Trump diz que Brasil “quer o mal” dos EUA com suas tarifas

China e Índia também foram inseridos na lista de países que, segundo o presidente dos EUA, querem o mal dos Estados Unidos

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Donald Trump
Henrique Neri

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mencionar o Brasil nesta segunda-feira (27) ao criticar países que, segundo ele, “taxam demais”. Durante um discurso para correligionários na Flórida, o republicano também incluiu o Brasil em um grupo de nações que “ querem mal ” aos EUA.

“Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal”, disse Trump. “A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar”, afirmou.

Trump fez a declaração enquanto defendia a imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros como forma de estimular a produção interna nos Estados Unidos.

O republicano já havia citado o Brasil em novembro, após ser eleito, ao afirmar que o país impõe tarifas alfandegárias excessivas sobre produtos americanos. Na ocasião, ele prometeu aplicar um tratamento semelhante às exportações estrangeiras.

“Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra ‘recíproco’ é importante. A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa”, disse Trump à época durante entrevista coletiva realizada em Mar-A-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

Nesta segunda-feira (27), Trump afirmou que “tarifa” está entre suas quatro palavras favoritas no momento. Antes de mencionar o Brasil, ele comentou o desentendimento com a Colômbia ocorrido no domingo (26), quando o governo colombiano inicialmente se recusou a receber voos com imigrantes deportados.

Em resposta, Trump ameaçou impor uma tarifa alfandegária de 25% sobre os produtos colombianos. Após a ameaça, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e aceitou receber os aviões, levando Trump a desistir da sanção.

“Vamos proteger nosso povo e nossos negócios e vamos proteger nosso país com tarifas. Você teve uma pequena indicação disso ontem com o que aconteceu com um país muito forte. A Colômbia é tradicionalmente um país muito forte. Se eles não fabricarem seus produtos na América, então, muito simplesmente, eles devem pagar uma tarifa que trará trilhões de dólares para o nosso tesouro de países que nunca nos pagaram 10 centavos”, afirmou Trump nesta segunda.

Desde a campanha eleitoral que o levou à presidência em novembro, Trump tem reforçado sua promessa de aumentar tarifas sobre produtos chineses e criar novas barreiras comerciais contra outros países.




Donald Trump promete perdão aos invasores do Capitólio: “Faremos rapidamente”

Ele destacou que muitas dessas pessoas, na sua visão, “não deveriam estar na prisão”

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O ataque ao Capitólio ocorreu durante uma tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden
ALLISON ROBBERT

O ataque ao Capitólio ocorreu durante uma tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden

O ex-presidente dos Estados Unidos , Donald Trump , declarou que concederá perdão aos envolvidos na invasão ao Capitólio ocorrida em 6 de janeiro de 2021, caso reassuma a presidência em 2025.

Em declaração recente, o empresário afirmou que a maioria dos participantes do evento “já foi punida demais” e que os casos serão analisados individualmente, com prioridade para os considerados não violentos.

A posse de Trump está prevista para 20 de janeiro de 2025, e ele prometeu iniciar o processo de perdão “na primeira hora” de seu governo. Ele destacou que muitas dessas pessoas, na sua visão, “não deveriam estar na prisão” e que “sofreram enormemente”.

O ataque ao Capitólio ocorreu durante uma tentativa de impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020. Milhares de apoiadores de Trump participaram da invasão, resultando em extensos danos ao prédio e na morte de cinco pessoas, incluindo um policial.

Desde então, mais de 1.230 indivíduos foram acusados de crimes federais relacionados ao evento. Desses, cerca de 730 se declararam culpados e 750 foram condenados, com dois terços cumprindo pena.

Trump também criticou o atual presidente Joe Biden, mencionando o perdão concedido por ele a seu filho, Hunter Biden, após condenações por compra ilegal de armas e sonegação de impostos. Segundo analistas, essa medida pode impactar o legado político de Biden.

Trump enfrenta acusações

Além da promessa de perdão, o próximo presidente norte-americano anunciou outros planos que pretende implementar imediatamente após reassumir o cargo, como o início de deportações de imigrantes ilegais e medidas para ampliar a extração de petróleo nos Estados Unidos.

Trump enfrenta ainda acusações de tentar reverter os resultados das eleições presidenciais de 2020.

Contudo, o procurador especial Jack Smith decidiu não prosseguir com o caso após a eleição de do futuro presidente, citando a imunidade presidencial contra casos criminais enquanto o presidente estiver no cargo.

 




Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato

Presidente eleito disse que seu governo não teria “nenhuma escolha” a não ser realizar plano sobre imigrantes ilegais

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GPS Brasília

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Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato
ESTADÃO CONTEÚDO

Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato

O presidente eleito dos Estados Unidos , Donald Trump , disse à NBC News nesta quinta-feira (7), que uma de suas primeiras prioridades ao assumir o cargo em janeiro seria tornar a fronteira “forte e poderosa”. Quando questionado sobre sua promessa de campanha de deportações em massa, Trump disse que seu governo não teria “nenhuma escolha” a não ser realizá-las.

Trump disse que considera sua ampla vitória sobre a vice-presidente Kamala Harris um mandato “para trazer bom senso” ao país. “Obviamente, temos que tornar a fronteira forte e poderosa e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem em nosso país”, disse ele à NBC.

“E você sabe, eu não sou alguém que diz: Não, você não pode entrar. Queremos que as pessoas entrem”, completou.

Sobre o investimento que precisará fazer para concretizar a política, o republicano respondeu que não é “uma questão de preço”. “Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando traficantes poderosos têm destruído o país. Eles agora vão voltar para os seus países, não vão ficar aqui. Não é algo em que você coloque um preço”, afirmou.

Como candidato, Trump prometeu várias vezes realizar o “maior esforço de deportação da história americana”. Perguntado sobre o custo de seu plano, ele disse: “Não se trata de uma questão de custo. Não é – de fato, não temos escolha”.

Não se sabe ao certo quantos imigrantes sem documentos existem nos EUA, mas o diretor interino do ICE, Patrick J. Lechleitner, disse à NBC News em julho que um esforço de deportação em massa seria um enorme desafio logístico e financeiro.

Dois ex-funcionários do governo Trump envolvidos com a imigração durante seu primeiro mandato disseram à NBC News que o esforço exigiria a cooperação entre várias agências federais, incluindo o Departamento de Justiça e o Pentágono.

Na entrevista telefônica de quinta-feira, Trump creditou parcialmente sua mensagem sobre imigração como a razão de ter vencido a corrida, dizendo: “Eles querem ter fronteiras e gostam que as pessoas entrem, mas elas têm que entrar com amor pelo país. Elas têm que entrar legalmente”.

Trump também destacou a coalizão diversificada de eleitores que atraiu, apontando os ganhos que obteve entre os eleitores latinos, jovens, mulheres e asiático-americanos em 2020.

“Comecei a ver que o realinhamento poderia acontecer porque os democratas não estão alinhados com o pensamento do país”, disse Trump à NBC. “Não se pode tirar o dinheiro da polícia, esse tipo de coisa. Eles não querem desistir e não funcionam, e as pessoas entendem isso.”




Juíza publica quase 2 mil páginas de provas contra Trump por eleições de 2020

A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até as eleições presidenciais

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Trump deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial
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Trump deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial

A juíza federal que preside o caso contra Donald Trump pela suposta tentativa de alteração dos resultados das eleições de 2020 publicou, nesta sexta-feira (18), quase 2.000 páginas com provas contra o ex-presidente, a menos de três semanas das  eleições nos Estados Unidos.

A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até 14 de novembro, nove dias após as eleições presidenciais nas quais Trump se apresenta novamente como candidato republicano.

Os advogados do magnata avaliam que a publicação dos documentos poderia ter uma “aparência preocupante de interferência” em uma eleição na qual seu cliente aparece empatado nas pesquisas de intenção de voto com sua adversária democrata, a vice-presidente Kamala Harris.

Chutkan considerou que, embora “sem dúvida haja um interesse público que os tribunais não se envolvam nas eleições”, reter os documentos também poderia ser interpretado como um ato de interferência na votação.

“Se o tribunal reteve informações às quais o público de outra forma teria direito de acesso apenas pelas possíveis consequências políticas de sua divulgação, essa retenção poderia constituir — ou parecer — uma interferência eleitoral”, argumentou.

“Portanto, o tribunal continuará mantendo as considerações políticas fora de sua tomada de decisões, em vez de incorporá-las como solicita o demandado”, conclui a magistrada.

Os documentos são um apêndice de uma apresentação judicial do procurador especial Jack Smith, em resposta à decisão da Suprema Corte de que um ex-presidente tem ampla imunidade por atos oficiais realizados no exercício do cargo.

Na apresentação, Smith disse que Trump fez um “esforço criminoso privado” para alterar as eleições de 2020 e não deveria estar protegido pela imunidade presidencial.

Trump, de 78 anos, deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial.

Chutkan não definiu uma nova data para o julgamento, mas este não ocorrerá antes das eleições de 5 de novembro.

Se Trump vencer, é muito provável que as acusações das quais é alvo sejam arquivadas.

Acusações contra Trump

O ex-presidente é acusado de conspiração para fraudar os Estados Unidos e para obstruir um procedimento oficial, a sessão do Congresso destinada a confirmar os resultados das eleições de 2020, que foi atacada por uma multidão de seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.

O republicano também é responsabilizado por tentar privar os americanos de seu direito ao voto com suas falsas alegações de que teria vencido as eleições.

Este é apenas um dos vários problemas legais de Trump, que em maio foi  condenado em Nova York por 34 acusações de falsificação de documentos comerciais para encobrir pagamentos feitos à atriz pornô Stormy Daniels para silenciá-la sobre um caso extraconjugal que ela afirma ter tido com o empresário.

O republicano também enfrenta acusações no estado da Geórgia por ter supostamente tentado alterar os resultados das eleições de 2020, que foram vencidas pelo democrata Joe Biden.




Assessor do TRE-PB explica motivo dos Estados Unidos não usarem urnas eletrônicas e fala da segurança

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (26), assessor do TRE-PB falou sobre a segurança da urna eletrônica, Estados Unidos e detalhou outras curiosidades sobre as eleições.

estados unidos, nova york

Nova York, EUA – Foto: Pixabay/Ilustrativa

O técnico assessor do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nas Eleições 2024, José Augusto Neto, explicou o motivo de os Estados Unidos não usarem urnas eletrônicas e desafiou quem possa provar a alteração de votos na urna brasileira. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (26), ele falou sobre a segurança da urna eletrônica e detalhou outras curiosidades sobre as eleições.

Segurança das urnas

O técnico assessor do TRE-PB disse que há “muita inteligência e qualificação técnica do Estado brasileiro e da tecnologia brasileira em 16 etapas e camadas de auditoria e proteção que a urna tem, desde a preparação do próprio equipamento até a redação dos softwares e, enfim, a criptografia.”

José Augusto desafiou: “as mídias que estão com os resultados de uma seção, se ela for perdida, subtraída, eu desafio um profissional de T.I. conseguir alterar um voto de qualquer urna da cidade de maneira que nós não percebamos quando essa mídia chegar aos nossos computadores”, declarou ao Arapuan Verdade, como verificou o ClickPB.

Estados Unidos sem urnas eletrônicas

José Augusto Neto também respondeu por que os Estados Unidos, país desenvolvido, não usa urnas eletrônicas.

“A realidade americana é de uma federação mais federação no conceito do livro do que a nossa, ou seja, o Estado tem independência absoluta. Então lá não tem um ‘TSE’, um órgão central. Aqui todas as tecnologias que usamos em Bonito de Santa Fé e do Oiapoque ao Chuí são feitas por um órgão central que coordena o país todo”, relatou Augusto Neto.

Ainda segundo o assessor do TRE-PB, “no jeito americano de ver, cada estado tem autonomia, sua comissão eleitoral, seus equipamentos e seus modos de contar votos, que segue a lei, mas a operacionalização é muito independente. Não é por dificuldade ou desconfiança com a urna eletrônica. É mais por essa natureza de organização política.”




‘Escalada’ militar não é o melhor para Israel, alertam EUA

Além das tensões com o Hamas em Gaza, governo israelense tem trocado ofensivas com o grupo paramilitar Hezbollah na última semana

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Membros das Brigadas do Hezbollah do Iraque participam do funeral de um comandante militar em Bagdá, em 22 de setembro de 2024
AHMAD AL-RUBAYE

Membros das Brigadas do Hezbollah do Iraque participam do funeral de um comandante militar em Bagdá, em 22 de setembro de 2024

Uma “escalada” militar regional não é o melhor para Israel , alertou um porta-voz da Casa Branca neste domingo (22), em meio a crescentes tensões na fronteira com o Líbano, que aumentam os temores de uma guerra total.

“Não acreditamos que uma escalada desse conflito militar seja o melhor” para Israel, declarou John Kirby à rede ABC. “Isso é o que dizemos a nossas contrapartes israelenses”, disse o porta-voz do governo americano.

Após quase um ano de guerra entre o movimento palestino Hamas e Israel na Faixa de Gaza, a frente se deslocou esta semana para a fronteira com o Líbano, em plena escalada militar entre as tropas israelenses e o grupo Hezbollah , apoiado pelo Irã.

Na madrugada deste domingo, o Exército israelense anunciou novos bombardeios contra alvos do movimento islamista no sul do Líbano, depois que esse disparou mais de 100 foguetes contra áreas residenciais do norte de Israel.

“Agora, as tensões estão muito mais altas do que estavam há alguns dias”, afirmou Kirby.

Mas “ainda acreditamos que pode haver tempo e espaço para uma solução diplomática e estamos trabalhando nisso”, acrescentou.

As trocas de tiros na fronteira se multiplicaram desde a onde de explosões contra pagers e walkie-talkies do Hezbollah, atribuídas a Israel, que causaram 39 mortes e 2.931 feridos nos bastiões desse grupo, segundo as autoridades libanesas.

“Estamos trabalhando desde o início do conflito, em 8 de outubro, para tentar evitar uma escalada, evitar que o conflito se estenda ali e ao redor de Israel, mas também para a região”, disse o porta-voz da Casa Branca.

Israel incluiu esta semana a fronteira com o Líbano entre seus objetivos de guerra para permitir o retorno dos milhares de habitantes deslocados pela violência.

Uma escalada da guerra “certamente não vai ser o melhor para toda essa gente que o primeiro-ministro (Benjamin) Netanyahu diz que quer enviar de volta para casa”, disse Kirby.

Guerra em Gaza

A guerra em Gaza eclodiu há quase um ano após um ataque do movimento palestino Hamas em Israel no qual morreram 1.205 pessoas, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.

Dos 251 sequestrados durante a incursão islamista, 97 seguem presos no território, dos quais 33 foram declarados mortos pelo Exército israelense.

A ofensiva israelense causou a morte de pelo menos 41.431 palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde desse território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.




EUA: Donald Trump e Kamala Harris aparecem empatados em nova pesquisa eleitoral

De acordo com a sondagem, o republicano Trump tem 48% dos votos, enquanto a democrata Harris possui 47%

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Fotomontagem de Kamala Harris e Donald Trump criada em 22 de julho de 2024
Brendan Smialowski

Fotomontagem de Kamala Harris e Donald Trump criada em 22 de julho de 2024

Uma pesquisa publicada neste domingo (8) pelo New York Times/Siena College mostra que os candidatos Donald Trump e Kamala Harris continuam empatados em uma semana crucial para as eleições americanas de novembro. De acordo com a sondagem, o republicano Trump tem 48% dos votos, enquanto a democrata Harris possui 47%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de três pontos percentuais. Este resultado é praticamente idêntico ao encontrado em uma pesquisa realizada no fim de julho, após a desistência do presidente Joe Biden de buscar a reeleição.

Os resultados da pesquisa estão alinhados com as sondagens nos sete estados-pêndulo que determinarão o resultado das eleições presidenciais. Nessas regiões, Kamala Harris aparece empatada com Donald Trump ou mantém uma pequena vantagem, conforme as médias de pesquisa do New York Times. Essas sondagens refletem uma disputa extremamente acirrada.

Os dois candidatos participarão na próxima terça-feira do primeiro — e possivelmente único — debate da eleição, que ocorrerá em Filadélfia, Pensilvânia, um dos sete estados decisivos. Kamala Harris chegou a Pittsburgh, na Pensilvânia, na quinta-feira para se preparar para o debate, enquanto Donald Trump intensificou suas aparições públicas recentemente. O debate de 90 minutos será transmitido pelo canal ABC a partir das 21h (22h de Brasília). Até o momento, não há outros debates agendados até as eleições de 5 de novembro.

A pesquisa revela que 28% dos prováveis eleitores afirmam precisar saber mais sobre Kamala Harris, enquanto apenas 9% disseram que ainda precisam conhecer as propostas de Donald Trump. Comparados aos 5% dos eleitores que estão indecisos ou não inclinados para nenhum dos candidatos, os dados sugerem um eleitorado que pode ser mais fluido do que aparenta.

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Alguns eleitores que consideram votar em Kamala Harris indicaram que esperam mais informações sobre suas políticas antes de tomar uma decisão final. Dawn Conley, uma empresária de 48 anos de Knoxville, Tennessee, expressou dúvidas sobre os planos de Harris, o que está influenciando sua decisão de votar em Trump.

“Não sei quais são os planos de Kamala” disse ao New York Times. “É meio difícil tomar uma decisão quando você não sabe qual será a plataforma do outro partido.”

A vice-presidente Kamala Harris, a primeira mulher, negra e de origem asiática a ocupar o cargo, enfrentará o desafio de combater a percepção sexista que pode rotulá-la como “estridente” se se afirmar demais, segundo a professora Rebecca Gill.

Mark Feldstein, analista de mídia da Universidade de Maryland, observou que os riscos são maiores para Kamala Harris em comparação com Donald Trump, já que o ex-presidente é amplamente conhecido, enquanto Harris ainda precisa se apresentar para a maioria dos eleitores. Ela pode se beneficiar de sua experiência como ex-promotora, especialmente ao enfrentar um ex-presidente condenado por acusações criminais, aplicando uma abordagem que combine firmeza com imparcialidade.

“Os riscos são maiores para Kamala do que para Trump porque ele já é muito conhecido, enquanto ela ainda precisa explicar quem é para a maioria das pessoas”, afirmou à AFP Mark Feldstein, analista de mídia da Universidade de Maryland.




Kamala Harris supera Trump em intenções de votos e lidera com 45%

Donald Trump tem 41% de intenção de votos, e perde terreno diante dos 45% de Kamala Harris

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Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos
AFP

Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos

Kamala Harris superou intenções de votos de Donald Trump para as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. As informações são da pesquisa da Reuters e Instituto Ipsos.

Harris apareceu com 45% da intenção de votos, e Trump com 41%. Foram ouvido apenas eleitores registrados. Na pesquisa anterior, a diferença entre eles era 1% e estava dentro da margem de erro.

Perfil de eleitores

A candidata democrata conseguiu vantagem no eleitorado geral – mas, principalmente, entre mulheres e eleitores latino-americanos.

O grupo étnico representa grande diferença: 49% vota em Harris, contra 36% de votos no Trump. É uma vantagem que mais que dobrou a diferença anterior, de seis pontos.

Trump lidera entre homens e eleitores brancos. As margens dele não tiveram grandes alterações desde a pesquisa anterior.

Quanto aos motivos de voto, 64% dos eleitores de Trump escolhem o candidato para apoiá-lo, e não para se opor a Harris.

É visível o apoio a Harris, também. Aimee Allison, fundadora do See The People (grupo político que trabalha para aumentar presença de mulheres pretas na política dos EUA), disse:

“Vemos nesta pesquisa que as pessoas estão mais motivadas sobre o futuro do que sobre o passado. Eles veem Kamala Harris como o futuro, e os republicanos veem esta eleição como apenas sobre Trump”.




Biden se despede em discurso emotivo e passa o bastão eleitoral para Kamala Harris

Kamala Harris disputará a Casa Branca com o republicano Donald Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, na Convenção Democrata de Chicago, em 19 de agosto de 2024
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, na Convenção Democrata de Chicago, em 19 de agosto de 2024

O presidente dos Estados Unido, Joe Biden , se despediu na segunda-feira (19) à noite com um discurso emocionado e após uma grande ovação na Convenção Nacional Democrata, em Chicago, onde passou o bastão eleitoral para a vice-presidente Kamala Harris, que disputará a Casa Branca com o republicano Donald Trump.

“América, eu dei o meu melhor a você”, disse Biden, de 81 anos, citando o trecho da canção “American Anthem”, de Gene Scheer, que foi gravada por Norah Jones e que ele também mencionou em seu discurso de posse em 2021.

“Eu cometi muitos erros na minha carreira, mas dei meu melhor a vocês”, insistiu.

Biden, que desistiu de disputar a reeleição em julho, depois das críticas por sua idade avançada, não desperdiçou a oportunidade de falar sobre o tema. “Disseram que era muito jovem para ser senador por não ter 30 anos e muito velho para seguir como presidente”, disse, arrancando risadas da plateia.

“Mas espero que saibam o quanto sou grato a todos vocês”, completou.

O presidente foi recebido com gritos de “Nós amamos Joe!” e “Obrigado, Joe!” por milhares de democratas, que o aplaudiram de pé.

Apesar dos momentos nostálgicos em que resumiu meio século de vida política, o discurso de uma hora de Biden foi veemente, concentrado na luta que Harris e o partido têm pela frente contra o ex-presidente republicano Donald Trump nas eleições de novembro.

O presidente criticou diretamente Trump e pediu aos eleitores que escolham para comandar Casa Branca “uma promotora, ao invés de um criminoso condenado”, uma referência ao antigo cargo de Harris e ao veredicto emitido contra o magnata em Nova York em um dos processos judiciais contra ele.

“A democracia prevaleceu e agora a democracia precisa ser preservada”, disse Biden, depois de acusar Trump de promover o ódio.

“Não há espaço nos Estados Unidos para a violência política”, disse o presidente, que pediu aos democratas que continuem “avançando, e não retrocedendo”.

Emoção

Apresentado por sua filha Ashley, Biden enxugou as lágrimas por alguns segundos, assim como Harris, que alguns minutos antes subiu ao palco para iniciar o evento e agradecer ao presidente, a quem descreveu como “incrível”.

Muitas pessoas choraram durante a noite agridoce de Biden.

“O discurso foi incrível”, disse Alexis Rossum, da Louisiana. “Acho que ele fez um grande trabalho emocionando a todos, repassando as suas conquistas e as de Kamala, nos encorajou a votar e garantiu que estamos no caminho correto”, acrescentou.

“Ele passou o controle para uma promotora jovem e vibrante que está pronta para agir”, afirmou Azziem Underwood, de Seattle. “Ele parecia bem, pensei ‘por que ele se aposentou? Estava excelente hoje'”, completou.

Algumas horas antes, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton emocionou os participantes da convenção com um discurso otimista. “Algo está acontecendo nos Estados Unidos (…) Algo pelo qual trabalhamos e sonhamos há muito tempo”, disse.

Mas a política, que perdeu as eleições presidenciais para Trump em 2016, alertou para o desafio das próximas semanas e pediu que todos “trabalhem mais duro do que nunca”.

Hillary afirmou que é necessário impedir “os perigos que Trump e seus aliados representam” e disse que o republicano fez “seu próprio tipo de história: o primeiro candidato à presidência condenado por 34 acusações”.

A plateia respondeu ao discurso aos gritos de “prendam ele”.

Além dos elogios políticos, a convenção democrata abriu espaço para vozes a favor do acesso ao aborto, principal questão da plataforma de Kamala Harris, e uma pedra no sapato dos republicanos.

Gaza

Apesar da imagem de unidade e emoção que os democratas querem apresentar na convenção, o sentimento não é unânime.

Quase 30 delegados que integram o movimento “Não Comprometidos” chegaram ao evento incomodados com a posição do governo Biden-Harris a respeito da guerra em Gaza.

Asma Mohammed, delegada de Minnesota, disse que está decepcionada com a ausência de uma voz pró-palestina na convenção e teve uma opinião dissonante na despedida simbólica de Biden.

“Acho que o partido precisava de uma mudança. Não fico triste com a saída de alguém que apoiou descaradamente um regime genocida em Israel”, disse.

O grupo é uma pequena minoria, considerando que o evento conta com quase 5.000 delegados, mas a causa faz barulho: quase mil pessoas protestaram na segunda-feira no centro de Chicago contra a represália de Israel contra o Hamas em Gaza, que deixou mais de 40.000 mortos.

Biden, surpreendentemente, reconheceu o descontentamento em seu discurso.

“Os manifestantes nas ruas têm um ponto. Muitas pessoas inocentes estão morrendo nos dois lados”, disse.

“Vamos continuar trabalhando para trazer os reféns para casa e acabar com a guerra em Gaza” entre Israel e o




Kamala aparece à frente de Trump em nova pesquisa eleitoral dos EUA; veja

Eleições nos EUA ocorrem dia 5 de novembro

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Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca
Brendan Smialowski/ AFP

Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca

Na pesquisa eleitoral divulgada neste domingo (18) pelo The Washington Post-ABC News-Ipsos , a democrata  Kamala Harris aparece à frente do republicano  Donald Trump na corrida pela presidência norte-americana. A margem de erro é de 2,5%.

As  eleições dos Estados Unidos ocorrem dia 5 de novembro deste ano. A atual vice-presidente, que assumiu o posto de candidata do Partido Democrata após a desistência de Biden , aparece com 49% das intenções de voto no cenário de disputa direta. Enquanto isso, Trump tem 45%.

Cenário com três candidatos

Segundo o levantamento, em um cenário simulado com um terceiro candidato mostra que Kamala apareceria 3 pontos percentuais a frente de Trump.

No cenário em que Robert F. Kennedy Jr. é o terceiro candidato, Kamala Harris lidera com 47%, enquanto Donald Trump tem 44% e Kennedy Jr., 5%. No início de julho, com Joe Biden no lugar de Harris, a situação era diferente: Trump tinha 43%, Biden 42% e Kennedy 9%.

A vantagem de três pontos percentuais de Harris, em uma disputa que conta com outros candidatos, é um pouco menor do que a margem de 4,5 pontos percentuais de Biden nas eleições de 2020, que garantiu a ele a vitória na corrida eleitoral.

De acordo com a pesquisa mais recente do The New York Times, Harris continua à frente, com uma vantagem de 3 pontos percentuais sobre Trump, obtendo 49% contra 47% para o ex-presidente.

Segundo os jornais norte-americanos, a eleição será acirrada, e a decisão pode ficar com os estados de Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada.