Representante dos Estados Unidos procura líder do governo Lula no Congresso após tarifaço

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Randolfe Rodrigues. Foto: Reprodução

O chefe da embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, se reuniu na quarta-feira (16/7) com o líder do governo Lula (PT) no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), diante da decisão do presidente americano, Donald Trump, de sobretaxar em 50% os produtos brasileiros.

Randolfe disse que o encarregado americano mencionou a atuação de um deputado brasileiro nos Estados Unidos, sem citar nominalmente o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Ele reportou a atuação de um deputado brasileiro lá [nos Estados Unidos]. Obviamente me parece que, diante da atuação de um deputado brasileiro, ele queria ouvir a opinião do Parlamento brasileiro”, afirmou o senador a jornalistas após a reunião.

O líder do governo Lula disse que a posição de Eduardo Bolsonaro não reflete a do Congresso e se propôs a mediar um encontro entre ele e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) —o que será feito.

Escobar deixou o Congresso Nacional sem responder a perguntas. Randolfe, por sua vez, disse que foi procurado pelo estadunidense na terça (15/7) e consultou o Itamaraty sobre a agenda.

Escobar esteve ao menos duas vezes com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desde o anúncio de Trump: primeiro no dia 11 de julho e depois na terça-feira (15/7), em encontro fechado com empresários, na capital paulista.

O representante dos Estados Unidos no Brasil foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores no dia 9 de julho para, inicialmente, explicar declarações de Trump sobre o Brasil e, depois, a carta sobre o tarifaço.

Randolfe acrescentou que o governo brasileiro repudia qualquer interferência em assuntos internos, foi vítima de uma tentativa de golpe de Estado e está disposto a dialogar sobre a relação comercial com os Estados Unidos. Segundo ele, Escobar afirmou que também vai buscar canais de diálogo.

 

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Paris 2024: Brasil sofre com “carrasco”, perde para EUA e fica com a prata pela 3ª vez

Seleção brasileira feminina faz bom 1º tempo, mas peca nas finalizações e amarga mais um vice-campeonato

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iG Esporte|Pedro Sciola de Oliveira

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Brasil e Estados Unidos se enfrentam em uma final de Olimpíadas pela 3ª vez
Luiza Moraes/COB

Brasil e Estados Unidos se enfrentam em uma final de Olimpíadas pela 3ª vez

seleção brasileira feminina de futebol terminou com a prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 . Neste sábado (10), o Brasil até fez um jogo competitivo, mas foi derrotado pelos Estados Unidos por 1 a 0, em final disputada do Parque dos Príncipes, estádio do PSG.

A equipe treinada por Arthur Elias mostrou a mesma organização dos últimos jogos. No primeiro tempo, além de se defender bem, a seleção brasileira conseguiu incomodar com ataques, quase sempre pelas beiradas. No segundo tempo, porém, os EUA equilibraram, foram eficazes e marcaram com Mallorry Swanson.

Com o resultado, o time norte-americano aumenta a fama de carrasco do Brasil. Dos cinco ouros conquistados na história das Olimpíadas, três foram obtidos em finais diante das brasileiras – as outras duas aconteceram em 2008 e em 2012.

Brasil tem as melhores chances no 1º tempo

Mesmo com a Rainha Marta começando o duelo no banco de reservas, a seleção brasileira foi mais criativa na etapa inicial. Utilizando bem os lados do campo, o Brasil deu trabalho para as estadunidenses com Ludmilla e Gabi Portilho.

Logo no primeiro minuto, Ludmilla tabelou com Jheniffer, saiu na cara do gol e parou na goleira Naeher. Já aos 15, a atacante chegou a balançar as redes com uma linda jogada individual pela esquerda, mas a auxiliar flagrou o impedimento da jogadora.

Melhor nos 25 minutos iniciais, o Brasil ainda reclamou de uma penalidade na disputa entre Adriana e Dunn. O VAR chegou a paralisar o jogo para checar, mas não chamou a árbitra para analisar o lance.

Com o passar do tempo, os Estados Unidos equilibraram o duelo e quase marcaram com Mallorry Swanson, que parou em boa defesa da goleira Lorena. Apesar disso, a melhor oportunidade do primeiro tempo saiu com Portilho – a atacante exigiu um milagre da arqueira norte-americana, já aos 46 minutos.

EUA voltam bem e são eficazes

A partida mudou de rumo no retorno do intervalo. Sem conseguir manter a posse de bola no ataque, o Brasil passou a ter dificuldades no setor criativo. Para piorar, os Estados Unidos foram letais na primeira grande chance. Aos 11 minutos, Mallorry Swanson foi lançada nas costas da defesa e tirou de goleira para abrir o placar.

Atrás do placar, Arthur Elias decidiu colocar Marta, Angelina e Priscila nas vagas de Ludmilla, Duda Sampaio e Jheniffer. Apesar disso, as estadunidenses continuaram melhores, explorando os espaços no campo de defesa brasileiro – Smith e Rodman conseguiram arrematar em boas oportunidades, mas mandaram para fora.

No fim, o Brasil esboçou uma pressão para tentar levar a disputa à prorrogação, mas não conseguiu. Seis vezes melhor do mundo, Marta teve uma falta perto da área para cobrar e mandou por cima. Já Adriana cabeceou à queima-roupa, mas Naeher fez excelente defesa.




O que é Taiwan e por que a ilha é estratégica para potências mundiais

Por g1

 

Imagem aérea da cidade de Taipei, capital em Taiwan — Foto: Tyrone Siu/ Reuters

Imagem aérea da cidade de Taipei, capital em Taiwan — Foto: Tyrone Siu/ Reuters

O partido governista de Taiwan, que é contrário à unificação da ilha com a China, venceu a eleição presidencial neste sábado (13).

Lai Ching-te será o novo presidente, e esse resultado tem uma grande importância não só para a pequena Taiwan, localizada a apenas 180 quilômetros da costa da China.

É que a ilha é o epicentro de uma tensa crise entre os Estados Unidos e a China. É um dos territórios mais indefinidos do atual cenário geopolítico mundial – e um dos mais estratégicos para potências mundiais.

Para a China, Taiwan é uma província rebelde que segue fazendo parte de seu território. Já para o governo de Taiwan, a ilha é um estado independente, gerido por uma Constituição própria, e por décadas foi considerada o próprio governo chinês, no exílio.

Isso porque os atuais governantes de Taiwan foram os inimigos derrotados pelos comunistas que governam atualmente a China (entenda mais abaixo).

Nessas eleições, o governo chinês tinha como favorito o candidato do principal partido da oposição, Kuomintang (KMT), Hou Yu-ih, que admitiu a derrota para Lai Ching-te.

Horas antes do começo da votação, a China fez ameaças abertas aos políticos a favor da independência de Taiwan: o governo chinês afirmou que vai tomar todas as ações para “esmagar” qualquer plano de independência e que isso não é compatível com a paz.

Lai Ching-te, presidente eleito de Taiwan — Foto: Ann Wang/Reuters

Lai Ching-te, presidente eleito de Taiwan — Foto: Ann Wang/Reuters

Entenda o conflito

Ex-colônia holandesa e controlada pelo Japão até a Segunda Guerra Mundial, Taiwan foi tomada pela China em 1945, diante da derrota dos japoneses na guerra.

Em dezembro de 1949, Chiang Kai-shek, derrotado, se refugiou em Taiwan com suas tropas e apoiadores. Lá, o líder nacionalista formou um governo próprio, chamado de China Nacionalista, que ele afirmava ser o verdadeiro governo chinês, e não a República Popular da China, comunista, que havia vencido e governa o país até hoje.

Ao longo das últimas décadas, no entanto, ambas as partes “estacionaram” suas causas: nem Pequim tentou invadir a ilha, nem Taipei seguiu adiante em seus planos de se tornar independente.

Mas essa estratégia mudou recentemente, desde que o atual presidente chinês, Xi Jinping, em busca da reeleição, voltou a endurecer o discurso contra Taiwan e retomou exercícios militares ao redor da ilha no último ano.

A postura coincidiu com a chegada ao poder, nos Estados Unidos, do democrata Joe Biden, que constantemente se manifesta a favor da independência de Taiwan, um assunto que seu antecessor, Donald Trump, quase não tocava.

Neste sábado (13), porém, após o resultado das eleições presidenciais, Joe Biden disse que os EUA não apoiam a independência da ilha.

Isso porque o governo chinês, além de aumentar os exercícios e provocações militares perto da ilha, também faz forte pressão para isolá-la do mundo: Pequim condiciona suas operações e relações com qualquer parceiro comercial à exclusão de qualquer tipo de vínculo com Taiwan, principalmente o reconhecimento da ilha como independente.




Explosões no Irã e Líbano causam medo de escalonamento da guerra

O maior temor é que o conflito entre Israel e o Hamas abra novas frentes de batalha

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Explosão no Irã
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Explosão no Irã

Os últimos dois dias foram marcados por uma elevação da tensão no Oriente Médio, após explosões no Irã e no Líbano deixarem mais de 100 vítimas e levarem à morte do xeque Saleh al Aruri, vice-presidente do gabinete político do Hamas e fundador do braço militar do grupo palestino que controla a Faixa de Gaza e tem laços estreitos com o grupo radical libanês Hezbollah.

Salah al-Arouri morreu numa explosão na cidade libanesa de Beirute na terça-feira (2), que também fez outras cinco vítimas fatais e foi atribuída a Israel pelo Primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, que afirma que o país “busca arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto” contra o Hamas.

Após os ataques, o Hezbollah classificou a morte de al-Arouri como um crime de guerra que “não ficará impune”, e Israel declarou que está preparado para “qualquer cenário”.

Além disso, nesta quarta-feira (3) outro ataque, desta vez no Irã, deixou 103 mortos durante uma procissão para o túmulo de Qassem Soleimani, ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã que era uma figura importante no país e foi morto por um ataque dos Estados Unidos em 2020.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, lamentou as explosões no Irã. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, pediu ao integrante do gabinete de guerra israelense, Benny Gantz, que busque evitar a escalada da guerra, “especialmente no Líbano”.

“O Presidente da República sublinhou que era essencial evitar qualquer atitude de escalada, particularmente no Líbano, e que a França continuaria a transmitir estas mensagens a todos os interventores direta ou indiretamente envolvidos na área”, diz o comunicado francês, que também expressa preocupação com as mortes de civis e crise humanitária em Gaza.

O Hamas também se pronunciou após o ataque, por meio de uma declaração do oficial sênior do grupo, Izzat al-Rishq.

“Os covardes assassinatos cometidos pela ocupação sionista contra oficiais e símbolos do nosso povo palestino, dentro e fora da Palestina, não poderão quebrar a contínua e brava resiliência de nosso povo nem impedir que continue com sua corajosa resistência”, disse al-Rishq.

 

 




PF quer colaboração dos EUA para investigar joias ligadas Bolsonaro

Polícia Federal tem investigado o escândalo das joias que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal tomou medidas para estabelecer uma colaboração policial com as autoridades dos Estados Unidos no âmbito da investigação das joias associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), que foram negociadas em território norte-americano.

No centro dessa iniciativa de cooperação está o objetivo dos investigadores de obter acesso às contas bancárias pertencentes a Bolsonaro, ao ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente Mauro Cid, e a seu pai, o general Mauro Loureira Cid, nos Estados Unidos.

Por meio dessa colaboração internacional, a Polícia Federal também pretende pedir ao FBI que conduza diligências nas joalherias envolvidas na transação das peças de joias em questão.

O ponto mais importante da investigação recai sobre a loja na qual o advogado Frederick Wassef efetuou a recompra do relógio Rolex, originalmente presenteado a Bolsonaro em 2019 por autoridades sauditas. O relógio de luxo havia sido vendido pelo general Mauro Cid no ano passado.

A PF busca rastrear a origem dos recursos utilizados na recompra do Rolex e de outras peças do conjunto de joias, razão pela qual solicitou a quebra de sigilo das contas de Bolsonaro e da família Cid tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Simultaneamente, as diligências conduzidas pelo FBI nas joalherias têm como objetivo verificar todos os envolvidos na negociação.

Um recibo relacionado à recompra do relógio contendo o nome de Wassef foi detalhado pelo colunista Valdo Cruz do “G1”. As investigações seguem em andamento, e a colaboração internacional entre as autoridades brasileiras e norte-americanas promete trazer um novo capítulo à apuração das circunstâncias envolvendo as joias associadas a Jair Bolsonaro.

Por Ig




Joias sauditas recebidas por Bolsonaro foram a leilão em site dos EUA

Kit da marca de luxo Chopard, contudo, não foi arrematado

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iG Último Segundo

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Joias sauditas da marca Chopard foram colocadas em leilão
Reprodução

Joias sauditas da marca Chopard foram colocadas em leilão

O kit de joias da marca Chopard que foi enviada a Jair Bolsonaro (PL ) por autoridades sauditas esteve à venda em um site norte-americano de leilões em fevereiro deste ano. Entretanto, os itens não foram comprados.

De acordo com o site “Live Auctioneers”, o lance inicial para adquqirir os itens de luxo era de US$ 50 mil (cerca de R$ 245 mil) na cotação atual, e o valor estimado para vender as joias era entre US$ 120 mil e US$ 140 mil (entre R$ 588 mil e R$ R$ 686 mil).

O kit enviado por autoridades da Arábia Saudita e recebido por Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, só foi posteriormente devolvido ao Estado Brasileiro porque não ter sido arrematado pelo site dos Estados Unidos.

Na manhã desta sexta-feira (11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Lucas 12:2 para investigar a suposta tentativa de vender bens de alto valor patrimonial entregues ao governo por autoridades estrangeiras em viagens oficiais.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão: dois em Brasília (DF), um em São Paulo (SP) e um em Niterói (RJ).

Entre os alvos estiveram o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ; o pai dele, general Mauro César Lourena Cid; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército; e o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o ex-mandatário e a família dele em processos na Justiça.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito que apura as ações das chamadas  “milícias digitais”.

A operação foi batizada de Lucas 12:2 em referência ao versícula da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”.




Dados revelam que Mauro Cid vendeu jóias nos Estados Unidos

A Polícia Federal solicitará os documentos da negociação e venda das jóias às autoridades americanas

Dados revelam que Mauro Cid vendeu jóias nos Estados Unidos

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Atualizada às 

CPMI do 8 de janeiro: defesa diz que Mauro Cid foi 'vítima de cilada'
redacao@odia.com.br (IG)

CPMI do 8 de janeiro: defesa diz que Mauro Cid foi ‘vítima de cilada’

A Polícia Federal encontrou gravações indicando que Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, negociou e vendeu jóias não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A polícia vai requisitar o envio da documentação comprobatória das negociações e venda das jóias que estavam em poder de Mauro Cid às autoridades americanas.

A revelação se deu quando os investigadores tiveram acesso ao armazenamento em nuvem a partir do celular do militar. As jóias, segundo o blog de Valdo Cruz, foram negociadas no período em que Mauro Cid esteve na Flórida em companhia do ex-presidente Jair Bolsonaro no início de 2023, numa viagem que eles fizeram dois dias antes da posse do atual presidente Lula.

Anteriormente, a CPI dos Atos Golpistas já teve acesso a e-mails que indicaram a ação de Mauro Cid para vender um relógio Rolex avaliado em R$ 300 mil que Bolsonaro do governo da Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial ao país.

No momento, Mauro Cid está preso nas dependências do Exército por ter falsificado certificados de vacina de Bolsonaro e seus familiares. Em seu depoimento à comissão, o ex-ajudante de ordens se manteve em silêncio, e a CPI considera fazer uma nova convocação.




Faltando um dia para acabar o Governo, Bolsonaro embarca para os Estados Unidos

O presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (30), na véspera do fim do seu mandato, e embarcou no avião presidencial. O avião decolou no início da tarde e deixou Brasília.

Há uma expectativa de que Bolsonaro vá para a Flórida, nos Estados Unidos.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tomará posse no domingo (1º). Com a viagem, Bolsonaro deixa claro que não vai passar a faixa presidencial para Lula no evento da posse.

Na manhã desta sexta, no “Diário Oficial da União”, o governo publicou uma autorização para que servidores públicos que vão ser assessores de Bolsonaro quando ele deixar a Presidência acompanhem o presidente na viagem aos Estados Unidos.

Última live
Mais cedo nesta sexta, Bolsonaro fez a última live do mandato. O presidente passou as últimas semanas, desde que perdeu a eleição, recluso no Palácio da Alvorada e longe das transmissões que costumava fazer nas redes sociais.

Na última transmissão ao vivo do mandato, Bolsonaro condenou atos de terrorismo cometidos por apoiadores dele e fez um balanço dos quatros anos de sua gestão.

Logo no início de sua fala, ele comentou o caso do homem que plantou um explosivo em um caminhão de combustível perto do aeroporto da capital federal.

O presidente se queixou de que atitudes de violência política no país são sempre atribuídas a “bolsonaristas”.

No entanto, George Washington, o homem preso pela bomba, relatou à polícia que participou de atos antidemocráticos realizados por apoiadores do presidente. Disse ainda que sua intenção era iniciar o “caos” e que agiu por motivação política. A bomba não chegou a explodir.

“Hoje em dia, se alguém comete, um erro é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto”, afirmou o presidente.

“O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar”, completou.

O presidente também comentou os acampamentos de apoiadores em frente a quartéis-generais do Exército em cidades do país. Os acampamentos fazem pedidos inconstitucionais, como intervenção militar e reversão do resultado das eleições.

Para Bolsonaro, as manifestações são espontâneas e não são lideradas por ninguém. Ele afirmou que não tem participação nos atos.

“Eu não participei desse movimento. Eu me recolhi”, afirmou Bolsonaro.




Mike Pompeo diz que as eleições parlamentares na Venezuela são uma ‘farsa’

 

Votação na Venezuela ocorre em meio a uma profunda crise no país, com inflação, falta de abastecimento de água e gás e cortes de energia.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo — Foto: Jacquelyn Martin/Pool/Reuters

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou nas redes sociais neste domingo (6) que as eleições parlamentares realizadas na Venezuela foram uma “farsa”.

“A fraude eleitoral da Venezuela já foi cometida. Os resultados anunciados pelo regime ilegítimo de Maduro não refletirão a vontade do povo venezuelano. O que está acontecendo hoje é uma fraude e uma farsa, não uma eleição”, escreveu Pompeo, no Twitter.

Disputada por cerca de 14 mil candidatos de mais de 100 partidos, a eleição na Venezuela acontece em meio a uma profunda crise no país, com inflação, falta de abastecimento de água e gás e cortes de energia.

A vitória daria ao governante Partido Socialista de Maduro o controle de uma Assembleia Nacional, com 227 assentos — a única instituição que não está em suas mãos.

A participação inicial foi baixa, porém, com muitas seções eleitorais em Caracas vazias ou com poucos eleitores.

A Venezuela também foi fortemente atingida pela pandemia da Covid-19, e os eleitores foram obrigados a usar máscaras e fazer o distanciamento social dentro dos locais de votação.

Consulta popular

Os opositores de Maduro também convocaram, entre os dias 7 e 12, uma consulta popular na qual os cidadãos serão questionados se exigem que Nicolás Maduro cesse “a usurpação da Presidência” e se pedem “eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e verificáveis”.

A consulta também questiona as próprias eleições deste domingo, cogitando seu cancelamento: “O senhor rejeita o evento de 6 de dezembro organizado pelo regime de Nicolás Maduro e pede à comunidade internacional que o ignore?”, diz uma das perguntas que serão apresentadas.

Além disso, pergunta aos cidadãos se eles desejam avançar em negociações perante a comunidade internacional para “ativar a cooperação, o apoio e a assistência que permitam resgatar a democracia, enfrentar a crise humanitária e proteger as pessoas dos crimes contra a humanidade”.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por G1




‘Os números são convincentes, nós vamos ganhar essa eleição’, diz Biden após virada em estados cruciais

 

Candidato democrata não se declarou vitorioso e reforçou o pedido de calma em um pronunciamento na cidade de Wilmington, em Delaware.

Candidato democrata, Joe Biden, em pronunciamento neste sábado no Delaware, EUA — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O candidato democrata Joe Biden disse que espera vencer a eleição dos Estados Unidos em seu primeiro pronunciamento após a virada em estados cruciais, neste sábado (7).

“Não temos uma declaração final de vitória, mas os números são convincentes, nós vamos ganhar essa eleição”, disse Biden.

Na sexta-feira (6), Biden conquistou a maioria dos votos em dois estados-chave: a Pensilvânia e a Geórgia. Nesses dois estados, a vantagem do democrata sobre o republicano cresceu ao longo do dia.

Na Pensilvânia, ele lidera por 27.174 votos, com 99% da apuração, segundo a projeção da agência Associated Press. A margem na Geórgia é menor, mas Biden lidera por 4.020 votos, com 99% da apuração.

“Vamos vencer com uma grande maioria, tivemos mais de 74 milhões de votos”, disse o democrata. “É mais do que qualquer outra chapa teve na história, e nosso total de votos está crescendo.”

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Joe Biden diz em discurso que vai ganhar a eleição

O ex-vice-presidente repetiu o pedido de calma aos americanos e disse que a contagem é devagar para que todos os votos sejam apurados.

Ele fez comentários também sobre a pandemia do novo coronavírus e disse que já prepara um plano de ação para seu governo, se for eleito.

Os EUA são o país que mais tem casos e mortes por Covid-19 no mundo. São mais de 9,7 milhões de infectados e 236 mil mortos.

www.reporteriedoferreira.com.br   / G1