Ladeira abaixo por Valter Nogueira

O espelho da popularidade já não mais reflete uma imagem robusta do presidente Jair Bolsonaro, mas sim um esboço distorcido do chefe da Nação. Nesta segunda-feira (27), Bolsonaro completa mil dias de seu governo sem ter muito que comemorar.

A queda de popularidade não é invenção da Imprensa. Trata-se de dados revelados a partir de pesquisas de opinião pública.

A mais recente pesquisa, a do Ipec, mostra que a avaliação negativa de Bolsonaro chegou à casa dos 53%; 42% o consideram péssimo e 11% o acham ruim.

Desgastado, o inquilino do Palácio do Planalto tem perdido força política. Tal realidade decorre dos sucessivos erros, tais como má condução da crise sanitária, incapacidade administrativa, inflação, desemprego e ameaças à democracia.

Bolsonaro apresenta um quadro de fragilidade política e tal fato reflete negativamente no seu projeto de reeleição em 2022. Tudo aponta que a sustentação política do atual presidente no Congresso depende do denominado Centrão; cada vez mais guloso e arisco.

Debandada

Aos poucos, o Planalto assiste à debandada de antigos aliados. Forças importantes que ajudaram a eleger Bolsonaro, em 2018, como agronegócio e evangélicos, já esboçam insatisfação com o governo.

Dados

Em 12 meses, o índice de inflação exibe uma alta de 9,68%. No país, 14,8 milhões de desempregados até o meio deste ano.

Fim

Pelo andar da carruagem, a coisa vai de ladeira abaixo.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Walter Nogueira




Fachin diz que Brasil está perto do “abismo” e que eleições de 2022 “podem ser comprometidas”

 

Ministro do STF e vice-presidente do TSE, Edson Fachin, afirmou que existe uma “escalada autoritária” no Brasil que oferece riscos à realização das eleições presidenciais de 2022. “O futuro está sendo contaminado de despotismo e lamentavelmente nos aproximamos de um abismo”, disse

Ministro Edson Fachin (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

 

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou que existe uma “escalada autoritária” no Brasil que oferece riscos à realização das eleições presidenciais de 2022. “As eleições presidenciais de 2022 podem ser comprometidas se não se houver consenso em torna das instituições democráticas” disse Fachin nesta segunda-feira (17). “O futuro está sendo contaminado de despotismo e lamentavelmente nos aproximamos de um abismo”, completou.

Para Fachin, existe uma espécie de “cavalo de Troia que ameaça a democracia brasileira. “Os sintomas desse cavalo de Troia ameaçam o Brasil democrático constituído em 1988”, disse durante sua participação em um evento promovido pelo Instituto Paranaense de Direito.

“Está na contramão da história a escalada de autoritarismo hoje presente no Brasil”, ressaltou. Segundo ele, as ameaças ficam claras quando um político eleito ataca opositores qualificando-os de criminosos, além de espalhar fake news e fomentar a violência. Para o ministro, “respeitar os protocolos institucionais é o melhor para a saúde da democracia.”

www.reporteriedoferreira.com.br /  Brasil 247




Wassef planejou sequestrar Lauro Jardim, afirma Thaís Oyama

A jornalista Thaís Oyama relembrou uma declaração do ex-ministro Gustavo Bebianno de que uma pessoa ligada a Jair Bolsonaro teria tentado sequestrar o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, e fez ameaças a outros profissionais do veículo. Segundo Thaís, Wassef foi o autor das intimidações

Frederick Wassef e Lauro Jardim
Frederick Wassef e Lauro Jardim (Foto: Divulgação)

247 – O advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef, que escondeu o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em sua casa, planejou sequestrar o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, afirmou a jornalista Thaís Oyama, no programa 3 em 1 da Jovem Pan nesta segunda-feira (22).

Thaís relembrou uma declaração do ex-ministro Gustavo Bebianno, que contou que Bolsonaro “parece que escolhe a dedo pessoas muito perigosas” para estar ao seu lado. Na ocasião, Bebianno revelou a tentativa de sequestro de Lauro Jardim.

A jornalista Thaís Oyama falou sobre a personalidade de Wassef e afirmou que foi o advogado o responsável pela tentativa de sequestro de Lauro Jardim. “Ele é um elemento altamente instável, tem uma personalidade muito forte e sabe intimidar. A gente já tinha falado aqui da entrevista que o ex-ministro Gustavo Bebianno deu para o nosso programa três meses antes de morrer, mas ele também fez um comentário interessante na mesma entrevista que também tem a ver com isso. Nessa entrevista o Bebianno disse, entre outras coisas, que o presidente Bolsonaro sabia escolher a dedo as piores pessoas para trabalhar junto com ele. Ele disse que uma pessoa em especial era muito perigosa. Ele contou que essa pessoa tinha o hábito de intimidar jornalistas e que tinha inclusive tentado sequestrar o colunista do Globo Lauro Jardim. Na época o Bebianno não falou quem era essa pessoa, mas essa pessoa era o Frederick Wassef”.

 Brasil 247