João Azevêdo diz que assunto sobre aumento e bolsa para policiais será tratado em lei específica em janeiro
Segundo o governador, a lei aprovada na semana passada trata sobre o sistema de previdência social dos policiais.
O governador João Azevêdo (Cidadania) garantiu que o assunto sobre remuneração, aumento e bolsa para os policiais militares na Paraíba será discutido em janeiro de 2022 em uma lei específica. Para ele, os deputados estaduais Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgolino tentam confundir a categoria ao afirmar que a lei aprovada na semana passada, que trata da proteção social, inclui o tema financeiro.
Segundo Azevêdo, a lei encaminhada a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e aprovada trata sobre proteção social. “Infelizmente, por má fé, de alguns, eu diria até de parlamentares, porque se trata de dois deputados, tentando confundir a categoria, colocando dentro da discussão, de uma lei que trata de proteção social, querer discutir aumento, remuneração, bolsa. Isso são coisas absolutamente diferentes”, comentou, em entrevista a imprensa, nesta quinta-feira (23).
O governador esclareceu que a lei trata do sistema de previdência que é diferente do do servidor civil. “O servidor civil recolhe 14%, o policial recolhe 10,5% e vai ficar congelado até 2025. Serão estabelecidos dentro da lei proteção social um conjunto de regras de funcionamento”, disse
No entanto, o assunto sobre aumento volta a ser debatido em janeiro. “Hoje o que se discute é a questão da incorporação ou não de bolsa. Só que questão de remuneração, questão de aumento, questão de bolsa vai ser tratada em lei específica agora no início de janeiro. Nós estamos fazendo os estudos para anunciar o que é possível ser feito em termos dessa pauta, mas não pode se confundir nem pode tentar incluir na lei de proteção social discussão de remuneração”, comentou.
Protesto
Esta semana, policiais militares chegaram a promover um protesto contra a lei aprovada na ALPB, na Praça dos Três Poderes, no Centro de João Pessoa. Para a categoria, a lei impõe prejuízos, mas o governo rebate.