CALECINA: Por Gilvan de Brito
Não sei por que lembrei-me agora de uma amiga, colega de redação, uma mulher de valor, que se desdobrava na amizade com todos que a rodeavam. Chamava-se Calecina, e se foi ainda jovem, para a tristeza de seus amigos.
Trabalhávamos no Correio da Paraíba, quando o jornal funcionava num sobrado da rua Barão do Triunfo, lá pela década de setenta. Ela adorava participar das eleições da Associação Paraibana de Imprensa (API) e todas as vezes ganhava um cargo, para participar ativamente da administração da entidade.
Nos anos dois mil, prestei-lhe uma homenagem colocando o seu nome como personagem de um roteiro para cinema. A evocação da sua imagem mostra como é importante para uma pessoa participar coletivamente da vida comunitária, ser prestativa, participativa e solidária, pois será sempre referenciada