Ludhmila Hajjar, sobre ameaças de morte: “Fiquei assustada”

Cardiologista relatou também que houve seguidas tentativas de invasão do seu quarto de hotel; Fontes dizem que ser ‘anticloroquina’ pesou na decisão do presidente em não nomeá-la para o cargo

Cardiologista Ludhmila relata ameaças de morte após convite para assumir a pasta da Saúde
Reprodução: iG Minas Gerais

Cardiologista Ludhmila relata ameaças de morte após convite para assumir a pasta da Saúde

Ludhmila Hajja , cardiologista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, passou os últimos dois dias em Brasília para tratar de uma possível nomeação ao cargo de Ministra da Saúde e relatou que, na última noite, houve duas tentativas de invasão em seu quarto de hotel.

Segundo a médica, as tentativas a deixaram ” assustadas “. E não foram as únicas, já que seu número de telefone pessoal também foi vazado em grupos de WhatsApp e fake news a seu respeito foram disseminada nas redes.

A doutora ressaltou que não tem filiação partidária pois um médico possui a missão de salvar pessoas “de esquerda e de direita “. Segundo Ludhmila, os ataques são fruto de grupos ‘ radicais ‘, já que ‘defendem o discurso da polarização ‘.

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Troca na Saúde: Bolsonaro vai se reunir com cardiologista Ludhmila Hajjar

Defensora do isolamento social e da vacinação em massa, médica é a mais cotada para substituir Pazuello no comando da pasta

Cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar pode ser a substituta de Pazuello na Saúde
Reprodução

Cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar pode ser a substituta de Pazuello na Saúde

Cotada para substituir Pazuello no Ministério da Saúde , a cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar já desembarcou em Brasília para se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. 

A médica é bem relacionada em Brasília, e conta com o apoio de partidos do centrão, como o PP e o DEM, que  pressionam Bolsonaro pela mudança no comando da Saúde em meio ao recrudescimento da pandemia.

Foi a cardiologista quem tratou o próprio Pazuello na época em que ele contraiu Covid-19, além de outras figuras como o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, o ministro Dias Toffoli quando a presidência o Supremo, e também os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

Em entrevistas no ano passado, Hajjar defendeu medidas mais rígídidas de distanciamento social para conter a pandemia e fez comentários contrários ao uso da cloroquina. Ela também é defensora da vacinação em massa como única maneira de conter a Covid-19.

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