Miami volta a fechar restaurantes após mortes por Covid-19 nos EUA passarem de 130 mil
No condado de Miami-Dade, refeições não podem mais ser servidas nos locais. Flórida registrou um novo recorde diário de novos casos, com 11 mil na segunda-feira (6), número maior do que o registrado em qualquer país europeu no auge da crise no continente.
Funcionário recebe clientes no Old’s Havana Cuban Bar & Cocina , em Miami, na segunda-feira (6), dois dias antes do novo fechamento de restaurantes na cidade — Foto: Reuters/Liza Feria
Miami-Dade, o condado mais populoso do Estado norte-americano da Flórida, se tornou o mais novo ponto crítico do coronavírus nos Estados Unidos a voltar atrás no processo de reabertura nesta segunda-feira (6), proibindo restaurantes de servirem refeições in loco, conforme o número de casos no país aumenta às dezenas de milhares e as mortes pela doença superam o total de 130 mil.
O decreto emergencial foi editado nesta segunda pelo prefeito Carlos Gimenez, principal autoridade do condado que inclui a cidade de Miami e áreas próximas, e que tem cerca de 48 mil casos de Covid-19 entre seus 2,8 milhões de moradores.
A medida atingiu em cheio os donos de restaurantes, que recentemente voltaram ao trabalho após o fechamento obrigatório que durou semanas ser suspenso, deixando-os frustrados e ainda mais preocupados com a sobrevivência de seus negócios.
“Estamos emocionalmente esgotados, finaceiramente esgotados, e estamos esgotados com o trauma em ver tudo que está acontecendo”, afirmou Karina Iglesias, sócia de dois restaurantes espanhóis populares no centro de Miami, o Niu Kitchen e o Arson.
Funcionária da área de saúde se prepara para colher amostra para teste de coronavírus do lado de fora do Hard Roc Stadium, em Miami Gardens, na Flórida, no domingo (5) — Foto: AP Photo/Wilfredo Lee
Michael Beltran, um chef e sócio no Ariete Hospitality Group, que é proprietário de uma série de outros restaurantes populares de Miami, incluindo o Taurus, tinha dificuldades de aceitar que teria de dizer a seus 80 funcionários — muitos dos quais fora recontratados para a reabertura — que eles ficariam desempregados novamente.
“Pelo que me disseram, eu fiz as coisas certas para reabrir, e agora estamos nesse ponto”, disse Beltran.
A Flórida registrou um novo recorde diário de novos casos, com 11 mil na segunda-feira, número maior do que o registrado em qualquer país europeu no auge da crise naquele continente.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Reuters
Brasil tem 59.594 mortes por coronavírus, diz Ministério da Saúde
Em 24 horas, foram incluídos 1.280 registros de morte no balanço.
Por G1
30/06/2020 19h09 Atualizado há 3 horas
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (30) seu mais recente balanço de mortes e casos da Covid-19. Os principais dados são:
59.594 mortes; eram 58.314 na segunda
Foram 1.280 registros de morte incluídos em 24 horas
1.402.041 casos confirmados; eram 1.368.195 na segunda
Foram 33.846 casos em 24 horas
Ainda de acordo com o ministério, há 552.407 pacientes em acompanhamento e 790.040 recuperados.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
Brasil em 24 horas, registra 1.185 mortes por Covid-19; total é de 53,8 mil
Balanço do Ministério da Saúde liberado hoje (23) confirma que país tem 1.188.631 casos
Por iG Saúde| 24/06/2020 18:07 – Atualizada às 24/06/2020 18:20
Segundo o último levantamento do Ministério da Saúde divulgado hoje (24), o Brasil registrou 1.185 novas mortes causadas pela Covid-19 em 24 horas, sendo que 486 são dos últimos três dias. O total agora é de 53.830. A taxa de letalidade caiu para 4,5 %.
Já o número de casos confirmados do novo coronavírus (Sars-CoV-2) foi para 1.188.631. Desse total, 42.725 casos só de ontem para hoje.
A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas; ou seja, neste último caso são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.
www.reporteriedoferreira.com.br
Trump reclama de ‘extremismo radical’ e admite que reduziu testes para esconder casos de Covid-19
Presidente dos EUA retomou campanha eleitoral com comício em Tulsa, Oklahoma. Seguidores não respeitaram distanciamento social.
Por G1
21/06/2020 02h23 Atualizado há 2 horas
O presidente Donald Trump discursa no BOK Center, em Tulsa (Oklahoma) — Foto: Sue Ogrocki / AP Photo
eleições
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou sua campanha eleitoral em Tulsa, Oklhoma, com um comício com aglomerações em um período ainda crescente disseminação de coronavírus no país. Durante discurso aos seus seguidores ele reclamou do “extremismo radical” dos democratas e admitiu ter ordenado reduzir os testes de detecção de Covid-19 para reduzir número de casos.
“Os democratas querem preencher os tribunais com extremistas”, disse Trump em seu primeiro comício após à pandemia.
O presidente norte-americano voltou aos seus tópicos favoritos: as desqualificações de seu rival nas eleições presidenciais de novembro, o candidato democrata Joe Biden; culpar a China por não ter controlado a propagação do vírus; e reivindicar como presidente da ‘lei e ordem’.
“Se Biden chegar ao poder, será o fim dos EUA, já que é controlado pela esquerda radical”, afirmou.
O encontro ocorreu em um clima de forte tensão, uma vez que foi o maior evento em um espaço fechado – um estádio com capacidade para 19.000 pessoas – nos EUA desde o início da pandemia.
O presidente Donald Trump discursa no BOK Center, em Tulsa (Oklahoma) — Foto: Nicholas Kamm / AFP
Sem máscaras e distanciamento social
O complexo BOK Center não lotou. Houve distribuição de máscaras, mas ninguém foi forçado a usar a proteção. Pelas imagens divulgadas pelas agências internacionais de notícias, também não houve distanciamento social dentro do complexo.
Maior parte dos apoiadores do presidente Donald Trump dispensou máscaras e não obedeceu ao protocolo de distanciamento social — Foto: Evan Vucci / AP Photo
Sem processo
Para participar do comício foi necessário comprometer-se a não processar a equipe eleitoral de Trump, mesmo que alguém contraia Covid-19 no local.
Um outro evento próximo ao local utilizado pelo bilionário americano, organizado pela equipe do vice-presidente Mike Pence, foi suspenso por falta de gente.
A pandemia já matou mais de 119.000 pessoas e infectou 2,2 milhões nos EUA. Neste sábado, foram registrados mais 30 mil contaminados.
Redução nos testes
Trump defendeu seu plano de fechar as fronteiras e mostrou ceticismo sobre os testes para saber a magnitude do contágio.
Em um comentário surpreendente, ele enfatizou que os testes são uma “faca de dois gumes”, porque quando mais testes são feitos mais casos são detectados.
“Testar é uma faca de dois gumes. Testamos até agora 25 milhões de pessoas. Provavelmente são 20 milhões a mais do que qualquer outro país. Aqui está a parte ruim: quando você faz tantos testes, encontra mais pessoas, encontra mais casos. Então, eu disse ao meu pessoal: diminuam os testes, por favor”, completou.
Realizar uma manifestação em um espaço fechado contradiz as recomendações de especialistas dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), cuja orientação é evitar grandes reuniões presenciais onde é difícil manter pelo menos dois metros de distâncias das pessoas.
O local escolhido por Trump para retomar sua campanha pela reeleição é o mesmo de um dos piores massacres de afro-americanos da história, ocorridos em 1921, quando até 300 negros morreram nas mãos de grupos brancos.
“Somos o partido de Abraham Lincoln e o partido da lei e da ordem”, disse Trump, referindo-se ao presidente republicano que promoveu a abolição da escravidão no meio da guerra civil (1861-1865).
Pena para quem pisar na bandeira
Sobre os protestos generalizados, que causaram a destruição de estátuas e monumentos da Confederação, o presidente foi direto ao acusar manifestantes de “anarquistas e incendiários”.
“Eles querem demolir nossa herança … Deveríamos ter legislação para que, se alguém quiser queimar a bandeira e pisar nela, seja preso por um ano”, afirmou.
Mais comícios
Depois de Oklahoma, Trump voltará à estrada nas próximas semanas com comícios para sua campanha eleitoral na Flórida, Arizona e Carolina do Norte, todos os principais estados que podem decidir o resultado das eleições de 3 de novembro.
www.reporteriedoferreira.com.br Por G1
O Brasil Covid-19 Ministério da Saúde registra 49.976 óbitos, 1.022 confirmados em 24h…
Do UOL, em São Paulo 20/06/2020 18h57…
Ministério da Saúde registra 49.976 óbitos, 1.022 confirmados em 24h…
O Ministério da Saúde anunciou hoje que o país atingiu 49.976 óbitos pelo novo coronavírus, com 1.022 mortes registradas entre ontem e hoje.
Ao todo, o país já registrou 1.067.579 casos da covid-19; 34.666 diagnósticos foram confirmados nas últimas 24 horas….
Paraíba confirma 559 novos casos confirmados de coronavírus; Estado soma 633 mortes
São 28.013 pessoas que já contraíram a doença, 6.689 que já se recuperaram e 633 faleceram.
A Paraíba registrou mais 559 novos casos de Covid-19 e 10 mortes, sendo quatro registradas nas últimas 24h. Agora são 28.013 casos confirmados e total de 633 óbitos.
Os dados foram fornecidos pela Secretaria de Saúde, no final da tarde deste domingo (14).
O Estado tem 24.022 casos descartados. Os recuperados são uma soma de 6.689 pessoas. A infecção pelo novo coronavírus chegou a 210 municípios da Paraíba, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde.
Confira o boletim completo
Governo da Paraíba
Secretaria de Estado da Saúde
Atualização Covid-19 | 14/06/2020
Paraíba confirma 559 novos casos de Covid-19 em 24h
Casos Confirmados: 28.013
Casos Descartados: 24.022
Óbitos confirmados: 633
Casos recuperados: 6.689
Total de municípios: 210
Neste domingo, 14 de junho, a Paraíba registrou 559 novos casos de Covid-19 e 10 óbitos confirmados desde a última atualização, 4 deles ocorridos nas últimas 24h. São 28.013 pessoas que já contraíram a doença, 6.689 que já se recuperaram e 633 faleceram.
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 69%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 80%. Em Campina Grande, estão ocupados 71% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 49% dos leitos de UTI para adultos. O índice de Isolamento Social foi de apenas 38,9%, considerado baixo em relação à meta de 70% e à mínima de 50%.
Os casos confirmados estão distribuídos por 210 dos 223 municípios paraibanos:
Água Branca (14); Aguiar (2); Alagoa Grande (211); Alagoa Nova (93); Alagoinha (203); Alcantil (4) Alhandra (230); Amparo (12); Aparecida (11); Araçagi (109); Arara (39); Araruna (12); Areia (103); Areia de Baraúnas (1); Areial (18); Aroeiras (58); Assunção (20); Baia da Traição (83); Bananeiras (48); Baraúna (70); Barra de Santa Rosa (14); Barra de Santana (36); Barra de São Miguel (4); Bayeux (577); Belém (101); Belém do Brejo do Cruz (6); Bernardino Batista (2); Boa Ventura (1); Boa Vista (46); Bom Jesus (2); Bom Sucesso (5); Bonito de Santa Fé (1); Boqueirão (67); Borborema (2); Brejo do Cruz (37); Brejo dos Santos (3); Caaporã (592); Cabaceiras (7); Cabedelo (1404); Cachoeira dos Índios (22); Cacimba de Areia (5); Cacimba de Dentro (35); Cacimbas (24); Caiçara (46); Cajazeiras (226); Cajazeirinhas (1); Caldas Brandão (28); Campina Grande (4166); Capim (64); Caraúbas (2); Carrapateira (1); Casserengue (53); Catingueira (7), Catolé do Rocha (84); Caturité (30); Conceição (5); Condado (53); Conde (177); Congo (11); Coremas (22); Coxixola (7); Cruz do Espírito Santo (162); Cubati (13); Cuité (22); Cuité de Mamanguape (22); Cuitegí (66); Curral de Cima (11); Curral Velho (2), Damião (2); Desterro (13); Diamante (2); Dona Inês (5); Duas Estradas (36); Emas (1); Esperança (149); Fagundes (19); Frei Martinho (1); Gado Bravo (49); Guarabira (1243); Gurinhém (80); Gurjão (16); Ibiara (5); Igaracy (2); Imaculada (11); Ingá (167); Itabaiana (383); Itaporanga (8); Itapororoca (63); Itatuba (80); Jacaraú (38); Jericó (3); João Pessoa (7890); Joca Claudino (1); Juarez Távora (61); Juazeirinho (72); Junco do Seridó (12); Juripiranga (196); Juru (8); Lagoa (3); Lagoa de Dentro (11); Lagoa Seca (223); Lastro (3); Livramento (2); Logradouro (20); Lucena (98); Mãe d’Água (10); Malta (19); Mamanguape (558); Manaíra (2); Marcação (12); Mari (202); Marizópolis (4); Massaranduba (77); Mataraca (55); Matinhas (27); Mato Grosso (7); Matureia (14); Mogeiro (26); Montadas (18); Monteiro (41); Mulungu (76); Natuba (16); Nazarezinho (3); Nova Floresta (6), Nova Olinda (4); Nova Palmeira (15); Olho D´Água (25); Olivedos (8); Parari (2); Passagem (15); Patos (891); Paulista (45); Pedra Lavrada (17); Pedras de Fogo (563); Pedro Régis (1); Piancó (26); Picuí (42); Pilar (66); Pilões (25); Pilõezinhos (87); Pirpirituba (34); Pitimbu (292); Pocinhos (22); Pombal (97); Princesa Isabel (20); Puxinanã (92); Queimadas (250); Quixaba (17); Remígio (107); Riachão (5); Riachão do Bacamarte (136); Riachão do Poço (16); Riacho de Santo Antônio (5); Riacho dos Cavalos (2); Rio Tinto (187); Salgadinho (8); Salgado de São Felix (44); Santa Cecília (10); Santa Cruz (2); Santa Helena (2); Santa Inês (5); Santa Luzia (120); Santa Rita (907); Santa Terezinha (19); Santana dos Garrotes (2); Santo André (1); São Bentinho (15); São Bento (377); São Francisco (6); São João do Cariri (13); São João do Rio do Peixe (28); São João do Tigre (1); São José da Lagoa Tapada (16); São José de Caiana (22); São José de Espinharas (5); São José de Piranhas (12); São José de Princesa (1); São José do Bonfim (30); São José do Sabugi (94); São José dos Cordeiros (3); São José dos Ramos (31); São Mamede (20); São Miguel de Taipu (51); São Sebastião de Lagoa de Roça (62); São Sebastião do Umbuzeiro (4); São Vicente do Seridó (18); Sapé (309); Serra Branca (9); Serra da Raíz (12); Serra Grande (1); Serra Redonda (83); Serraria (21); Sertãozinho (24); Sobrado (43); Solânea (108); Soledade (45); Sossego (3), Sousa (358); Sumé (25); Tacima (41); Taperoá (37); Tavares (11); Teixeira (35); Tenório (7); Triunfo (1); Uiraúna (8); Umbuzeiro (18); Várzea (2); Vieirópolis (3); Vista Serrana (2).
*Dados Oficiais preliminares (fonte: SIM,e-sus VE e SIVEP) extraídos às 10h do dia 14/06, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
10 óbitos foram confirmados, sendo 04 deles ocorridos nas últimas 24h.
Homem, 40 anos, residente em Campina Grande. Portador de doença renal. Inicio dos sintomas em 26/05, veio a óbito em hospital público no dia 12/06.
Homem, 80 anos, residente em Campim. Diabético, portador de câncer de próstata. Início dos sintomas em 09/06, veio a óbito em hospital público no dia 11/06.
Mulher, 73 anos, residente em Itapororoca. Diabética. Inicio dos sintomas em 11/06, veio a óbito em hospital público no dia 13/06.
Homem, 87 anos, residente em João Pessoa. Hipertenso, diabético, portador de doença neurológica. Inicio dos sintomas em 31/05, veio a óbito em hospital público no dia 12/06.
Mulher, 73 anos, residente em João Pessoa. Cardiopata. Inicio dos sintomas em 14/05, veio a óbito em hospital público no dia 14/06.
Homem, 60 anos, residente em Mamanguape. Hipertenso. Início dos sintomas em 02/06. Veio a óbito em hospital público no dia 13/06.
Homem, 65 anos, residente em Mamanguape. Hipertenso. Início dos sintomas em 03/06. Veio a óbito em hospital público no dia 13/06.
Homem, 54 anos, residente em Rio Tinto. Sem comorbidade. Início dos sintomas em 22/05. Veio a óbito em hospital público no dia 08/06.
Homem, 56 anos, residente em Santa Rita. Diabético. Início dos sintomas em 10/05, veio a óbito em hospital público no dia 04/06.
Mulher, 56 anos, residente em Sousa. Portadora da doença de parkinson. Início dos sintomas em 30/05, veio a óbito em hospital público no dia 09/06.
Os dados epidemiológicos e de ocupação de leitos podem ser visualizados em paraiba.pb.gov.br/coronavirus
www.reporteriedoferreira.com.br
Brasil tem 42.837 mortes por coronavírus, 843 nas últimas 24 horas; e 850.796 casos confirmados)mostra consórcio de veículos de imprensa
O consórcio divulgou no sábado (13), às 20h, o sexto balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento.
O Brasil tem 42.837 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h deste domingo (14), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
O consórcio divulgou no sábado (13), às 20h, o sexto balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Depois desse balanço, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Roraima divulgaram novos dados.
Veja os dados atualizados às 13h deste domingo (14):
42.837 mortes
852.785 casos confirmados
(No sábado, 13, às 20h, o balanço indicou: 42.791 mortes, 843 nas últimas 24 horas; e 850.796 casos confirmados)
Os dados foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
Parceria
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da quinta-feira (4). Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
No domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Neste sábado (13), mais uma vez o Ministério da Saúde divulgou os dados completos, obedecendo a ordem do STF. Segundo a pasta, houve 892 novos óbitos e 21.704 novos casos, somando 42.720 mortes e 850.514 casos desde o começo da pandemia – números totais menores que os apurados pelo consórcio.
www.reporteriedoferreira.com.br
Brasil Covid-19 1.239 registros de morte em 24 horas foram confirmados 30.412 casos
Brasil tem 40.919 mortes por novo coronavírus, diz Ministério da Saúde
Por G1
11/06/2020 18h28 Atualizado há 6 minutos
O Ministério da Saúde divulgou na noite desta quinta-feira (11) seu mais recente balanço de casos e mortes provocadas pelo novo coronavírus. Os principais dados são:
40.919 mortes
Foram 1.239 registros de morte incluídos no balanço em 24 horas
802.828 casos confirmados
Foram 30.412 casos novos incluídos no balanço em 24 horas
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há 345.595 recuperados e 416.314 pacientes em acompanhamento.
Coronavírus; Assembléia Legislativa suspende recesso do mês de julho
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) decidiu pela primeira vez na história do legislativo suspender o recesso parlamentar do mês de julho. A decisão foi tomada nesta terça-feira, (9), durante sessão extraordinária remota, diante do estado de calamidade pública decretado no Estado, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
De forma unânime, os deputados optaram por estar à disposição para permanecer apreciando matérias importantes para o povo da Paraíba. Eles aprovaram o projeto de resolução 225/2020, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que mantém as atividades da ALPB e institui o plano estratégico de atuação e acompanhamento permanente contra a Covid-19. É a primeira vez na história do parlamento paraibano que o recesso parlamentar de julho é suspenso.
“Graças à tecnologia, pela primeira vez não vamos suspender os trabalhos legislativos. Vamos continuar ajudando a enfrentar à pandemia do coronavírus e reduzir seus impactos sobre a população, pois o cenário requer a conjugação de esforços do Poder Público em todas as suas esferas, de forma que as iniciativas adotadas sejam potencializadas e se permita o mais amplo alcance e eficácia das ações de enfrentamento ao novo coronavírus”, destacou o presidente da Casa, Adriano Galdino.
Desde 1835, quando ainda era Assembleia Provincial, não há informações de que ocorreu a suspensão do recesso parlamentar, previsto no regimento da Casa de Epitácio Pessoa. Segundo o professor e historiador, Roberto Jorge, um dos idealizadores do Memorial da ALPB, o que existe como registro são adiamentos das atividades. “Por exemplo, no ano de 1855 o retorno dos trabalhos da Assembleia provincial foi adiado de 1º de agosto para o início de outubro, único momento em que se registrou alteração na data do recesso”, destacou.
Os parlamentares destacaram que a Assembleia da Paraíba vai permanecer oferecendo respostas rápidas, porém os trabalhos, por enquanto, continuarão acontecendo de forma remota, para a segurança da população e dos servidores. “Vamos continuar elaborando leis que ajudem a minimizar os danos causados pela pandemia aos paraibanos. É nosso compromisso”, destacou o líder da bancada de situação, Ricardo Barbosa.
Desde o início do isolamento social no Estado, em 17 de março deste ano, a ALPB vem elaborando, debatendo e aprovando medidas por meio de encontros por videoconferência. Em menos de três meses de sessões remotas, os deputados já aprovaram mais de 1.300 matérias.”A Assembleia da Paraíba tem cumprido seu papel e o nosso sentimento é de solidariedade. Suspender o recesso significa que estaremos de plantão para qualquer tomada de decisão urgente e emergencial. A ALPB dentre todas as instituições tem dado ritmo as ações mais concretas em defesa da sociedade”, disse Raniery Paulino.
O projeto aprovado pelos parlamentares, determina ainda, que as atividades da Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização dos Entes Federativos em Estado de Calamidade Pública, constituída através do Ato do Presidente Galdino nº 15/2020, serão desempenhadas ininterruptamente e terão prioridade no desempenho de suas atividades.
Também poderão ser realizadas durante o período, reuniões de Frentes Parlamentares e Sessões Especiais, desde que o tema objeto do Ato de Convocação esteja relacionado com ações de combate aos efeitos sanitários, econômicos e sociais da pandemia do coronavírus.
Universidade Johns Hopkins retira Brasil do mapa global de informações sobre coronavírus
A decisão foi tomada após o governo Bolsonaro decidir maquiar as estatísticas para esconder o número real de mortes
247 – Os números de casos e mortes do Brasil exibidos no levantamento global da Universidade Johns Hopkins, referência sobre Covid-19, foram retirados do ranking neste sábado. Em nota, a Universidade afirma que a exclusão se deve à suspensão da divulgação dos históricos pelo Ministério da Saúde. Portal nacional passou por alteração após sair do ar. Saiba mais sobre o caso:
SÃO PAULO (Reuters) – O governo Jair Bolsonaro busca tornar invisíveis os mortos pela Covid-19 no país, disseram neste sábado secretários de Saúde dos Estados ao rebaterem declarações dadas pelo empresário Carlos Wizard, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, de que os dados das secretarias são “fantasiosos”.
Wizard disse, de acordo com reportagem do jornal O Globo, que o ministério fará uma recontagem das mortes por Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, pois alguns gestores locais teriam inflado os números para obter uma fatia maior do orçamento de combate à pandemia. Ele não apresentou quaisquer evidências da alegação que fez.
Em nota, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) afirmou que a declaração de Wizard revela “profunda ignorância sobre o tema”.
“A tentativa autoritária, insensível, desumana e antiética de dar invisibilidade aos mortos pela Covid-19, não prosperará”, diz a nota, que ainda afirma que Wizard “insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias”.
Desde a última quarta-feira, o Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, passou a divulgar os dados sobre a pandemia de Covid-19 no país às 22h —o dado saía entre 16h e 17h durante a gestão de Luiz Henrique Mandetta e às 19h sob comando de Nelson Teich.
Os dados divulgados na sexta trouxeram apenas o número de novos casos e novas mortes causadas pela doença, sem informar os totais, como era feito até então. Além disso, o site do ministério da Saúde onde eram divulgadas várias informações relativas à pandemia (covid.saude.gov.br) foi retirado do ar na noite de sexta-feira e neste sábado mostra apenas a mensagem “Portal em manutenção”.
Indagado na sexta-feira sobre o atraso na divulgação dos dados, Bolsonaro —que já minimizou a Covid-19 chamando-a de “gripezinha” — afirmou: “Acabou matéria do Jornal Nacional”, numa referência ao telejornal da TV Globo transmitido pouco depois do horário em que os dados da doença costumavam ser informados pelo ministério.
Apesar da tática de publicação dos números fora do horário do telejornal, na sexta-feira o Jornal Nacional interrompeu transmissão da novela da emissora para transmitir os números da doença.
Até sexta-feira, o Brasil tinha 645.771 casos confirmados de Covid-19, com 35.026 mortos, segundo cálculos com base nos números informados anteriormente pelo ministério.