PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Para não esquecer (Ao meu neto Benjamin) Sérgio Botelho

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Para não esquecer
(Ao meu neto Benjamin)
Sérgio Botelho – Há séculos, antes mesmo de a cidade existir, os irerês viviam por aqui, voando sobre o rio Sanhauá e descansando nas
 margens da Lagoa, em meio a muito verde. Eles viram a cidade nascer e crescer.
No começo, não havia casas nem ruas de pedra, apenas rios, matas e aldeias indígenas. Mas um dia, os portugueses chegaram navegando pelo rio Sanhauá e decidiram construir uma cidade. Eles chamaram esse lugar de Filipeia de Nossa Senhora das Neves.
Para se protegerem dos inimigos, escolheram um lugar alto, onde podiam ver quem vinha de longe. Assim, foram nascendo igrejas, praças e ruas.
As ruas eram estreitas, cheias de subidas e descidas, porque precisavam obedecer a caminhos traçados pelos morros. Algumas delas terminavam bem perto da água, onde os barcos ancoravam trazendo mercadorias lá de fora e levando as nossas para outras terras.
O tempo passou, e a cidade cresceu devagarzinho. Os seus habitantes construíram mais igrejas, mercados e casas, algumas com azulejos coloridos. Até os bondes chegaram, correndo sobre trilhos e levando as pessoas de um lado para o outro!
Mas então veio uma mudança muito grande! As pessoas começaram a sair de mais perto do rio e foram morar mais perto do mar. Antes, a praia de Tambaú era só mata, areia e coqueiros, mas logo virou um bairro cheio de casas e ruas largas.
Construíram então uma avenida bem grande, chamada Epitácio Pessoa, que ligava o centro até o mar. Agora, João Pessoa, o novo nome da cidade, tinha duas partes importantes: a antiga e a nova, pertinho das ondas!
Mesmo com todas essas mudanças, o rio Sanhauá continuou ali, vendo tudo acontecer. Hoje, a cidade tem prédios altos, carros e luzes brilhantes, mas ainda guarda lembranças daquele tempo antigo, quando tudo começou às margens do rio.
Se um dia você passar pelo centro, olhe com respeito para os prédios velhinhos, para as igrejas e para as ruas de pedra. Elas têm muitas histórias para contar… e, quem sabe, você até não escuta um irerê assobiando por ali?
Na foto, mais para o rio que para o mar, a Lagoa do Parque Solon de Lucena, no Centro, antiga Lagoa dos Irerês.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Sérgio Botelho, jornalista, poeta, escritor



Difusora Rádio Cajazeiras e sua Verdadeira História

Difusora Rádio Cajazeiras e sua Verdadeira História

image_pdfPdfimage_printImprimir

Difusora Rádio Cajazeiras completa 50 anos (31-Maio-2014) Câmara Municipal presta homenagem

A Câmara Municipal de Cajazeiras realizou no sábado ( 31 ) sessão especial em comemoração ao aniversário de 50 anos da Difusôra Rádio Cajazeiras, comemorado no dia 31 de Maio de 2014. A propositura foi do presidente da casa Nilson Lopes Meireles Filho (Nilsinho) que justificou a homenagem como um agradecimento a todo serviço prestado pela emissora nesse meio século de existência.

Durante a sessão foram prestadas várias homenagens, dentre elas, ao empresário José Cavalcante, como também a outras figuras importantes que fazem parte da história da rádio que é a “pioneira” da cidade. Ermerina de Souza Assis, Rogério de Souza Assis e Gutemberg Assis (  filhos de Mozart de Souza Assis- proprietário da Difusora Rádio Cajazeiras)  e o funcionário fundador Iêdo Ferreira.

A  Difusora Rádio Cajazeiras é uma das pioneiras do Sertão Paraibano. Fundada em 5 de agosto de 1938 como difusora ( amplificadora )  e em 19 de março de 1964 como estação de rádio, tem um dos índices de maior audiência da região no alto  Sertão.

PRIMEIROS DIRETORES:  Mozart de Souza Assis ( proprietário ) Jessé de Souza Assis ( irmão e diretor) José Adegildes Batos ( diretor comercial )

Manoel Paulino ( diretor artistico )

FUNCIONÁRIOS FUNDADOR DA DIFUSORA RÁDIO CAJÁZEIRAS ( DRC )

SONOPLASTAS :  Iêdo Ferreira da Silva, Paulo Roberto da Silva ” Jiquiri “, Gutemberg Assis (filho de Mozart) Robstaine Bastos (filho de Adegildes ), Alvino ( filho de dona Milica da Pensão (onde os funcionários da rádio faziam refeições ),  Luiz Gonçalves , Julimar Dias , Poty , Rosalvo (  irmão do mastro Rivaldo Santana ) Gilberto Cabrinha (  irmão de Giquiri ) Edson Weber, Mário Bembem, Lafayette,  Luiz Alves (morava ao lado do cemitério) Iracy Alves e Maria Amélia ( Primeiras mulheres sonoplastas )

OPERADOR DE TRANSMISSOR : JOSÉ FREIRE

LOCUTORES: Mailson da Nóbrega, José Gonçalves, Rubens Farias de Albuquerque, Antonio Augusto de Albuquerque ” Pinguim “,  Maria José Lima, Lacy Nogueira, Lírida Inêz, Eliza Ribeiro,  Valmir Lima de Sousa, Pedro Gomes, Francelino Soares, Walter Cartaxo, Luiz Melo ( DRE ) Ozamir Tavares, José Ribeiro, Eurivo Donato, Assis Coêlho (  apresentava o Programa Clube da Criança com Lacy Nogueira aos domingos ) Antonio Assunção ( João Pessoa ) Spence Hatman ( João Pessoa ) Tadeu Nascimento (  João Pessoa ), Emidio Neto, Carlos Alencar, Gilson Souto Maior, Fassis ( Funcionário B.Brasil), Wellington Balbino, José Gomes ” Badinho “, José Vicente e Gerson Carlos ( repentistas ) Antonio Eugênio Ramos Neto( Bahia ) Gildete Sobreira -esposa do Dr. Dino Sobreira ( tinha Programa Social aos sábados)

REDATORES: José Alexandre, Arruda Neto, Jucier Lima, e Antonio Augusto ” Pinguin ” Iracles Pires (colunista)

DISCOTECÁRIAS; Maria do Socorro, Aldacyra Soares, Jandira Vilante.

 

A sessão solene na Câmara Municipal de Cajazeiras, teve inicio às 18h30 e todo o espaço físico daquele poder legislativo foi tomado por autoridades e convidados.

REPÓRTER IÊDO FERREIRA

Iêdo Ferreira-José Adegildes Batos e Francelino Soares ( Todos fundadores da Difusora Rádio Cajazeiras ) O tempo foi passando, o público ouvinte começou a aumentar e a potência do transmissor também. De 250 watts, passou para 1.000, depois para 10.000 e finalmente para 20.000 watts (20 kW), prevalecendo essa potência até hoje, expandindo o som da emissora por boa parte do estado e algumas cidades do CE, RN e PE, próximas à divisa com a Paraíba.

 

Além do transmissor, mudaram também o prefixo e a frequência. O prefixo passou de ZYJ-022 para ZYI-673, com o qual permanece até os dias atuais. A frequência saiu de 1540 kHz e foi para 1070 kHz, ainda em AM.

MOZART DE SOUZA ASSIS 2- JOSÉ ADEGILDES BATOS E FRANCELINO SOARES.

A Difusora Rádio Cajazeiras exibiu o jornalista Wilson Furtado, que foi eleito repórter constituinte da Associação de Imprensa do Distrito Federal e ganhou notoriedade por cobrir ao vivo direto de Brasília o início da Assembleia Constituinte, passando à frente de outras grandes emissoras do Sudeste e Sul.

REPÓRTER IÊDO FERREIRA- FUNDADOR DA DIFUSORA RADIO CAJAZEIRAS

www.reporteriedoferreira.com.br