Abraham Weintraub anuncia saída de Ministério da Educação; assista

Abraham Weintraub havia assumido o Ministério da Educação em abril de 2019, substituindo Ricardo Vélez Rodríguez. Ele ficou 434 no cargo

Abraham Weintraub

Claudio Reis / FramePhoto / Agência O Globo – 29.7.19

Ministro da Educação, Abraham Weintraub

Após alguns dias na corda bamba , o ministro da Educação , Abraham Weintraub, anúnciou nesta quinta-feira (18) pelo Twitter que deixará a pasta para ocupar um cargo no Banco Mundial. Ele assumiu a pasta em 9 de abril de 2019 e ficou 436 no cargo, após ter substituído o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez.

A permanência de Weintraub no ministério ficou instável após ele ter virado  alvo de um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga fake news e ataques contra a corte.

Em uma reunião com Bolsonaro e outros ministros , em 22 de abril, Weintraub afirmou que “por mim, colocava todos os vagabundos na cadeia, começando pelo STF”. A frase aumentou as tensões entre o Supremo e o Planalto.

Além do inquérito de ataques contra o STF , o ex-ministro também é alvo de investigação sobre uma publicação que fez no Twitter com abordagem racista contra chineses .

Mas a pressão pela queda de Weintraub aumentou no último domingo (14), quando o ex-ministro participou de uma manifestação pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo .

Na segunda-feira, Jair Bolsonaro (sem partido) teria pedido a ministros e assessores próximos sugestões de nomes para substituir o ministro da Educação, segundo a emissora CNN Brasil.

No mesmo dia, Bolsonaro também afirmou que Weintraub não foi “prudente” ao ir ao ato de domingo e que esse é um problema que ele estava tentando “solucionar”.

Veja o anúncio de Weintraub:

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Coronavírus: Pequim teme segunda onda da Covid-19 após surto em mercado

13/06/2020 17h33  Atualizado há 2 horas

Xinfadi é o maior mercado de Pequim: por ele passam 80% das verduras e legumes e da carne consumida pela cidade — Foto: Getty Images via BBC

Xinfadi é o maior mercado de Pequim: por ele passam 80% das verduras e legumes e da carne consumida pela cidade — Foto: Getty Images via BBC

Uma área de Pequim entrou novamente em lockdown depois que a cidade registrou novos casos da Covid-19 após quase 50 dias sem novas ocorrências. O surto está ligado a um dos maiores mercados atacadistas da capital chinesa.

Um total de 45 pessoas entre 517 testadas no mercado Xinfadi foram diagnosticadas com o novo coronavírus – nenhuma tinha sintomas. Nos próximos dias, 10 mil funcionários do mercado serão testados.

Autoridades locais afirmaram ainda que devem testar todos que tiveram algum contato recente com o mercado, assim como aqueles que vivem nos distritos do entorno.

O episódio levou à reimplementação de medidas restritivas de quarenta em 11 bairros próximos.

O que se sabe sobre os novos casos?

Localizado no distrito de Fengtai, o mercado Xinfadi foi fechado nas primeiras horas deste sábado (13), depois que dois homens que tinham ido recentemente ao estabelecimento testaram positivo para a Covid-19.

Exames realizados no mercado mostraram que 45 pessoas estavam infectadas com o Sars-CoV-2.

Cerca de 10 mil pessoas que trabalham no mercado serão testadas — Foto: Getty Images via BBC

Cerca de 10 mil pessoas que trabalham no mercado serão testadas — Foto: Getty Images via BBC

“De acordo com o princípio de se colocar a segurança da população e a saúde em primeiro lugar, adotamos medidas de lockdown no mercado Xinfandi e nos bairros do entorno”, declarou em entrevista coletiva Chu Junwei, autoridade local do distrito de Fengtai.

O distrito está em “emergência de guerra”, ele acrescentou. Centenas de policiais militares foram vistos entrando no mercado. O transporte público na área foi interrompido e as escolas, fechadas.

Diante do temor de que a capital possa viver uma segunda onda da doença, eventos esportivos que aconteceriam em outras regiões foram cancelados e alguns estabelecimentos resolveram fechar as portas.

De acordo com o correspondente da BBC na China, Stephen McDonell

Nos últimos meses, a estratégia do governo chinês tem sido isolar completamente qualquer cidade em que haja possíveis centros de disseminação da doença.

“Isso parece vir funcionando, mas colocar Pequim inteira em lockdown em um momento em que parecia que a situação já estava sob controle não é algo que eles quererão fazer de maneira precipitada.”

O surto da Covid-19 na China, que teve seu epicentro na cidade de Wuhan, foi controlado mediante a implementação de medidas duras de quarentena. Mais de 4,6 mil pessoas morreram da Covid-19 no país e mais de 426 mil no mundo, de acordo com o registro feito pela Universidade Johns Hopkins.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por BBC




Embaixador da China em Israel é encontrado morto em casa

Du Wei tinha 57 anos, era diplomata de carreira e vinha divulgando ativamente os posicionamentos da China em meio à pandemia do novo coronavírus desde que chegou a Israel, em fevereiro

AE Agência Estado
(foto: AFP / Jack GUEZ)
(foto: AFP / Jack GUEZ)

O embaixador da China em Israel, Du Wei, foi encontrado morto em sua casa ao norte de Tel Aviv neste domingo, 17, de acordo com autoridades israelenses. A causa da morte não foi esclarecida, mas as autoridades afirmam que não há indícios de crime. De acordo com veículos israelenses, o mais provável é que ele tenha sido vítima de um ataque cardíaco. Já a mídia estatal chinesa afirma que as evidências preliminares apontam para complicações de saúde, mas que “ainda são necessárias investigações adicionais”.

Du Wei tinha 57 anos, era diplomata de carreira e vinha divulgando ativamente os posicionamentos da China em meio à pandemia do novo coronavírus desde que chegou a Israel, em fevereiro. Nas últimas semanas, o país entrou na rota das crescentes tensões comerciais e políticas entre a China e os Estados Unidos. O governo Trump pressiona Israel a adotar uma linha mais dura com a China, particularmente nas decisões de investimentos de Pequim em infraestrutura e na relação com empresas israelenses.
Embora receptivo às preocupações norte-americanas, Israel também vê a China como um mercado importante para empresas e produtos israelenses, além de fonte de investimento estrangeiro. O Ministério das Relações Exteriores da China não comentou a morte Fonte: Dow Jones Newswires.
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Trump anuncia corte de toda a relação com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ainda que o país “economizaria US$ 500 bilhões” com o rompimento de laços com os chineses

(Foto: Reuters)

“Esou muito eepcionado com a China”, disse Trump durante uma entrevista à Fox Business Network.Sobre a oferta de assistência dos CentroparaControle e Prevenção de Doenças à cidade de Wuhan, na China, em fevereiro de 2020, Trump disse que “eles não queriam nossa ajuda. E achei que tudo bem, porque eles deviam saber o que estavam fazendo. Era estupidez, incompetência ou deliberação”.

O presidente estadunidense foi perguntado sobre qual seria o relacionamento com os chineses daqui em diante, e então respondeu que os EUA economizariam dinheiro rompendo as relações.  “Há muitas coisas que poderíamos fazer. Poderíamos interromper todo o relacionamento. Economizaria US$ 500 bilhões”.

Nesta semana, o governo Trump cortou os laços de investimento entre fundos federais de aposentadoria e ações chinesas, chamando o envolvimento dos EUA em ações chinesas um risco à segurança nacional.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, continua insistindo que o coronavírus foi criado propositalmente pelos chineses.

 

www.reporteriedoferreira.com.br  Por  Brasil 247




MINISTRO DA EDUCAÇÃO PISOU NA BOLA: Escrito Por Gilvan de Brito

MINISTRO DA EDUCAÇÃO PISOU NA BOLA: Escrito Por Gilvan de Brito

A exemplo do que fez Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, o ministro Weintraub, da Educação, usou as redes sociais para fazer gozação com a China, traçando paralelo com as histórias da Mônica onde o personagem Cebolinha fala substituindo o “R” pelo “L”, num flagrante desrespeito a um país que simplesmente é o maior comprador de “comodities” – “produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro” – dos brasileiros.


Por conta dessas ironias incompatíveis com a autoridade do ministro da Educação, o Governo chinês exigiu retratação do nosso país. Mais uma do de cabeça na área diplomática para o Brasil causada por este incompetente ministro, que ninguém sabe o motivo pelo qual ainda não foi demitido pelo presidente Bolsonaro, uma vez que já causou incontáveis aborrecimentos pela sua falta de qualidade na condução da Pasta.


“Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil”, diz a nota divulgada no Twitter da Embaixada. O comunicado afirma ainda que “o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude”.




EUA passa China e Itália e se torna país com mais casos de coronavírus

 

Estados Unidos se tornou novo epicentro do coronavírus

Reprodução

Estados Unidos se tornou novo epicentro do coronavírus

O Estados Unidos da América se tornou nesta quinta-feira (26) o país com mais casos de coronavírus no mundo, segundo sites de monitoramento em tempo real. O país atingiu o número de 81.896 diagnósticos positivos de COVID-19, segundo o Worldometer, ultrapassando China (81.285) e Itália (80.539).

Em apenas um dia o Estados Unidos registraram 13.685 casos novos. Há no EUA 1.176 mortes por coronavírus , 149 delas ocorreram nas últimas 24h. O país é agora o epicentro global do COVID-19, confirmando preocupações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O aumento exponencial de casos de coronavírus nos país era esperado, já que o país começou a realizar a testagem em massa recentemente. Mas preocupa a OMS, já que os casos no Estados Unidos estão espalhados por diversas partes do país, diferente da China e da Itália onde os casos estavam concentrados majoritariamente apenas em uma região.

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Eduardo Bolsonaro ‘envergonha brasileiros’ com declaração sobre China, diz Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), chamou de “lamentável” e “irresponsável” a postagem em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) culpa a China pela pandemia do coronavírus. O filho do presidente acusou o País de preferir esconder a doença a se expor ao desgaste, e sugeriu que uma ação contrária poderia ter salvo muitas vidas. A afirmação foi feita na quarta-feira, 18, pelo Twitter do deputado. As críticas de Doria foram publicadas na mesma rede social nesta quinta-feira, 19.

“Além do absurdo de minimizar a pandemia e convocar manifestações, ignorando protocolos mundiais de saúde, colocando em risco milhares de vidas, agora ele envergonha os brasileiros com declaração preconceituosa”, afirmou Doria, reforçando que o país asiático é o principal parceiro comercial do Brasil. Só no ano passado, a China comprou US$ 65,4 bilhões em produtos brasileiros.

As declarações do governador de São Paulo fazem referência à convocação, por parte do presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, às manifestações pró-governo realizadas no domingo, 15. O presidente foi alvo de críticas depois de manter contato físico com manifestantes no Palácio do Planalto e chamar a crise provocada pelo avanço do coronavírus de “histeria”.

A afirmação de Eduardo Bolsonaro repercutiu depois que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, publicou um tuíte repudiando as palavras do deputado e cobrando um pedido de desculpas ao povo chinês. Logo na sequência, o perfil oficial da embaixada chinesa disse que Eduardo, ao voltar dos Estados Unidos, contraiu um “vírus mental” que está “infectando a amizade” entre os povos.