UM POVO DE MEMÓRIA CURTA NÃO É DONO DO SEU DESTINO Por Rui Leitao 

UM POVO DE MEMÓRIA CURTA NÃO É DONO DO SEU DESTINO Por Rui Leitao

Já dizia Benjamin Constant: “a gratidão tem memória curta”. Principalmente quando o ego da razão fica doente por conta dos sentimentos do egoísmo e do ódio. O coração resiste em reconhecer as verdades de outrora. No Brasil esse esquecimento já é um fenômeno cultural.

E isso é muito conveniente para os políticos de ocasião, aqueles que querem fazer o discurso do presente que contraria a realidade histórica do passado. Na política, quase sempre, prevalece o interesse no presente, com repercussão no futuro, ainda que se opondo a registros de tempos pretéritos, sejam bons ou ruins. A deslembrança permite ignorar o dever de gratidão ou o alerta do perigo. Propositadamente estimula-se a não serem levadas em conta experiências adquiridas por gerações de tempos antigos, ou até não muito antigos. É perceptível o proposito em não tirar proveito de lições da História. Por isso o objetivo de desvirtuá-la ou a desconhecerem, para que mais facilmente possam ser atendidos interesses de alguns, em detrimento do coletivo.

Desconsiderar a memória é correr o risco de pagar um preço muito alto. Tanto quando rejeita fatos positivos de antes, como quando esquece tragédias vividas no passado. É a fórmula ideal da alienação. O cidadão marcha enganado por sua curta memória. Os corruptos apostam sempre nisso.

Quanto menos formos lembrados das verdades históricas, mais ficaremos reféns dos aproveitadores das circunstâncias. A História jamais pode ser desvalorizada. Um povo de memória curta não é dono do seu destino.

www.reporteriedoferreira.com.br Por Rui Leitão- Jornalista, advogado, poeta ,escritor




FPF e grandes clubes vão se reunir e pode definir os rumos do Campeonato Paraibano

Uma reunião entre a Federação Paraibana de Futebol (FPF) e os oito clubes garantidos na primeira divisão estadual, que será realizada nesta semana, pode definir os rumos do Campeonato Paraibano em 2021. Isso porque o encontro, que ainda não possui caráter decisivo de ser um arbitral, deve estabelecer se o torneio será realizado no primeiro ou segundo semestre do ano – ou se irá realmente acontecer.

Conforme o Estatuto do Torcedor, as competições só podem ser iniciadas 60 dias após a realização do arbitral, que define o regulamento da competição e a tabela de jogos. Por isso todos estão correndo contra o tempo, já que times como Botafogo-PB, Campinense e Treze já têm jogos para disputar a partir de fevereiro e precisam montar seus elencos.

O grande impasse para a indefinição acerca do Campeonato Paraibano tem sido o não pagamento de programas do Governo do Estado, como o Gol de Placa e o Paraíba Esporte Total. Acontece que o Governo alega, se baseando no Ministério Público, que as equipes burlaram o antigo Gol de Placa e utilizaram o dinheiro para outros fins que não o futebol. Já os dirigentes negam.

Enquanto alguns dirigentes se recusam a assinar o acordo de leniência afirmando que a verba foi aplicada totalmente no futebol, como é o caso do presidente do Nacional de Patos, Cleodon Bezerra, outros buscam o Governo do Estado para regularizar sua situação e receber seu pagamento do Paraíba Esporte Total de 2021 – todos os times perderam o direito de receber a verba de 2020 por renúncia fiscal, já que não regularizam suas situações a tempo ou não deram entrada no pedido a tempo.

O fato é que ainda não se sabe se o Campeonato Paraibano irá ocorrer e, caso aconteça de fato, quando ele irá iniciar. A reunião da FPF com os cartolas nesta semana definirá os rumos do estadual.

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