Ponte atingida por navio nos EUA: seis pessoas são consideradas mortas

Acredita-se que os desaparecidos trabalhavam na equipe de construção de estradas

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O que restou da ponte Francis Scott Key após a colisão de um navio cargueiro
Reprodução: Redes Sociais

O que restou da ponte Francis Scott Key após a colisão de um navio cargueiro

A busca pelas seis pessoas desaparecidas por conta da colisão de um navio cargueiro com o pilar da ponte Francis Scott Key, em Baltimore , está suspensa, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos. As autoridades consideram que as pessoas estão mortas.

Acredita-se que os desaparecidos trabalhavam na equipe de construção de estradas. Dois desses funcionários eram da Guatemala, conforme o Ministério das Relações Exteriores do país. Entre eles estavam um jovem de 26 anos, natural de San Luis, Petén, e um homem de 35 anos de Camotán, Chiquimula.

O ministério afirmou que ambos estavam trabalhando no “reparo do asfalto da ponte no momento do acidente”.

As demais vítimas são do México, Guatemala, Honduras e El Salvador, segundo Rafael Laveaga, chefe da Seção Consular da Embaixada do México em Washington.

“Era uma equipe que estava consertando partes, acho que buracos na ponte. São eles que vão construir a ponte novamente – os latinos”, afirmou Laveaga a jornalistas, ressaltando que é muito cedo para citar todas as nacionalidades das vítimas. “Acidentes acontecem e foi uma tragédia muito infeliz”, acrescentou ele.

Reconstrução do local

Segundo o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA (USACE), mais de mil pessoas ajudarão na limpeza do local e na reconstrução da ponte de Baltimore. A equipe deve contar com “especialistas em engenharia, construção, contratação e operações”.

“Nossos pensamentos estão com aqueles que foram afetados pelo trágico colapso da ponte Francis Scott Key”, declarou o comandante do distrito de Baltimore, coronel Estee Pinchasin.

“Nossos gerentes de emergência estão monitorando de perto o incidente e coordenando com agências parceiras quaisquer possíveis solicitações de apoio”, completou.

O acidente

Na madrugada de terça-feira (26), o navio cargueiro batizado de DALI, de 300 metros de comprimento e 48 de largura, colidiu com o pilar da ponte Francis. Segundo os bombeiros, várias pessoas teriam caído na água. As autoridades confirmaram ainda que veículos também caíram no rio Patapsco.

De acordo com o chefe do corpo de bombeiros local, James Wallace, duas pessoas foram retiradas da água com vida, sendo que uma delas ficou em estado grave.

Ponte Francis Scott Key derrubada por navio cargueiro. Foto: Reprodução: Redes Sociais
O que restou da ponte Francis Scott Key após a colisão de um navio cargueiro. Foto: Reprodução: Redes Sociais
Ponte dos EUA desabando nesta madrugada. Foto: Reprodução: Redes Sociais
Ponte Francis Scott Key derrubada por navio cargueiro. Foto: Reprodução: Redes Sociais
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Segundo o governador de Maryland, a tripulação do Dali avisou as autoridades portuárias que perdeu o controle do cargueiro, e que os propulsores não estavam funcionando.

Moore informou que a tripulação emitiu um alerta de “Mayday”, antes do acidente, o que proporcionou tempo para as autoridades de bloquearem parcialmente o tráfego na ponte.

“Somos gratos porque, entre o ‘mayday’ e o colapso da ponte, agentes puderam interromper o fluxo de tráfego. Dessa forma, havia menos carros na ponte”, declarou o governador.

Na Casa Branca, o atual presidente Joe Biden afirmou que o governo vai trabalhar com os parlamentares no Congresso para garantir que Maryland receba o apoio necessário. “Minha intenção é que o governo federal pague todo o custo da reconstrução daquela ponte e espero que o Congresso apoie meu esforço”, disse mandatário norte-americano.

A ponte Francis Scott Key foi fundada em 1977 e tinha quase 3 quilômetros de extensão. A estrutura também fica perto do porto de Baltimore.

 




Jackson Macedo, presidente do PT, declara ter votado em Cícero Lucena nas últimas Eleições

“Eu votei nele contra Nilvan Ferreira no segundo turno da eleição. E disse publicamente nas minhas redes sociais”, declarou Jackson Macedo.

Cícero Lucena, Jackson Macedo, eleições 2020

O presidente do PT Jackson Macedo afirmou ter votado em Cícero Lucena nas eleições de 2020.

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba Jackson Macedo afirmou, nesta segunda-feira (4), que votou no prefeito Cícero Lucena nas eleições de 2020. Ele enfatizou que disse isso publicamente em suas redes sociais. A afirmação foi feita no programa Arapuan Verdade, como acompanhou o ClickPB.

“Cícero é um político conservador, mas ele tem um diferencial em relação à linha bolsonarista da política, ele defende a democracia, é um democrata oriundo do antigo MDB. Ele respeita resultado de eleição, não vai para a frente de quartel, não vai pedir ditadura militar, não vai pedir intervenção do STF, não vai pedir prisão do presidente do STF”, iniciou.

Jackson Macedo negou que, apesar da boa relação, o prefeito Cícero Lucena tenha feito o convite para ele ser secretário. “Eu votei nele contra Nilvan Ferreira no segundo turno da eleição. E disse publicamente nas minhas redes sociais”, enfatizou..

Sobre as eleições de 2024, ele disse que quer fortalecer o PT para aumentar a representação do partido na Câmara Municipal. “Eu quero todos esses partidos com Lula em 2026, eu quero trazer os deputados que estão agora conosco com Lula em 2026. Eu quero construir um projeto para salvar o país dessa desgraça que foi o governo de Jair Messias Bolsonaro. E a gente sozinho não ganha isso. Mas, o PT decidiu por candidatura própria e o presidente vai seguir o que for decidido pelo meu partido”, afirmou.

Durante a entrevista, ele também falou sobre uma possível candidatura do pastor Sérgio Queiroz. “Ele tem características de uma candidatura perigosa em João Pessoa”. Sobre ter perfil golpista, Macedo afirmou que não conhece a história do pastor.

“Eu não vi ele defendendo a intervenção militar. Ele é de uma linha que dialoga com as pessoas. Isso é perigoso. Agora, não deixa de ser fascista, de direita, conservador. Eu avaliou que ele tem condições de unificar esse campo muito mais do que o ex-ministro da Saúde. Vira uma ameaça muito forte nas eleições de 2024 e também de 2026.”




EUA vetam, pela terceira vez, resolução para cessar-fogo em Gaza

Não podemos apoiar uma resolução que comprometa ‘negociações delicadas’ para alcançar uma trégua, declarou a embaixadora de Washington nas Nações Unidas


Conselho de Segurança da ONU: EUA vetam resolução para cessar-fogo em Gaza
Nesta terça-feira (20), os Estados Unidos vetaram uma resolução apresentada no Conselho de Segurança das Nações Unidas pela Argélia, que exigia “um cessar-fogo humanitário imediato” na Faixa de Gaza, palco do conflito entre Israel e Hamas. Esta é a terceira vez que o país norte-americano rejeita publicamente as exigências de um cessar-fogo total, em apoio ao governo de Israel, seu aliado.

Washington já havia sinalizado que vetaria o projeto da Argélia, cujo texto exigia a libertação dos reféns feitos pelo Hamas no ataque de 7 de outubro e se opunha ao “deslocamento forçado da população civil palestina” — mas não condenava o ataque do grupo que comanda o enclave.

“Não podemos apoiar uma resolução que colocaria em risco negociações sensíveis”, disse ela. “Não se trata, como afirmaram alguns membros, de um esforço americano para encobrir uma iminente incursão terrestre, mas sim de uma declaração sincera de nossa preocupação com os 1,5 milhão de civis que buscaram refúgio em Rafah”, acrescentou.

A cidade de Rafah, no sul de Gaza, abriga cerca de 1,5 milhão de refugiados, mas está sob a ameaça de uma invasão pelas forças israelenses.

Estados Unidos pode exigir cessar-fogo temporário
Vale lembrar, no entanto, que os Estados Unidos têm elaborado projeto alternativo que propõe o cessar-fogo temporário “assim que possível”, além de um alerta a Israel contra a invasão da cidade de Rafah.

O documento foi apresentado nesta segunda (19), um dia após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sinalizar que suas forças invadirão Rafah se Hamas não libertar os reféns que mantém desde o início do conflito. O grupo palestino tem até 10 de março, data que coincide com o início do Ramadã (mês sagrado para os muçulmanos), para realizar a libertação.

De acordo com a proposta, o Conselho de Segurança deveria destacar “seu apoio por um cessar-fogo temporário em Gaza o mais rápido possível, com base na fórmula de que todos os reféns sejam libertados”, enquanto, ao mesmo tempo, “suspende todas as barreiras à entrega de assistência humanitária” em Gaza.

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De acordo com autoridades palestinas, 28.985 pessoas morreram e 69.028 ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início do conflito contra Israel. Entre israelenses, ao menos 1.139 pessoas foram mortas nos ataques liderados pelo grupo militante palestino.

Por Ig




Libertadores: CBF sugere que final do torneio seja nos EUA em 2024

Presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues propôs a ideia para a Conmeb0l

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CBF sugere que final da Libertadores seja nos EUA em 2024

Divulgação / Conmebol

CBF sugere que final da Libertadores seja nos EUA em 2024

Conmebol já deu início ao processo de escolha dos países que receberão as finais da  Libertadores e Copa Sul-Americana de 2024. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, está consultando as federações sul-americanas para saber quais estariam interessadas em sediar as decisões. A esta consulta, a CBF respondeu sugerindo à Conmebol que a final da Libertadores seja realizada nos EUA. As informações são do jornalista Rodrigo Mattos, do portal “Uol”.

Uma coisa é certa: o Brasil não será sede da final da Libertadores no ano que vem, pois já está recebendo a decisão do torneio em 2023, entre Fluminense e Boca Juniors, no Maracanã, no dia 04 de novembro. Além disso, a CBF não tem interesse em realizar a final da Copa Sul-Americana no país.

A sugestão dada por Ednaldo Rodrigues (presidente da CBF) foi ouvida por Alejandro Domínguez, mas o mandatário da Conmebol estaria mais propenso a realizar a decisão da Libertadores na América do Sul. Na visão do dirigente, os países vizinhos ao Brasil merecem a oportunidade de sediar o evento.

Desde que a Conmebol implementou a final da Libertadores em jogo único, quatro países já receberam a decisão: Brasil, Equador, Uruguai e Peru.




PF quer colaboração dos EUA para investigar joias ligadas Bolsonaro

Polícia Federal tem investigado o escândalo das joias que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal tomou medidas para estabelecer uma colaboração policial com as autoridades dos Estados Unidos no âmbito da investigação das joias associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que foram negociadas em território norte-americano.

No centro dessa iniciativa de cooperação está o objetivo dos investigadores de obter acesso às contas bancárias pertencentes a Bolsonaro, ao ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente Mauro Cid, e a seu pai, o general Mauro Loureira Cid, nos Estados Unidos.

Por meio dessa colaboração internacional, a Polícia Federal também pretende pedir ao FBI que conduza diligências nas joalherias envolvidas na transação das peças de joias em questão.

O ponto mais importante da investigação recai sobre a loja na qual o advogado Frederick Wassef efetuou a recompra do relógio Rolex, originalmente presenteado a Bolsonaro em 2019 por autoridades sauditas. O relógio de luxo havia sido vendido pelo general Mauro Cid no ano passado.

A PF busca rastrear a origem dos recursos utilizados na recompra do Rolex e de outras peças do conjunto de joias, razão pela qual solicitou a quebra de sigilo das contas de Bolsonaro e da família Cid tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Simultaneamente, as diligências conduzidas pelo FBI nas joalherias têm como objetivo verificar todos os envolvidos na negociação.

Um recibo relacionado à recompra do relógio contendo o nome de Wassef foi detalhado pelo colunista Valdo Cruz do “G1”. As investigações seguem em andamento, e a colaboração internacional entre as autoridades brasileiras e norte-americanas promete trazer um novo capítulo à apuração das circunstâncias envolvendo as joias associadas a Jair Bolsonaro.

Por Ig




Copa 2023: Nos pênaltis, Suécia derruba favoritismo dos EUA e avança

A Suécia eliminou os tetracampeões Estados Unidos nos pênaltis, hoje (6), no Aami Park, em Melbourne (AUS) e está nas quartas de final da Copa do Mundo feminina. Após 0 a 0 com bola rolando, Hurting sacramentou a classificação sueca.

Foi o primeiro confronto entre EUA e Suécia em um mata-mata de Copa feminina. Elas, porém, se enfrentaram sete vezes pela fase de grupos.

Como foi o jogo

EUA controlaram a bola, ocuparam o campo adversário; a Suécia se fechou e tentou no contra-ataque. Em primeiro tempo de pouco trabalho para as goleiras, as norte-americanas ditaram o ritmo, mas esbarraram na defesa sueca que, por sua vez tentou, sem muito perigo, partir em velocidade.

Suécia subiu a marcação, chegou ao ataque, mas deixou o jogo aberto e viu Musovic brilhar. As suecas mudaram a postura na segunda etapa, passando a pressionar a saída de bola dos EUA e conseguindo chegar ao campo adversário, mesmo sem incomodar a goleira Naeher. Com isso, a partida ficou aberta, e as norte-americanas encontraram mais espaço no campo adversário e viram Musovic manter o placar zerado.

EUA empilharam chances, mas nada de balançar as redes. Apesar do crescimento da Suécia, quem esteve mais próximo de abrir o marcador foram as norte-americanas. Explorando especialmente os lados do campo, elas conseguiram se livrar da marcação sueca e colocar Musovic para trabalhar, mas faltou capricho para colocar a bola no fundo do gol.

Cenário não mudou na prorrogação, e a partida foi para os pênaltis. Assim como no tempo regulamentar, os EUA tiveram as melhores chances, mas pararam em Musovic. A Suécia segurou a pressão e tentou na velocidade e bola parada, mas sem grande perigo.

Lances importantes

Defendeu Musovic. Aos 26 minutos do primeiro tempo, Rodman recebeu pela direita, passou pela marcação e finalizou cruzado para a defesa da goleira sueca.




EUA: eleições de 2024 caminham para novo embate entre Trump e Biden

Joe Biden e Donald Trump despontam como principais nomes do partido Democrata e do Republicano

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Biden e Trump devem disputar eleições dos EUA mais uma vez
Reprodução/Twitter @POTUS e Instagram @realdonaldtrump

Biden e Trump devem disputar eleições dos EUA mais uma vez

As elições presidenciais dos Estados Unidos  acontecerão em novembro de 2024, mas a corrida eleitoral norte-americana já está aquecida. Democratas e Republicanos buscam definir qual será o candidato de cada partido para a disputa final.

Esta primeira etapa do pleito dos EUA é onde acontecem as primárias, quando são conhecidos os postulantes de cada um dos partidos ao cargo de presidente. Mas, apesar de contar com alguns candidatos, republicanos e democratas prevêem mais uma disputa entre  Joe Biden e  Donald Trump no final do ano que vem.

Isso porque, do lado do partido Republicano, o ex-presidente dispara como o principal nome em quem os eleitores devem votar nas primárias. Em uma pesquisa do New York Times/Siena College divulgada no dia 31 de julho, Trump aparece sendo a intenção de voto de 54% do eleitorado.

Segundo colocado na aferição,  o atual governador da Flórida Ron DeSantis tem apenas 17% das intenções de voto. Mike Pence, ex-vice-presidente, o senador Tim Scott e Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, marcaram apenas 3% na pesquisa.

Vinícius Vieira, doutor em Relações Internacionais pelo Nuffield College, da Universidade de Oxford, afirmou que dificilmente Trump não será o escolhido pelo fato de ter uma base muito sólida dentro do seu partido. Além disso, aqueles que se opõem a ele dentro da legenda não conseguem chegar a um consenso de um outro nome.

“Vejo Ron DeSantis e Tim Scott como os principais concorrentes de Trump mas, entre eles, o mais forte seria de fato o governador da Flórida. Ele se reelegeu, vem adotando políticas na linha do trumpismo radical e tem um intervencionismo muito grande no que os americanos classificam como guerra cultural”, destacou o professor de Economia e Relações Internacionais da FAAP.

“Mesmo assim, DeSantis vem tendo dificuldades entre os eleitores republicanos na própria Flórida. Ou seja, se ele não tem força nem no próprio estado, quiçá em nível nacional”, complementou.

Ainda de acordo com o especialista, apesar de DeSantis, Scott e Haley não incomodarem a candidatura do ex-presidente norte-americano, eles devem se estabelecer como fortes nomes para o pleito de 2026.

Ron DeSantis aparece em segundo nas pesquisas de intenção de voto do partido Republicano
Reeprodução/Twitter @GovRonDeSantis

Ron DeSantis aparece em segundo nas pesquisas de intenção de voto do partido Republicano

Panorama Democrata

O panorama não é muito diferente dentro do partido Democrata. O atual presidente Joe Biden tem amplo favoritismo dentro da legenda e outros dois candidatos podem ter uma certa porcentagem de votos.

Um deles é Robert F. Kennedy Jr, sobrinho do ex-presidente americano John F. Kennedy. O advogado ficou marcado recentemente pelo seu posicionamento antivacina, chegando a relacionar doses de imunizantes contra a Covid ao autismo.

“Kennedy tem um discurso abertamente negacionista que até se assemelha ao de alguns republicanos trumpistas. Então, muitos dessa minoria democrata que é contra Biden tem nele um nome viável”, pontua Vieira.

O outro nome é o da escritora e ativista Marianne Williamson. Ela, que também concorreu nas primárias democratas em 2020, diz ter um posicionamento mais à esquerda do que o de Biden, defendendo o ensino superior gratuito, por exemplo.

“Biden pode até receber desafios de alguns candidatos, mas também não vejo ninguém com forças suficientes para retirar do atual presidente norte-americano o direito de concorrer à reeleição”, enfatiza o docente de Relações Internacionais.

Biden x Trump

Diante das possibilidades apresentadas nos dois partidos, é grande a probabilidade de mais uma disputa entre Joe Biden e Donald Trump em novembro do ano que vem. E, independente do resultado, a projeção é de que seja uma eleição decidida novamente nos detalhes.

Um  levantamento feito pelo The New York Times e divulgado no dia 1° de agosto apontou um empate entre os candidatos, com cada um deles recebendo 43% dos votos. Além disso, 14% dos entrevistados disseram que pretendem votar em um candidato da “terceira via”.

“Assim vem sendo nas eleições presidenciais norte-americanas do século 21. Vejo uma disputa muito apertada, até porque os Estados Unidos, hoje, é um país muito polarizado”, destaca Vinícius.

Biden mira nos jovens para garantir reeleição nos EUA
Reprodução/Twitter @POTUS

Biden mira nos jovens para garantir reeleição nos EUA

A título de exemplo, o republicano venceu o pleito eleitoral de 2020 ao ser escolhido em 306 colégios eleitorais e obtendo 50,8% dos votos, enquanto o democrata saiu vencedor em 232 colégios e foi votado por 47,4% dos eleitores.

Nas eleições de 2024, pode pesar a favor de Biden um diálogo do seu partido junto às minorias, enquanto Trump deve seguir com a confiança da extrema direita e apostar em um possível déficit econômico apresentado nos próximos meses pela gestão do atual presidente.

“Se houver uma grande mobilização do partido Democrata entre os mais jovens e membros de minorias, Biden tende a obter a reeleição, talvez pela mesma margem que venceu Trump em 2020. Se Biden não tiver essa movimentação e a classe média americana sentir o peso da inflação, Trump pode despontar”, diz o especialista.

Questionado se os indiciamentos de Donald Trump na Justiça norte-americana podem atrapalhá-lo na corrida eleitoral, o docente de Relações Internacionais afirma que, na verdade, a polarização política pode fazer com que estes processos dêem ainda mais força ao republicano entre seu eleitorado.

“Trump tem aquele ‘efeito teflon’, ou seja, nada gruda nele porque a polarização é um fato. Então, aqueles que estão com ele, verão nestas ações judiciais uma perseguição e votarão com ainda mais entusiasmo do que se ele não estivesse sendo alvo de processos criminais”, ressalta, pontuando ainda que o “bolso” do norte-americano será determinante nas eleições.

“O eleitor que se identifica com valores conservadores ou progressistas já escolheu um lado, e quem vai decidir a eleição são os poucos eleitores que ainda votam pensando apenas no bolso. Logo, se esses cidadãos tiverem bem-estar econômico, preços menores, gasolina no tanque, empregos e comida relativamente barata, acredito que Biden tenha a eleição quase garantida.”

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Tiroteios deixam 10 mortos durante celebrações do 4 de Julho nos EUA

Quase 40 ficaram feridos; data foi marcada por ataques a tiros em diferentes estados do país

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Tiroteios foram registrados nos Estados Unidos durante o feriado de 4 de Julho
Reprodução / Fox News – 04.07.2023

Tiroteios foram registrados nos Estados Unidos durante o feriado de 4 de Julho

Ao menos 10 pessoas morreram e outras 38 ficaram feridas após ataques a tiros serem registrados na Filadélfia, em Maryland e no Texas, nos Estados Unidos, durante o feriado de 4 de Julho, informaram as autoridades.

Em Fort Worth, no Texas, três pessoas foram mortas e oito ficaram feridas em um tiroteio após um festival local em celebração ao Dia da Independência dos Estados Unidos, afirmou a polícia nessa terça-feira (4), segundo a agência de notícias Reuters.

Segundo os policiais, nenhuma prisão foi feita no ataque. “Não sabemos se isso está relacionado à vida doméstica ou a gangues. É muito cedo para dizer neste momento”, disse o alto oficial da polícia Shawn Murray.

Em outro atentado, na Filadélfia, registrado na noite dessa segunda (3), cinco pessoas morreram e duas ficaram feridas, incluindo um menino de 2 anos e outro de 13 — ambos baleados nas pernas.

Os policiais disseram que o suspeito é um homem de 40 anos que portava um fuzil, uma pistola, usava colete à prova de balas e máscara de esqui.

 

ataque no estado da Pensilvânia se deu um dia após duas pessoas serem mortas e outras 28 ficarem feridas — sendo cerca de metade desse número de crianças — durante uma saraivada de tiros em uma festa ao ar livre, na cidade de Baltimore, em Maryland. Os oficiais disseram que buscam vários suspeitos.

Após os crimes, o  presidente dos EUA, Joe Biden,  condenou os atos de violência. Na ocasião, ele  reforçou os pedidos para que as leis de armas no país sofram endurecimento.

“Nossa nação, mais uma vez, suportou onda de atentados trágicos e sem sentido”, afirmou Biden em comunicado divulgado ontem. Aos parlamentares republicanos, ele pediu que “venham à mesa para tratar de reformas significativas e de bom senso”.

No Congresso, os republicanos geralmente impedem as tentativas de reformulação das leis de segurança envolvendo o armamento nos Estados Unidos.

Na Filadélfia, autoridades pediram ações aos legisladores estaduais e federais após os atentados. “Estamos implorando ao Congresso para proteger vidas e fazer algo sobre o problema das armas nos EUA”, afirmou o prefeito da Filadélfia, Jim Kenney, em entrevista.




EUA querem mais informações para decidir extraditar Allan dos Santos

Em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, revelou que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova requisição de informações adicionais feita pelo governo dos Estados Unidos no processo de extradição do blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos, investigado no inquérito das milícias digitais. O pedido de extradição é tratado entre autoridades do judiciário dos dois países.

“Houve pedido de extradição e está sob análise das autoridades dos Estados Unidos. Houve uma resposta técnica recente, semana passada, em que eles pediram mais informações e nós estamos nesse momento junto com o Supremo, vendo esses elementos para responder ao governo dos EUA”, afirmou Dino ao jornal.

Em outubro de 2021, o ministro do STF Alexandre de Moraes decretou a prisão de Allan dos Santos. Pessoas que trabalham no Ministério da Justiça estaria fazendo articulações para a inclusão do blogueiro na lista da difusão vermelha da Interpol (polícia internacional).




Fifa anuncia as 16 cidades-sede da Copa do Mundo de 2026

Competição sediada no Canadá, no México e nos EUA terá 48 seleções

A Fifa anunciou na noite desta quinta-feira (16) a relação de 16 cidades-sede da Copa do Mundo de 2026, que será disputada no Canadá, no México e nos Estados Unidos. Esta competição tem outro componente especial, pois será a primeira edição de um Mundial com 48 participantes.

No Canadá as sedes serão Vancouver e Toronto. Já no México as partidas serão disputadas em Guadalajara, Monterrey e Cidade do México. Enquanto nos Estados Unidos as seleções jogarão em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova Yor

Fifa anuncia cidades que vão receber jogos da Copa do Mundo de 2026

Ao todo, 16 cidades vão receber jogos no próximo Mundial: duas no Canadá, três no México e 11 nos Estados Unidos

 Crédito: FIFA via Getty Images
Crédito: FIFA via Getty Images

A Fifa anunciou nesta quinta-feira quais serão as 16 cidades-sede da Copa do Mundo de 2026. Serão duas no Canadá, três no México e 11 nos Estados Unidos. Será o primeiro Mundial da história a ter 48 seleções participantes.

Confira as cidades:

Canadá: Vancouver, Toronto
México: Guadalajara, Monterrey, Cidade do México
EUA: Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami, Nova York

A organização do Mundial e a Fifa dividiu as 16 cidades em três zonas, que ficaram assim definidas:

ZONA OESTE
Vancouver (CAN), Seattle (EUA), Los Angeles (EUA), São Francisco (EUA) e Guadalajara (MEX)

ZONA CENTRAL
Kansas City (EUA), Dallas (EUA), Atlanta (EUA), Houston (EUA), Monterrey (MEX) e Cidade do México (MEX)

ZONA LESTE
Toronto (CAN), Boston (EUA), Filadélfia (EUA), Miami, Nova York (EUA)


Foto: Reprodução/Fifa+

Presente na transmissão, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, comentou sobre a escolha e o principal desafio no Mundial: a distância entre as sedes.

“Vamos tentar organizar a Copa de um jeito que as seleções e os fãs não tenham que viajar muito. No momento oportuno vamos decidir o local da abertura e o palco da final”, afirmou o presidente da Fifa

Será a segunda vez que os EUA recebe a Copa do Mundo – foi palco do Tetra, em 1994. Daquele Mundial, cinco cidades que foram sede serão em 2026: Los Angeles, São Francisco, Dallas, Boston e Nova York. O México recebeu os mundiais de 1970, quando o Brasil foi Tri, e de 1986, marcado pela grande atuação de Diego Maradona. O Canadá vai estrear como sede de um Mundial.

“Em 2026, o futebol vai ser o esporte número 1 nesta parte do mundo”, brincou Infantino.

A de 2026 será a maior Copa do Mundo de todos os tempos, em vários aspectos. Será a primeira a ter três sedes – até então, com a exceção de Japão e Coreia do Sul em 2002, todas foram disputadas em apenas um país. Também será a primeira a ter 80 partidas, em vez das habituais 64.

E, claro, será a primeira a ter 48 seleções. O inchaço no número de participantes da Copa do Mundo foi uma promessa de campanha de Gianni Infantino, eleito presidente da Fifa em 2016 e reeleito em 2019.

O aumento também vai gerar uma reorganização no modelo de disputa da Copa. Até o Catar-2022, as 32 seleções eram divididas em oito grupos com quatro times cada um. Os dois melhores de cada chave avançavam às oitavas de final – depois quartas, semis e final.

Divisão de vagas para Copa do Mundo de 2026

Uefa (Europa): 16
CAF (África): 9 mais um na repescagem
AFC (Ásia): 8 mais um na repescagem
Conmebol (América do Sul): 6 mais um na repescagem
Concacaf (Américas Central e do Norte): 6 mais um na repescagem
OFC (Oceania): 1

Agora, as 48 seleções serão divididas em 16 grupos de três. As duas melhores de cada chave avançam para o mata-mata, que terá uma fase anterior às oitavas de final. Quem chegar até a semifinal vai continuar fazendo o número máximo de sete partidas, mas as 16 seleções eliminadas na primeira fase terão feito apenas duas – contra três do formato atual.

Com mais vagas na Copa do Mundo, também é inevitável que as Eliminatórias sejam reformuladas. A Fifa delega a cada confederação continental a organização dos torneios qualificatórios.

A Conmebol, por exemplo, já deixou claro que vai aposentar o atual formato, com suas dez seleções se enfrentando em turno e returno, num sistema de pontos corridos. A América do Sul, que tinha quatro vagas diretas e mais uma na repescagem, agora vai ter seis diretas e mais uma na repescagem. A Conmebol trabalha para formular um novo modelo que seja interessante do ponto de vista técnico e comercial.