Copa do Brasil 2023: veja os times classificados à terceira fase

Atlético, Cruzeiro, América e Tombense estão entre os 32 clubes que disputarão a terceira fase da Copa do Brasil em confrontos de ida e volta. Confira a lista

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Redação

Copa do Brasil 2023 chega à terceira fase
foto: Thais Magalhães/CBF

Copa do Brasil 2023 chega à terceira fase

Em Maceió-AL, o CSA venceu o Brusque por 1 a 0. No Rio Grande do Sul, o Grêmio goleou o Ferroviário por 3 a 0, em Porto Alegre. Já no Rio de Janeiro, o ABC venceu o Vasco nos pênaltis por 6 a 5 depois de empate por 0 a 0 no tempo normal.

Com isso, os três times de Belo Horizonte – Atlético, América e Cruzeiro – conheceram todos os possíveis adversários na competição, assim como outro representante de Minas Gerais na terceira fase, o Tombense.

Possíveis adversários de América, Atlético e Cruzeiro na 3ª fase da Copa do Brasil

ABC
ABC – foto: Divulgação
Três jogos nesta quinta-feira (16) definiram os últimos classificados à terceira fase da Copa do Brasil, que contará com 32 clubes se enfrentando em ida e volta nas semanas de 12 e 26 de abril, conforme a tabela da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O Atlético entrou diretamente na terceira fase da Copa do Brasil por ter se classificado à Copa Libertadores de 2023. O Cruzeiro também inicia nessa etapa graças ao título da Série B do Campeonato Brasileiro em 2022.

O América eliminou Tocantinópolis, na primeira fase (1 a 1), e Santa Cruz, na segunda (1 a 0). Já o Tombense passou por Caucaia-CE (0 a 0) e Retrô-PE (1 a 0).

Outros três mineiros caíram na primeira fase: Democrata-GV, para o Santa Cruz (1 a 1); Athletic, diante do Brasiliense (1 a 1); e Caldense, contra o Ceará (3 a 0).

Sorteio da terceira fase

Conforme o artigo 15 do regulamento específco da competição, “os confrontos serão entre um clube do Bloco I (1º a 16º melhores posicionados no RNC) enfrentando um clube do Bloco II (17º a 32º melhores posicionados no RNC), considerado o RNC entre os 32 clubes”.

Atlético, América e Cruzeiro estão no “lado forte” do sorteio, juntamente com representantes do país na Libertadores, enquanto o Tombense ficou na chave mais fraca, com várias equipes das Séries B, C e D. A CBF ainda divulgará a data da definição dos duelos.

Clube – posição no ranking da CBF

  • Bloco I

  1. Flamengo – 1º
  2. Palmeiras – 2º
  3. Athletico-PR – 3º
  4. Atlético – 4º
  5. São Paulo – 5º
  6. Fluminense – 6º
  7. Fortaleza – 7º
  8. Corinthians – 8º
  9. Santos – 9º
  10. Internacional – 10º
  11. Grêmio – 11º
  12. América – 12º
  13. Bahia – 15º
  14. Botafogo – 16º
  15. Cruzeiro – 18º
  16. Coritiba – 23º

    Bloco II

  17. Sport – 26º
  18. CRB-AL – 27º
  19. CSA-AL – 28º
  20. Náutico – 37º
  21. Remo – 38º
  22. Tombense – 39º
  23. Brasil-RS – 40º
  24. Paysandu – 43º
  25. ABC-RN – 44º
  26. Ituano-SP – 46º
  27. Botafogo-SP – 48º
  28. Volta Redonda – 52º
  29. Ypiranga-RS – 53º
  30. Nova Iguaçu-RJ – 127º
  31. Maringá-PR – 185º
  32. Águia de Marabá-PA – sem posição

Premiação da Copa do Brasil 2023

1ª fase (80 clubes)
R$ 1,4 milhão (10 clubes da Série A)
R$ 1,25 milhão (16 clubes da Série B)
R$ 750 mil (outros clubes)
2ª fase (40 clubes)
R$ 1,7 milhão (Clubes da Série A)
R$ 1,4 milhão (Clubes da Série B)
R$ 900 mil (outros clubes)
3ª fase (32 clubes) – R$ 2,1 milhões
Oitavas (16 clubes) – R$ 3,3 milhões
Quartas (8 clubes) – R$ 4,3 milhões
Semifinal (4 clubes) – R$ 9 milhões
Vice-campeão – R$ 30 milhões
Campeão – R$ 70 milhões
O campeão pode faturar até R$ 91,8 milhões, caso faça parte da Série A e dispute todas as fases;
 
A premiação dos finalistas representa um aumento de 17% em relação ao pago pela entidade em 2022;
 
As cotas das demais fases também receberam acréscimo de até 20%.

 

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TIRO NO PÉ: Escrito Por Gilvan de Brito 

TIRO NO PÉ: Escrito Por Gilvan de Brito
Não dá para entender a posição dos comentaristas de futebol, quando condenam a realização dos campeonatos estaduais do chamado “violento esporte bretão” (porque veio da Grã Bretanha), o futebol. Eu fico pasmo quando vejo alguns desses profissionais condenarem o seu meio de sobrevivência, muitos deles com grande vocação para ocupar os microfones da atividade futebolística. Acho até que eu troquei a atividade esportiva, onde comecei, pelo jornalismo, por causa dessas incongruências que já existiam no setor na década de 60 do século passado. “Pensar grande” era o que faltava, na minha visão.
Ainda falta objetividade. Então, para que servem os campeonatos estaduais, tão condenados por alguns setores da grande imprensa esportiva de jornais, rádio e TV? É fácil explicar: esses campeonatos revelam os maiores jogadores de futebol, surgidos nos campos de terra batida da várzea e dos bairros. Podem ser chamados de “galinhas dos ovos de ouro”, porque os “olheiros” dos grandes times do Rio e São Paulo, vão ver os meninos e os jovens jogando pelos interiores do Brasil para selecioná-los e vendê-los aos grandes clubes. Assim surgiu Pelé em Três Corações (MG) e muitos outros.
E eu tenho experiência própria: na minha juventude joguei em três times de futebol, amadores: o Tabajara, da Torre; a Portuguesa, de Cruz das Armas, e o ABC, do Cordão Encarnado (bairro por trás do Pavilhão do Chá”. Eu nunca fui um bom jogador, a bola não queria nada comigo, mas tinha muita disposição em campo. Mas, nesses times citados, surgiram grandes atletas, que dividiram o campo comigo. À saber: Miruca, no Tabajara, que foi para o Treze e depois jogou em São Paulo e na seleção brasileira; Chicletes 1 e 2 (irmãos), que foram para São Paulo, jogaram na seleção brasileira e nos melhores times de Portugal; e Zé Luiz, que saiu do ABC para o Treze e depois para os principais times da Bahia e Fluminense, do Rio de Janeiro.
Miruca era tão jovem que jogava no meio dos adultos, pela boa qualidade que apresentava, por pura vocação. Todos foram meus companheiros. Benedito Honório e Majó (sem o r), que foram zagueiros comigo, assim como Zé Luiz, estão aí para comprovar o que digo. E todos esses grandes atletas de que falei, foram catapultados através do campeonato paraibano de futebol, uma das vitrines do futebol brasileiro. Por que acabar com eles? Agora mesmo o Campeonato Carioca está empolgando o Brasil, com as finais de Flamengo e Fluminense. jogando pelo ABC no)
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www.repoteriedoferreira.com.br   Por Gilvan de Brito- Jornalista,advogado e escritor.