Em meio a críticas por gastos com viagens, Lula dispensa hotel e se hospeda em embaixada na Argentina

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Fachada do Palacio Pereda, em Buenos Aires, inspirado em museu francês. Local abriga a Embaixada do Brasil na Argentina — Foto: Reprodução/Google

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não se hospedar em um hotel durante sua viagem oficial a Buenos Aires, na Argentina, para participar da Cúpula do Mercosul. Em vez disso, ficará na residência oficial da Embaixada do Brasil na capital argentina.

Lula embarcou na quarta-feira (2) para o encontro do bloco sul-americano, que também marca a passagem da presidência do Mercosul para o Brasil, que receberá o posto de Javier Milei, chefe de Estado argentino.

Segundo o governo brasileiro, o presidente optou pela hospedagem na residência oficial do embaixador Julio Glinternick Bitelli.

Fontes do governo justificam que o espaço amplo do imóvel permite acomodar confortavelmente toda a comitiva presidencial.

✈️Embora o Ministério das Relações Exteriores não tenha informado o motivo da escolha, a decisão ocorre em meio a críticas sobre os custos das viagens internacionais do presidente.

A escolha não é inédita. Lula já se hospedou na embaixada durante seu primeiro mandato, em 2002.

Palácio Pereda: a sede da embaixada brasileira

O edifício que abriga a Embaixada do Brasil em Buenos Aires está entre os mais imponentes da capital argentina.

O Palácio Pereda foi adquirido pelo governo brasileiro durante a gestão de Getúlio Vargas, em 1945, e desde então funciona como sede da representação diplomática e residência oficial do embaixador.

Projetado pelo arquiteto francês Louis Martin, o palácio começou a ser construído em 1917. A inspiração veio do Museu Jacquemart-André, em Paris, e o resultado é uma obra com forte influência da arquitetura clássica francesa do século XVIII.

A fachada voltada para a rua é considerada um exemplo da inspiração estilística do período do Segundo Império francês. Já a parte de trás do edifício, voltada para o jardim, apresenta uma releitura, mas com traços mais híbridos e modernos.

Internamente, o prédio possui quatro andares com distribuição clássica: o térreo abriga as entradas principal e de serviço; no primeiro andar, estão os salões de recepção, com acesso visual ao terraço e ao jardim; e no segundo andar, os quartos.

A decoração interna reproduz, em grande parte, os ambientes do museu francês que inspirou o projeto, Museu Jacquemart-André.

O Palácio Pereda é considerado um ponto turístico da capital argentina, tanto por seu valor histórico quanto por sua importância arquitetônica. Getúlio Vargas, ao visitar o edifício em 1935, ficou encantado com o local e autorizou sua compra pelo governo brasileiro.

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Maduro reestabelece luz, mas controla quem entra na embaixada argentina

A mudança coincide com a saída do país de Edmundo González. O Brasil tinha assumido a custódia da embaixada após expulsão de diplomatas argentinos

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iG Último Segundo

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Maduro adianta Natal para outubro na Venezuela
Redação GPS

Maduro adianta Natal para outubro na Venezuela

Nicolás Maduro suspendeu o cerco ao redor da embaixada argentina em Caracas, neste domingo (8), mas o controle de acesso pela polícia local continua. Homens encapuzados que estavam posicionados nos muros e nas ruas ao redor foram retirados, mas ainda há restrições para quem entra ou sai da área próxima à embaixada.

A eletricidade, que havia sido cortada, foi restaurada, coincidindo com a saída de Edmundo González, líder da oposição e candidato à presidência, que pediu asilo na Espanha após seis semanas escondido na embaixada da Holanda. González já está em Madri, após ser retirado da Venezuela por um avião da Força Aérea Espanhola, em um acordo com o governo Maduro.

Jorge Rodríguez, em rede social, confirmou que a Venezuela concedeu salvo-conduto a González, afirmando que isso demonstra o respeito ao direito internacional. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, disse que o asilo foi solicitado pelo próprio opositor.

O Brasil, que havia assumido a responsabilidade pela embaixada após a expulsão dos diplomatas argentinos, informou que qualquer mudança no acordo deveria ser negociada e que o controle da embaixada não pode ser alterado unilateralmente por Caracas.

No entanto, o governo venezuelano revogou no sábado (7) a autorização para que o Brasil assumisse a embaixada da Argentina. O gesto levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a convocar uma reunião de emergência neste domingo para discutir a situação.

Após a eleição de 28 de julho, em que Maduro foi reeleito, a expulsão dos diplomatas argentinos ocorreu porque o governo de Javier Milei não reconheceu o resultado, alegando fraude. Com seis opositores refugiados na embaixada, o Brasil fez um acordo para proteger a inviolabilidade do local. No entanto, Maduro violou esse entendimento, aumentando a tensão diplomática entre os países.




Bolsonaro tem 48h para explicar por que ficou na Embaixada da Hungria

A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes

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Ministro Alexandre de Moraes
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Ministro Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) explique em até 48h por que dormiu duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. O magistrado do STF é o relator da ação que investiga Bolsonaro, militares e políticas por tentativa de golpe de Estado.

Nesta segunda-feira (25), o jornal The New York Times detalhou que a permanência de Bolsonaro na Embaixada da Hungria por dois dias ocorreu após a operação da Polícia Federal que apreendeu seu passaporte em 8 de fevereiro.

A investigação em curso busca determinar se Bolsonaro organizou efetivamente uma tentativa de fuga para a Hungria. Há suspeitas de que o ex-presidente planejou se exilar no país europeu, aproveitando sua estreita relação com o presidente húngaro, Viktor Orbán, líder de extrema-direita.

A embaixada da Hungria, situada fora do alcance da segurança nacional brasileira, poderia oferecer um local seguro para Bolsonaro em caso de uma possível prisão determinada pela justiça brasileira.

A defesa de Bolsonaro confirmou sua estadia de dois dias na embaixada, explicando que ele estava lá para “manter contatos com autoridades do país amigo, inclusive o primeiro-ministro”.

Já o ex-presidente, ao participar de um evento em São Paulo, conversou com jornalistas e falou sobre o caso. “Por ventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, indagou.

Governo conversou com embaixador da Hungria

O embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, foi chamado pelo Ministério das Relações Exteriores para uma conversa.

O diálogo entre Halmai e a titular da Secretaria de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel, foi marcado por questões protocolares e pela necessidade de esclarecimentos sobre o incidente envolvendo Bolsonaro e a embaixada.

Em situações desse tipo, é comum que os representantes diplomáticos sejam chamados para fornecer informações e esclarecimentos necessários para a compreensão do contexto.

O chamado do embaixador da Hungria não implicou em um conflito diplomático entre os dois países. O Brasil solicitou apenas informações sobre a estadia de Bolsonaro na embaixada húngara, e o fato de o chamado não ter partido diretamente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, indica que a abordagem foi mais no sentido de esclarecimento do que de contestação.




Governo libanês atualiza número de vítimas da explosão: 73 mortos e 3.700 feridos

 

(Foto: Reprodução/Twitter/Tobias Schneider)

 

247 – O governo do Líbano, por meio do ministro da Saúde do país, Hamad Hassan, atualizou, segundo a CNN Brasil, o número de vítimas da explosão em Beirute nesta terça-feira (4). De acordo com Hassan, 73 pessoas morreram e outras 3.700 foram feridas.

Na explosão, paredes de prédios foram destruídas, janelas quebraram, carros foram virados de cabeça para baixo e destroços bloquearam várias ruas, forçando feridos a caminhar em meio à fumaça até hospitais.

A embaixada do Brasil na capital libanesa também foi atingida.

O ministro do Interior do Líbano disse que o Porto, local que originou a explosão, abrigava nitrato de amônia, substância altamente explosiva. Porém, não se sabe ainda a causa do incidente, uma vez que o local ainda está inseguro para uma investigação de fato.

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China manda EUA fecharem consulado em Chengdu em retaliação ao fechamento do consulado em Houston

 

A resposta de Pequim foi conisderada uma contramedida “legítima e necessária” contra a decisão unilateral de Washington

Bandeiras dos Estados Unidos e da China (Foto: REUTERS/Aly Song)

 

A China ordenou aos Estados Unidos na sexta-feira que fechem seu consulado na cidade de Chengdu, como uma medida equivalente ao fechamento do Consulado Geral da China em Houston (Texas), segundo o Ministério das Relações Exteriores do país asiático.

“A China decidiu revogar a licença para o estabelecimento e operação do Consulado Geral dos Estados Unidos em Chengdu e estabeleceu requisitos específicos para o Consulado Geral interromper todos os negócios e atividades”, afirma um comunicado emitido em Pequim.

O Ministério das Relações Exteriores da China explicou que se trata de uma contramedida “legítima e necessária” ao ato unilateral e injustificado de Washington. Declarou também que sua resposta “está de acordo com o direito internacional” e mais uma vez instou os EUA a “retirarem imediatamente sua decisão errada”, a fim de recolocar as relações bilaterais nos trilhos.

A resposta veio depois que o governo Trump ordenou o fechamento do consulado chinês para “proteger a propriedade intelectual e as informações privadas” da nação americana. O presidente alegou que as autoridades chinesas tentaram roubar dados de instalações no Texas, incluindo o sistema médico.

Anteriormente Pequim “condenou veementemente” a medida dos EUA e instou o país americano a “imediatamente reverter sua decisão errônea”.

O Ministério das Relações Exteriores da China considera que o “fechamento unilateral” de seu Consulado Geral em Houston em um curto período de tempo representa uma “escalada sem precedentes” em meio à crescente tensão que está dominando as relações entre Washington e Pequim, que vêm se deteriorando nos últimos meses, devido à intensa guerra comercial e tecnológica, disputas pela administração da pandemia e pela nova lei de segurança chinesa imposta em Hong Kong.

Até o momento, Washington operou cinco consulados no continente chinês – em Cantão, Xangai, Shenyang, Wuhan e Chengdu – e também um Consulado Geral em Hong Kong e Macau.

O Consulado dos EUA em Chengdu foi estabelecido em 1985 e tem cerca de 200 funcionários, informa RT.

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