Por Guilherme Amado e Bruna Lima
As auditorias da Controladoria-Geral da União (CGU), divulgadas na quinta-feira (20/7), que apontaram distorções contábeis de R$ 202 bilhões em cinco ministérios do governo de Jair Bolsonaro em 2022, começaram há três anos, ou seja, ainda no mandato do ex-presidente.
A informação contraria a acusação do ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro Ciro Nogueira, que disse na sexta-feira (21/7) que a CGU estava sendo “politizada” pelo governo Lula.
Das cinco auditorias feitas pela CGU, três foram feitas nos últimos três anos, e entre os ministérios estão Saúde, Educação e Cidadania. Só no Ministério da Saúde foi indicada uma distorção de R$ 200 bilhões em 2021. O resultado foi de uma auditoria realizada em 2022.
Nogueira disse também que as contas de Bolsonaro foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Contudo, a Corte aprovou as contas “com ressalvas”, em junho deste ano.