Mais um envolvido na chacina da Praia do Sol é preso e dá detalhes do crime

A Polícia Civil da Paraíba prendeu na tarde desta quinta-feira, 17, mais um homem investigado pelo assassinato de quatro pessoas na Praia do Sol, em João Pessoa, crimes cometidos na madrugada do dia 6 de julho e que foram motivados pela briga entre duas facções criminosas rivais. A prisão foi realizada por equipes da 4ª Delegacia Seccional, com o apoio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (DCCPES) e a Unintelpol/PCPB. O investigado foi localizado no bairro Comercial Norte, na capital.

De acordo com as investigações, o homem preso hoje – de 20 anos de idade – é um dos executores dos assassinatos. Durante interrogatório, ele confessou as duas mortes dos rapazes e deu detalhes de como tudo aconteceu, mas negou que tenha executado também as duas moças. “Nós não somos covardes. Teve troca de tiros e quem matou as mulheres foram os caras da festa”, disse o homem. Nas diligências da prisão, os policiais apreenderam porções de maconha, cocaína e crack e uma moto com registro de roubo.

As vítimas foram da chacina foram Danyelle Cristina Andrade da Silva, de 20 anos, Maria Clara Henriques da Costa, de 21 anos, Welton Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e Rafael Daniel dos Santos Gomes, de 20 anos.

Além de admitir sua participação na chacina, o investigado confirmou ser autor também de uma tentativa de homicídio em Bayeux, contra dois jovens que foram sequestrados e torturados por integrantes de uma facção criminosa.

Mais dois presos

Nessa quarta-feira, 16, a Polícia Civil prendeu dois homens investigados também por participação na chacina da Praia do Sol. Duas armas de fogo foram apreendidas e estão sendo analisadas pelo Instituto de Polícia Científica da PCPB.

Com as provas apuradas pela investigação e a confissão, em detalhes, do homem preso hoje, a Polícia Civil considera o caso elucidado. Após a conclusão dos procedimentos, o Inquérito Policial será encaminhado ao Poder Judiciário. Os outros envolvidos na chacina já estão identificados e continuam sendo investigados.




Enterradas vítimas da chacina na Praia do Sol; jovem grávida está entre os mortos

O crime aconteceu durante uma festa em uma casa alugada no bairro, quando um grupo armado invadiu o local e abriu fogo contra os convidados, matando quatro pessoas e ferindo outras duas

As três primeiras vítimas da chacina ocorrida na madrugada deste domingo (6), na Praia do Sol, em João Pessoa, foram sepultadas no Cemitério do Cristo. O enterro da quarta vítima está previsto para ocorrer ainda nesta segunda-feira (7), no mesmo local, mas sem horário confirmado.

O crime aconteceu durante uma festa em uma casa alugada no bairro, quando um grupo armado invadiu o local e abriu fogo contra os convidados, matando quatro pessoas e ferindo outras duas.

Na manhã desta segunda-feira, foram sepultados Rafael Daniel dos Santos Gomes, de 20 anos, e Maria Clara Henriques da Costa, de 21 anos, que estava grávida de três meses. No domingo (6), foi enterrado Welton Rodrigues de Sousa, também de 20 anos. Já Danyelle Cristina Andrade da Silva, de 20 anos, será enterrada ainda hoje.

O pai de Rafael Daniel afirmou que ele não tinha envolvimento com o crime. Ele também disse que que este é o segundo filho que perde de forma trágica por homicídio.

Outras duas pessoas baleadas durante a chacina seguem internadas.

Uma adolescente de 17 anos está em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ao Notícia Paraíba, a assessoria de imprensa da unidade iformou que a jovem segue em estado grave.

Já um homem atingido por disparos permanece internado em estado estável no Complexo Hospitalar de Mangabeira

A Polícia Civil informou que novas diligências estão sendo feitas, mas não dará detalhes sobre o andamento das investigações no momento. Até agora, ninguém foi preso.

Chacina em festa na Praia do Sol; deixa cinco mortos a tiros, incluindo mulher grávida

Um ataque a tiros registrado na madrugada deste domingo (6), na Praia do Sol, em João Pessoa, terminou em tragédia com cinco mortes confirmadas, entre elas a de uma mulher grávida, cujo bebê também não resistiu. A chacina ocorreu durante uma festa em uma casa alugada na orla da capital paraibana e está sendo investigada pela Polícia Civil.

De acordo com o delegado Bruno Germano, responsável pelas primeiras diligências no local, o crime ocorreu quando um carro e duas motocicletas se aproximaram da residência e os ocupantes abriram fogo contra os presentes. “Aparentemente, o alvo era o organizador da festa, mas os criminosos dispararam de forma indiscriminada contra todos os que estavam ali. Foi um ataque brutal”, relatou.

No local, quatro vítimas — duas mulheres e dois homens — morreram ainda antes da chegada do socorro. Uma das mulheres estava grávida, o que eleva o número de mortos para cinco. Outras duas pessoas baleadas foram socorridas e permanecem hospitalizadas.

“Trabalhamos com a principal hipótese de um ataque motivado por guerra entre facções. A informação preliminar é de que o grupo criminoso rival veio executar o chamado ‘ataque’ e acabou atingindo diversas pessoas sem qualquer critério. Infelizmente, jovens entre 20 e 25 anos foram as vítimas fatais”, explicou o delegado.

As identidades das vítimas ainda não foram oficialmente divulgadas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) e as investigações seguem em curso. A Delegacia de Homicídios da capital está à frente do caso e apura a motivação, a possível relação das vítimas com o crime organizado e a identificação dos autores.




Polícia investiga chacina em Catolé do Rocha na Paraíba, quatro pessoas foram executadas

 Seis mortes com características de execução aconteceram no sábado (20) e no domingo (21), na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba. Segundo a Polícia , ta atarde de ontem, domingo,21 de tarde, foram quatro mortes. Três pessoas foram assassinadas em uma mesma casa e outro homem foi assassinado na residência da frente. A Polícia Civil investiga o caso, inicialmente, como vingança. O delegado de Catolé do Rocha, Roberto Barros, informou que os suspeitos fizeram terror na cidade antes das execuções, mas que ainda tenta elucidar a motivação concreta do crime, junto com a Polícia Militar.

 A princípio, diz a polícia, os quatro homens mortos na tarde do domingo são da mesma família. “Cada um levou pelo menos 40 disparos, morte violenta”, disse o capitão Leandro, da Polícia Militar. Conforme detalha a Polícia Militar, a chacina começou com uma guerra de facção e drogas, quando alguns indivíduos foram liberados da prisão.

Na tarde do domingo foram mortos José da Silva Lima (48 anos, agricultor), Jonatas Linhares Lima (18 anos, agricultor, filho de José da Silva), Erinaldo Severino (57 anos, agricultor) e Tadeu de Sousa Almeida (36 anos, morava na casa da frente).

Está sendo investigado pela polícia se  chacina começou por um homicídio que aconteceu no sábado (20). A vítima seria uma pessoa que, de acordo com a PM, provavelmente, não tinha envolvimento com drogas ou com o tráfico. O suspeito de ter realizado esse homicídio foi morto no domingo de manhã e seria pai biológico do homem assassinado no sábado. “Já confirmou essa questão da guerra de família e de droga”, disse o capitão Leandro Esmeraldo, da Polícia Militar.

O delegado Miroslav Alencar, responsável pela cidade de Catolé do Rocha e região, no Sertão da Paraiba, descartou que o homicídio de quatro pessoas de uma mesma família, ocorrido nesse domingo (21), esteja relacionado a uma briga de facções.

A autoridade policial revelou que Catolé do Rocha está passando por uma escalada no número de homicídios, que já chegou a 30 este ano, sendo seis só no último fim de semana. Ao considerar também a região circunvizinha, são 46 homicídios.

De acordo com Miroslav Alencar, uma briga de facções pelo tráfico de drogas na região, tem causado boa parte das mortes. Nada indica, porém, que esse tenha sido o caso da chacina desse domingo.

”Não há indicação de que aquelas pessoas tinham relação com os grupos criminosos”, disse o delegado.

Na cidade, há rumores de que o crime trata-se de uma vingança contra a família e que uma das vítimas já estava jurada de morte e pensou em deixar o lugar. O delegado Miroslav Alencar não confirmou a versão.

”Já houve muito em Catolé do Rocha briga entre famílias. Hoje, a guerra migrou para os grupos criminosos”, comentou.

Segundo ele, ainda não se sabe a motivação nem a autoria do crime e a investigação segue a cargo do Grupo Tático Especial (GTE) de Catolé do Rocha, que investiga esse tipo de crime já que no município não possui uma delegacia especializada em homicídios.

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