadas ao Tribunal de Justiça que não teria desaparecido, e sim, estaria em isolamento por estar apresentando sintomas de covid-19.

No documento destinado ao desembargador do Tribunal de Justiça da Paraíba, a defesa afirma que Pâmela esteve com o filho em São Paulo entre os dias 21 de fevereiro e 01 de março, cidade com maior número de infectados pelo coronavírus, e que após esse período ela e o filho passaram a sentir sintomas que foram remediados na época, mas que na última semana retornaram de forma mais sensível.

No texto, as advogadas ainda informam que a jornalista procurou acompanhamento médico e que em momento algum recusou cumprir determinação judicial para entrega do filho, mas que não o fez por contingências de saúde. Também informa que só tomou conhecimento da decisão judicial porque a advogada do ex-governador entrou em contato com a defesa de Pâmela.

Ricardo registrou o boletim, que segundo o documento, tratava de um descumprimento de ordem judicial referente a busca e apreensão de menor, seguido de sequestro e violência de menor. O texto ainda informava que, até a data da entrada do boletim, ele não teria tido notícias da criança e os telefones celulares do filho, de Pâmela e de seu namorado encontravam-se desligados.

 Ana Carla Lopes, informou que a justiça determinou que a guarda da criança pertence ao pai e desde a manhã de sexta-feira (24), não era possível entrar em contato com a jornalista. “Ela fugiu com o filho e está desaparecida”, disse.




Ex.Governador Ricardo Coutinho cobra provas e diz que acusações são mentira: “Angariei muitos ódios”

O ex-governador Ricardo Coutinho cobrou nesta sexta-feira (13) provas de todas as acusações feitas contra ele no âmbito da Operação Calvário. “Delação nenhuma serve como prova de nada. Quem está preso faz qualquer coisa para sair”, declarou Ricardo, que tratou como “desvarios” as acusações feitas contra ele. A entrevista está sendo concedida na Rádio Sanhauá AM. “Angariei muitos ódios e estou pagando por isso”, admitiu.

“Não concordamos com convicções substituindo provas. Quero saber onde estão as provas disso, quero saber onde está o dinheiro”, declarou, negando ter enterrado qualquer dinheiro. “Não enterrei nem macaxeira”.

As declarações foram dadas durante a primeira entrevista concedida após ter sido preso na Operação Calvário, no final do ano passado.

Ricardo disse que não é o primeiro e nem será o único a ser acusado com “essa doença” que tomou conta do estado brasileiro nos últimos anos.

“Fizemos com que o dinheiro do povo, que não aparecia antes, aparecesse em obras, ações e serviço”, frisou.

Segundo ele, o que o Ministério Público tenta, “de uma forma inconsistente, caracterizar como organização criminosa” se refere a apenas dois contratos de OSs.

“Não existe superfaturamento”, garantiu.

Segundo ele, o MP não conseguiu apresentar uma única prova e nem vai apresentar.

A entrevista, ao vivo, está sendo concedida ao rádio Sanhauá AM, no programa ‘Debate Sem censura’, comandado pelo radialista Antônio Malvino.