Adriano Galdino defende que atos do dia 8 de janeiro não podem ser esquecidos
Adriano Galdino pregou união
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, lembrou os atos do dia 8 de janeiro e disse que a data não pode ser esquecida. Além disso, ele pregou que é necessário união no país.
“É uma data que não deve ser esquecida. Deve ser lembrada. Mas também é uma data de muita reflexão, muita conversa, de muita união. Se cada um compreender o valor dela, para que possamos ter uma democracia mais justa para todos nós”, ponderou.
Uma série de atos marcam, nesta segunda-feira (8), um ano da invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os invasores contestavam o resultado da eleição de 2022, vencida pelo atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Hoje, a partir das 15h, Lula, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, além do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes se reúnem no Congresso Nacional. Devem comparecer ainda governadores, ministros, parlamentares e representantes da sociedade civil.
Integrantes da Polícia Militar da PB em atos de Brasília têm nomes revelados
Foto: Lucas Neves/Enquadrar/Estadão Conteúdo
A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) investiga dois integrantes da corporação suspeitos de participação nos atos de vandalismo ocorridos na sede dos Três Poderes da da República, em Brasília, em 8 de janeiro deste ano. A reportagem teve acesso aos nomes e aos postos dos servidores públicos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
A Corregedoria Auxiliar da PMPB tomou conhecimento dos seguintes policiais militares:
– Major Onilda Patrícia de Medeiros Silva, da Reserva Remunerada;
– Sargento Rogério Caroca Barbosa, da Guarda Militar da Reserva.
A Corregedoria Auxiliar da PMPB disse que investiga os servidores por meio de uma sindicância acusatória disciplinar. A corporação ainda informou que os documentos da investigação foram encaminhados à Diretoria de Gestão de Pessoas para publicação das respectivas portarias, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos.
Ex-primeira-dama investigada
Na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) demandou aprofundamento da investigação quanto ao envolvimento de Pâmela Bório (PSC), ex-primeira-dama da Paraíba, no núcleo de executores materiais desses atos criminosos.
Pâmela é militante bolsonarista e esteve na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal (DF). Ela gravou e postou nas redes sociais vídeos durante os atos. Em outro procedimento jurídico, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), pediu na Justiça a guarda do filho dele com Pâmela justificando a participação da mãe nas ações na capital federal.
No mesmo documento assinado pelo subprocurador-geral Carlos Frederico dos Santos, foi emitido parecer contrário ao pedido de prisão de Pâmela e dos integrantes do Partido Liberal: Wallber Virgolino, Cabo Gilberto, Eliza Virgínia e de Nilvan Ferreira, além da suspensão imediata de acesso a perfis em redes sociais registradas em nome deles.
Para Cabo Gilberto, eleito deputado federal, a PGR indicou o encaminhamento de cópia da representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.
Arthur Lira blinda atos de Bolsonaro ao barrar mais de 50 projetos na Câmara
Os projetos barrados tinham o objetivo de suspender, alterar ou revogar medidas adotadas pelo governo federal
De sua posse como presidente da Câmara, em fevereiro deste ano, até agora, Arthur Lira (PP-AL) devolveu aos parlamentares ao menos 55 Projetos de Decreto Legislativo (PDLs). De modo geral, os PDLs em questão tinham o objetivo de suspender, alterar ou revogar medidas tomadas pelo governo Jair Bolsonaro.Com isso, segundo a coluna de Rubens Valente no UOL, que apurou o número, Lira blinda atos do presidente da República.
Para devolver os projetos, ele usa o argumento de “inconstitucionalidade”, mas não costuma esclarecer o que há de inconstitucional nos textosrejeitados.Devolvidos, os PDLs não são encaminhados a nenhuma comissão e, na prática, deixam de existir. De acordo com a publicação, esse procedimento funciona como uma segunda camada de blindagem ao governo federal, já que a primeira seria a não abertura de um processo de impeachment, ignorando os diversos pedidos já apresentados .
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
TSE investigará se atos pró-Bolsonaro foram financiados e possíveis responsáveis
Corregedor-geral da Justiça quer investigar se houve pagamento de transporte e diárias a apoiadores do presidente
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, decidiu investigar se houve algum tipo de financiamento dos atos a favor do governo Bolsonaro em 7 de Setembro e, caso tenha havido, quem foi o responsável custear as manifestações.
Além disso, Salomão investigará se os atos configuraram como propaganda eleitoral antecipada, como denunciado pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e pelo vereador Rubens Nunes (PSL-SP), que entraram com uma representação no Ministério Público contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) .
O corregedor incluiu a apuração em um inquérito que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com a Globonews . Entre as investigações, o objetivo de Salomão é saber se houve pagamento de transporte e diárias para os apoiadores do chefe do Executivo que participaram do evento, e quem esteve por trás da organização dos atos.
Essa se configura como a primeira consequência judicial dos atos, principalmente porque vai focar em esclarecer se os atos foram realizados de forma espontânea ou se teve conteúdo eleitoral.
Entre os objetos de apuração, o corregedor vai apurar:
abuso de poder econômico e político;
uso indevido dos meios de comunicação social;
corrupção;
fraude;
condutas vedadas a agentes públicos;
propaganda extemporânea (antecipada), em relação aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições de 2022.
Atos antidemocráticos: Presidentes de partidos reagem às ameaças de Bolsonaro
Segundo Carlos Lupi, presidente do PDT, siglas devem se reunir para decidir reação: ‘Hora de unificar os democratas pelo impeachment’
Presidentes nacionais de partidos reagiram aos atos antidemocráticos que foram impulsionados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no feriado de 7 de Setembro. Entre as pautas reivindicadas nos protestos, os manifestantes pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, chamou a participação de Bolsonaro nas manifestações de “estratégia para tentar segurar sua base direitosa e raivosa”. Durante a manhã, o mandatário participou do ato em Brasília e, à tarde, foi a São Paulo onde manifestantes farão um protesto na Avenida Paulista.
“É uma estratégia para tentar segurar sua base direitosa e raivosa, em um momento de inflação descontrolada, crise de energia e desemprego recorde. [Ele está] Com a intenção de fugir desta realidade e garantir a seu público mais fiel. Tudo passará por falta de verdades e competência do seu governo”, disse Lupi.
Segundo o pedetista, os partidos devem ser reunir amanhã, no dia 8, para decidir uma reação conjunta à postura do presidente e aos atos.
“Agora é hora de unificar os democratas pelo impeacheament de Bolsonaro. Não tem mais conversa fiada, ele esta jogando pela ruptura da democracia, nos temos que jogar a democracia sobre ele”, afirmou.
Mais cedo, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou uma reunião extraordinária da Executiva do partido para, “diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia hoje”, “discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais”.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, instou uma resposta do Congresso Nacional, do STF e da própria sociedade civil:
“É uma manifestação de conteúdo nitidamente antidemocrático que o presidente da República em tempos normais não participaria e tampouco incentivaria. Penso que o presidente deveria estar preocupado na solução dos problemas concretos da população: desemprego altíssimo; inflação praticamente fora de controle; gasolina beirando R$ 7; queda do poder aquisitivo da população”, afirmou Siqueira, que completou: Ao contrário, ele se dedica a criar crise institucional e a pregar soluções autoritárias. Isto não é aceitável. Por isso, penso que as instituições, Congresso, STF e a própria sociedade civil precisar reagir com maior intensidade.
Já Baleia Rossi, presidente do MDB, usou as redes sociais para pregar por união:
“Independência é um substantivo feminino como democracia. Uma só é forte com a outra. Precisamos, mais do que nunca, ressaltar: somos uma nação constituída por poderes independentes e harmônicos. Com serenidade e diálogo, vamos seguir na luta contra qualquer tipo de retrocesso”, escreveu.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o tamanho das manifestações estão “aquém do esforço empreendido e dos dinheiros obscuros utilizados”.
“Até agora os atos de Bolsonaro estão. São atos deles, para eles, que demonstram pavor do chefe com inquérito que o envolve no Supremo. A maioria do povo q sofre com a crise foi esquecida por eles e também os ignorou nesse dia”, completou Hoffmann, no Twitter.
O presidente do Cidadania, Roberto Freire, também minimizou o tamanho das manifestações. Ao longo do dia e da noite de ontem, quando os manifestantes invadiram a Esplanada dos Ministérios, o ex-senador pediu o impeachment de Bolsonaro.
“Mesmo sem conseguir com todo dinheiro gasto (recursos publicos) para colocar gente na rua, Bolsonaro tenta trucar falando em Conselho da República, sugerindo Estado de Sítio.Como o dia não acabou, ele ainda pode forçar convulsão em São Paulo. Mas quem bateu na mesa foi o povo. Impeachment já!”, escreveu.
Por
Agência O Globo
1º de maio registra atos contra e a favor do governo Bolsonaro em João Pessoa
WhatsAppMessengerFacebookTwitterCopy LinkOUTROS
João Pessoa registrou manifestações a favor e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (1º). Na capital paraibana, os protestos foram organizados em pontos distintos da cidade, com concentrações registradas em bairros próximos ao Centro e no Valentina Figueiredo, na zona sul da cidade.
Partidos, centrais sindicais e movimentos populares protestaram contra o presidente Jair Bolsonaro. A carreata começou no Valentina Figueiredo e o percurso foi encerrado em Mangabeira, com discursos e doações de cestas básicas para famílias carentes da região.
No local, os manifestantes entre outros pontos criticaram o presidente pela falta de vacinas contra a Covid-19 e também pediram a retomada do auxílio emergencial no valor de R$ 600, como foi pago até o ano passado.
Os apoiadores do presidente se reuniram em frente à Praça dos Três Poderes, no Centro, por volta das 9h. Os manifestantes também aproveitaram o momento para cobrar do governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) temas como o cumprimento de uma decisão judicial que determina o pagamento da bolsa desempenho aos policiais militares inativos, além de medidas emergenciais aos profissionais que atuam no setor de eventos.
Logo depois, a manifestação seguiu pela Avenida Epitácio Pessoa, com uma parada em frente ao Grupamento de Engenharia do Exército Brasileiro, com o objetivo de prestar uma homenagem à instituição. O ato foi encerrado no Busto de Tamandaré, na orla de João Pessoa. Alguns membros foram vistos enrolados na bandeira nacional.
Os grupos que organizaram os dois eventos e a Polícia Militar não informaram quantas pessoas participaram dos atos.