Com Guilherme Boulos, Lula lança cartada para 2026. E 2030

Novo ministro ganha visibilidade e casca para concorrer ao Senado em 2026. E se tornar o líder nacional que pode um dia substituir o atual presidente

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 O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) foi nomeado ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol) foi nomeado ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Depois de uma longa novela, o presidente Lula (PT) oficializou Guilherme Boulos (PSOL) como novo ministro da Secretaria Geral da Presidência.

Ele assume a pasta no lugar de Márcio Macedo (PT), que a partir de agora está liberado para se dedicar à campanha de 2026. Dele e dos correligionários.

Lula precisará desse apoio tanto na campanha como na pressão das ruas para que o Congresso aprove as pautas prioritárias do Planalto. Uma delas é o fim da escala 6 por 1, com alto potencial eleitoral.

Mas, para além disso, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto faz um cálculo político ao se tornar vidraça. Era o que ele queria quando se candidatou à Prefeitura de São Paulo nas duas últimas eleições. Foi longe, mas acabou derrotado. Pesava contra ele o fato de não ter experiência administrativa. Agora terá.

Lula vê em Boulos traços do início de sua trajetória política. Ambos se lançaram na política como ativistas. Lideraram movimentos populares e revoltas. Um à frente do Sindicato dos Metalúrgicos nos anos 1980. Outro, da luta por moradia nos anos 2010. A postura combativa fez com que ganhassem a fama de radicais – uma fama decantada durante os processos de amadurecimento político em que precisavam convencer os eleitores que não mordiam.

Assim como Lula, Boulos também vestiu o figurino “paz e amor” na última campanha.

O deputado ganha, assim, casca para as próximas disputas. Ele é um dos nomes cotados para concorrer ao Senado em 2026 por São Paulo, onde o PT e aliados têm tomado uma lavada nas últimas disputas.

Lula, em busca de um novo mandato, quer uma base parlamentar mais robusta do que a atual. E teme que a extrema direita concretize a ameaça de eleger o maior número de senadores para poder controlar a agenda do governo com uma grande espada na cabeça dos ministros do STF – que podem ser esmagados em processos de impeachment caso a turma tenha maioria na Casa. Não é uma ameaça irreal.

Boulos tem capital político suficiente hoje para enfrentar pesos-pesados do bolsonarismo na disputa. Tem seus oponentes, mas se fixou como líder popular. Não (ainda) em escala nacional.

Para isso terá a seu favor a visibilidade do ministério, que permitirá a ele andar com Lula em eventos públicos e se cacifar como substituto, no futuro, do ex-líder sindical.

Sim, este é o plano que Lula tem para ele.

Em troca, ganha agora uma liderança com pretensões nacionais.

Com Boulos, Lula mostra que tem um plano para 2026. E que 2030 está logo ali.

 




Polícia Federal indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos

O laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.

guilherme boulos

Guilherme Boulos – Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Federal indiciou o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), por ter usado um documento falso com o objetivo de prejudicar um de seus adversários, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições municipais deste ano.

O laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.

Essa não foi a primeira vez que Marçal atacou a imagem de Boulos. Em agosto, em debate realizado pela emissora de televisão Band, o influenciador digital também atacou o opositor ao associá-lo ao hábito de consumir entorpecentes, por meio de um gesto com as mãos, que simulava alguém cheirando cocaína.

Em nota, Pablo Marçal afirmou que a celeridade com que foi indiciado é algo calculado para prejudicar políticos e candidatos de direita. “É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde”, disse.

“Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”, emendou.

Guilherme Boulos se pronunciou sobre o desdobramento do caso nas redes sociais. “[O indiciamento] é só a primeira resposta às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo”.

“Espero que a Justiça atue com firmeza quanto ao uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o crime eleitoral cometido pelo governador Tarcísio em plena votação do 2º turno”, defendeu, referindo-se a uma outra investida, cometida por Tarcísio de Freitas, que declarou apoio a Nunes e disse, ao acompanhá-lo em campanha, que Boulos tem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Tanto o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, entenderam que a atitude do governador de São Paulo vai na contramão da cultura democrática.

“Tal comportamento não pode ser ignorado pelas autoridades competentes, principalmente no que tange à preservação da integridade das eleições”, acrescentou Messias, em sua conta no X.

No primeiro turno, houve uma disputa acirrada entre Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal, que receberam, respectivamente, 29,48%, 29,07% e 28,14% dos votos válidos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Por Agência Brasil




TSE encaminha queixa de Boulos e pedido de “inelegível” contra Tarcísio para MPE

Tarcísio acusou Boulos de ligação com PCC; psolista abre queixa que deve ser analisada pelo Ministério Público Eleitoral antes de seguir para corte

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Boulos acusou Tarcísio de incitar falsamente ligação dele com PCC
Montagem – Reprodução/TV Globo

Boulos acusou Tarcísio de incitar falsamente ligação dele com PCC

Kassio Nunes Marques , ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou para a Procuradoria-Geral Eleitoral uma queixa-crime de Guilherme Boulos (PSOL) contra Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo pelo Republicanos). Na queixa, a campanha de Boulos acusa Tarcísio de vincular o ex-candidato à prefeitura ao PCC.

Na quinta-feira (7), o TSE intimou a manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE). Cabe ao MSE, por praxe, se manifestar sobre acusações e manifestações de campanhas políticas ao TSE. É por meio da análise do Ministério que o Tribunal decide seguir, ou não, com o processo.

Boulos contra Nunes

A campanha de Boulos também acionou a Justiça Eleitoral de SP contra a campanha de Ricardo Nunes . As acusações são de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

Em primeira instância, aliados de Boulos pediram a inelegibilidade de Nunes e e  Tarcísio .

Acusações de Tarcísio contra Boulos

No dia 27 de outubro, durante segundo turno as eleições, Tarcísio deu uma entrevista e disse que líderes do PCC mandaram um “salve” para o povo votar em Boulos . Ele afirmou ter recebido a informação da polícia estadual, que supostamente interceptou comunicados.

Tarcísio, no entanto, não apresentou nenhuma prova para corroborar a fala. A queixa apresentada ao TSE afirmou que a fala tinha o objetivo de influenciar de  modo negativo a candidatura de Boulos e que o governo sabia que isso é ilegal.

Os ministros do TSE calculam que a fala teve pouco impacto na votação. Porém, o presidente do TRE-SP disse à Folha que, de fato, isso pode se enquadrar como abuso de poder política e tem potencial de tornar Tarcísio inelegível. O resultado é conjectura e necessita-se, ainda, esperar análises.

** Jornalista pelo Mackenzie e cientista social pela USP, trabalha com redação virtual desde 2015 e teve passagem em grandes redações do Brasil. Curte cultura, política e sociologia.

 




Filha de médico desmente suposto laudo falso usado por Marçal em ataque a Boulos

Segundo ela, na data do laudo, seu pai sequer atendia

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iG Último Segundo

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Aline o pai
Redes sociais

Aline o pai

A filha do médico José Roberto de Souza, que aparece como responsável pelo laudo utilizado por Pablo Marçal (PRTB) para alegar que Guilherme Boulos (PSOL) teria recebido atendimento após um suposto surto relacionado ao uso de cocaína, afirmou que a assinatura no documento é falsa. Ela também ressaltou que seu pai nunca trabalhou na cidade de São Paulo, especialmente na clínica “Mais Consultas”, localizada no bairro Jabaquara, que é mencionada no laudo.

O documento foi divulgado em vídeos nas redes sociais de Marçal na noite de sexta-feira (4). Em resposta, os advogados de Boulos protocolaram uma representação pedindo a remoção do conteúdo, e a Justiça Eleitoral reconheceu indícios de falsidade, determinando que o material fosse retirado do ar.

Em uma entrevista à TV Globo neste sábado (5), a oftalmologista Aline Garcia Souza esclareceu que seu pai atuava apenas em Campinas e cidades vizinhas, como Hortolândia, e sua especialidade era hematologia. Ela enfatizou que ele nunca trabalhou na capital paulista e não teria emitido um laudo psiquiátrico, pois essa não era sua área de atuação.

“Nunca atuou nessa clínica. Meu pai trabalhava e atuava em Campinas. Ele morou lá a vida inteira. Ele era formado pela Unicamp e desde então atuou lá. Não tinha clínica em São Paulo. Eu fiquei sem entender nada, fui pega de surpresa. Fui comunicada pela babá das crianças [filhos] que tinha Polícia Civil me procurando com investigadora para abordar essa questão de falsificação de documento com nome do meu pai”, afirma Aline.

O médico José Roberto de Souza estava debilitado na data do laudo, não atendia mais pacientes e estava em Campinas, diz a filha. Ainda de acordo com Aline, seu pai morreu em 2022 com uma doença rara. Outro filho do médico disse à TV Globo que nesta época o pai ficou “completamente recluso”.

“Ele lutou uns três anos contra essa doença e ele tinha que ficar fazendo transfusão sanguínea. Vivia internado e no último ano [2022] estava muito debilitado, cansado. Ele estava com 82 anos e a doença prejudicou muito o meu pai. Em 2021, ele não estava atuando. Ele fazia tratamento em São Paulo ocasionalmente. Atender clinicamente em São Paulo nunca fez. Só Campinas e região. Nunca me falou de qualquer clínica daqui”, ressaltou Aline.

E complementou: “Ele só teve essa ligação em São Paulo por conta de mim. Eu fiz faculdade de medicina em São Paulo e eu continuei morando aqui. E quando vinha tratar a doença, ele ficava em casa. Meu irmão mais velho também fez a residência médica em São Paulo também. Só teve essa ligação mesmo. É falso esse documento. Ele não laudaria algo que não era especialidade dele”.

Após a morte, Aline fez como tatuagem a assinatura do pai, que é diferente da que está no documento apresentado por Marçal.

Veja:

Comparação das assinaturas
Reproduçao TV Globo

Comparação das assinaturas

“Eu era muito ligada ao meu pai e ele sempre fez a mesma assinatura para tudo. Sempre era assinatura, e nunca fazia visto. Sempre assinou igual nos documentos dele, a vida inteira. E eu sempre gostei muito da assinatura, tanto que com a perda dele eu quis registrar essa assinatura em uma tatuagem na região da costela. Fiz ano passado, um ano após a morte. A assinatura [no documento de Marçal] é completamente diferente da dele”.

A família está assustada com a situação e deve analisar se irá processar o candidato Pablo Marçal, disse ela.

“Não entendo como foi cair o nome e CRM do meu pai. Não entendi até porque meu pai não estava ligado em questões políticas, nunca esteve. É descabível usar o nome de quem nem está mais aqui para se defender. Sempre foi uma pessoa íntegra. Não sabia nem mexer no computador. Já tinha 82 anos e não escrevia daquela forma [que está no documento apresentado por Marçal]. Foi o que eu e meus irmãos vimos. Não tem nada, zero perfil do pai ali [no documento]”.

“Meu irmão mais novo, que mora em Campinas e que sempre acompanhou meu pai nas internações, tem conversas de WhatsApp com meu pai nessa data que mostra o laudo do Marçal, e prova que ele [pai de Aline] estava em Campinas. Impossível ele estar em outros lugares. Ele estava em Campinas, na casa dele, na data que o laudo aponta. Na conversa, o meu irmão ainda fala: pai, vai descansar”, ressalta.

Marçal falou que não se arrepende de divulgar e que repassou o laudo ao receber.

 O que aconteceu

Na sexta-feira (4), após a divulgação do laudo suspeito, Guilherme Boulos anunciou sua intenção de solicitar a prisão de Pablo Marçal e a cassação da candidatura do adversário à Prefeitura de São Paulo.

O suposto prontuário é assinado pelo médico José Roberto de Souza, que, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), já faleceu.

Conforme apurou o g1, Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica “Mais Consultas”, já foi condenado por falsificar documentos, incluindo diplomas de medicina e atas de colação de grau. O laudo também apresenta dados incorretos sobre Boulos, incluindo um RG com um número a mais e erros na grafia do nome da clínica, além de falhas gramaticais, como o trecho que diz “por minha atendido”.

Na madrugada deste sábado (5), Marçal apagou o post que continha as informações falsas, mas não se manifestou após a decisão de Boulos de levá-lo à Justiça.

A Justiça Eleitoral confirmou indícios de falsidade no documento utilizado por Pablo Marçal e ordenou a remoção dos vídeos das plataformas Instagram, TikTok e YouTube. O juiz Rodrigo Marzola Colombini, responsável por analisar o pedido dos advogados de Boulos, considerou que havia “plausibilidade nas alegações”, destacando a falsidade do documento, a relação entre o proprietário da clínica e Marçal, e a assinatura de um profissional já falecido. A decisão também ressaltou a temporalidade das publicações, ocorrendo na véspera das eleições, o que justificou a suspensão imediata do conteúdo. No entanto, o juiz não acatou o pedido de suspensão das redes sociais de Marçal.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou, na manhã deste sábado (5), a remoção imediata de vídeos nas plataformas Instagram, TikTok e YouTube que mencionavam o laudo falso criado por Marçal, especialmente considerando a proximidade das eleições municipais.

Essa decisão foi tomada em resposta a contestações apresentadas pela campanha de Guilherme Boulos ao TRE de São Paulo. A defesa do candidato protocolou uma notícia-crime solicitando a prisão de Marçal, além de medidas como a apreensão de materiais e a quebra de sigilo telefônico e telemático. Nas redes sociais, Boulos desmentiu as alegações do laudo falso.

O magistrado Rodrigo Marzola Colombini, do TRE de São Paulo, ao analisar o caso, concluiu que “há plausibilidade nas alegações [da defesa de Boulos], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica com Pablo Marçal, o fato de que o documento médico foi assinado por um profissional já falecido e a divulgação dessas informações, que ocorreu na véspera das eleições”.

A campanha de Marçal não se pronunciou sobre as acusações relacionadas ao laudo médico forjado. Já a equipe de Boulos emitiu uma nota afirmando que o laudo “publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso, e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça — eleitoral, cível e criminal”.

A Polícia Federal iniciou um inquérito para apurar o  laudo médico falso que o influencer Pablo Marçal (PRTB) divulgou, com a intenção de associar, sem qualquer evidência, o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) a um suposto uso de drogas. As investigações estão em andamento, e peritos federais estão examinando as inconsistências no documento compartilhado nas redes sociais por Marçal, que deverá ser intimado a prestar depoimento. A informação é do jornal O GLOBO.




PF indicia governador do Rio sob acusação de corrupção e desvios

UOL

A Polícia Federal concluiu a investigação sobre o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e promoveu seu indiciamento sob acusação de crimes de corrupção passiva e peculato (desvio de recursos públicos).

 

O irmão de consideração de Cláudio Castro, Vinícius Sarciá, também foi indiciado sob acusação desses mesmos delitos.

O relatório final do caso foi enviado pela PF ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) no início deste mês e está sob sigilo. O ministro Raul Araújo, relator do caso, encaminhou o material para a PGR (Procuradoria-Geral da República) analisar se há elementos suficientes para apresentar denúncia ou se pede diligências complementares.

A PGR ainda não devolveu o processo para o STJ. O caso está sob responsabilidade do vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand.

A PF apontou que as provas colhidas ao longo da apuração indicam que Castro teria recebido propina e atuado no desvio de recursos de programas do governo.

Em dezembro do ano passado, a PF chegou a cumprir mandados de busca e apreensão para aprofundar a apuração. Um dos alvos foi Vinícius Sarciá.

O pai de Cláudio Castro se casou com a mãe de Vinícius Sarciá, por isso eles cresceram juntos. No governo Castro, ele foi nomeado para trabalhar na Agência de Fomento do Rio, mas deixou o cargo depois de se tornar alvo da PF.

Com o indiciamento, Castro se torna mais um governador do Rio acusado formalmente de corrupção pela Polícia Federal. Seus antecessores no cargo —Wilson Witzel, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabral— também foram acusados de crimes de corrupção.

O indiciamento é um ato no qual a autoridade policial conclui que há indícios suficientes de autoria de crimes por parte de um investigado. Depois disso, cabe ao Ministério Público avaliar se apresenta denúncia à Justiça. Apenas quando uma denúncia é aceita, o investigado se torna réu.

No caso de Cláudio Castro, uma eventual denúncia teria que ser analisada pela Corte Especial do STJ, órgão responsável por processar as autoridades com foro privilegiado no tribunal.

O que dizem os envolvidos

Procurada, a defesa de Cláudio Castro afirmou que não iria comentar porque não teve conhecimento do pedido de indiciamento.

A defesa de Vinícius Sarciá disse que “não irá se manifestar a respeito do procedimento que corre sob sigilo”.