Agente da PF preso por plano golpista tenta esconder celular ao prestar depoimento

Wladimir também resistiu a falar com a PF, mas acabou prestando depoimento sobre o plano de golpe e assassinato de autoridades

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iG Último Segundo

|20/11/2024 15:00

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Wladimir Matos Soares, de 53 anos, foi preso nessa terça-feira (19) em operação da Polícia Federal
Reprodução/redes sociais

Wladimir Matos Soares, de 53 anos, foi preso nessa terça-feira (19) em operação da Polícia Federal

O agente da Polícia Federal preso nessa terça-feira (19) na Operação Contragolpe da Polícia Federal, por colaborar com um plano de golpe de Estado, tentou esconder o celular da corporação quando foi falar sobre o caso, mas não conseguiu.

Segundo informações do blog da Daniela Lima, do g1, o agente vazou informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o período de transição de governos, após a vitória do petista nas eleições de 2022.

Wladimir Soares, conforme o blog, decidiu prestar depoimento à PF e, embora tenha tentado esconder o telefone celular , teve o aparelho apreendido e optou por falar sob mandado de prisão.

Ele prestou um depoimento longo e esclareceu pontos importantes da investigação, que já estava avançada, de acordo com fontes que acompanham o caso ouvidas pela jornalista.

Além dele, quatro militares do Exército ligados às forças especiais foram detidos no âmbito da operação, são eles: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

No total, cinco pessoas foram presas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação

A  operação da PF foi deflagrada nessa terça e teve como alvo a organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado e os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições de 2022.

A operação investiga a atuação de militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos” , no plano golpista . Segundo a PF, o  grupo elaborou um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo'”, para assassinar Lula, Alckmin e Moraes.

esquema foi discutido em 12 de novembro daquele ano na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro . Os planos foram traçados para serem executados ainda em 2022, logo após Lula ter ganhado a eleição contra Bolsonaro e antes da posse do petista, que ocorreu em janeiro de 2023.




Projeto de lei a ser analisado no Congresso quer proibir o uso de celular na escola, inclusive na hora do recreio; veja pontos

Prédio do Congresso Nacional, em Brasília. Foto: Reuters

O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) protocolou na terça-feira (22) seu parecer sobre o projeto que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas públicas e privadas. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados deve analisar o texto no dia 30 de outubro.

O projeto prevê a proibição do uso de celular dentro de sala, no recreio e também nos intervalos entre as aulas para todas as etapas da Educação Básica. O uso será permitido apenas para fins estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação do professor e por questões de acessibilidade, inclusão e saúde.

De acordo com o voto do relator, o “principal objetivo dessa matéria é protegê-los [crianças e adolescentes] e prevenir futuros problemas tanto de ordem individual quanto social. Assim, considerando os efeitos causados por dispositivos eletrônicos, ações de prevenção devem ser articuladas com a não permissão do uso do aparelho eletrônico nas escolas.”

O texto está na Câmara desde 2015 e é de autoria do deputado Alceu Moreira (MDB – RS), mas voltou ao debate quando o Ministério da Educação informou que estava preparando uma medida para proibir o uso de celulares em escolas públicas.

Veja os principais pontos:

Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais)

Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (anos iniciais) a proibição é ainda maior. De acordo com o texto apresentado, o porte de aparelhos eletrônicos e celulares não será permitido.

O relator considera que “as oportunidades de socialização e engajamento em diferentes jogos e brincadeiras fora da sala de aula de outro, parece-nos que o uso e porte de aparelhos eletrônicos na escola para a faixa etária da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental podem ser adiados em benefício da constituição de hábitos de atividades físicas e de ferramentas de socialização que ajudarão esses alunos nos anos seguintes da pré-adolescência”.

Além disso, uma outra preocupação é “o acesso à conteúdo impróprio como pornografia, drogas, violência, linguagem imprópria e apostas eletrônicas”.

Permissão de uso aos alunos com deficiência

De acordo com o texto, o porte e o uso de aparelhos eletrônicos portáteis serão permitidos independente da etapa de ensino do aluno, inclusive na Educação Infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais), aos alunos com deficiência. E o uso poderá ocorrer dentro ou fora da sala de aula.

Segundo o relator, “trata-se de permitir o uso dos recursos de acessibilidade cada vez mais frequentes na forma de aplicativos e de novos aparelhos para promover a inclusão e derrubar as diferentes barreiras que esses alunos enfrentam. Incluímos também os casos de condições de saúde, como a medição de glicemia por diabéticos. Esses usos são exceção à proibição.”

Outros detalhes

As redes de ensino, públicas e privadas, ficarão responsáveis por:

📱Elaborar estratégias para tratar do tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos alunos da educação básica;

📱Oferecer treinamentos periódicos para a detecção, prevenção e abordagem de sinais sugestivos de sofrimento psíquico e mental, e efeitos danosos do uso imoderado das telas e dispositivos eletrônicos portáteis pessoais, incluindo aparelhos celulares.

📱Disponibilizar espaços de escuta e acolhimento para receberem alunos ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental principalmente decorrentes do uso imoderado de telas e nomofobia.

“O tema do sofrimento psíquico e da saúde mental dos alunos da educação básica deve ser abordado periodicamente em reuniões com pais e familiares, apresentando a eles informações sobre os riscos, os sinais e a prevenção do sofrimento psíquico de crianças e adolescentes, incluindo o uso imoderado dos de celulares e de acesso a conteúdos impróprios”, diz o relatório.

Vale ressaltar que alguns estados e munícipios, como o Rio de Janeiro, já possuem legislação sobre o assunto.

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Padre Egídio e Samuel Segundo viram réus por furto de celulares do Hospital Padre Zé

Padre Egídio e Samuel Segundo se tornaram réus após o juiz José Guedes Cavalcanti Net, da 4ª Vara Criminal da Capital, receber a denúncia do MPPB.

Padre Egídiio de Carvalho Neto, padre

Padre Egídio (Foto: reprodução)

O padre Egídio de Carvalho e Samuel rodrigues Cunha Segundo se tornaram réus por furto qualificado. A denúncia contra eles foi feita pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB)  nessa quarta-feira (29). Ambos são investigados por furto de celulares doados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

O juiz José Guedes Cavalcanti Net, da 4ª Vara Criminal da Capital, foi o responsável por aceitar a denúncia. Segundo ele, os fatos narrados pelo MPPB constituem crime.

“Na hipótese, a peça acusatória atende aos requisitos formais do art. 41 do Código de Processo Penal, por estar alicerçada em fonte de informação básica do (s) delito (s) e oferecendo indícios de autoria, não havendo motivo que autorize a sua rejeição, como a inépcia ou falta de pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal”, afirmou o juiz ao receber a denúncia, como observado pelo ClickPB.

Padre Egídio e os desvios analisados pela Justiça

A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB, a Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.

A  operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Ao longo de pouco mais de dez anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.

O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,5 mil à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.

Veja abaixo o documento que comprova a situação de réus de padre Egídio e Samuel Segundo:




Adolescente de 16 anos atira e mata pais e irmã adotivos em SP

Os policiais encontraram os corpos e a arma na sala da casa na Vila Jaguara, Zona Oeste da cidade

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iG Último Segundo

|20/05/2024 11:28

O adolescente foi encaminhado à delegacia
Reproduçao TV Globo

O adolescente foi encaminhado à delegacia

Na madrugada desta segunda-feira (20), um adolescente de 16 anos foi apreendido após confessar à polícia o assassinato de seu pai, mãe e irmã adotivos dentro de sua casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo. A informação é do portal g1.

Segundo o boletim de ocorrência, o menor entrou em contato com a Polícia Militar no domingo (19) à noite, admitindo o crime e manifestando o desejo de se entregar.

Os policiais foram até o endereço da família, localizado na rua Raimundo Nonato de Sa, e encontraram o adolescente, que afirmou ter cometido os homicídios na sexta-feira (17) devido a conflitos com seus pais. O pai e a irmã foram mortos primeiro, e o adolescente ainda teria ido à academia antes de matar a mãe.

Os corpos de Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram descobertos com marcas de tiros de uma pistola e já estavam em avançado estado de decomposição, conforme informações da polícia.

A arma do crime, uma pistola municiada com um cartucho íntegro, foi encontrada na mesa da sala. Próximo ao corpo da adolescente, foi encontrada uma cápsula deflagrada. A arma e munição foram apreendidas.

O adolescente foi encaminhado à delegacia, onde explicou que constantemente enfrentava problemas com seus pais adotivos e que o incidente foi motivado por um desentendimento anterior. Ele detalhou que na quinta-feira (16) foi insultado pelos pais, que confiscaram seu celular, impossibilitando-o de realizar uma apresentação escolar.

Os pais “o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte”, segundo consta no boletim de ocorrência.

Segundo o menor, ele tinha conhecimento do esconderijo da arma de fogo de seu pai e realizou testes pouco antes do crime. No dia seguinte, atirou contra seu pai enquanto este estava na cozinha, de costas. Sua irmã, ao ouvir o disparo, foi até o local e foi baleada no rosto.

Após os crimes, o adolescente foi à academia e, ao retornar, aguardou sua mãe, que foi assassinada ao descobrir os corpos de seu marido e filha. O menor ainda colocou uma faca no corpo de uma das vítimas no dia seguinte.

O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.




“Recebi ameaças de morte. Não vou me acovardar”, afirma Samuel Segundo após escândalo do Hospital Padre Zé

Ex-funcionário do hospital falou que não vai se intimidar e reafirmou que o ex-diretor presidente do Hospital Padre Zé, padre Egídio de Carvalho, sabia de todos os problemas que vinham acontecendo .

Samuel Segundo revelou que vem recebendo ameaças por telefone (Foto: Reprodução)

Principal delator do escândalo dos desvios e venda de aparelhos eletrônicos doados pela Receita Federal ao Hospital Padre Zé, Samuel Segundo, que é ex-funcionário da unidade, afirmou neste sábado (21) que vem recebendo ameaças de morte para que pare de dar informações sobre o caso. A revelação foi feita durante entrevista à imprensa.

As ameaças, promovidas de maneiras anônimas, foram feitas também à família de Samuel Segundo. No entanto, o ex-funcionário do hospital falou que não vai se intimidar e reafirmou que o ex-diretor presidente do Hospital Padre Zé, padre Egídio de Carvalho, sabia de todos os problemas que vinham acontecendo .

Samuel Segundo também disse que nunca chegou a receber dinheiro de forma indevida do hospital e que a única fonte de renda que tinha do Padre Zé era o seu salário.

“Estou temendo minha vida e minha família. Essa semana recebi duas ameaças de morte e disseram que era para eu não falar mais nada. Não vou me acovardar. Disseram que quem fala muito morre pela boca. Padre Egídio sabia de tudo e nas minhas funções eu só recebia meu salário. Podem pesquisar e me virar cabeça abaixo”, afirmou Samuel

Por meio de nota, a defesa do padre Egídio de Carvalho disse que não vai se pronunciar sobre as denúncias feitas por Samuel Segundo e que o padre está à disposição para colaborar com as investigações.

Relembre o caso

O escândalo no Hospital Padre Zé veio à tona no mês passado, após uma denúncia de furto de celulares no local. Os equipamentos haviam sido doados pela Receita Federal para o hospital e deveriam ter sido vendidos em um bazar beneficente para angariar recursos para o hospital.

Porém, os celulares foram furtados e vendidos e as investigações apontam para o envolvimento do Padre Egídio de Carvalho, que era diretor-presidente da unidade, e do ex-funcionário Samuel Segundo.

Em meio ao escândalo do furto dos celulares, o padre Egídio de Carvalho Neto, renunciou ao cargo de presidente do Hospital Padre Zé.  O pedido foi aceito pelo arcebispo Dom Manoel Delson. Padre Egídio estava há mais de cinco anos à frente do hospital, fundado há quase 90 anos. Além de estar na gerência da unidade, ele também atuava como pároco da Igreja Santo Antônio, cargo do qual também renunciou.

Furto de meio milhão

No último dia 2, a Justiça autorizou o bloqueio de contas e a quebra de sigilo bancário de Samuel Segundo. O pedido de quebra de sigilo e bloqueio foi feito pela delegada Karina Torres, da Polícia Civil, e contou com ‘prints’ de conversas de Samuel negociando a venda de iPhones e outros itens.

A delegada aponta que “restou evidenciado, com fulcro na investigação, que Samuel Segundo incorreu no delito de furto qualificado, causando o prejuízo de R$ 525.877,77 (quinhentos e vinte e cinco mil, oitocentos e setenta e sete reais e setenta e sete centavos), referente aos produtos furtados no interior do Hospital Padre Zé.”

Operação do Gaeco

No último dia 5, o padre Egídio de Carvalho foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão da operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco). Além do pároco outras pessoas da administração do hospital também foram alvos.

Entre estas pessoas está a diretora administrativa do hospital, Jannyne Dantas e a tesoureira da unidade hospitalar filantrópica, a Amanda Duarte. Segundo apurou o ClickPB, na ocasião, a operação tem como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

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Briga por causa de relógio termina com homem morto a facadas, em Pombal

A polícia está investigando um crime de homicídio ocorrido na Cidade de Pombal, cuja vitima e suspeito já foram identificados.
Briga por causa de relógio termina com homem morto a facadas, na Paraíba

Uma briga por causa de um relógio terminou com um homem assassinado a facadas no último sábado (1) na cidade de Pombal, no Sertão paraibano.

Segundo a Polícia Militar, dois amigos estavam bebendo juntos e Mateus Pereira teria emprestado um relógio Gilberto Silva.

O suspeito pediu o relógio de volta e a vítima teria se negado a entregar. Mateus estava com uma faca e acabou desferindo vários golpes na vítima, que não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu no local, conforme apurou o Notícia Paraíba.

O suspeito fugiu após o crime e segue foragido.