Cícero Lucena anuncia retorno de aliados do PSB ao governo e fala sobre mudanças na administração

Segundo Cícero, não há regra específica para remanejamentos de aliados e pode ocorrer conforme as necessidades da administração.

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), declarou em entrevista ao programa Arapuan Verdade que o ex-aliados filiados ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) estão de volta à administração da capital paraibana e comentou sobre a possibilidade de uma reforma administrativa.

Segundo Cícero, não há regra específica para remanejamentos de aliados e pode ocorrer conforme as necessidades da administração. “[Os aliados] já estão de volta. A reforma eu vou fazer depois de dialogar com todos aqueles que nos apoiaram”, explicou Cícero.

“Posso fazer troca, remanejamento. Não tem regra para isso”, falou Cícero sobre uma possível reforma administrativa

| ASSISTA AO ARAPUAN VERDADE DE HOJE:

www.reporteriedoferreira.com.br/clickpb



Ministério Público mira prefeito e pede cassação de prefeita, vice e vereador eleitos em Mulungu ao investigar assédio a servidores

O prefeito de Mulungu, Dyego Moura, também é alvo da investigação e, segundo a denúncia, usou do poder político e de autoridade do cargo para demitir servidores que não declaravam voto a Daniela, D’Arc Bandeira e a Leo Moura.

mulungu, prefeita, vice, daniela ribeiro, joana dar'c bandeira

Prefeita e vice eleitas em Mulungu, Daniela Ribeiro e Dar’c Bandeira – Foto: Divulgação

A prefeita e a vice-prefeita eleitas em Mulungu, Daniela Rodrigues Ribeiro e Joana D´Arc Rodrigues Bandeira (D’Arc Bandeira), e o vereador eleito Leonel Soares de Souza Moura (Leo Moura) são alvos de ação na Justiça. O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e pede a cassação dos diplomas desses eleitos denunciados em apuração de assédio eleitoral a servidores e eleitores do município. O prefeito Dyego Moura também é alvo da investigação e, segundo a denúncia, usou do poder político e de autoridade do cargo para demitir servidores que não davam voto a Daniela, D’Arc Bandeira e a Leo Moura.

A Aije por abuso de poder político e conduta vedada cumulada com representação por captação ilícita de voto tem como réus, além dos três candidatos eleitos, o atual prefeito, Dyego Maradona Assis de Moura; o presidente da Comissão Provisória do Partido Progressistas de Mulungu, José Leonel de Moura (pai do então prefeito, Dyego Moura, e então chefe de gabinete da Prefeitura de Mulungu) ; e o servidor público municipal, José Ribeiro Rodrigues (esposo da prefeita eleita Daniela Ribeiro).

A Ação 0600268-11.2024.6.15.0075, proposta pela promotora da 75ª Zona Eleitoral de Gurinhém, Jaine Aretakis Didier, é um desdobramento do Procedimento Preparatório Eleitoral 001.2024.075993, instaurado para apurar denúncia de assédio eleitoral, contra servidores públicos e eleitores de Mulungu.

Prefeito teria agido para beneficiar apoiadores com contratos temporários na Prefeitura

Dyego Moura assumiu a Prefeitura de Mulungu após o prefeito Melquíades Nascimento ter sido cassado por irregularidades na gestão. A investigação do MPE aponta que, logo após assumir a função de prefeito de Mulungu, em agosto deste ano, Dyego Moura, em acordo com os demais investigados e para beneficiar as candidaturas de Daniela Ribeiro, D´Arc Bandeira e do tio dele, Leo Moura, teria usado o poder de prefeito para manter, de forma ilegal, contratos temporários a apoiadores e eleitores dos candidatos e para admitir novos servidores. Tudo isso foi feito em período vedado pela Lei Eleitoral.

Foi constatado ainda que os candidatos Daniela Ribeiro, D´Arc Bandeira e Leo Moura se valeram de pessoas interpostas (entre elas o então prefeito, Dyego; Leo Moura e José Ribeiro Rodrigues) e ofereceram e prometeram a diversos eleitores e servidores públicos vantagem pessoal, consistente em emprego e função pública (admissão e manutenção), bem como praticaram grave ameaça a servidores públicos, consistente em exoneração do cargo e não pagamento de salários. Tudo isso com a finalidade de obter o voto deles.

“Além de serem ameaçados de perderem seus empregos, o que de fato ocorreu, os servidores que não declarassem voto aos candidatos da situação, ora requeridos, também eram ameaçados a não receberem os seus vencimentos”, destacou a promotora, como obtido pelo ClickPB.

30 servidores denunciaram

Cerca de 30 servidores municipais procuraram o MPE para denunciar o caso. Nos autos, também há informações de mais pessoas que foram demitidas por não darem apoio político aos investigados.

“Foram angariadas provas que corroboram que a exoneração de alguns contratados e a manutenção de outros foram realizadas com o nítido objetivo de se utilizar do poder político e de autoridade para manter aqueles que prestavam o apoio político e dispensar aqueles que se recusaram a dar essa ajuda ilegal, deixando evidente que, quem não desse o apoio politico às candidaturas de Daniela Ribeiro, Joana D´Arc e Leo Moura seria demitido, ao passo que, quem se demonstrasse a seu favor, seria mantido na Prefeitura de Mulungu”, relatou a promotora.

Segundo o MPE, além de contratações feitas em período proibido pela Lei Eleitoral, o então prefeito realizou pagamento de salários desses novos contratados por emissão de notas de empenho. “Para esconder a prática ilícita da sociedade e dos órgãos de fiscalização, o promovido Dyego Maradona, com o auxílio do seu pai José Leonel de Moura, admitiu novos funcionários sem incluí-los em folha de pagamento para que no sistema não figurassem como servidores. Assim, os pagamentos dos salários – que deveriam ser feitos através da emissão de contracheques -, foram realizados, às escondidas, por meio da emissão de notas de empenho”, detalhou.

Para a promotora eleitoral, os fatos e elementos probatórios demonstram a “vontade e consciência” em descumprir a Lei Eleitoral e o abuso de poder político, previsto no artigo 73 da Lei 9.504/1997, com influência direta no resultado da eleição municipal. “Em se tratando de município de pequena monta, onde a maioria do eleitorado depende financeiramente do cargo público que exerce, seja ele efetivo ou temporário, permanecer no emprego é uma questão de sobrevivência, motivo pelo qual muitos dos servidores conseguiram manter seu contrato, submetendo à pressão e ameaça sofrida por parte dos representados”.

Inelegibilidade e anulação de votos

Além da cassação dos diplomas, nos termos do artigo 22, inciso XIV da Lei Complementar 64/1990 e dos artigos 73, parágrafo 5º e 41-A da Lei 9.504/97, o MPE pede a aplicação de multa e que sejam condenados a inelegibilidade os denunciados.

O MPE pede, ainda, a anulação dos votos dados na eleição municipal de 2024 às candidatas aos cargos de prefeita e vice-prefeita de Mulungu, Daniela Rodrigues Ribeiro e Joana D´Arc Bandeira, respectivamente, e ao candidato a vereador, Leonel Moura, o Leo Moura, nos termos do artigo 222 do Código Eleitoral.

 

Com informações do MPPB




“Nome forte para Senado”, avalia Deusdete Queiroga sobre candidatura de João Azevedo em 2026

Segundo Deusdete, escolha do nome do governador ao Senado depende de harmonia entre os partidos aliados do Governo.

João Azevêdo, Nome, Senado

Governador João Azevêdo (Foto: reprodução)

“Nome forte para Senado em 2026, mas precisamos ver o desejo do governador”. Foi dessa maneira que o secretário de Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Estado, Deusdete Queiroga, respondeu ao ser questionado sobre se o governador João Azevedo (PSB) deve disputar o Senado em 2026.

Deusdete Queiroga foi entrevistado, nesta quinta-feira (7), no programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM. O secretário falou que sente disposição no governador em disputar o Senado, mas há uma condicional harmonia entre os partidos da base aliada.

“O ideal era que o governador pudesse ir [disputar o Senado] e tentar fazer o sucessor. Temos que levar em conta o fundamental, que é o desejo e a vontade do governador. Ele é um nome forte ao Senado. Ele tem essa intenção clara de ser candidato. Percebemos essa inclinação. Ele tem colocado que gostaria de harmonia entre os partidos aliados. Ele só não saíra se não encontrar essa harmonia”, afirmou Deusdete Queiroga

Ainda na entrevista, Deusdete falou que vai colocar o nome à disposição do PSB para ser candidato ao Governo.

clickpb




Auxiliares exonerados durante campanha são renomeados por Cícero Lucena

Foram readmitidos Diego Fabrício, Diego Tavares e João Bosco

Por Redação T5

Cicero lucena 1
Cícero Lucena reformula quadro de auxiliares após eleição (Foto: Divulgação)

O prefeito reeleito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), reintegrou os auxiliares exonerados durante a campanha municipal. Durante a última quinta (31), foram readmitidos Diego Fabrício, Diego Tavares e João Bosco.

Quem são?

Diego Tavares é empresário e suplente da senadora Daniella Ribeiro (PSD). O político está de volta ao cargo de secretário de Gestão Governamental. Aldrovando Grisi Junior, que estava na função, volta a ser chefe de gabinete de Diego Tavares.

O advogado Diego Fabrício retorna após atuar na bancada eleitoral da campanha de Cícero. Já João Bosco retorna como secretário Adjunto de Desenvolvimento.




Gervásio admite que João Azevêdo tem interesse em presidir o PSB




João Azevêdo nomeia Anna Carla como nova desembargadora da Paraíba

O governador João Azevêdo anunciou, na noite desta terça-feira (5), a escolha da advogada Anna Carla Lopes para a vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) pelo Quinto Constitucional.

A definição ocorreu logo após o chefe do Executivo estadual receber do presidente do Poder Judiciário, desembargador João Benedito da Silva, a lista tríplice da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Paraíba (OAB-PB).

O ato de nomeação será publicado na edição desta quarta-feira (6) do Diário Oficial do Estado (DOE).

Mais uma vez, o gestor estadual levou em consideração a escolha da candidata mais votada pela OAB-PB e pelo Pleno do TJPB. Anna Carla Lopes obteve 15 votos e encabeçou a lista tríplice do Tribunal de Justiça em votação ocorrida na tarde de hoje. Ela também foi a mais votada na eleição da OAB, ocorrida em 18 de setembro, com 3.010 votos.

“Esse é sempre o critério que nós adotamos, de nomear a pessoa mais votada entre seus pares, respeitando as decisões das instituições. Eu desejo à nova desembargadora muito sucesso na nova jornada profissional e que ela possa exercer com muita competência a missão de garantir a Justiça e a proteção social”, pontuou o governador João Azevêdo.

Os desembargadores Frederico Coutinho, Joás de Brito Pereira Filho, Leandro dos Santos, Marcos Cavalcanti, Carlos Martins Beltrão Filho, Onaldo Queiroga, João Batista Barbosa, Maria das Graças Morais Guedes e Túlia Gomes; o procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto; além do procurador-geral do estado, Fábio Brito e do chefe de Gabinete do Governador, Ronaldo Guerra, estiveram presentes.




PSB também formaliza apoio a Hugo Motta para a presidência da Câmara

O PSB formalizou, nesta terça-feira (5), o apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara dos Deputados. Até então, a legenda socialista sinalizava uma composição com Elmar Nascimento (União Brasil-BA), que deve desistir oficialmente da disputa.

O anúncio foi feito na sede da sigla em Brasília(DF), com a presença do prefeito reeleito do Recife(PE), João Campos; do líder da legenda na Câmara, Gervásio Maia (PB); do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira; e da deputada Tabata Amaral (PSB-SP), além do próprio Motta.

O PSB havia indicado apoio a Elmar devido a alianças nas eleições municipais. O União Brasilendossou a reeleição de João Campos em Recife e a candidatura de Duarte Jr. (PSB) à Prefeitura de São Luís (MA). Campos venceu, e Duarte Jr foi derrotado.

Líder do PSB, Gervásio Maia é próximo a Hugo Motta e defendia desde setembro o embarque do partido na candidatura do líder do Republicanos. João Campos, por outro lado, queria manter o acordo com Elmar. A avaliação agora é que não há mais motivos que impeçam a migração do apoio.




João Azevêdo diz que eleições mostraram que polarização não é saudável e partidos precisam rever forma de se comunicar

João Azevêdo acredita que a polarização não é saudável para o país.

governador, joao azevedo

O governador João Azevedo fez balanço do último pleito

O governador João Azevedo fez balanço do último pleito e disse que eleições municipais mostraram que a polarização política entre a esquerda e a direita não é saudável para o país. Ele disse ainda que partidos terão que rever a forma de se comunicar com a população.

“Eu acredito realmente que essa questão dos extremos não é saudável para o país. A população está preocupada com os seus problemas. Tem que ter em mente que todos os partidos de forma geral precisarão rever a sua forma de comunicação”, avaliou.

www.reporteriedoferreira.com.br/clickpb




Eleição na Câmara: PT pediu vaga no TCU para apoiar Hugo Motta, revela Lira

Foto: Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, em entrevista à Folha de São Paulo, que o Partido dos Trabalhadores pediu para ficar com a vaga do Tribunal de Contas da União (TCU) em contra do apoio da legenda à candidatura do paraibano Hugo Motta (Republicanos) à Presidência da Casa.

“O PT solicitou a indicação da bancada deles. Eles reclamam que politicamente nunca tiveram um representante no TCU. [Há o compromisso] com o PT, sim, de eles indicarem a vaga”, revelou Lira durante entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira, 31.

Com a aposentadoria de dois ministros se aproximando, o TCU abrirá duas novas vagas até 2027, e a indicação de novos nomes pela Câmara dos Deputados entrou nas negociações. “Procurei trabalhar o tempo todo para construir uma candidatura que unificasse, que pudesse convergir”, explicou o atual presidente da Câmara

“Tudo que está acontecendo é fruto de muita confiança entre partidos e deputados, que vão amadurecendo para saber diferenciar a luta administrativa dentro da Casa das lutas ideológica por pautas e por bandeiras no plenário”, completou.

Questionado sobre o que entrou no acordo para o PT apoiar Hugo Motta, Lira respondeu que sua relação com Lula e com o PT “não é antiga”. “Mas a minha relação dentro da Casa com os deputados dos partidos é [antiga]. Conheci pessoalmente o presidente após a eleição dele, aqui nesta Casa. Toda a nossa conversa a partir daí se confirmou através de ações corretas e apoio ao governo naquilo que assumimos.”

 Terra 




União Brasil bate o martelo e vai apoiar Hugo Motta na Câmara; Elmar retira candidatura

O partido decidiu apoiar o deputado do Republicanos para assegurar espaço na estrutura da Casa

Home

Último Segundo

Por

|31/10/2024 16:23

A decisão de Lira de apoiar Motta teria sido motivada pela capacidade de diálogo do deputado
Mário Agra/Câmara dos Deputados

A decisão de Lira de apoiar Motta teria sido motivada pela capacidade de diálogo do deputado

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) recebeu o apoio do União Brasil para concorrer à presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2025-2026, cargo que atualmente é ocupado por Artur Lira (PP-AL). A decisão da legenda levou Elmar Nascimento (União Brasil-BA) a desistir da disputa pelo posto.

Segundo a Folha de S.Paulo, dirigentes do União Brasil, incluindo o presidente Antonio Rueda, o vice ACM Neto e o próprio Elmar, deverão se reunir para definir a participação do partido na candidatura de Motta.

Elmar, que até julho contava com o apoio de Lira, manifestou surpresa com a decisão do atual presidente da Câmara de apoiar Hugo Motta. O parlamentar baiano chegou a declarar que “perdeu seu melhor amigo”, em referência a Lira, após perceber que seu aliado passou a apoiar outro candidato.

Nos últimos dias, o deputado tentou manter sua candidatura buscando apoio de partidos alinhados à base governista, mas o MDB e o PT indicaram que devem apoiar Motta em troca de maior representatividade nas comissões e na mesa diretora.

O União Brasil, por sua vez, também decidiu apoiar Hugo para assegurar espaço na estrutura da Câmara.

O PSD, que havia lançado Antonio Brito (PSD-BA) como candidato, deve retirar seu nome da disputa, visando estar ao lado de Motta e garantir sua presença nas comissões.

A decisão de Lira de apoiar Motta teria sido motivada pela capacidade de diálogo do deputado paraibano com diferentes grupos políticos, ao contrário de Elmar, que enfrenta resistência de alguns setores

Elmar Nascimento nega estar negociando ministério

Nascimento, apesar de deixar a candidatura, afirmou que não se considera inimigo de Lira e negou estar negociando um cargo ministerial no governo Lula. “Estamos tratando de sucessão da Câmara”, declarou.