Estado e prefeitura fecham parceria para implantação do centro de controle por câmeras

Um acordo de cooperação técnica firmado entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), e a prefeitura de João Pessoa vai possibilitar o compartilhamento de câmeras, com o objetivo de fortalecer o combate à criminalidade, por meio da Secretaria de Defesa Social e Segurança Pública, bem como os crimes de sonegação fiscal.

O acordo foi publicado no Diário Oficial Eletrônico da Secretaria de Estado da Fazenda (Doe-Sefaz) e integra o ‘Programa Paraíba Unida pela Paz’, que, entre outras ações de combate à criminalidade, prevê a implantação de Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) da Segurança Pública na capital, em Campina Grande e em Patos, com a instalação de 1.600 câmeras de videomonitoramento em todo o Estado. Estas unidades vão diminuir o tempo de resposta à população e auxiliar o planejamento e execução de trabalhos de prevenção e repressão qualificadas à violência.

Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, a parceria do Governo da Paraíba com a prefeitura de João Pessoa vai fortalecer e modernizar o setor de fiscalização de mercadoria em trânsito, proporcionando uma nova dinâmica no combate à sonegação e de ilícitos tributários no município de João Pessoa.

“A fiscalização por videomonitoramento possibilitará uma fiscalização mais efetiva da Sefaz, a partir da leitura das placas de veículos de cargas acrescida ainda de cruzamento das informações do nosso banco de dados e da inteligência fiscal para produzir resultados com mais eficiência no setor de fiscalização de mercadorias em trânsito, além de combater os ilícitos tributários, melhorar a arrecadação e promover a concorrência legal”, destacou.

A cooperação visa ainda disciplinar o compartilhamento de postes para instalação de câmeras de monitoramento pelo Estado, bem como o intercâmbio de conhecimentos, informações, dados e tecnologias para implantar o Centro de Comando e Monitoramento.

Também prevê a autorização do cabeamento de dezenas de quilômetros de fibra ótica em estruturas pertencentes ao município de João Pessoa para viabilizar a instalação de equipamentos de vigilância e monitoramento de diversas câmeras (fixas, speed dome, PTZ, LPR para leitura de placas de veículos e de reconhecimento facial).

Além das câmeras, o acordo vai possibilitar o compartilhamento de equipamentos e de softwares necessários ao tratamento, análise e utilização dos dados em tempo real, além da promover a disponibilização de diversos serviços à sociedade como, por exemplo, o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, delegacias, praças e centros culturais, bem como a diversos órgãos públicos estaduais e municipais.

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Ricardo Coutinho faz “live” e critica medidas do Estado e prefeitura sobre coronavírus

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), fez uma transmissão ao vivo em seu perfil no Instagram na noite desta quinta-feira, 19, para falar sobre a pandemia de coronavírus. Apesar de ter dito que não se tratava de críticas ao Governo do Estado e à prefeitura de João Pessoa, ele apontou falhas nas medidas tomadas até agora pelas autoridades. Confira alguns pontos abordados pelo ex-governador.

“Fechar o Hospital de Traumatologia e Ortopedia da Paraiba, o HTOP foi um erro. Ele está todo montado e tem capacidade de UTI para ajudar a atender as vítimas do coronavírus. É preciso agir agora e ter capacidade de resposta imediata porque na Itália houve uma explosão de mortes”.

“É preciso que o Estado tenha voz de comando e para isso deve ter credibilidade para tal. Ele precisa falar com as pessoas e não apenas para algumas que têm um nível de informação. É fundamental que o poder público treine e qualifique o pessoal para não colocar os servidores da saúde em uma situação delicada”.

“Fiquei estupefato ao saber que uma senhora de 74 anos que trabalha no Arlinda Marques e que precisa ficar em casa porque é do grupo de risco, vai perder a produtividade e diminuir sua renda”

“É preciso comprar equipamentos de proteção individual para os servidores da Saúde”.

“Isso não é uma crítica, mas um apelo de quem conhece a máquina pública do governo e da prefeitura de João Pessoa”.

“Não adianta abrir a boca para dizer que o Estado tem 500 respiradores porque eles já têm uma demanda anterior e agora outra demanda muito maior”.

“Acho que nós já estamos atrasados. A prefeitura de João Pessoa e o Estado têm que criar uma porta única para que não tenhamos um genocídio em que a população mais pobre não seja a mais afetada. Todos precisam ter o mesmo acesso à saúde. Pode ser feita uma requisição administrativa temporária e isso é pra ontem”.

“As cirurgias eletivas têm que ser suspensas em todos os hospitais do Estado que devem estar num comando único que deve ser do Estado”.

“Os medicamentos de uso contínuo devem ser distribuídos nas casas dos pacientes. Podem ser usadas as cooperativas de táxi para essa distribuição. É preciso reforçar a alimentação da população carente. A Prefeitura de João Pessoa está fazendo isso, distribuindo a merenda para ser levada para casa. Quais os assentamentos que produzem alimentos? No Conde, na zona da Mata, em toda parte tem alguém produzindo e esses são gastos que o poder público tem que ter. Quem governa tem que governar com uma reserva”.

“Não tenho o objetivo de fazer sombra ou disputa, mas vou compartilhar algumas ideias que eu possa ter sobre o assunto. Ampliação dos leitos de UTI… acho que 400 leitos para começar distribuídos por cinco ou seis regiões seria o ideal para começar. É preciso criar um comitê de lideranças que tenha não apenas os secretários, mas outras representações como o CRM, as igrejas… que têm uma ramificação extraordinária para dialogar com o povo… e é preciso investir. Esse não é o momento de economizar. O vírus já está circulando aqui tem alguns dias. É preciso unir esforços do Estado, prefeituras e o setor privado para dar respostas à população”.