João Azevêdo renova parceria com o Unicef para fortalecer políticas para crianças e adolescentes

O governador João Azevêdo assinou, nesta sexta-feira (31), na Granja Santana, em João Pessoa, memorando de entendimento com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que tem o objetivo de fortalecer a política pública de promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes em áreas como saúde e nutrição, educação, proteção contra violências, água, saneamento, resiliência climática, proteção social e equidade étnico-racial e de gênero. Na oportunidade, também foram celebrados os 75 anos de atuação do Unicef no Brasil que firmou seu primeiro acordo de cooperação com a Paraíba em 1950.

Atualmente, o selo Unicef é uma das principais estratégias do Fundo no Brasil. Na nova edição, a Paraíba alcançou uma adesão histórica de 222 municípios, integrando uma rede nacional com mais de 2 mil municípios engajados. Esta edição traz como destaque o compromisso com a qualidade e a equidade, priorizando nas políticas públicas as infâncias e adolescências negras, indígenas e quilombolas. O novo memorando de entendimento busca consolidar e ampliar os planos de ação já em curso no estado, fortalecendo o diálogo com Secretarias Estaduais e Municipais, promovendo resultados concretos para as crianças e adolescentes paraibanos.

Na oportunidade, o chefe do Executivo ressaltou políticas públicas implantadas na Paraíba voltadas para a primeira infância. “Nós firmamos parceria com os municípios para a construção de 213 creches dentro do programa Paraíba Primeira Infância, também implantamos o programa Alfabetiza Mais Paraíba para que as nossas crianças possam aprender a ler e escrever na idade certa, fortalecemos a política pública de vacinação, além das ações de desenvolvimento humano, com programas de segurança alimentar, proteção aos órfãos da pandemia, demonstrando o nosso cuidado e compromisso com as crianças e adolescentes”, frisou.

A representante adjunta do Unicef no Brasil, Layla Saad, agradeceu ao Governo da Paraíba por renovar a parceria com o Unicef, garantindo a efetivação de projetos em várias áreas. “Nós estamos felizes de estar em João Pessoa, onde começamos o nosso primeiro trabalho no Brasil, celebrando um ato que nos possibilita avançarmos nos direitos das crianças e adolescentes, abrindo também espaços de vez e voz para os nossos jovens, através da mobilização social, e esperamos que esse memorando se reflita no fortalecimento do nosso plano de ação”, disse.

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), conselheiro Fábio Nogueira, enalteceu a iniciativa firmada entre o Governo da Paraíba e o Unicef e lembrou que a Corte tem priorizado as ações voltadas para a primeira infância em sua gestão. “É uma alegria participar desse momento em que os Poderes e órgãos dão as mãos para temas muito importantes como a educação, desenvolvimento humano voltados para as nossas crianças e adolescentes. Nós temos a compreensão de que é preciso fazer algo mais, estamos aqui para contribuir com o Estado e os municípios e essa parceria com o Unicef é muito louvável”, sustentou.

A 1ª tesoureira da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) e ex-prefeita de Duas Estradas, Joyce Renally, evidenciou o olhar atencioso da gestão estadual com os municípios, assegurando a concretização de políticas públicas. “É uma alegria estar representando a Famup nesse momento em que enaltecemos a visão municipalista do governador João Azevêdo, que sempre olhou e investiu nos municípios, sejam grandes ou de pequeno porte, um exemplo disso é o programa de construção de creches. Eu também parabenizo o Unicef, que tem norteado as gestões na política pública voltada para a primeira infância, orientando os gestores sobre a importância da intersetorialidade das ações”, comentou.

Integrante do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (Nuca), espaço de participação dos adolescentes construídos nos municípios participantes do Selo Unicef, Evandro Lima, morador de Bananeiras, destacou a mudança de vida proporcionada pela ação. “É uma honra ter esse momento de fala que o Unicef me proporcionou através do Nuca, que fez uma diferença muito grande no meu território e na minha vida, me dando protagonismo e fortalecendo o exercício da minha cidadania. Hoje eu sou consciente do ser político que sou e tenho certeza de que esse é o sentimento de outros adolescentes que sabem que o nosso futuro está sendo construído agora”, falou.

O mesmo sentimento foi compartilhado por Maria Isabel Silva, que mora em Picuí. “O selo Unicef mudou a minha vida, me orientando acerca do trabalho infantil, me permitindo sonhar e ter consciência sobre direitos e deveres, seja na educação, saúde e meio ambiente. Além de sonhar, esses projetos me permitem viver enquanto adolescente sem passar por violações, conversar com os gestores e apresentar nossas realidades. Eu participei do Orçamento Democrático, inclusive, levando o Estado a pensar o que acontece na ponta”, pontuou.

Também estiveram presentes os secretários Gilmar Martins (Planejamento, Orçamento e Gestão), Ari Reis (Saúde), Lídia Moura (Mulher e da Diversidade Humana), Jean Nunes (Segurança e Defesa Social), Pollyanna Dutra (Desenvolvimento Humano) e Edilson Amorim (executivo da Gestão Pedagógica), além de Immaculada Pietro (chefe do Escritório do Unicef para Alagoas, Paraíba e Pernambuco), Verônica Bezerra (especialista em Educação) e Antônio Isídio (diretor da Associação de Defesa da Educação, Saúde e Assistência Social).

Unicef – Presente em mais de 190 países e territórios, o Unicef atua para garantir os direitos de cada criança e adolescente, com prioridade para aquelas em situação de maior vulnerabilidade. No Brasil, a organização desenvolve parcerias com governos municipais, estaduais e federal, além de organizações da sociedade civil, com o objetivo de ampliar e qualificar políticas públicas voltadas à infância e à adolescência.




Incêndio destrói apartamento na comunidade Vista Alegre, em João Pessoa

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Incêndio teria começado em quarto onde estavam crianças (Foto: Reprodução TV Tambaú)

Um incêndio atingiu um apartamento no terceiro andar de um condomínio localizado na comunidade Vista Alegre, no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa, na segunda-feira (13). As chamas começaram por volta das 15h e mobilizaram dezenas de moradores, que tentaram conter o fogo antes da chegada do Corpo de Bombeiros.

De acordo com relatos de vizinhos, o incêndio começou no quarto das crianças, após uma menina de aproximadamente oito anos brincar com um isqueiro. A mãe, que estava no banheiro no momento, tentou apagar o fogo, mas as chamas se espalharam rapidamente pelo quarto e parte da cozinha e do banheiro. Cinco vizinhos que ajudaram no combate às chamas foram socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa após inalarem fumaça. São homens de 20, 23, 24, 44 e 57 anos, segundo informações do hospital, e todos permanecem em estado estável.

O pai das crianças, que trabalha como autônomo em Cabedelo, estava fora de casa no momento do incêndio e retornou desesperado ao saber do ocorrido. Apesar do susto, nenhuma das quatro crianças ficou ferida. Moradores utilizaram cerca de 12 extintores de incêndio, todos fora do prazo de validade, e uma mangueira improvisada para tentar conter o fogo.

A ação rápida dos vizinhos impediu que as chamas se alastrassem para outros apartamentos. O Corpo de Bombeiros realizou o rescaldo e informou que o fogo destruiu completamente o quarto, parte da cozinha e do banheiro. A família, composta por um casal e quatro filhos, perdeu todos os bens.

por t5




Casos de Covid-19 em crianças registra aumento superior a 1000% em Campina Grande

O número de casos de Covid-19 em crianças registrou um aumento superior a 1000% em 2025. Até o dia 19 de janeiro, o Hospital de Criança e do Adolescente contabilizou 73 pacientes diagnosticados com a doença. Esse total já ultrapassa o número de casos registrados em todo o ano de 2024, quando apenas seis ocorrências foram confirmadas na unidade, referência para o atendimento infantil na cidade.

De acordo com um levantamento, o crescimento em relação ao ano anterior foi de 1116%. Considerando os primeiros 19 dias do ano, não houve nenhum caso registrado no mesmo período de 2024.

Entre os dias 1º e 19 de janeiro, o hospital realizou 321 testes rápidos de Covid-19, dos quais 73 apresentaram resultados positivos e 248 foram negativos. Nesse intervalo, 15 crianças precisaram ser internadas, e cinco delas foram encaminhadas à UTI por necessitarem de cuidados intensivos.

A maioria das internações, 14 de um total de 15, ocorreu em crianças de 6 meses a 4 anos, representando 93,3% dos casos.

Embora a vacinação contra a Covid-19 esteja disponível, a adesão na faixa etária de 6 meses a 4 anos tem sido baixa. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, das 25.452 crianças elegíveis para a imunização, apenas 5.403 receberam ao menos a primeira dose, o que equivale a cerca de 21%.

Essa faixa etária apresenta a menor taxa de adesão vacinal entre todos os grupos de crianças e adolescentes da cidade.

Onde vacinar em Campina Grande?

Conforme informações da Secretaria de Saúde de Campina Grande, a vacina contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 4 anos está disponível nas seguintes unidades:

  • Policlínicas do município: funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.
  • Casa da Vacina (anexa ao Hospital Pedro I, bairro São José): atendimento todos os dias, das 8h às 20h, incluindo domingos.

Além disso, a vacinação está disponível para pessoas de 5 a 59 anos pertencentes a grupos especiais, como indivíduos com comorbidades e trabalhadores da área da saúde.




‘Todas as mulheres, crianças e idosos saíram de Azovstal’, diz vice-primeira-ministra da Ucrânia

Criança é vista na janela de um ônibus que estava deixando a cidade sitiada de Mariupol — Foto: Alexander Ermochenko/REUTERES

Criança é vista na janela de um ônibus que estava deixando a cidade sitiada de Mariupol — Foto: Alexander Ermochenko/REUTERES

Todas as mulheres, crianças e idosos foram retirados da siderúrgica Azovstal, no porto sul de Mariupol, disse a vice-primeira-ministra da Ucrânia neste sábado (7).

“Esta parte da operação humanitária Mariupol acabou”, escreveu Iryna Vereshchuk no serviço de mensagens Telegram.

A Ucrânia anunciou na sexta-feira um plano de evacuação de Azovstal e outras partes de Mariupol para sábado.

Pai e filho deixam a cidade de Zaporizhzhia por meio de um ônibus — Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS

Pai e filho deixam a cidade de Zaporizhzhia por meio de um ônibus — Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS

Mais cedo, separatistas apoiados pela Rússia na região de Donetsk disseram que 50 civis foram retirados da siderúrgica no sábado.

A Reuters não viu nenhuma evidência de sua chegada a um ponto de recepção controlado pelos separatistas.

A siderúrgica da era soviética, o último reduto das forças ucranianas em Mariupol, emergiu como um símbolo de resistência ao esforço russo mais amplo para capturar faixas do leste e do sul da Ucrânia.

Sob bombardeio pesado, combatentes e civis ficaram presos por semanas em bunkers e túneis profundos que cruzam o local.

Forças russas apoiadas por tanques e artilharia tentaram novamente no sábado atacar Azovstal, disse o comando militar da Ucrânia, parte de um ataque feroz para desalojar os últimos defensores ucranianos na cidade portuária estratégica no mar de Azov.

www.reporteriedoferreira.com.br    Por G1




Pais podem perder guarda dos filhos caso recusem vacinação das crianças contra Covid-19

“É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”, cita o parágrafo 1º do Art. 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

 

A advogada Anna Carla Lopes declarou que os pais precisam “entender que existe uma lei que resguarda os direitos das crianças” e que eles podem, “sim, perder a guarda dessas crianças.” (Foto: Pixabay/Imagem ilustrativa)

Os pais podem perder a guarda dos filhos caso recusem a vacinação das crianças contra Covid-19. A advogada Anna Carla Lopes conversou com o ClickPB sobre o assunto e lembrou o que diz o Art. 14 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”, cita o parágrafo 1º do Art. 14 do ECA.

A advogada Anna Carla Lopes declarou que os pais precisam “entender que existe uma lei que resguarda os direitos das crianças” e que eles podem, “sim, perder a guarda dessas crianças.”

A punição da perda do poder familiar pode acontecer na área cível e os pais também podem ser enquadrados no âmbito criminal.

A advogada relatou  que os municípios controlam as vacinações e podem cruzar dados e identificar aquelas que os pais não tenham conduzido à imunização contra Covid-19 e contra outras doenças. Sendo assim, podem abrir um processo imediato contra esses pais que recusarem vacinação aos filhos, considerando também “averiguar o motivo, para dar o direito ao contraditório e à ampla defesa”.

A advogada Anna Carla Lopes também pontuou  que existem “estudos avançados de que não há risco algum da vacinação contra Covid-19”.

www.reporteriedoferreira.com.br  / Clickpb