PF prende 2 suspeitos de ameaçar e perseguir a família de Moraes

Um dos homens foi preso em São Paulo e outro no Rio de Janeiro

Por

iG Último Segundo

|31/05/2024 11:28

Criminosos disseram saber do paradeiro da filha de Moraes
Agência Brasil

Criminosos disseram saber do paradeiro da filha de Moraes

A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira (31), dois homens suspeitos de ameaçar a família do  ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A corporação realiza dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão.

Os suspeitos, um preso na cidade de São Paulo, na Vila Clementino, e outro no Rio de Janeiro, ainda serão ouvidos pela polícia. Os dois homens são irmãos.

O homem detido no Rio é fuzileiro naval e foi identificado como Raul Fonseca de Oliveira.

Ameaças

Em abril deste ano, chegaram e-mails de ameças no STF. As mensagens declaravam que bombas seriam usadas e que os criminosos sabiam o itinerário da filha do ministro Alexandre de Moraes.

A segurança da Suprema Corte acionou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF para investigação. Com a autorização também da Procuradoria-Geral da República, os dados foram levantados. Os crimes apurados são: ameaça e perseguição (crime de stalking).




Gilmar Mendes critica PEC que limita poderes do STF: “Ameaça”

Ministro Gilmar Mendes declarou que a Suprema Corte não possui “covardes”Ministro Gilmar Mendes

Agência Brasil

Ministro Gilmar Mendes

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, criticou nesta quinta-feira (23) a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que limita os poderes do STF. O magistrado afirmou que é preciso “altivez” para combater tentativas de interferência no poder judiciário e que a Corte não tem “covardes”.

“É preciso altivez para rechaçar esse tipo de ameaça de maneira muito clara. Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos”, declarou o ministro.

Gilmar Mendes demonstrou muita insatisfação com a votação no Senado. Ele chegou a dizer que ameaças contra a democracia não tiveram grande atenção por parte do Legislativo, que optou por limitar poderes do STF.

“Nenhuma resposta para temas que são urgentes para a democracia. O problema são o STF e suas liminares. Estranha prioridade”, comentou.

O ministro deixou claro que o Supremo “não admite intimidações” e ironizou os parlamentares ao dizer que “não se pode brincar de fazer PEC”.

“Chega a ser curioso, quiçá irônico, que após os bons serviços prestados pela Suprema Corte, no decorrer dos últimos anos, especialmente no curso da pandemia, esta instituição do Estado de Direito seja o primeiro alvo de alterações casuísticas engendrado no seio do poder legislativo, sem qualquer reflexão mais vagarosa e apurada que poderia ter tido a participação da Corte e que conte com a participação do principal ator institucional afetado”, completou.

O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, também criticou a aprovação da proposta que limita os poderes do STF. Na avaliação dele, o enfraquecimento dos países democráticos começa com medidas que afetam a atuação da suprema corte.

PEC

A PEC não permite decisões monocráticas de ministros que cancelem a eficácia de leis ou ações dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e também do Congresso Nacional.

A proposta foi uma resposta dos senadores a julgamentos que ocorreram recentemente no Supremo. Deputados e senadores passaram a acusar os ministros de discutirem temas que, na avaliação deles, devem ficar nas mãos do Congresso, como a legalização do aborto e da maconha.




Retrocesso democrático, diz Barroso sobre PEC que limita poder do STF

Presidente da Supremo Tribunal Federal comentou a PEC

Ministro Barroso
Reprodução: Flipar

Ministro Barroso

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, criticou nesta quinta-feira (23) a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) aprovada pelo Senado que limita as decisões individuais dos magistrados do STF.

A PEC não permite decisões monocráticas de ministros que cancelem a eficácia de leis ou ações dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e também do Congresso Nacional.

A proposta foi uma resposta dos senadores a julgamentos que ocorreram recentemente no Supremo. Deputados e senadores passaram a acusar os ministros de discutirem temas que, na avaliação deles, devem ficar nas mãos do Congresso, como a legalização do aborto e da maconha.

“Nesse momento em que o Supremo Tribunal Federal é alvo de propostas de mudanças legislativas que, na visão da Corte, não são necessárias e não contribuem para a institucionalidade do país”, afirmou Barroso.

“O Senado merece toda a consideração institucional, merece respeito deliberações, a vida democrática é feita do diálogo constante, em busca de soluções para o país”, acrescentou.

O presidente da Corte declarou que “não vê razão para mudanças constitucionais que visem alterar as regras de seu funcionamento” e que “não se sacrificam instituições no altar das conveniências políticas”.

“O STF, nos últimos anos, enfrentou negacionismo, funcionou como dique de resistência. Por esse papel, recebeu ataques verbais. Após esses ataques, o STF vê com preocupação avanços legislativos sobre sua atuação”, acrescentou.

Por fim, Barroso afirmou que “todos os países que viveram retrocesso democrático a mudança começou pelas supremas cortes”.

Para entrar em vigor, a PEC precisará ser aprovada pelos deputados federais.




Simone Tebet é ameaçada de morte e pede escolta da Polícia

Após declarar voto e fazer expressiva campanha no segundo turno para o presidente eleito Lula, do PT, a senadora Simone Tebet, do MDB, que concorreu ao pleito no primeiro turno, passou a ser alvo de bolsonaristas e a receber ataques e ameaças de morte pelas redes sociais. Nas úlimas semanas as ofensas se intensificaram.

As ações contra a integridade física da senadora, a obrigou a solicitar uma escolta permanente da Polícia Legislativa do Senado.

A assessoria de Tebet explicou ao Correio do Estado que após o primeiro turno das eleições, ela ficou sem segurança, pois equipe da Polícia Federal (PF) acompanhava ela enquanto candidata no primeiro turno, mas ficou restrita apenas enquanto concorria ao pleito.

“De fato a senadora solicitou segurança legislativa. Que é concedida ao parlamentar, mediante solicitação, para quando não estiver em Brasília”, disse a assessoria, que reiterou que as ameças mais agressivas ocorrem de maneira on-line.

Também foi confirmado que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, autorizou a escolpa à Simone, que a partir de agora terá 24 horas de proteção onde quer que ela esteja.

Correio do Estado




Putin convoca 300 mil reservistas russos para guerra e faz ameaça nuclear

Foto: Kremlin.ru via Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (21), nas televisões russas convocando 300 mil reservistas a se juntarem aos demais militares na guerra que trava com a Ucrânia. Além disso, o líder do país anunciou que não teme o embate contra outros países e ressaltou a possibilidade de usar armas nucleares poderosas. Essa é a primeira vez desde a 2ª Guerra Mundial que a Rússia se mobiliza militarmente.

“Isto não é um blefe”, declarou Putin. “Vários representantes do alto escalão de países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] falam da possibilidade e admissibilidade de usar armas de destruição em massa contra a Rússia. Falam até de ameaça nuclear. Quero dizer a quem diz isso que nosso país possui uma variedade de armas de destruição, algumas mais modernas até que as dos países da Otan”.

O discurso para a nação russa aconteceu durante uma contraofensiva da Ucrânia, que tenta responder aos ataques mais intensos que sofre desde fevereiro deste ano. Países europeus e Estados Unidos, todos da Otan, ajudaram o país contra as invasões russas e a recuperar 6000 km², como parte de um planejamento feito no mês passado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Porém, essa iniciativa nuclear, por parte da Rússia, assustou não só o Ocidente, mas também a própria população, em especial a masculina. Nas últimas horas, houve um aumento muito grande de cidadãos que compraram passagens para sair do país e até mesmo as fronteiras estão travadas, com carros buscando uma rota de fuga. Além disso, diversos protestos estão irrompendo no país, com muitos afirmando que “não morreria por Putin”.

www.reporteriedoferreira.com.br/com g1 




Bolsonaro faz nova ameaça ao Judiciário sobre eleições e diz que o bem vencerá

Share to WhatsAppWhatsAppShare to Telegram

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ameaçar o Judiciário sobre o resultado das eleições de 2022, desta vez em discurso nesta quarta-feira (30) no Rio Grande do Norte.

Ele disse que os votos das eleições serão contados, sem explicar como, já que o voto impresso foi derrubado pelo Congresso em meio a discursos golpistas do presidente da República.

Nesta quarta, Bolsonaro fez críticas indiretas a ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“O povo armado jamais será escravizado. E podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos”, disse, em referência a Luís Roberto Barroso, ex-presidente do TSE; Edson Fachin, o atual; e Alexandre de Moraes, que será presidente nas eleições.

“Defendemos a democracia, a liberdade e tudo faremos até com sacrifício da nossa vida para que esses direitos sejam relevantes e cumpridos pelo nosso país”, afirmou Bolsonaro, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, bem atrás do ex-presidente Lula (PT).

A fala do presidente ocorreu durante discurso em evento na cidade de Parnamirim, na região metropolitana de Natal. A viagem do presidente ao Rio Grande do Norte teve ‘comício’, oração, motociata e cavalgada.

Mais tarde, ao participar de um outro evento na cidade de Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí, Bolsonaro voltou a fazer referência à contagem dos votos.

“Teremos sim eleições limpas por ocasião do mês de outubro do corrente ano. Não podemos admitir que três ou quatro pessoas definam ou decidam como venha ser essas eleições. A alma da democracia é o voto e a contagem dele faz parte dessa alma”, afirmou.

Ainda no Rio Grande do Norte, Bolsonaro voltou a adotar o tom de que a disputa eleitoral de 2022 será um pleito “do bem contra o mal”.

“Cada vez mais a população entende quem está do lado do bem e quem está do lado do mal. Não é de esquerda contra direita, é de bem contra o mal. E o bem sempre venceu. E o bem vencerá. O bem está ao lado da maioria da população brasileira.”

No discurso, Bolsonaro ainda afirmou que “pouquíssimas pessoas podem muito em Brasília, mas nenhuma delas pode tudo”.

Na véspera do dia 31 de março, em que serão completados 58 anos do golpe militar de 1964, o presidente fez aceno aos militares. “Nós, militares, lá atrás juramos dar a nossa vida pela pátria e todos nós agora daremos a nossa vida pela nossa liberdade”.

Os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral são uma rotina em seu governo. No passado, por exemplo, afirmou diversas vezes sem apresentar provas que havia vencido as eleições de 2018 no primeiro turno.

A crise institucional de 2021, patrocinada por Bolsonaro, teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso —apesar de essa proposta já ter sido derrubada pela Câmara.

No ano passado, ele também fez uma transmissão ao vivo para apresentar supostas provas que tinha contra a confiabilidade das urnas e que o pleito havia sido fraudado. No entanto, apenas levou teorias que circulam há anos na internet, sem comprovação.

 

Folha Online




Moro fora do governo? Entenda crise que pode levar ao afastamento

 

moro

Agência Brasil

Ministro da Justiça Sérgio Moro pediu desligamento do cargo

Sergio Moro, ministro da Justiça, pode pedir o seu   desligamento do governo de Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (23). A tensão entre o presidente e o ex-juiz aconteceu após Jair Bolsonaro (sem partido) ter informado sobre a decisão de trocar o comando da diretoria-geral da Polícia Federal (PF), ocupada atualmente por Maurício Valeixo.

Em um movimento para reverter a situação, Bolsolnaro designou os ministros Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) para convencer o ministro a ficar no governo. Até o momento, porém, a manutenção de Sergio Moro no governo federal é incerta.

Moro escolheu Valeixo para o cargo na PF. Ele é homem de confiança do ministro da Justiça, mas tem tido sua posição ameaçada desde o ano passado por Bolsonaro, que quer controlar a atuação da instituição.

Efeitos colaterais

Apesar disso, há outros motivos que levaram o ministro a mostrar insatisfação nos bastidores. Um deles é como o governo federal está conduzindo o combate à pandemia do coronavírus, tanto que Moro estava ao lado de Luiz Henrique Mandetta (ex-titular da Saúde) na crise com o presidente.

Por causa desse novo embate, Moro está cada vez mais longe da promessa de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A possibilidade já estava enfraquecida, principalmente após a publicação de mensagens particulares trocadas com procuradores da Lava Jato.

Entre as motivações do presidente Jair Bolsonaro para trocar o comando da Polícia Federal pode estar a sua recente proximidade com parlamentares do “Centrão” , grupo de políticos investigados por Valeixo em função da Lava Jato, e que até pouco tempo era chamado de representantes da “velha política” pelo presidente.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Ig