João nega críticas e defende gestão de Roberto Souza na Secretaria de Educação

O governador João Azevêdo (PSB) saiu em defesa do trabalho feito por Roberto Souza à frente da Secretaria de Estado da Educação. Mesmo com declarações públicas de deputados estaduais insatisfeitos com a condução da pasta, o gestor afirmou, nesta sexta-feira (5), que a educação vem apresentando sucessivos avanços.

“Não  posso falar sobre algo que não existe. Até hoje não recebi nenhum deputado que tivesse crítica. Para mim só existe se chegar até mim e, muito pelo contrário. A Paraíba está dando saltos significativos na sua estrutura”, disse o governador, citando a melhora na relação com os professores e a aprovação recente do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração da categoria.

Em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádios, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos) explicou que Roberto Souza foi indicado ao cargo pelo deputado federal Hugo Motta com a proposta de trazer o modelo de escola pública do Ceará para a Paraíba.

“Existem ruídos políticos, alguns deputados nos procuram pela maneira como ele conduz a pasta, um pouco afastado das questões políticas, é mais pedagógico”, explicou Galdino.

A Assembleia Legislativa aprovou a convocação de Roberto Souza para prestar esclarecimentos sobre a devolução de R$ 5 milhões do Programa Nacional de Inclusão de Jovens e falta de projetos para a educação da Paraíba.

Ontem, Roberto Souza afirmou que sua saída ou permanência no cargo dependem exclusivamente do governador João Azevêdo.

Ele afirmou manter boa relação com o gestor. “Essas questões mais abrangentes cabem ao governador. Ele é quem tem a caneta, que pode decidir o momento certo ou não de fazer a substituição de secretário”, disse.

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Lula está “muito irritado” e pode intensificar crítica a Israel, dizem fontes

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participa da cerimônia de lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade, em 11 de agosto de 2023. Foto: Estadão

por Clarissa Oliveira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tende a intensificar ainda mais as críticas feitas desde anteontem (13/11) a Israel, avaliam auxiliares e pessoas próximas ao petista ouvidas pela emissora CNN.

Segundo interlocutores, o movimento de Lula é planejado. E aguardava apenas a repatriação dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza para ser colocado em prática.

Desde a última segunda-feira (13), Lula mudou o tom em relação ao conflito, adotando uma posição muito mais crítica à resposta israelense aos ataques do Hamas.

O presidente, disse um aliado, está “muito irritado” com alguns fatos recentes. Ele citou como exemplo a aproximação do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, Zonshine se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Ambos dizem que o encontro não foi planejado. Mas a agenda contribuiu para que aliados de Bolsonaro passaram a capitalizar politicamente a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza, creditando a liberação da fronteira a uma suposta intermediação feita pelo ex-presidente.

Lula, dizem aliados, já vinha manifestando em conversas reservadas seu descontentamento com a reação de Israel aos ataques do Hamas. O presidente, segundo os interlocutores, já criticava duramente nas conversas reservadas a intensidade da resposta militar e a morte de civis.

Anteontem à tarde (13/11), Lula já havia comparado a reação israelense aos ataques do Hamas. À noite, o presidente reforçou as críticas. “Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças, ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra, ao não levar em conta que eles não estão matando soldados”, disse Lula.

Historicamente, partidos de esquerda, entre eles o PT, têm postura crítica em relação a Israel. Desde a eclosão do conflito, Lula vinha sendo cobrado pelo PT por um discurso mais incisivo em defesa dos palestinos. A orientação do governo, entretanto, era clara em manter um discurso ameno, para priorizar a liberação dos brasileiros que aguardavam para serem repatriados.

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Queiroga defende consulta pública sobre vacinação infantil

 
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, considerou nesta quarta-feira (29) pacificada a polêmica em relação à consulta pública sobre a vacinação do público infantil. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter recomendado a vacinação desta faixa etária com imunizante da Pfizer, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma consulta pública sobre a necessidade de imunização de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19.

“Isso é um assunto já pacificado. A recomendação do Ministério [da Saúde] está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento, para que a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia, amplia a discussão sobre o tema e dá mais tranquilidade aos pais para que eles possam levar os seus filhos às salas de vacinação”, defendeu Queiroga em entrevista a jornalistas na manhã de hoje.

A consulta começou na última quinta-feira (23) e ficará disponível até 2 de janeiro. A expectativa é de que no dia 5 seja divulgado o resultado.

Ao ser questionado sobre estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejam imunizadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os estados se manifestem na consulta pública. “Governadores falam em prescrição (médica), prefeitos falam em prescrição. Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais”, criticou.

Campanha

Durante a entrevista, Queiroga avaliou que o Brasil avançou muito na campanha de vacinação contra a covid-19. “A população brasileira avançou bastante na nossa campanha de imunização: 80% da população vacinável, ou seja, aqueles acima de 12 anos, tomaram duas doses de vacina. Isso mostra o grande sucesso da nossa campanha de vacinação. E o principal ponto para essa campanha ter sucesso é a liberdade dos brasileiros em buscar as políticas públicas”, destacou.

Ainda sobre a imunização contra o coronavírus no país, o ministro da Saúde reconheceu que três estados brasileiros – Amapá, Roraima, Maranhão – ainda estão abaixo da média de cobertura vacinal do país e preocupam a pasta. Segundo o ministro, no Maranhão a situação só não é mais difícil por causa da capital, São Luís, onde o índice de vacinação é alto.

Bahia

Marcelo Queiroga voltou a dizer que a pasta está concentrada em socorrer o povo baiano castigado pelas fortes chuvas que atingem o estado. “Vamos trabalhar hoje na perspectiva de termos mais recursos para a saúde pública na Bahia. Vamos fortalecer a atenção primária com médicos e também a atenção especializada. Estou com uma equipe técnica discutindo esse assunto para ver como podemos fortalecer o estado com recursos financeiros”, ressaltou.

O ministro da Saúde acrescentou que já há médicos emergencistas da Força Nacional na região, e que médicos da atenção primária devem chegar à Bahia na primeira semana de janeiro para fortalecer as ações de saúde.

Bolsonaro

Após o contato do presidente Jair Bolsonaro com pessoas diagnosticadas com covid-19, Marcelo Queiroga disse que conversou hoje com o presidente por telefone e que “ele está ótimo”.

Ontem (28), o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC) testou positivo para covid-19. O diagnóstico ocorreu um dia após o parlamentar se encontrar com o presidente em São Francisco do Sul (SC), onde Bolsonaro descansa com a família. “O presidente está ótimo. Aliás, contato com pessoas que têm covid todos nós temos e, muitas vezes, a gente nem sabe, porque boa parte é assintomática”, minimizou Queiroga em entrevista à imprensa na frente do Ministério da Saúde, em Brasília.

Agência Brasil



“ÁRVORE QUE DÁ FRUTOS É A QUE MAIS LEVA PEDRADAS”: Escrito Por Rui Leitao

“ÁRVORE QUE DÁ FRUTOS É A QUE MAIS LEVA PEDRADAS”: Escrito Por Rui Leitao
Não é difícil constatar que as árvores que dão frutos são as que mais levam pedradas. Quanto mais carregadas mais serão alvo do arremesso de pedras. Porque as pessoas ficam querendo se aproveitar do que elas produzem. Lançam pedras não só com o objetivo de apanhar os frutos, mas também na intenção de machucar a árvore ou derrubar os frutos, as vezes verdes ainda, para que ninguém possa desfrutar deles.
Ocorre que uma árvore frutífera sempre estará capacitada a produzir novos frutos ainda que seja apedrejada. E os novos frutos vêm muitas vezes mais doces e mais saborosos. Nada poderá prejudicar sua fertilidade.
Quando somos atacados por pessoas invejosas é porque elas nos vêem como árvores frondosas e produtoras de bons frutos. Os resultados daquilo que fazemos provocam críticas, nem sempre construtivas. É a tentativa de fazer desperdiçados os frutos que estamos produzindo.
Então não devemos nos incomodar com pedras que são lançadas contra nós, elas indicam que estamos sendo produtivos e estamos fazendo o bem. Os frutos que produzimos devem ser aproveitados sem que haja necessidade de serem derrubados com pedradas, mas apanhados quando estiverem realmente prontos para servirem de alimento, colhidos sem ser na base da força.
O que a humanidade precisa é de um pomar cada vez maior de árvores que dêem bons frutos e que, a inveja, o despeito e a maldade, não as atinjam.
www.reporteriedoferreira.com.br  Por  * Rui Leitão-Jornalista-advogado e escritor