Cabo Gilberto reforça ausência em evento com Michelle e Simone Queiroga em Cabedelo

O deputado federal Cabo Gilberto, que também é presidente municipal do PL em João Pessoa, reforçou, durante entrevista nessa quarta-feira (12), que não participará do evento do PL Mulher, com a presença da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) no próximo sábado (15), em Cabedelo, não apenas por não ocupar o mesmo espaço que o presidente estadual, Wellington Roberto (PL), mas também porque não foi convidado.

O parlamentar, inclusive, tratou como um desrespeito da executiva estadual não convidar o único deputado federal da sigla representante da grande João Pessoa. Ele lembrou que tanto ele quanto outras lideranças se mantiveram fiéis ao bolsonarismo, mas, em vez de serem reconhecidos, estão perdendo espaço para aqueles que estavam com Haddad em 2018 ou com Lula e João Azevêdo, em 2022.

“O evento não vai contar com nossa presença porque não cabe Nilvan, não cabe Walber, não cabem os vereadores, não cabem as lideranças que defendem as pautas, que estavam no sol defendendo as pautas já há bastante tempo e que não estavam lá em 2018 com Haddad, não estavam em 2022 no palanque de Lula nem de João Azevêdo, então essas pessoas que não era fieis, essas são as que merecem respeito e consideração”, cutucou.

 

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Prioridade de Wilson Santiago é ir para um partido alinhado à base do governador João Azevêdo

Aliados do deputado Wilson Santiago (PTB) avaliam que ele se libertou do “fantasma do extremismo e do bolsonarismo”, adotado pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

Sob o comando Jefferson, agora apaixonado pelo presidente, não haveria outro caminho a seguir. A “destituição” do paraibano do comando do partido na Paraíba saiu melhor do que encomenda.

Wilson foi contra o projeto apoiado por Jefferson, na CCJC. No fundo, Santiago queria e esperava por isso, quando foi para enfretamento.

Agora, vai aguardar a janela para se filiar a outra legenda. E o primeiro requisito da nova casa é o de que ela seja alinhada com governador João Azevêdo (Cidadania). Tem que estar na base. Na mais fiel. Esse é pensamento do grupo. Essa é a escolha definitiva para 2022.

O segundo requisito é ser um partido que facilite o projeto de reeleição de Santiago, na Câmara Federal, e de Wilson Filho, na ALPB. Por isso, não será um partido pequeno, nem necessariamente será uma legenda para ele comandar.

A avaliação é que não adianta ser “cacique” sem tribo competitiva nas próximas eleições.

Em outros tempos, o comando de um partido bastava na negociação de alianças eleitorais. Era fácil “vender” apoio e unir forças. Com a mudança na legislação, é preciso mais. A força precisa estar na própria legenda.

Por isso, do mesmo jeito que Wilson vai buscar partido grande, quem sonha com reeleição e precisa de um nome forte, busca o capital eleitoral de Santigo.

Não por acaso, Julian Lemos (PSL) já fez o convite a Santiago. Aliás, Julian já está até “afinado” com Azevêdo.

Wilson no MDB 

Não duvide, por exemplo, do retorno de Wilson Santiago ao MDB, hoje comandado pelo senador Veneziano Vital. Ele volta para uma antiga casa. Levará lideranças e pode fortalecer a legenda, como deseja Vené. De quebra, pode construir uma base para disputa de 2022. Sem falar que o MDB está alinhadíssimo com o governador.

Vale lembrar que na lista de convites de dirigentes nacionais estão o PSD, Cidadania, o MDB e pelo menos outras cinco legendas, segundo apurou o Conversa Política. 

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