Polícia Civil pede prisão preventiva de médico flagrado agredindo ex-companheira

CASO JOÃO PAULO CASADO

A delegada da Mulher de João Pessoa, Cláudia Germano, protocolou na tarde desta segunda-feira (11) o pedido de prisão preventiva do médico João Paulo Souto Casado, ex-diretor do Ortotrauma de Mangabeira, acusado de agredir a ex-companheira.

Em entrevista ao Portal MaisPB, a delegada explicou que a Polícia Civil tentou localizar o médico, mas não conseguiu e por isso ele é considerado foragido.

“Nós estamos representando pela prisão preventiva tendo em vista que o acusado está foragido. Diligências foram feitas para interrogar ele, mas ele não se encontrava mais no local onde mora. Pedimos a prisão para que a gente possa garantir o cumprido da lei”, disse Cláudia.

O pleito ainda vai ser analisado junto à Justiça da Paraíba.

Entenda o caso 

A delegada Cláudia Germano pediu a prisão do médico João Paulo Casado por agressões a esposa. Os vídeos da violência vazaram nas redes sociais nesse final de semana.

O diretor técnico do Hospital Ortotrauma de Mangabeira, João Paulo Casado, foi afastado das funções na noite desse domingo (10). Nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Estado da Saúde também anunciou o afastamento dele da função que exercia na rede estadual de saúde.

A penalidade aconteceu após a divulgação de imagens do profissional de saúde agredindo fortemente uma mulher dentro de um elevador e do carro. A violência foi registrada no ano passado, mas tornada público pelo portal Paraíba Feminina.

Em nota, a secretária de Saúde de João Pessoa, Janine Lucena, disse que as cenas são inadmissíveis e ao tomar conhecimento da ocorrência acionou de imediato o prefeito Cícero Lucena (PP) para que o servidor fosse afastado.

O governador João Azevêdo (PSB) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), exoneraram o médico dos cargos.

O que diz a defesa 

A defesa do médico João Paulo Casado, gravado agredindo a ex-companheira dentro do elevador no ano passado, disse, na manhã desta segunda-feira (11), estranhar a divulgação do vídeo que mostra a agressão logo após cortar o pagamento da mensalidade do curso de medicina da vítima.

Em nota assinada pelo advogado Aécio Farias, o médico afirma que “após não mais ceder às extorsões para a manutenção do pagamento de mensalidade da faculdade de medicina de sua ex-esposa, no valor de R$ 10.670,00, e ajuizar ação de divórcio, são exibidos vídeos cujas origem e autenticidade são contestadas”.

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Mulher suspeita da morte de policial civil é presa

 

A companheira de um policial civil aposentado morto em João Pessoa foi presa na quarta-feira (24/8), suspeita de ser mandante do crime. Outras duas pessoas envolvidas no caso também foram presas. A Polícia Civil disse que busca um outro envolvido no crime, que aconteceu no bairro do Castelo Branco, no mês de junho,

De acordo com a polícia, a mulher, de 27 anos, planejou o assalto forjado que provocou a morte do policial civil aposentado, Luiz Abrantes de Queiroz.

Segundo a delegada Luísa Correia Lima, da Delegacia de Homicídios, a companheira do policial civil levantava suspeitas desde o início do caso. A principal preocupação da suspeita era com os bens econômicos, como chave da casa e documentos, enquanto o marido estava morto em casa.

A suspeita entrou em contradição sobre a dinâmica do crime todas as vezes em que foi ouvida. A versão dada pela mulher não condizia com as informações obtidas pela policia.

Além do mandado de prisão expedido pela vara do júri de João Pessoa contra a mandante, outras duas pessoas foram detidas pela operação Protec, nesta quarta-feira.

Uma prima da mulher do policial civil, que cuidava do bebê do casal, era a única que confirmava a versão da suspeita e no dia do caso, saiu da casa antes do crime acontecer, é considerada cúmplice por facilitar o crime.

As pessoas contratadas confessaram que receberiam R$ 20 mil pela participação no crime. O principal executor está no presídio do Roger.

Equipes da Polícia Civil continuam procurando quem fez a mediação entre a mandante e o executor, também sendo considerado como cúmplice.

A suspeita está na carceragem da Polícia Civil, aguardando audiência de custódia, que acontecerá na manhã da quinta-feira (25).

Entenda o caso

O Policial Civil aposentado, Luiz Abrantes de Queiroz, foi morto a facadas, na noite do dia 4 de junho, no bairro Castelo Branco, em João Pessoa. O policial estava chegando em casa quando se deparou com dois homens armados com uma pistola e uma faca dentro de sua casa, que estariam assaltando a esposa dele.

Os suspeitos levaram objetos que estavam em um cofre, aparelhos celulares e uma quantia em dinheiro. Após o crime, os suspeitos fugiram e levaram o carro da vítima, que foi abandonado e encontrado às margens da BR-230 pouco tempo depois.

Bandidos fazem arrastão em frente a colégio e levam cerca de 40 celulares no Valentina, em João Pessoa

Bandidos fizeram um arrastão no fim da tarde desta quarta-feira (24), em frente ao Centro Profissionalizante Deputado Antônio Cabral (CPDAC), no bairro Valentina Figueiredo, zona sul de João Pessoa.

De acordo com as informações das vítimas, os assaltantes armados levaram cerca de 40 celulares.

Os suspeitos devem ser identificados através de imagens de câmeras de segurança instaladas no próprio colégio e em estabelecimentos próximos.

Até o momento, ninguém foi preso.