Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) nimada para ser vice de Doria
Pot Evandro Éboli
Mulher, evangélica e de um estado do Nordeste a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) está animada com a hipótese de vir a compor chapa com o governador João Doria (PSDB), a disputa presidencial. Seria vice do tucano.
“Não fujo de desafios” – disse Eliziane Gama ao Blog do Noblat, na tarde de ontem, no Senado.
Num tom de otimismo e animação, a senadora afirmou ser preciso aguardar a confirmação da federação entre Cidadania e o PSDB e esperar o martelo ser batido.
Eliziane tem mais um período como senadora. Seu mandato termina em 2027.
A senadora teve uma atuação destacada na CPI da Covid-19.
Prévias do PSDB: João Doria vence e será candidato do partido à Presidência
Resultado foi anunciado neste sábado após votações marcadas por problemas técnicos
João Doria é o vencedor das prévias do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e será candidato à Presidência da República em 2022. O resultado foi apresentado por Bruno Araújo, presidente do partido, neste sábado (27).
As votações da prévia encerraram às 17h, depois que cerca de 30 mil filiados ao PSDB votaram para decidir entre João Doria, atual governador de São Paulo, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, para a candidatura às eleições de 2022.
“Hoje, em qualquer situação, o PSDB construiu lideranças nacionais que vão nos ajudar a guiar nesse processo inteiro”, declarou Araújo em tom de unificação antes de anunciar o vencedor. “O maior vencedor de hoje é a democracia. Os não vencedores são tão admirados por nós quanto o vencedor”, afirmou.
As prévias do PSDB deveriam ter acontecido no último domingo (21), mas foram suspensas após uma instabilidade no aplicativo contratado para fazer a votação. Ao todo, a cúpula do PSDB estima que 30 mil filiados votaram nas prévias. Apenas na manhã deste sábado, 11 mil votos foram computados .
Após o encerramento das votações, Doria e Leite pregaram a união, dizendo que estarão juntos na corrida eleitoral independente do resultado das prévias. “A partir de segunda-feira, aquele que vencer as prévias do PSDB estará legitimado pelas prévias e, ao lado do presidente Bruno Araújo, poderá iniciar esse bom entendimento. E nós estaremos juntos, seja quem for o vencedor”, disse Doria.
“Eu estou de acordo com o João. Naturalmente, em um processo eleitoral, a gente acentua o debate sobre as diferenças. Mas a real diferença que nós temos é com os populistas bons de bico do outro lado que geraram no país uma divisão que tem gerado prejuízos enormes à população”, acrescentou Leite.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
Deputados, prefeitos e vereadores confirmam presença em ato político com Doria
O governador de São Paulo, João Doria, cumpre agenda na Paraíba na próxima sexta-feira (22) e no sábado (23). Ele, que disputa as prévias do PSDB para a escolha do candidato a presidente da República, concederá entrevistas coletivas, participará de ato político e reunião com empresários. No Estado, deputados, prefeitos e vereadores do partido já confirmaram presença nas atividades.
Na sexta-feira, o governador de São Paulo vai a Guarabira. Lá concede uma entrevista à imprensa às 17h45, na Câmara Municipal. A coletiva, que acontecerá de forma presencial, é exclusiva para os profissionais da imprensa. Às 19h45 ele participa de um ato político na Vila Gourmett com transmissão ao vivo pelo Intagram @psdbpb. Todos os eventos seguirão as recomendações sanitárias, como o uso de máscara.
No sábado (23), João Doria estará em João Pessoa, onde visita, às 8h, o Hospital Napoleão Laureano, no bairro de Jaguaribe, referência no tratamento de pacientes com câncer. Por se tratar de um ambiente hospitalar a visita será restrita à equipe da unidade de saúde e do governador de São Paulo.
Às 9h, Doria concede uma entrevista coletiva no Oceana Atlântico Hotel, na Avenida Argemiro de Figueiredo, no Bessa. A coletiva também acontece de forma exclusiva para os profissionais da imprensa, seguindo todos os protocolos sanitários. Ainda na Capital, o governador de São Paulo se reúne com empresários paraibanos para discutir o cenário da economia brasileira e paraibana na atualidade.
Presidente estadual do PSDB, o deputado federal Pedro Cunha Lima destaca a importância desse debate interno do partido para a escolha de um nome que vai disputar as eleições do próximo ano. “Temos ótimos quadros e os nossos filiados, nossas lideranças, nossos gestores e parlamentares que irão escolher quem melhor os representa”, ressaltou.
O deputado federal Ruy Carneiro afirmou que acha muito importante os filiados conhecerem os quadros do partido para escolher o melhor nome. Afirma que ao realizar uma disputa interna, o PSDB é um exemplo para as demais legendas e para o fortalecimento da democracia. “Não se tolera mais candidato enlatado, que foi tirado do bolso do colete de um coronel político”, disse, acrescentando que na disputa interna do partido estão três grandes nomes (Eduardo Leite, João Doria e Arthur Virgílio).
“Para o nosso partido e a nossa Paraíba é uma honra receber o governador de São Paulo, especialmente nesse momento das previas para escolher o nosso candidato. Doria é um homem de muita coragem, muita determinação e muita competência e temos ele como um dos quadros do nosso PSDB”, comentou a deputada federal Edna Henrique, afirmando que João Doria é um político, um líder, alguém que se importa e se preocupa com povo.
Além de Pedro, Ruy e Edna, os parlamentares estaduais Camila Toscano e Tovar Correia Lima, além de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de todo o Estado.
Sobre João Doria – É governador de São Paulo, com mais de 10,9 milhões de votos. Empresário e jornalista, tem 63 anos, é casado com a artista plástica Bia Doria e pai de três filhos. Ele é filiado ao PSDB desde 2001, mas só disputou sua primeira eleição em 2016, quando se tornou o primeiro prefeito de São Paulo eleito no primeiro turno, com mais de 53% dos votos.
Liderados por Doria, governadores se reúnem para debater a crise nos poderes
Reunião está prevista para segunda-feira e deve contar com pelo menos 24 mandatários estaduais
Governadores de pelo menos 24 estados vão se reunir na manhã desta segunda-feira, 23, no maior encontro de chefes de executivos estaduais desde maio de 2019. A reunião tratará da crise entre os poderes Executivo e Judiciário, e da criação de um consórcio para buscar fundos para questões ambientais.
“Vamos tratar de democracia. É para os governadores que se sentirem à vontade se manifestarem. Vão defender a democracia, vão defender o Supremo, e vão defender que o país mantenha suas instituições, condenando qualquer flerte ou qualquer iniciativa autoritária no país”, afirmou Doria na tarde deste sábado, 21.
O encontro dos governadores foi combinado no grupo de whatsapp de que todos os governadores participam. A proposta do encontro partiu de João Doria (PSDB), de São Paulo, e de Wellington Dias (PT), do Piauí.
“Há sinais de que, pela proximidade do 7 de setembro, movimentos sejam promovidos por bolsonaristas, bolsominions e psicopatas que seguem o presidente Bolsonaro, para defender a ditadura e um regime autoritário no Brasil. Nós resistiremos”, disse o governador.contra o governo, dia 7 a favor do governo. Mas que elas sejam pacíficas, que elas sejam feitas dentro dos limites que cada Estado, que cada município estabeleceu, para garantir a vida e o direito à manifestação, mas sem rasgar a Constituição ou atentar contra ela ou contra a vida.”
www.reporteriedoferreira.com.br Por O Dia
Gilmar Mendes suspende realização de cultos em SP e caso vai ao plenário do STF
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a proibição da realização de atividades religiosas no estado, indo contra o entendimento de Nunes Marques
Na tarde desta segunda-feira (05), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes manteve a proibição de missas e cultos no Estado de São Paulo, conforme o decreto do governador João Doria (PSDB). O caso foi enviado ao plenário da Corte.
“Em um cenário tão devastador, é patente reconhecer que as medidas de restrição à realização de cultos coletivos, por mais duras que sejam, são não apenas adequadas, mas necessárias ao objetivo maior de realização da proteção da vida e do sistema de saúde”, diz um trecho da decisão. De acordo com o ministro, “apenas uma postura negacionista” permitiria a prática de missas e cultos no momento mais grave da pandemia.
Mendes também afirmou que o decreto de Doria “não foi emitido ‘no éter’, mas sim no país que, contendo 3% da população mundial, concentra 33% das mortes diárias por covid-19 no mundo, na data da presente decisão. O mesmo país cujo número de óbitos registrados em março de 2021 supera o quantitativo de 109 países somados”.
A escolha de Mendes vai contra o entendimento do ministro Nunes Marques , que permitiu, no último sábado (03), a celebração de atos religiosos , desde que preservados os protocolos sanitários, como a lotação máxima sendo 25% da capacidade do local.
Devido às decisões conflitantes, o caso foi ao plenário do STF e caberá à Corte dar a palavra final sobre a liberação ou proibição dos cultos e missas no estado. Segundo as informações do blog da Andréia Sadi, o ministro Luiz Fux, presidente do STF, marcou o julgamento para esta quarta-feira (07), a partir das 14h.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
Governadores afirmam que troca na Saúde será ineficaz se Bolsonaro não mudar comportamento
Governadores criticaram nesta segunda-feira (15) a atuação do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19 e disseram que a troca de comando no Ministério da Saúde será ineficaz se o presidente da República não mudar seu comportamento em relação às ações de combate à pandemia.
O governo federal sofre pressão para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deixe o cargo. Deputados do Centrão têm pressionado pela sua substituição diante do desgaste gerado pelo agravamento da crise sanitária de Covid-19 no país.
As declarações dos governadores foram feitas durante uma reunião da comissão temporária do Senado realizada por videoconferência, e destinada a acompanhar as ações de enfrentamento à crise sanitária instalada com a proliferação da Covid-19.
Participaram do encontro o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).
“Vai trocar o ministro? Não vai adiantar muito, porque o que tem que mudar é o comportamento do governo. O governo tem que passar a coordenar essa ação, que não fez até agora”, afirmou Casagrande.
“É preciso que o governo mude, mas nós não acreditamos muito na mudança do governo, então é importante que o Senado cumpra o papel”, concluiu.
Para Dino, as carências do país no combate à pandemia não devem ser creditadas aos ministros que ocuparam a cadeira durante o período, mas sim a Jair Bolsonaro.
“Acho que tanto o Mandetta, o Teich quanto o atual ministro Pazuello, tentaram dialogar com os governadores. A questão central é de fato mais à cima, é a hierarquia administrativa que tem determinado atitudes de sabotagens em relação aos esforços de estados e municípios”, afirmou o governador do Maranhão.
“Creio que não adianta mudar o ministro se a política continuar a mesma. Se o presidente continuar atrapalhando fica muito difícil qualquer ministro dar certo”, completou.
Leite, do Rio Grande do Sul, afirmou que não há ministro que sobreviva no cargo caso Bolsonaro continue com ações de “sabotagem”.
“Eu não me arvoro a tratar sobre esse tema porque o que eu vi depois da troca de três ministros é que o problema está nas orientações que o presidente dá”, afirmou. “Não há ministro que consiga trabalhar com a sabotagem feita pelo próprio presidente da república às medidas necessárias ao combate ao coronavírus”, disse o governador.
Segundo ele, o atual ministro, Eduardo Pazuello, sempre foi “gentil” e “atencioso”, mas não conseguiu avançar nas ações de enfrentamento à Covid por orientação de Bolsonaro.
“Quando precisamos avançar na articulação internacional por vacina e no apoio para medidas de distanciamento são dois problemas que o presidente não tem ajudado e fica difícil exigir que o ministro da saúde consiga resolver”, declarou. “Precisamos especialmente de um presidente sensibilizado. Se não for para oferecer ajuda, que seja para parar de oferecer ataques e agressões e atrapalhar o processo de enfrentamento da pandemia”, afirmou Leite.
‘Negacionista’
Em sua fala, o governador João Doria chamou Bolsonaro de ‘negacionista’ e disse que ele promove um genocídio no país. O governador de São Paulo defendeu ainda a condenação do presidente da República em tribunais internacionais, em razão da sua conduta durante a crise sanitária.
“Temos um presidente da República ‘negacionista’, que desde março do ano passado quando deveria dar exemplo, como líder do país, deu exemplos lamentáveis de negacionismo, participou de atividades, estimulou atividades, não usou máscaras, qualificou de maricas quem usa máscara, de covarde quem fica em casa, apostou em uma única vacina”, criticou Doria.
“Jair Bolsonaro será condenado por tribunais internacionais, porque o que ele está promovendo no Brasil é um genocídio. Nós estamos matando os brasileiros, é inacreditável isso”, declarou Doria.
“O Brasil hoje é um mar de morte e um oceano de incompetência, tendo como capitão o mito Jair Bolsonaro. Meu repúdio a este homem, meu repúdio aos ‘negacionistas’”, afirmou.
www.reporteriedoferreira.com.br /G1
Pazuello bate boca com Doria e diz que governo Bolsonaro demora 60 dias para certificar vacina
Enquanto países europeus e asiáticos começam a vacinar suas populações, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse em reunião virtual com governadores que a Anvisa ainda vai demorar 60 dias para aprovar o uso de qualquer vacina contra a Covid-19. Ele bateu boca com Doria na reunião.
O encontro, na manhã e início da tarde desta terça-feira (8), foi tenso. O general bateu boca com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre a falta de interesse do governo federal na CoronaVac, o imunizante chinês que será formulado e também produzido pelo Instituto Butantan, informam Igor Gielow eRicardo Della Coletta, na Folha de S.Paulo.
Doria questionou Pazuello sobre possíveis razões político-ideológicas para o governo federal não comprar a CoronaVac. Em sua intervenção, o governador de São Paulo ressaltou que o Ministério da Saúde já se comprometeu a gastar R$ 1,9 bilhão com a vacina da AstraZeneca, R$ 2,5 bilhões com o consórcio Covax Facility, iniciativa da ONU e OMS para o desenvolvimento de vacinas, mas não investiu nenhum real na CoronaVac.
Participam do encontro presencialmente os governadores Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Paulo Câmara (PSB-PE) e Gladson Cameli (PP-AC). Outros governadores acompanham o encontro por videoconferência.
Os chefes de governo estadual cobram um plano nacional de imunização. Ao chegar no Planalto, Cameli disse que não é viável esperar até março para a vacinação dos brasileiros.
“Se os países da Europa começaram agora [a vacinar], esperar até março não tem justificativa. Por isso que eu estou dizendo: estou vendo plano B e C para que, caso necessite comprar e se tiver quem venda, eu consiga fazer esse processo”, declarou.
Doria questionou Pazuello diretamente: “A vacina CoronaVac não teve nenhum investimento feito pelo governo federal. Ela também ainda não foi aprovada. O que difere, ministro, a condição e sua gestão como ministro da Saúde de privilegiar duas vacinas em detrimento de outra vacina? É uma razão de ordem ideológica, política ou de falta de interesse em disponibilizar mais vacinas, sendo que, no total, temos 300 milhões de doses para sair a partir de fevereiro do próximo ano, sendo que vamos precisar de mais de 400 milhões de doses da vacina. Se é fato que o senhor tem as vacinas, porque não iniciar imediatamente a vacinação dos brasileiros?”
Pazuello não respondeu ao questionamento e preferiu atacar Doria afirmando que o Butantan não seria do governo do Estado de São Paulo (uma afirmação falsa): “Já falei para todos os governadores: a vacina do Butantan não é do estado de São Paulo, é do Butantan. Não sei porque o senhor fala tanto como se fosse do estado. Ela é do Butantan. É a maior fabricante de vacina do nosso país. E é respeitado por isso. O Butantan, quando concluir o seu trabalho e tiver com a vacina registrada, nós avaliaremos a demanda e, se houver preço, vamos comprar. Os registros são de cartório e havia uma demanda, havendo preço, todas as condições serão de nossa compra.”
Eduardo Bolsonaro ‘envergonha brasileiros’ com declaração sobre China, diz Doria
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou de “lamentável” e “irresponsável” a postagem em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) culpa a China pela pandemia do coronavírus. O filho do presidente acusou o País de preferir esconder a doença a se expor ao desgaste, e sugeriu que uma ação contrária poderia ter salvo muitas vidas. A afirmação foi feita na quarta-feira, 18, pelo Twitter do deputado. As críticas de Doria foram publicadas na mesma rede social nesta quinta-feira, 19.
“Além do absurdo de minimizar a pandemia e convocar manifestações, ignorando protocolos mundiais de saúde, colocando em risco milhares de vidas, agora ele envergonha os brasileiros com declaração preconceituosa”, afirmou Doria, reforçando que o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil. Só no ano passado, a China comprou US$ 65,4 bilhões em produtos brasileiros.
As declarações do governador de São Paulo fazem referência à convocação, por parte do presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, às manifestações pró-governo realizadas no domingo, 15. O presidente foi alvo de críticas depois de manter contato físico com manifestantes no Palácio do Planalto e chamar a crise provocada pelo avanço do coronavírus de “histeria”.
A afirmação de Eduardo Bolsonaro repercutiu depois que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, publicou um tuíte repudiando as palavras do deputado e cobrando um pedido de desculpas ao povo chinês. Logo na sequência, o perfil oficial da embaixada chinesa disse que Eduardo, ao voltar dos Estados Unidos, contraiu um “vírus mental” que está “infectando a amizade” entre os povos.