TRE-SP forma maioria para cassar mandato de Carla Zambelli

A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

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Caso a cassação seja confirmada, a parlamentar terá sua diplomação como deputada anulada
Agência Brasil

Caso a cassação seja confirmada, a parlamentar terá sua diplomação como deputada anulada

TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) formou maioria para a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em julgamento realizado nesta sexta-feira (13). A decisão se baseia na acusação de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político nas eleições de 2022.

Com quatro votos desfavoráveis à parlamentar, o julgamento foi suspenso após pedido de vistas da juíza Maria Cláudia Bedotti.

Caso a cassação seja confirmada, a parlamentar terá sua diplomação como deputada anulada e ficará inelegível por oito anos a partir de 2022.

A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que argumentou que Zambelli teria criado um “ecossistema de desinformação” para conquistar apoio político.

Segundo a acusação, a deputada utilizou publicações com informações falsas para desacreditar o sistema eleitoral e fomentar animosidade contra o Poder Judiciário.

O relator do caso, juiz Encinas Manfré, afirmou que Zambelli disseminou informações fraudulentas, incitando o desprezo ao Estado Democrático de Direito.

“As condutas externadas não estão sob a abrangência da liberdade de expressão. Porque esse direito fundamental não se compatibiliza à propagação de informações falsas e discursos que incitem ódio e o desprezo ao Estado Democrático de Direito. Ao compartilhar constantemente conteúdo de desinformação, abusivamente se utiliza do poder político que detém por ocupar cargo de deputada federal mediante desvio da finalidade dessa função relevante para tentar conferir credibilidade à propagação de ódio e ofensas”, declarou o relator.

O voto do relator foi acompanhado pelo presidente do TRE-SP, Silmar Fernandes, e pelos juízes Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva. Entre os argumentos da acusação, consta que Zambelli publicou conteúdos que colocavam em dúvida o sistema eleitoral e promoviam desinformação.

Já a defesa da deputada alegou que as publicações estavam amparadas pela liberdade de expressão e que não há provas suficientes para sustentar as acusações de crime eleitoral ou influência no resultado das eleições.

Durante o julgamento, o advogado da acusação, André Taubemblatt, destacou a relação de Zambelli com o hacker Walter Delgatti Neto e apontou que as publicações da deputada prejudicaram o princípio da igualdade entre os candidatos.

Segundo ele, “o sistema democrático tem que se proteger daqueles que querem solapá-lo, inclusive por dentro. Ela fez um juramento de defender, cumprir e manter a Constituição. Quando ela publica vídeos sabidamente falsos nas suas redes sociais para manter um estado de incerteza em relação a resultados definitivos da eleição, ela fere o princípio da igualdade entre os candidatos”.

Posição de Carla Zambelli

Após o avanço do julgamento, Zambelli declarou: “Vamos continuar fazendo um bom trabalho, pelas quase 1 milhão de pessoas que acreditam em mim. A Justiça de Deus está agindo e continuará agindo até o fim desse processo”.

Caso a decisão seja confirmada pelo TRE-SP, ainda caberá recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.




Bolsonaristas foragidos formalizam pedido de asilo político na Argentina

Na Argentina, o pedido será analisado pela Comissão Nacional dos Refugiados e não há prazo legal para se obter uma resposta.

Condomínio Haras Santa Maria, onde Antônio Neto e Fabrícia Ais, da Braiscompany, foram encontrados pela Interpol.

Condomínio Haras Santa Maria, onde Antônio Neto e Fabrícia Ais foram encontrados pela Interpol. (foto: reprodução/internet)

Bolsonaristas foragidos da Justiça brasileira formalizaram ao governo da Argentina um pedido de asilo político.

A informação foi publicada pelo site argentino La Politica Online e confirmada pela CNN com fontes do governo brasileiro.

Na Argentina, o pedido será analisado pela Comissão Nacional dos Refugiados e não há prazo legal para se obter uma resposta.

Segundo o governo brasileiro, a documentação apresentada seguiu o exigido pela legislação argentina. O Brasil não tem informação, contudo, de quantos pedidos foram formalizados.

Essa mesma fonte informou à CNN que não houve, até o momento, pedido de extradição. O Brasil transmitiu à chancelaria argentina os nomes de pessoas condenadas e foragidas, com o pedido de que a Argentina informe quais delas estão em seu território.

CNN




EUA querem mais informações para decidir extraditar Allan dos Santos

Em recente entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, revelou que foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova requisição de informações adicionais feita pelo governo dos Estados Unidos no processo de extradição do blogueiro bolsonarista foragido Allan dos Santos, investigado no inquérito das milícias digitais. O pedido de extradição é tratado entre autoridades do judiciário dos dois países.

“Houve pedido de extradição e está sob análise das autoridades dos Estados Unidos. Houve uma resposta técnica recente, semana passada, em que eles pediram mais informações e nós estamos nesse momento junto com o Supremo, vendo esses elementos para responder ao governo dos EUA”, afirmou Dino ao jornal.

Em outubro de 2021, o ministro do STF Alexandre de Moraes decretou a prisão de Allan dos Santos. Pessoas que trabalham no Ministério da Justiça estaria fazendo articulações para a inclusão do blogueiro na lista da difusão vermelha da Interpol (polícia internacional).




Integrantes da Polícia Militar da PB em atos de Brasília têm nomes revelados

Foto: Lucas Neves/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Polícia Militar da Paraíba (PMPB) investiga dois integrantes da corporação suspeitos de participação nos atos de vandalismo ocorridos na sede dos Três Poderes da da República, em Brasília, em 8 de janeiro deste ano. A reportagem teve acesso aos nomes e aos postos dos servidores públicos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

A Corregedoria Auxiliar da PMPB tomou conhecimento dos seguintes policiais militares:

 – Major Onilda Patrícia de Medeiros Silva, da Reserva Remunerada;

 – Sargento Rogério Caroca Barbosa, da Guarda Militar da Reserva.

A Corregedoria Auxiliar da PMPB disse que investiga os servidores por meio de uma sindicância acusatória disciplinar. A corporação ainda informou que os documentos da investigação foram encaminhados à Diretoria de Gestão de Pessoas para publicação das respectivas portarias, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos.

Ex-primeira-dama investigada

Na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) demandou aprofundamento da investigação quanto ao envolvimento de Pâmela Bório (PSC), ex-primeira-dama da Paraíba, no núcleo de executores materiais desses atos criminosos.

Pâmela é militante bolsonarista e esteve na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal (DF). Ela gravou e postou nas redes sociais vídeos durante os atos. Em outro procedimento jurídico, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), pediu na Justiça a guarda do filho dele com Pâmela justificando a participação da mãe nas ações na capital federal.

 

No mesmo documento assinado pelo subprocurador-geral Carlos Frederico dos Santos, foi emitido parecer contrário ao pedido de prisão de Pâmela e dos integrantes do Partido Liberal: Wallber Virgolino, Cabo Gilberto, Eliza Virgínia e de Nilvan Ferreira, além da suspensão imediata de acesso a perfis em redes sociais registradas em nome deles.

Para Cabo Gilberto, eleito deputado federal, a PGR indicou o encaminhamento de cópia da representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.




Roberto Freire afirma que não vai aceitar nenhum Bolsonarista na chapa do Cidadania em 2022

O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire afirmou na tarde desta quarta-feira (7)  que a Executiva Nacional do partido  não deverá interferir em nenhuma aliança localizada nas eleições de 2022. Ele disse que os diretórios estaduais é que  vão tomar a decisão sobre a formação das chapas majoritárias.

Roberto Freire, que foi entrevistado do Programa Arapuan Verdade Comunicação  afirmou que a  única exigências será o veto a aliança com bolsonaristas. A orientação também se estende a escolha do candidato ao Senado na chapa. “ Na Paraíba, por exemplo onde o governador João Azevêdo, do Cidadania, disputará a reeleição, a orientação é que o candidato parceiro da chapa também não integre o arco bolsonarista”, destacou.

Ainda falando sobre o pleito eleitoral de 2022 na Paraíba, Roberto Freire deixou claro  que a presidência estadual do partido vai escolher  o melhor para o povo paraibano e paras forças políticas que apoiam o governo.

www.reporteriedoferreira.com.br  / Redação




“PMJP não vai adotar protocolo cientificamente não comprovado”

Após ser procurado por um grupo de vereadores bolsonaristas para debater a implantação do tratamento precoce contra a covid-19 em João Pessoa, o secretário de Saúde municipal, Fábio Rocha descartou a possibilidade e disse que a PMJP não adotará nenhuma medida contra a covid que não seja cientificamente comprovada.

De acordo com Fábio o tratamento precoce já foi rechaçado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Fui procurado para tratar sobre a implantação de um tratamento que uns já adotam, que é o tratamento precoce, e expliquei que a Prefeitura de João Pessoa não pode adotar essa conduta como um protocolo. Essa decisão é baseada exatamente naquilo que preconiza o Conselho Federal de Medicina. Se o médico quiser tratar o paciente e esse estiver de acordo, o tratamento pode ser feito. Isso tem que ser feito com prudência, conveniência e o momento certo que o médico resolver prescrever”, disse.

Fábio também disse que apesar da postura contrária com relação ao tratamento precoce, caso algum médico prescreva os medicamentos, ou algum outro, de acordo com o seu diagnóstico, e o paciente esteja de acordo, os medicamentos serão disponibilizados.

“Desta forma, a Prefeitura de João Pessoa não vai adotar protocolo de cunho não cientificamente comprovado, entretanto, ela vai disponibilizar os medicamentos que os médicos prescreverem de acordo com a sua conveniência e com a autorização e consentimento do paciente”, concluiu.

www.reporteriedoferreira.com.br  /PB Agora




Bolsonarista apresenta projeto para acabar com obrigatoriedade de máscara

Bolsonarista apresenta projeto para acabar com obrigatoriedade de máscara

O deputado bolsonarista Heitor Freire (PSL-CE) apresentou um projeto de lei para acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil, em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19.

A lei em vigor determina o uso de máscaras em espaços públicos e em transportes públicos, por exemplo.

Segundo o deputado, sua proposta “pretende preservar as liberdades individuais e estimular o voluntarismo e o direito do cidadão de fazer suas próprias escolhas”.

“A revogação busca combater a postura acomodada e tirana estatal de obrigar a população e os setores produtivos ao poder de ‘cumpra-se’.”