Câncer mata o presidente do Folia de Rua de João Pessoa

O câncer matou na madrugada deste sábado, 7, Raimundo Nonato Batista Filho, popularmente conhecido como “Bola”, presidente da Associação Folia de Rua, de João Pessoa. Aos 60 anos de idade, ele se encontrava internado no Hospital Napoleão Laureano, no bairro de Jaguaribe, na Capital, onde fazia tratamento da doença no fígado, diagnosticado há seis meses.

O seputalmento de “Bola” será às 16h deste sábado, no Cemitério Parque das Acácias, no bairro do José Américo. O corpo do presidente do Folia de Rua está sendo velado na Central de Velórios São João Batista,

Em Nota, a diretoria da Associação Folia de Rua manifestou o pesar pela morte do seu presidente.

Nota da Associação Folia de Rua

“É com muito pesar que informamos sobre a morte de Raimundo Nonato Batista Filho – Bola, presidente do Folia de Rua de João Pessoa. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade”.

“Agradecemos imensamente o tempo que pudemos conviver com ele, que será sempre lembrado pelo profissionalismo, honestidade, lealdade, inteligência, competência e sensibilidade para lidar com as adversidades e conflitos humanos. Devemos sempre lembrar que Deus quer ao seu lado os melhores, e com certeza o nosso amigo já está ao lado do Senhor cumprindo uma nova missão”.

“Deixamos os nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos”.

Por Marcos Lima




BANCO DOS RÉUS – 11 PM´s vão a juri por assassinatos e ocultação de cadáveres atrás de Fórum

No próximo dia 26, será realizado o Júri Popular dos dez policiais militares denunciados pelas mortes e ocultação dos cadáveres das vítimas Givaldo José Bezerra, conhecido como “Júnior de Sapé” e Alex Oliveira Freitas, o “Peu”. O julgamento terá início às 9h, no 2º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, no 5º Andar do Fórum Criminal, localizado na Avenida João Machado. A sessão será presidida pela juíza substituta da unidade judiciária, Higyna Josita. Os crimes aconteceram na Comarca de Santa Rita, mas devido ao deferimento no pedido de desaforamento, o Júri acontecerá na Capital.

Foram denunciados pelo Ministério Público os réus Edmilson Andrade de Oliveira, Agápito  Rodrigues dos Santos Neto, Francisco de Assis Ferreira de Araújo, Kleber dos Santos Farias, Antônio Severino da Silva, Ednaldo José Monteiro de Andrade, Wallas Adelino da Silva, Josinaldo Cunha Lima, Roberto Heráclio do Rego Júnior e Fábio Gomes da Silva. Eles estão incusos no artigo 121, incisos II, III, IV e V, como ainda nos artigos 148 e 211 do Código Penal.

Segundo os autos, no dia 6 de agosto de 2009, por volta das 18h, os policiais militares sob o comando do capitão Josivaldo Cunha Lima (oitavo denunciado), desceram das viaturas e determinaram que um ônibus, que passava nas proximidades da Fábrica Valtex e do Fórum de Santa Rita, parasse. Em seguida, ordenou que todos os passageiros descessem do coletivo e deram início a uma revista. Depois, todos ocupantes do ônibus retornaram aos seus lugares, exceto as vítimas, que ficaram em poder dos militares, sendo ambas conduzidas para um matagal que fica por trás do Fórum, onde foram espancadas e torturadas até a morte. Para evitar possíveis indícios das práticas criminosa, os réus teriam ocultado os cadáveres.

Ainda na denúncia, o representante do Ministério Público disse que os réus são dotados de insensibilidade moral e intensa periculosidade na prática do delito em tela, resultando no pensamento de que, uma vez soltos, poderão interferir na produção de provas por meio de ameaças, intimidações, destruição de documentos e alterações de provas.




Secretaria de Saúde antecipa Campanha Estadual de Vacinação contra gripe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) vai antecipar a campanha de vacinação contra a gripe (influenza) como estratégia para diminuir a quantidade de pessoas com gripe nesse inverno, conforme orientação do Ministério da Saúde. A 22ª edição, que começaria na segunda quinzena de abril, acontecerá a partir do próximo dia 23 de março. Na primeira fase, que vai até o dia 15 de abril, serão vacinadas crianças (de seis meses até menores de seis anos), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), historicamente mais vulneráveis à doença, que pode levar até a morte.

“Estamos aguardando chegada das vacinas para encaminhar aos municípios da Paraíba. Entretanto, já reforçamos que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A imunização é muito importante para a prevenção e reduz significativamente a possibilidade de contrair o vírus, além de contribuir para redução do quadro de doenças respiratórias mais graves, como pneumonia e infecções do trato respiratório”, explicou a assessora técnica do Núcleo de Imunização da SES, Milena Vitorino de Souza Vasconcelos.

A segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe começa no dia 16 de abril e contempla os idosos (60 anos ou mais). Na sequência, no dia 9 de maio, a campanha será aberta para os trabalhadores de saúde, professores das escolas públicas e privadas, população indígena, grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade. A vacinação será encerrada no dia 23 de maio. A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários.

Dados – Este ano, até a 10ª semana epidemiológica (incompleta), dos 223 municípios da Paraíba, nove (4%) notificaram casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados. Do total de hospitalizados, 23 casos foram sinalizados com SRAG no ano de 2020, o que representa uma redução de 30% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que registrou 33 casos.
Em 2019, foram notificados nove óbitos por SRAG, sendo cinco deles em João Pessoa. Já em 2020, até o momento, foram notificadas cinco mortes, três delas na capital e duas no sertão do estado.

Coronavírus – O Ministério da Saúde explicou que, embora a vacina não apresente eficácia contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico.




Governador recebe do TCE pedido para nomear interventor na Prefeitura de Bayeux

O Diário Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado publicou na edição desta sexta-feira (06), a Resolução Processual RPL-TC 00001/20, que solicita ao governador do Estado, João Azevedo Lins Filho, iniciar o processo de intervenção no município de Bayeux. A resolução e o processo que ensejou a decisão foram encaminhados nesta sexta-feira ao Executivo e à Câmara de Vereadores, segundo informou o presidente da Corte, conselheiro Arnóbio Alves Viana.

A decisão do TCE foi aprovada, à unanimidade, na sessão da última quarta-feira (04), e decorreu da análise de uma inspeção especial de contas (Processo nº 14324/18), realizada no município. O relator da matéria, conselheiro André Carlos Torres Pontes, em seu voto, acompanhado pelos demais membros da Corte, reconheceu os requisitos constitucionais necessários para a medida extrema, diante das graves irregularidades apontadas no relatório da Auditoria.

Conforme consta nos autos, a decisão foi embasada pela ausência de pagamento regular, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, da dívida fundada, não aplicação do mínimo de 25% da receita municipal em educação, bem como de 15% nas ações e serviços públicos de saúde. De acordo com os dados levantados entre os anos de 2017 e 2019. Também ficou confirmada a prática pelo prefeito Gutemberg de Lima Davi, de atos de improbidade administrativa, confirmada em recente decisão judicial pelo Tribunal de Justiça.

O Tribunal de Contas embasou a decisão do Pleno, nos termos do art. 35 da Constituição Federal e dos arts. 15, 54, 59 e 86 da Constituição do Estado da Paraíba. O art. 15 da Constituição da Paraíba destaca os requisitos do Estado para proceder a intervenção. Após receber a solicitação, de acordo com o parágrafo 1º do referido artigo, o governador assinará o decreto de intervenção, especificando a amplitude, o prazo e as condições de execução, devendo nomear o interventor, que será submetido à apreciação da Assembleia Legislativa, no prazo de vinte e quatro horas.

É de competência privativa da Assembléia Legislativa a aprovação do interventor, conforme previsto no Art. 54, inciso XII, da Carta Estadual, que prescreve: “XII – aprovar, por maioria absoluta, intervenção estadual no Município e o nome do interventor, ou suspendê-la, em escrutínio secreto.”

Caso sejam aprovados o pedido de intervenção e o nome do interventor na Assembléia Legislativa, conforme prescreve § 5º, caberá ao governador a nomeação do interventor, que deverá assumir o cargo perante a autoridade judiciária competente, mediante a prestação de compromisso de cumprir as Constituições Federal e Estadual, observar as leis e os limites do decreto interventivo, para bem e fielmente desempenhar as funções de seu encargo.




Polícia prende suspeito de tráfico com tornozeleira eletrônica e captura foragido

A Polícia Militar prendeu um suspeito de tráfico de drogas que estava com uma tornozeleira eletrônica, e capturou um foragido do sistema prisional em João Pessoa. As ações aconteceram durante a manhã e tarde desta sexta-feira (6), resultando ainda na apreensão de entorpecentes.

Na prisão realizada no começo da tarde, um suspeito de tráfico foi localizado no bairro do Varadouro, embalando drogas. Ele estava usando uma tornozeleira eletrônica e foi encontrado com 102 envelopes com substância análoga à cocaína, pronta para venda e consumo. O suspeito, de 21 anos de idade, foi encaminhado para a Central de Flagrantes.

Mais cedo, pela manhã, policiais militares localizaram um fugitivo do sistema penitenciário que estava escondido entre os bairros do Cristo Redentor e Cruz das Armas. O foragido tem 27 anos, cumpria pena pelo crime de roubo, tentou fugir pulando o muro de várias casas, mas foi detido e encaminhado para o presídio Sílvio Porto.

As ações foram realizadas pelo Regimento de Polícia Montada (RPMont) seguindo orientações da Coordenadoria de Inteligência (COInt), e a prisão desta tarde contou com apoio do 1º Batalhão.




Caso Ronaldinho Gaúcho: Promotor diz que existia processo de naturalização em curso para ex-jogador e irmão no Paraguai

Segundo promotor que atua no caso, processo corria à revelia de Ronaldinho e irmão. Um funcionário público estaria participando do esquema, de acordo com o Ministério Público.

O promotor paraguaio Federico Delfino afirmou nesta sexta-feira (6) que existia um processo de naturalização de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira, como cidadãos do Paraguai. A informação é do jornal “ABC Color”.

Segundo o promotor, um funcionário público apresentou uma série de documentos à Direção de Migração do Paraguai para naturalizar os dois irmãos. Esse servidor, diz Delfino, já está com a ordem de prisão contra ele. Haveria ainda outras pessoas envolvidas no esquema.

Ronaldinho e Assis foram retidos na noite de quarta-feira em um hotel de Assunção por entrarem no Paraguai com documentos de identidade paraguaios adulterados. Os dois admitiram o erro à promotoria, que decidiu não denunciá-los.

O caso, entretanto, ainda não está encerrado. O Ministério Público denunciou um empresário brasileiro (leia abaixo) e duas paraguaias que seriam as verdadeiras detentoras dos passaportes e cédulas de identidade adulteradas. A investigação também continua para determinar o suposto esquema de fraude nos documentos.

Nesta sexta-feira, Ronaldinho e Assis compareceram a um tribunal para prestar esclarecimentos a um juiz. Até as 16h (de Brasília), os dois ainda estavam na corte.

Brasileiro diz que agiu como intermediário

Depois de se negar a falar em depoimento, o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa de Ronaldinho Gaúcho como responsável por entregar os passaportes e identidades paraguaias irregulares, chegou ao Palácio da Justiça nesta sexta-feira disposto a explicar toda sua versão sobre o caso. Segundo ele, a documentação foi solicitada por alguém ligado a Ronaldinho e seu irmão, Assis.

A defesa de Wilmondes alega que seu cliente não está envolvido com a confecção dos documentos e que ele foi apenas o intermediário do caso, sendo responsável por levar os documentos ao Brasil. Algo que contradiz o que disse o promotor Federico Delfino, que alegou que os passaportes foram entregues já no Paraguai, e confirma a primeira versão de Ronaldinho.

Os advogados não citaram nomes dos possíveis responsáveis, mas disseram que Wilmondes vai mencioná-los no depoimento.

Fonte: g1.globo.com