Senadores pedem ao STF que investigue Aras por prevaricação

Procurador-geral da República, Augusto Aras, é alvo de notícia-crime dirigida ao STF

Procurador-geral da República, Augusto Aras
Pedro França/Agência Senado

Procurador-geral da República, Augusto Aras

Augusto Aras, produrador-geral da República, é alvo do pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Eles afirmam que a PGR prevaricou ao se omitir dos ataques contra o sistema eleitoral brasileiro, intermediados por Bolsonaro.

A manifestação é dirigida à ministra Cármen Lúcia, a quem os parlamentares pedem que a encaminhe ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF). Os senadores entendem que além da omição, o procurador teria se recusado a atuar em relação ao “dever de defender o regime democrático brasileiro”.

Outra acusão que pauta a notícia-crime é a suposta omissão do PGR na fiscalização do cumprimento da lei durante o enfrentamento à pandemia. A peça foi dirigida à ministra do STF pelo fato de Cármen Lúcia ser relatora de processo sobre os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral .

“O comportamento desidioso do PGR fica evidente não só pelas suas omissões diante das arbitrariedades e crimes do presidente da República, mas também pelas suas ações que contribuíram para o enfraquecimento do regime democrático brasileiro e do sistema eleitoral e para o agravamento dos impactos da Covid-19 no Brasil, além de ter atentado direta e indiretamente contra os esforços de combate à corrupção no país”, afirmam os senadores.

Para eles, o procurador-geral “procedeu de modo incompatível com a dignidade e com o decoro de seu cargo”.

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Bolsonaro pode decretar “estado de defesa” para preservar estabilidade, diz Aras

Procurador-geral da República afirmou também que não se sente obrigado a avaliar ilícitos atribuídos ao presidente na gestão da pandemia

Aras
O Antagonista

Aras e os ilícitos de Bolsonaro na gestão da pandemia

“ Augusto Aras divulgou uma nota oficial para informar que não se sente obrigado a avaliar ilícitos atribuídos a Jair Bolsonaro na gestão da pandemia” , diz Josias de Souza.

“Num instante em que ressurge o debate sobre impeachment , anotou: ‘Eventuais ilícitos que importem em responsabilidade de agentes políticos da cúpula dos Poderes da República são da competência do Legislativo’.

No mesmo texto, Aras insinuou que o presidente pode decretar o ‘estado de defesa’, para preservar a ‘estabilidade institucional’ (…).

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