Após 12 anos, reajuste salarial dos policiais civis é concedido

 

Agora, a meta é a reestruturação da carreira com a Polícia Federal

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), sancionou na manhã desta terça, 18, a Medida Provisória (MP) que trata do reajuste salarial dos policiais civis do DF. Com efeito imediato, o documento retornará ao Congresso para crivo do Legislativo.

A MP é assinada um dia após a cerimônia de posse da Diretoria Executiva do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), que contou com a participação de importantes personagens políticos envolvidos no processo de negociação para viabilizar o reajuste.

“Vamos lutar para que a paridade salarial entre os policiais civis do DF e os federais seja concretizada. Esse caminho já foi iniciado com o reajuste e, durante nossa gestão, será a nossa principal luta”, ressaltou o presidente eleito do Sinpol-DF, Enoque Venancio de Freitas.

A atual gestão do Sinpol-DF (2020-2023), que encerrará no próximo dia 31 de julho, na qual Enoque foi eleito vice-presidente e posteriormente assumiu como titular, foi marcada por avanços em todas as áreas em benefício dos policiais civis.

Além do reajuste salarial, a diretoria do Sinpol-DF obteve conquistas significativas para os policiais civis, incluindo a implementação do GDF Saúde, algo inédito na história da PCDF, que garantiu o direito dos servidores e seus familiares a um plano de saúde de qualidade.

Outros benefícios obtidos foram a majoração do auxílio-alimentação, o pagamento de pecúnia aos policiais civis aposentados e a viabilização do auxílio-uniforme para os servidores da ativa. Segundo o sindicato, essas conquistas demonstram o compromisso e a eficácia do sindicato em buscar melhorias abrangentes para a categoria.

Para o Sinpol-DF, uma das prioridades após a conclusão do reajuste é solucionar o vínculo jurídico da PCDF e retomar a reestruturação da carreira com a Polícia Federal.

“Não descansaremos até recuperar a verdadeira dignidade dos policiais civis do DF. Retomar a paridade não é um favor, é uma obrigação. Buscaremos a concordância junto às autoridades competentes para corrigir essa injustiça”, concluiu Enoque.

Leia essa matéria no nosso site: https://bit.ly/3OiUKGZ

SINPOL-DF – União e luta!




Governo do DF fecha acampamento pró-Bolsonaro, e Sara Winter apela a presidente

A ação fez parte do programa DF Legal, promovido pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, para fiscalizar e combater construções ou estabelecimentos ilegais.

A secretaria afirmou que os manifestantes ocupavam área pública na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido, e em acampamentos irregulares. (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Um acampamento a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na região central de Brasília foi desmontado na manhã deste sábado (13) pelo governo do Distrito Federal. A ativista do movimento 300 do Brasil Sara Winter pediu uma “reação” do mandatário.

A ação fez parte do programa DF Legal, promovido pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, para fiscalizar e combater construções ou estabelecimentos ilegais.

A secretaria afirmou que os manifestantes ocupavam área pública na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido, e em acampamentos irregulares. “Houve diversas tentativas de negociação para a desocupação da área, mas, infelizmente, não houve acordo. Os acampamentos foram desmontados sem confronto”, informou.

A pasta citou ainda decreto que estabelece medidas para combater a pandemia do coronavírus e que proíbe aglomerações com mais de cem pessoas em eventos que precisam de autorização prévia do GDF.

Nas redes sociais, Sara Winter disse que a Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública chegaram no local às 6h desmontando barracas e geradores com “gás de pimenta e agressões”. “A militância bolsonarista foi destruída hoje. Presidente, reaja”, escreveu.

Em seguida, ela alegou que uma pessoa que estava orando e cantando o Hino Nacional foi atingida por gás de pimenta para que uma “carreata do PT” passasse no local. Um grupo contra Bolsonaro e favor da democracia fez ato pela manhã na região da Esplanada dos Ministérios, mas só chegou próximo de onde estava o acampamento cerca de três horas depois.

Procurada pelo UOL, a Polícia Militar informou que prestou apoio a uma ação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública e não houve registro de ocorrências. O Corpo de Bombeiros também esteve presente para apoio.

Apoiadores e pessoas no acampamento gritaram palavras de ordem contra o desmonte, classificando a situação como ditatorial, e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Vestindo roupas em verde e amarelo, e com bandeiras do Brasil, eles ainda chamaram o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), de “fascista” e “comunista”.

Os manifestantes estavam acampados há semanas na Esplanada dos Ministérios, por vezes mudando de local. Em determinado momento, chegaram a ficar ao lado da sede do Ministério da Justiça e do Supremo. Em entrevista à BBC Brasil, Sara Winter, cujo sobrenome verdadeiro é Geromini, confirmou que havia pessoas armadas em um dos acampamentos. Ela justificou que as armas eram para a proteção dos próprios membros e não tinham relação com a militância.

A ativista é investigada no âmbito do inquérito das fake news do STF e foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Federal no final de maio. Ela teve celular e computador apreendidos pela corporação.

Após a ação, ela falou em “infernizar” a vida de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo que autorizou a ação, e em ‘trocar socos’ com ele.