Democrata é eleito senador na Geórgia e amplia vantagem de Biden no Congresso

Estado tem papel decisivo para definir se Joe Biden vai começar o mandato com maioria nas 2 casas do Congresso

Joe Biden
Reprodução/Twitter

Joe Biden

Partido Democrata conquistou uma das duas vagas do Senado em disputa no estado da Geórgia e está na frente na outra disputa, o que deve levar o presidente eleito dos Estados Unidos,  Joe Biden, a ter o controle do Congresso.

Com 98% das urnas apuradas, veículos de imprensa americanos confirmaram a vitória do democrata Raphael Warnock contra a republicana Kelly Loeffler. Já a disputa entre o democrata Jon Ossoff e o republicano David Perdue segue em aberto, mas com uma vantagem para o democrata.

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Os democratas têm atualmente 46 cadeiras no Senado, além de dois senadores independentes que geralmente votam com o partido. Já o Partido Republicano tem 50 cadeiras. Se os republicanos vencerem apenas uma das disputas, o presidente eleito terá minoria. Caso os democratas vençam as duas vagas em jogo, haverá um empate no número de assentos do Senado.

Caso aconteça o empate, o voto de minerva é do vice-presidente dos EUA, que exerce o cargo de presidente do Senado. O posto será ocupado pela democrata Kamala Harris.

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Irã intensifica os planos nucleares enquanto tensões aumentam

Enquanto Teerã avança no enriquecimento de urânio, Washington se prepara para retaliação um ano após o assassinato do comandante da Força Quds

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Anadolu Agency

Uma multidão no túmulo do comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Suleimani, no sábadoEUA;

Irã anunciou planos de enriquecer urânio com até 20% de pureza, a apenas um passo do nível para desenvolvimento de armas, à medida que as tensões com os EUA aumentaram durante os dias finais da presidência de Donald Trump.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que foi notificada da decisão do Irã de aumentar o enriquecimento na instalação de Fordow, enterrada na encosta de uma montanha para protegê-la de ataques militares , embora Teerã não tenha dito quando o processo começaria.

O fim de semana também marca o primeiro aniversário de um ataque de drones dos EUA que matou o general Qassem Suleimani, com Washington aparentemente se preparando para uma possível retaliação .

Depois que os EUA intensificaram os posicionamentos militares e linguagem ameaçadora, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, acusou-o na véspera de Ano Novo de tentar criar um “pretexto para a guerra”. Em uma aparente tentativa de desaceleração, o Pentágono retirou abruptamente o porta-aviões Nimitz da região, informou o New York Times.

O presidente americano eleito, Joe Biden , deixou claro que espera reviver o acordo nuclear com o Irã de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global, que foi abandonado por Trump em 2018. O acordo limitou o Irã ao enriquecimento de urânio a 3,67% . Também exigia que Fordow se transformasse em uma unidade de pesquisa e desenvolvimento.

O Irã começou a violar o acordo em 2019, em resposta à retirada dos Estados Unidos e à imposição de sanções. Mas também sinalizou o desejo de voltar ao negócio, em troca de alívio das sanções.

O relatório de novembro da AIEA, o mais recente disponível, disse que Teerã ainda estava permitindo inspeções e, embora estivesse enriquecendo urânio além de 3,67% , não estava excedendo o limite de 4,5%.

Outros signatários do acordo, incluindo Uniao Europeia, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia, estão jogando para ganhar tempo, na esperança de que o acordo possa ser restaurado sob Biden.

O Irã começou originalmente o enriquecimento de 20% com o ex-presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad, aumentando as preocupações de que estava perseguindo um programa de armas nucleares, embora Teerã sempre tenha insistido que tem apenas objetivos pacíficos .

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Trump diz pela primeira vez que Biden venceu eleição, mas cita fraude

ESTADOS UNIDOS

Presidente americano assumiu que Joe Biden venceu as eleições americanas

Donald Trump assumiu hoje que Joe Biden venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos . No entanto, o presidente americano voltou a dizer que o pleito foi fraudado.

trump
Reprodução

Donald Trump

“Ele venceu porque a eleição foi manipulada”, escreveu Trump em publicação feita noJoe Biden “Ninguém podia observar as votações, os votos foram tabulados por uma empresa privada da esquerda radical, Dominion, com uma má reputação e equipamento ruim, que nem poderia se qualificar para as eleições no Texas (onde eu ganhei por muitos votos)”, acusou ele, mesmo sem provas.

Além de assumir a vitória de Biden e falar que as eleições foram fraudadas, Donald Trump também atacou a imprensa na rede social. “A mídia falsa e silenciosa”, disse.

 

A vitória de Joe Biden foi declarada no último dia 7 após mais de três dias de apuração. O resultado oficial pode demorar ainda mais para ser divulgado, já que a expectativa é de uma guerra judicial nos Estados Unidos.

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Em primeiro discurso após derrota, Trump ignora Biden e nega lockdown nos EUA

“O TEMPO DIRÁ”

Presidente disse ainda que os EUA devem ter vacina disponível para toda a população até abril

 

Trump segue sem reconhecer derrota nas eleições
Mariama Correia

Trump segue sem reconhecer derrota nas eleições

Donald Trump discursou hoje (13), pela primeira vez, após as projeções garantirem vitória do democrata Joe Biden nas eleições americanas . Ignorando o fato de ter sido derrotado nas urnas, o ainda presidente não mencionou o nome de Biden e falou sobre a pandemia de Covid-19, negando que o país adotará lockdown.

“Esta administração não entrará em lockdown. Espero que, aconteça o que acontecer no futuro, quem sabe qual será a administração, o tempo dirá, mas posso afirmar: esta administração não vai para um lockdown”, disse, ao comentar o impacto que causaria um fechamento da economia em meio à pandemia do novo coronavírus.

Trump também sobre a “Operação Warp Speed”, na qual o governo fez parceria com empresas farmacêuticas para criar e distribuir uma vacina contra o coronavírus. O programa distribuiu US$ 13 bilhões (R$ 71 bilhões) entre ao menos 14 candidatas a vacina contra Covid-19.

De acordo com ele, os Estados Unidos deverão ter uma vacina disponível para toda a população até abril de 2021, além de afirmar que espera uma autorização emergencial da vacina da Pfizer “extremamente em breve”.

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Após Bolsonaro falar em ‘pólvora’, embaixador americano exalta poderio militar dos EUA

 

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O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, postou nas redes sociais na noite desta terça-feira (10) uma homenagem ao aniversário dos fuzileiros navais norte-americanos. No vídeo, publicado um dia após Bolsonaro falar em “pólvora” para defender a Amazônia, Chapmann exaltou o poderio militar dos EUA e a presença dos fuzileiros navais em vários países, inclusive no Brasil.

A fala de Bolsonaro ocorreu durante um discurso em um evento no Palácio do Planalto. Sem citar o nome de Joe Biden, Bolsonaro fez referência ao fato de que o presidente eleito dos EUA disse, na campanha eleitoral, que o país poderia aplicar sanções econômicas ao Brasil caso a destruição da floresta não fosse detida. No discurso, Bolsonaro afirmou que uma situação dessas não se resolve só na “saliva”: “Tem que ter pólvora”.

O vídeo em homenagem aos fuzileiros navais não cita o discurso de Bolsonaro. Na postagem, o embaixador escreveu que a atuação do corpo militar permite “construir com segurança uma relação bilateral mais forte com o Brasil”.

O vídeo mostra os fuzileiros navais norte-americanos em locais conhecidos do Brasil, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O embaixador ressaltou que a corpo militar atua na segurança da embaixada norte-americana e dos consulados dos EUA.

A homenagem postada por Chapmann cita que o corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos é o maior do mundo e está sempre pronto para atacar.

“Fundado em 1775, o Corpo de Fuzileiros Navais do Estados Unidos é o maior do mundo. Estão sempre de prontidão para responder de forma rápida, seja por terra, ar ou mar”, diz um trecho do vídeo.

www.reporteriedoferreira.com.br     G1




Entenda os passos para que Biden seja declarado presidente dos EUA

Foto: Reprodução/YouTube

Se tudo correr como o esperado, Joe Biden assumirá o cargo de presidente dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro. Apesar de sua vitória nas eleições de 2020 já ter sido divulgada pelos principais veículos de mídia, há ainda alguns trâmites burocráticos a serem cumpridos até o anúncio, enfim oficial, de que será ele a autoridade responsável por conduzir o Poder Executivo da nação mais poderosa do mundo pelos próximos quatro anos.

Essa “distância” entre o anúncio feito pela mídia e o anúncio oficial se deve a algumas peculiaridades do processo eleitoral norte-americano. Um deles está relacionado à autonomia de cada uma das 51 unidades federativas. “Não há, nos EUA, uma autoridade eleitoral central, como há no Brasil”, explica o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Jorge Ramalho da Rocha.

O professor acrescenta que o anúncio oficial deverá ser feito até o dia 14 de dezembro, data limite para que os estados informem oficialmente o vencedor, por meio de um colégio eleitoral formado por 538 delegados.

“Esses delegados são, em geral, lideranças comunitárias, cidadãos, professores, empresários; enfim, qualquer pessoa da sociedade civil, indicados pelos partidos políticos em uma lista. Os eleitores votam nos delegados, convalidando o indicado pelo partido. A proximidade entre esses delegados e a comunidade dá um aspecto distrital para o pleito”, detalha o professor.

Outra peculiaridade é que, em 49 unidades federativas (48 estados e Washington, que é distrito federal dos EUA), a regra prevê que todos os votos de delegados vão para o partido que receber 50% dos votos mais um. “É o que chamam de ‘the winner takes it all’ (o vencedor leva tudo, em inglês). As exceções são os estados de Nebraska e Maine. Neles, os votos dos delegados não são totalizados para o que obtiver maioria”, acrescenta Rocha.

O mínimo de delegados para um estado norte-americano é de três, caso do Alasca e de Dakota do Norte); e o máximo 55, como ocorre na Califórnia. Tudo depende do tamanho da população em cada estado ou distrito.

Finalizada a consulta do último fim de semana, dá-se início a uma formalidade que prevê, como data limite o dia 8 de dezembro, o prazo para que o colégio eleitoral oficialize os votos, de forma a gerar um documento chamado certificado de averiguação, a ser assinado por cada um dos governadores dos estados.

“Este procedimento será realizado pelos legislativos locais para então ser convalidado pelo governador, que o assina e encaminha para que, até o dia 6 de janeiro de 2021, seja feita a contagem de votos, pelo Congresso, a quem cabe fazer a declaração oficial. A fase seguinte é a da posse, que está prevista para o dia 20 janeiro”, complementa Rocha.

Judicialização

Na avaliação do professor de relações internacionais, é “extremamente pequeno” o risco de surgirem surpresas que acabem por mudar o resultado extraoficial das eleições nos EUA. Um deles seria a possibilidade de “delegados infiéis” acabarem mudando o seu voto, o que raramente ocorre. O outro está relacionado à judicialização do pleito, algo que vem sendo tentado pelo atual presidente e candidato derrotado, Donald Trump.

“A judicialização pode ocorrer tanto no estado como na suprema corte, caso Trump discorde do resultado na Justiça estadual. Existe previsão legal, mas apenas nos casos em que haja evidências claras de que houve alguma irregularidade. Jamais tendo por base algum ‘ouvi dizer’. Trump pediu a recontagem em três estados, mas não foi acolhido exatamente por não haver nenhuma evidência de fraude”, explica Rocha.

Segundo o professor, as argumentações apresentadas por Trump estão relacionadas a adaptações que se fizeram necessárias por conta da pandemia e das medidas de isolamento, adotadas com o intuito de proteger principalmente a pessoas do grupo de risco.

Para Rocha, Trump e os republicanos não só incentivaram o voto presencial como fizeram campanha contra os votos pelos Correios. “Em alguns momentos, Trump usou como argumento a negação de que havia uma pandemia, para justificar o voto presidencial. Enquanto isso, os democratas, mais preocupados com a pandemia, fizeram campanha a favor do voto via postal.”

“Trump sabia que a tendência seria a de muitos votos via correios, e que esses votos seriam majoritariamente favoráveis aos democratas. Criou então uma situação na qual o argumento de fraude a ser dado por ele tivesse mais credibilidade. No entanto, se observarmos os últimos 30 anos, houve apenas dois casos de tentativa de fraude por meio da violação de correspondência. E ambos favoreciam os republicanos”, complementa o professor.

www.reporteriedoferreira.com.br   Agência Brasil




Trump anuncia tapetão na eleição dos Estados Unidos: tivemos que entrar na Suprema Corte

Durante entrevista na Virgínia, Donald Trump afirmou que ingressou com pedido para que a Suprema Corte determine que a votação no estado da Pensilvânia, que pode ser decisiva, não seja contada depois do dia da eleição. “Muitas coisas ruins podem acontecer quando fica esta indefinição”, afirmou Trump

(Foto: REUTERS/Tom Brenner)

247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (3) que ingressou com pedido para que aSuprema Corte decida sobre a divulgação da votação na Pensilvânia, que pode ser decisiva nas eleições presidenciais norte-americanas.

“A gente tem que ver esta questão da Pensilvânia. Infelizmente a gente teve que entrar na Suprema Corte, para pedir que os votos não sejam contados depois do dia da eleição. Isso vai dar um problema muito grande, pode demorar muitas semanas. O mundo inteiro ficar esperando, muitas coisas ruins podem acontecer quando fica esta indefinição”, afirmou Trump.

A declaração foi dada durante entrevista no comitê do Partido Republicano, na Virgínia. Um número recorde de votos antecipados – mais de 100 milhões – já foi dado em uma eleição que está sendo observada de perto em todo mundo.

Segundo o G1, devido ao sistema eleitoral indireto de escolha, alguns estados merecem mais atenção do que outros na eleição presidencial dos EUA. A Flórida, que já deve divulgar resultados consolidados na madrugada de quarta-feira (4), e a Pensilvânia, onde a apuração deverá demorar até que aponte um vencedor, tendem a ser mais decisivos na disputa entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden.

www.reporteriedoferreira.com.br     brasil247




 Internação de Trump por Covid-19 amplia vantagem de Biden nas eleições dos EUA

Presidente foi internado após ser contaminado pelo novo coronavírus. Explicações sobre o estado de saúde tiveram declarações contraditórias

Joe Biden, candidato democrata à presidência dos EUA

O candidato democrata à presidência dos Estados Unidos , Joe Biden , ampliou ainda mais a sua vantagem em relação a Donald Trump na corrida para chegar à Casa Branca a partir de 2021 depois que da notícia de que o  presidente testou positivo para a Covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada neste domingo (4), Biden tem a intenção de voto de 51% dos eleitores que vão votar no dia 3 de novembro, enquanto Trump tem 41%. Esse foi o melhor resultado que o democrata teve até agora. O percentual de entrevistados que não souberam responder foi de 4%.

A pesquisa foi entre os dias 2 e 3 de outubro, o que já permite que ela avalie também os impactos que a contaminação de Trump teve na opinião pública. De acordo com os resultados, a percepção dos americanos foi a de que Trump poderia ter sido mais cuidadoso e evitado a contração do novo coronavírus.

Trump  foi internado nessa sexta-feira (2) no Centro Médico Militar Walter Reed, perto da capital Washington. Boletim divulgado na noite desse sábado (3/10) aponta que ele teve “uma melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo”.

Para 65% dos entrevistados da pesquisa de opinião, incluindo 9 em cada 10 democratas registrados e 5 em cada 10 republicanos, Trump provavelmente não teria sido contaminado se tivesse levado a Covid-19 mais a sério. Avaliados somente os republicanos, a opinião ficou dividida, com cinco em cada dez afirmando que o presidente não estaria doente se tivesse dado mais atenção à pandemia.

A consulta ainda identificou que somente 34% dos americanos acham que o presidente está dizendo a verdade sobre o novo coronavírus, enquanto 55% disseram que não. Outros 11% não tiveram certeza.

Dos entrevistados, 57% dos americanos disseram que desaprovam a resposta de Trump à pandemia em geral, cerca de 3 pontos acima de uma pesquisa realizada no fim da semana passada.

Em entrevista coletiva hoje,  a equipe médica dele disse que ele pode receber alta hospitalar já nesta segunda-feira (5). Os médicos, no entanto, admitiram que ele precisou fazer uso de oxigênio e ainda disseram que o presidente tomou uma segunda dose do antivaral remdesivir.

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Bloomberg destaca que todo o trio da “gripezinha” pegou Covid: Trump, Boris e Bolsonaro

 

O trio “gripezinha”, que adotou uma política negacionista diante da pandemia do novo coronavírus, os presidentes Boris Johnson (Reino Unidos), Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA), pegou Covid-19

Donald Trump, Boris Johnson e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

 

247 – O trio “gripezinha”, que adotou uma política negacionista diante da pandemia do novo coronavírus, os presidentes Boris Johnson (Reino Unidos), Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA), pegou Covid-19, conforme destaca a Bloomberg.

“Eles queriam passar a imagem deles como invulneráveis. Ao invés, de dar uma reposta política difícil para a situação difícil [da pandemia], eles decidiram a negação – uma reposta fácil – era a melhor maneira. Enquanto populismo está em seus DNAs”, disse François Heisbourg ex-chefe do comitê de enfrentamento ao novo coronavírus na França.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sempre propagou cloroquina, não se trata com o medicamento. Ele mandou estoques de cloroquina para o Brasil e defendeu o uso da substância, afirmando há quatro meses que “até os médicos tomam”.

Junto com Jair Bolsonaro, Trump foi um dos principais propagandistas do cloroquina para tratar o novo coronavírus. Os dois adotaram a política de manter a economia funcionando, sem quarentena, desde o início da pandemia.

O brasileiro quando disse estar infectado aproveitou para fazer uma intensa campanha em defesa da substância, que foi desaconselhada por várias autoridades médicas (como a Organização Mundial da Saúde) e não tem eficiência comprovada cientificamente para tratar o coronavírus. Bolsonaro afirmou ter se tratado com base na cloroquina.

Trump, porém, está hospitalizado e, apesar de ter feito coro com Bolsonaro, não está usando o remédio.

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Trump está com febre e será internado em hospital militar

 

Conforme comunicado, o presidente já foi medicado com coquetel de remédios e será transferido a hospital para ser examinado por outros profissionais

O presidente será levado de helicóptero ao hospital

Após confirmar o diagnóstico de Covid-19 pelas redes sociais, o presidente Donald Trump sente febre desde a manhã desta sexta-feira (02). No momento, Trump está sendo transferido de helicóptero para o  hospital militar Walter Reed Medical Center e passará alguns dias no local como forma de prevenção. As informações são da CNN Brasil.

Segundo o canal de TV, a febre é consistente com o que a Casa Branca descreveu mais cedo como “sintomas leves” da doença do novo coronavírus.

Em nota, o médico que atende o presidente informou que Trump já foi medicado com uma dose de  Regeneron , um coquetel de anticorpos para a Covid-19  que ainda está em fase de testes nos Estados Unidos. De acordo com a CNN, essas medicações têm o objetivo de “reduzir a carga viral” e prevenir que os sintomas se agravem.

“Seguindo ao diagnóstico positivo do presidente no teste PCR, como medida preventiva ele recebeu uma única dose de 8 gramas do coquetel de anticorpos policlonais Regeneron. Ele completou a infusão sem incidentes”, relatou o médico Sean P. Conley.

“Em complemento aos anticorpos policlonais, o presidente está tomando zinco, vitamina D, famotidina, melatonina e uma aspirina diária”, completa Conley.

O médico acrescenta que a primeira-dama Melania Trump “continua bem, apenas com uma febre leve e dores de cabeça”.

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