“Risco da guerra virar conflito regional é real”, diz presidente da Comissão Europeia

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, faz discurso sobre o Estado da União no Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França. foto: reuters

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O risco de que a guerra Israel-Hamas se transforme em um conflito regional no Oriente Médio é real, disse a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, durante discurso em um think tank conservador de Washington na quinta (19).

Como exemplo, Von der Leyen mencionou os confrontos entre manifestantes e policiais registrados em vários países, como Líbano e Jordânia, ao longo dos últimos dias, em protestos que se opunham às ações de Tel Aviv.

“Israel sofreu o maior ataque terrorista de sua história”, afirmou em fala no Hudson Institute. “O Hamas os atacou simplesmente porque eram judeus, porque estavam vivendo no Estado de Israel. Só há uma resposta dos países democráticos: seguimos com Israel.”

Em uma breve passagem, antevendo críticas, sinalizou que “não há contradição entre ser solidário a Israel e agir para que palestinos [de Gaza] recebam ajuda humanitária”.

Ela também comparou o Hamas à Rússia, há mais de 600 dias em guerra contra a Ucrânia. “Ambos têm um modo bárbaro de lutar”, disse, mencionando ataques que mataram crianças.

Sobre o conflito no Leste Europeu, dedicou seu discurso a uma lista de menções ao presidente Vladimir Putin. “Putin achou que tomaria a Ucrânia em questão de dias, e errou”, disse. “Também achou que a Europa hesitaria em responder, mas fomos rápidos”, seguiu.

“Colocamos nossa casa em ordem e seguimos unidos contra Putin”, afirmou, referindo-se às estratégias europeias para se desvencilhar da dependência do gás natural russo, um dilema enfrentado desde o início do conflito. “Queremos garantir que o custo da guerra para os russos siga subindo.”

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Dois suecos são mortos a tiros em Bruxelas durante jogo entre seleções que foi suspenso

Dois suecos são mortos a tiros em Bruxelas; jogo entre seleções é suspenso

Dois suecos foram mortos a tiros em Bruxelas (foto) nesta segunda-feira (16), enquanto Suécia e Bélgica se enfrentarem na cidade pelas eliminatórias da Eurocopa de 2024. Segundo a Promotoria belga, o atirador conseguiu fugir.

O jogo acabou sendo interrompido antes de as equipes voltarem para o segundo tempo.

A motivação do ataque ainda é desconhecida. Uma porta-voz do Ministério Público informou que já foi aberta uma investigação, incluindo terrorismo entre as hipóteses para o crime.

O jornal belga Het Laatste Nieuws exibiu um vídeo que mostra um homem fugindo em uma moto depois de abrir fogo. Segundo o diário, o mais provável é que as vítimas fossem dois torcedores que estavam em Bruxelas para ver a partida entre seleções.

Após um homem publicar um vídeo nas redes sociais reivindicando o ataque e se identificando como membro do grupo Estado Islâmico, porém, a Bélgica elevou o alerta de ataques terroristas no país ao nível mais alto.

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EUA dizem que Hamas dificulta abertura da fronteira de Gaza com Egito

Palestinos e estrangeiros, incluindo brasileiros de Gaza, estão em Rafah, cidade fronteiriça

Reprodução/ONU

Gaza destruída

Os Estados Unidos acusaram o grupo extremista Hamas neste domingo (15) de dificultar um acordo para a passagem de cidadãos estrangeiros na fronteira entre o sul da Faixa de Gaza e o Egito.

Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirmou que a abertura da fronteira já foi negociada entre os governos de Israel e Egito, no entanto, Hamas travou a passagem.

“Os egípcios concordaram em permitir que os americanos cruzassem a fronteira por Rafah (a cidade fronteiriça). Os israelenses garantiram que tentariam, no que cabe a eles, manter a área segura. Ontem (14) tentamos retirar um grupo (de cidadãos norte-americanos), mas a questão foi que o Hamas impediu que isso acontecesse”, disse Sullivan à CBS.

Palestinos e estrangeiros, incluindo brasileiros de Gaza, estão em Rafah,  cidade que faz fronteira com o Egito. Uma aeronave da Presidência da República do Brasil – um VC-2 com capacidade para até 40 passageiros, mais tripulantes – já está em Roma, na Itália, aguardando para seguir viagem para o Egito e resgatar brasileiros de lá.

O acordo permite somente a saída de estrangeiros pela fronteira. O Hamas e o governo do Egito declararam que palestinos devem permanecer no local.

O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo palestino armado Hamas já passa dos 3.700 neste domingo (15). Ao todo, são 1.400 israelenses mortos, segundo autoridades de Israel, e 2.329 palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde palestino.

Os feridos somam pelo menos 13 mil pessoas desde o início do conflito, sendo 3.400 israelenses e cerca de 9.714 em Gaza.




Hezbollah e Israel trocam ofensivas militares nesta terça-feira (10)

A escalada de violência teve início depois que Israel declarou guerra contra o grupo radical Hamas, que controla a Faixa de Gaza

Reprodução/Flipar

O conflito começou no sábado e já matou milhares de pessoas, entre israelenses e palestinos

De acordo com informações do The Spectator Index, nesta terça-feira (10), além de continuar a ofensiva ao Hamas, Israel também trocou ataques com o Hezbollah , grupo islâmico libanês que também se opõe ao país e luta pela implementação de um Estado Muçulmano.

Primeiro o Hezbollah atacou um tanque israelense usando um míssil teleguiado. O país, então, retaliou: um helicóptero de ataque israelense ataca posto de observação do Hezbollah no sul do Líbano.

Até então, mesmo com a troca de ofensivas com o Hezbollah, o principal alvo de Israel é o Hamas, grupo armado – e com atuação política – que controla a Faixa de Gaza.

Durante a manhã, as Forças de Defesa israelenses comunicaram ataques a “alvos terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas na costa da Faixa de Gaza”.

Na ofensiva, um barco de pesca teria sido atingido por foguetes, pegando fogo no porto de Gaza, enquanto mais foguetes caíam na água. Até o momento, não há mais informações sobre outros alvos e de possíveis vítimas.

O Hamas também disparou uma leva de foguetes da faixa de Gaza e do sul do Líbano em direção a Israel, “em resposta ao deslocamento de civis em Gaza”.

Antes do ataque, um porta-voz do Hamas emitiu um alerta aos moradores da cidade israelense de Ashkelon, para que deixassem a cidade antes das 17h, no horário local (11h, horário de Brasília).

O conflito começou no último sábado, após um ataque-surpresa do Hamas a Israel, que foi retaliado com mais uma ofensiva e declaração de estado de guerra.  O número de mortos já ultrapassou 1670 pessoas – 900 israelenses e 770 palestinos.

O número real, no entanto, pode ser muito maior, visto que o governo de Israel declara ter encontrado cerca de 1500 corpos , supostamente combatentes do Hamas, nas proximidades da fronteira com a Faixa de Gaza.

Por Ig




Hamas está ‘aberto a discutir trégua’ com Israel, diz líder do grupo

Líder disse que grupo já “atingiu seus objetivos”

Por

Ansa|iG Último Segundo

Soldados israelenses lançam mísseis na fronteira de Gaza
Reprodução Twitter/X

Soldados israelenses lançam mísseis na fronteira de Gaza

Moussa Abu Marzuk, um dos líderes do Hamas , declarou à Al Jazeera que o grupo “atingiu seus objetivos” e está aberto a discutir sobre uma possível trégua com Israel.

Em uma entrevista por telefone, ele disse que o Hamas está aberto a “todos os diálogos políticos”, quando foi perguntado se estaria disposto a um cessar-fogo.

Ele também declarou que o Hamas capturou dezenas de cidadãos israelenses com dupla cidadania, incluindo cidadãos russos e chineses.

O conflito

No último sábado (7), o grupo  Hamas realizou a maior ofensiva dos últimos anos contra Israel, que declarou guerra como resposta. Ao reivindicar o ataque, o Hamas afirmou que esse é o início de uma grande operação para retomar território e que se trata de uma resposta à “agressão sionista”.

O ataque de sábado desencadeou uma série de ofensivas tanto do grupo Hamas quanto de Israel,  deixando mais de 1,2 mil mortos.

Nesta segunda-feira (9), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a resposta do país ao Hamas “mudará o Oriente Médio”.  No sábado, ele já havia dito que a formação ofensiva israelense “continuará sem reservas e sem tréguas até que os objetivos sejam alcançados”.




Terremoto registrado no Afeganistão deixa mais de 2 mil mortos e 9 mil feridos

Terremoto registrado no Afeganistão deixa mais de 2 mil mortos e 9 mil feridos

Terremoto de magnitude 6,3 ocorreu no sábado (7), 40 quilômetros a oeste da cidade de Herat, na província ocidental de Herat – a terceira maior do Afeganistão.

Terremoto deixou rastro de destruição (Foto: Reprodução/Twitter/@KhaledBeydoun)

Cerca de 2.000 pessoas morreram depois que um poderoso terremoto atingiu o oeste do Afeganistão, disse o Talibã neste domingo (8), enquanto o país se recupera de outro desastre natural em um momento de profunda crise econômica.

O terremoto de magnitude 6,3 ocorreu no sábado (7), 40 quilômetros a oeste da cidade de Herat, na província ocidental de Herat – a terceira maior do Afeganistão.

Abdul Wahed Rayan, um alto funcionário do Talibã do Ministério da Informação e Cultura, disse à CNN que estimam que cerca de 2.000 pessoas foram mortas. Mas ele alertou que o número pode aumentar com as operações de resgate em andamento e as pessoas ainda presas sob os escombros.

O terremoto inicial também foi sentido nas províncias vizinhas de Badghis e Farah e foi seguido por vários tremores secundários.

Janan Sayeeq, porta-voz do Ministério de Desastres, disse à Reuters que 2.053 pessoas morreram, 9.240 ficaram feridas e 1.329 casas foram danificadas ou destruídas.

Avaliações anteriores da ONU indicaram um número menor de cerca de 100 mortos e 500 feridos. Cerca de 500 casas foram destruídas e 135 edifícios danificados, disse o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

“No total, 4.200 pessoas (600 famílias) foram afetadas até o momento”, disse o OCHA.

As imagens mostraram enormes montes de destroços e escombros após o desabamento de edifícios. Multidões de sobreviventes se reuniram nas ruas em busca de segurança.

“Mahal Wadakah é considerada a aldeia mais afetada”, disse a ONU, relatando pelo menos 20 mortes. Outras áreas gravemente afetadas incluem Dasht Hows, Bahadorzai, Zoryan e Koshkak, acrescentou.

“Além disso, estima-se que 300 famílias (cerca de 2.100 pessoas) foram deslocadas para a cidade de Herat, onde vivem em edifícios abandonados.”

O Afeganistão sofreu danos significativos devido a uma série de terremotos recentes, no meio de uma terrível crise econômica e de fome, que matou e deslocou dezenas de milhares de pessoas.

O país é há muito tempo um dos mais pobres da Ásia e tem sido devastado por conflitos há décadas. Mas a sua capacidade de responder a desastres naturais foi ainda mais dificultada desde que os talibãs tomaram o poder em 2021, após a caótica retirada dos EUA, um evento que viu muitos grupos de ajuda internacionais retirarem-se.

Também levou Washington e os seus aliados a congelar cerca de 7 bilhões de dólares das reservas estrangeiras do país e a cortar o financiamento internacional. A situação paralisou uma economia já fortemente dependente da ajuda.

Na semana passada, o Banco Mundial alertou que dois terços das famílias afegãs enfrentam atualmente “ desafios significativos na manutenção dos seus meios de subsistência ”.

Isto torna muito mais difícil para os afegãos recuperarem dos terremotos, que são um fenómeno regular num país que frequentemente sofre atividades sísmicas.

Um terremoto mortal em Março atingiu o nordeste do Afeganistão, fazendo com que os residentes fugissem das suas casas, ao mesmo tempo que derrubou edifícios inteiros e provocou deslizamentos de terra devastadores.

Os tremores também foram sentidos em várias grandes cidades do Paquistão e em lugares tão distantes quanto a capital indiana, Nova Delhi.

Um terremoto de magnitude 5,9 em Junho passado nas províncias orientais de Paktika e Khost, na fronteira com o Paquistão, matou mais de mil pessoas e fez com que grupos de ajuda se esforçassem para chegar às vítimas e sobreviventes em áreas afetadas por infraestruturas precárias.

O terremoto coincidiu com fortes chuvas e ventos que dificultaram enormemente os esforços de busca e viagens de helicóptero.

E um terremoto de magnitude 5,6 em 17 de janeiro de 2022 atingiu Badghis, outra província ocidental perto de Herat, na fronteira com o Turcomenistão, matou mais de 20 pessoas e reduziu centenas de casas de tijolos a escombros.




Acidente de ônibus na Itália deixa ao menos 21 mortos

O ônibus viajava de Veneza para a vizinha Marghera e estava “cheio de pessoas voltando do trabalho para casa”, disse o prefeito à mídia estatal “RAI”.

Imagens do local mostraram equipes de resgate perto de um ônibus capotado e amassado abaixo de uma ponte (Foto: Reprodução/CNN)

Ao menos 21 pessoas morreram, incluindo duas crianças, quando um ônibus caiu de uma ponte em Mestre, Itália, perto de Veneza, nesta terça-feira (3), no que foi descrito como uma “cena apocalíptica” pelo prefeito da cidade, Luigi Brugnaro.

O ônibus viajava de Veneza para a vizinha Marghera e estava “cheio de pessoas voltando do trabalho para casa”, disse o prefeito à mídia estatal “RAI”.

“Saiu completamente da estrada, voou da ponte. Era um ônibus; era uma rodovia. Estamos de luto”, acrescentou. Brugnaro descreveu a cena como “apocalíptica” em publicação em uma rede social.

Francesco Martino, chefe de gabinete da prefeitura de Veneza, disse à CNN que 18 pessoas também ficaram feridas no acidente e que as autoridades ainda estão tentando determinar o que o causou.

O acidente ocorreu no viaduto de uma estrada que vai de Mestre a Marghera e à autoestrada A4, informou o meio de comunicação local “skytg24”.

“Após o impacto, o veículo pegou fogo”, escreveu o corpo de bombeiros em publicação numa rede social.

Morris Ceron, diretor-geral do município de Veneza, disse à “RAI” que o veículo se dirigia para um parque de campismo. “A identificação dos corpos está em andamento”, disse.

Entre os feridos estão cidadãos ucranianos, franceses, croatas e alemães, disse a prefeita de Veneza, Michele Di Bari, à “RAI”.

Tragédia de enormes proporções

Enquanto as autoridades tentam determinar a causa do acidente mortal, a “RAI” informou que o motorista do ônibus, de 40 anos, identificado como Alberto Rizzotto, estava entre os mortos. O conselheiro de trânsito, Renato Boraso, disse à emissora que Rizzotto era especialista e tinha anos de experiência na função.

Luca Zaia, mandatário da região de Veneto, classificou o acidente de ônibus no norte da Itália como “uma tragédia de enormes proporções”.

Ele disse que o acidente envolveu alguns menores e “as vítimas e feridos são de várias nacionalidades, não apenas italianos”.

Mais de 20 ambulâncias “foram utilizadas e a ambulância aérea de Treviso também foi chamada ao local”, disse, acrescentando que os feridos foram transportados para hospitais de “Mestre, Mirano, Pádua e Treviso”.

Imagens do local mostraram equipes de resgate perto de um ônibus capotado e amassado abaixo de uma ponte.

O presidente e o primeiro-ministro do país expressaram as suas condolências após o acidente, tal como fizeram outros líderes mundiais.

“Apresento as minhas mais profundas condolências pessoais e do Governo pelo grave acidente ocorrido em Mestre. Nossos pensamentos estão com as vítimas e seus familiares e amigos”, escreveu a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, numa rede social.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que “os pensamentos desta noite estão com o povo italiano, com as famílias e entes queridos das vítimas da terrível tragédia em Veneza” em uma rede social.

“Estou profundamente entristecido pelo terrível acidente de ônibus em Mestre esta noite. Apresento minhas mais profundas condolências às famílias e entes queridos das vítimas neste momento triste. Estou perto de você”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em publicação numa rede social.




Brasil assume hoje presidência do Conselho de Segurança da ONU

Lula vem pedindo por reforma do órgão

Por

|01/10/2023 06:00

Presidente Lula vem discursando a favor de uma reforma no Conselho de Segurança
Fábio Pozzebom /Agência Brasil – 22/09/2023

Presidente Lula vem discursando a favor de uma reforma no Conselho de Segurança

O Brasil assume neste domingo (1º) a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O país foi eleito como membro não permanente do órgão por dois anos, em mandato que termina no fim de 2023.

A presidência é rotativa e tem duração de um mês. Embora tenha caráter protocolar, ela permite que o país líder proponha debates sobre temas que considera prioritários.

Segundo o Itamaraty, o principal tema a ser apresentado pela delegação brasileira é a importância das instituições bilaterais, regionais e multilaterais para prevenir, resolver e mediar conflitos. Além disso, o tema da igualdade de gênero deve ser posto em debate durante a presidência brasileira.

Reforma no Conselho de Segurança da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem afirmando há meses que o Conselho de Segurança da ONU precisa passar por uma reforma. Em agosto, o  presidente chegou a afirmar que o órgão faz guerra, e não paz.

Durante a Assembleia Geral da ONU, que ocorreu neste mês em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ecoou o discurso de Lula e afirmou que as instituições globais precisam ser reformadas.

“Chegou a hora de renovar as instituições multilaterais, baseando-se nas realidades econômicas e políticas do século 21 e ancorados nos princípios da Carta da ONU e do direito internacional”, afirmou o secretário-geral diante de líderes do mundo todo.

Além de Lula, outros países em desenvolvimento têm criticado o Conselho de Segurança da ONU, sobretudo por conta da sua incapacidade de resolver a guerra na Ucrânia.

Embora a reforma do Conselho de Segurança da ONU não seja um tema que será resolvido rapidamente, a presidência brasileira no órgão pode servir para o país se apresentar como candidato a uma possível vaga permanente na instituição.

Atualmente, o Conselho de Segurança da ONU é formado por cinco membros permanentes e com direito a veto e dez membros rotativos, eleitos para mandatos que duram dois anos. Os cinco países permanentes são Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Na visão de Lula, mais países latino-americanos e africanos deveriam estar presentes no colegiado.

Com uma possível reforma, o órgão pode passar a incluir mais membros permanentes e rotativos. Com exceção do Japão, o Brasil é o país com maior número de mandatos rotativos no conselho.




Líbia: número de mortos pode chegar a 20 mil após inundaçõesLíbia: número de mortos pode chegar a 20 mil após inundações

Até o momento, 5,5 mil mortes foram oficialmente confirmadas, mas contagem de corpos enfrenta dificuldades

Por

Ansa

|14/09/2023 09:38

Inundações após tempestade deixa destruição na Líbia
Reprodução/YouTube/Europa Press – 11.09.2023

Inundações após tempestade deixa destruição na Líbia

Subiu para 5,5 mil o número confirmado de mortes nas  devastadoras inundações que atingiram a parte oriental da Líbia no início da semana. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (14) pelos Serviço de Emergência do governo de união nacional reconhecido pela ONU e baseado na capital Trípoli. Apesar disso, estimativas apontam que o número de mortos pode chegar a 20 mil.

De acordo com o boletim, outras 7 mil pessoas ficaram feridas. Alguns veículos da imprensa líbia já falam em mais de 6 mil mortos no desastre natural, enquanto outros meios estimam que o número pode chegar a 20 mil. Centenas de corpos foram arrastados pela força da água até o Mediterrâneo, o que dificulta a contagem das vítimas.

A cidade mais atingida foi Derna, cujo prefeito, Abdulmenam al-Ghaithi, destacou nesta quinta a necessidade de “equipes especializadas em procurar corpos”. “Temo que a cidade seja contaminada por uma epidemia por causa do grande número de cadáveres sob os destroços e na água”, acrescentou.

As ajudas internacionais estão começando a chegar lentamente em Derna, mas a própria situação política da Líbia prejudica a efetividade das operações de emergência.

Desde a queda do ditador Muammar Kadafi, em 2011, a Líbia é palco de disputas entre milícias que hoje se dividem entre dois governos: o gabinete de união nacional sediado em Trípoli e reconhecido pela ONU e um paralelo com base em Sirte e que controla a porção do país afetada pelas inundações.

Enquanto isso, o presidente do Conselho Presidencial Líbio, Mohamed al-Menfi, que faz as vezes de chefe de Estado, ordenou que o Ministério Público investigue os colapsos de duas barragens em Derna, que foram cruciais para a magnitude da tragédia.

Há relatos de que os reservatórios estavam sem manutenção havia ano




Terremoto deixa mais de mil mortos no Marrocos

Não há registro de brasileiros entre as vítimas, diz embaixada.

A embaixada brasileira destacou que acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto e manifestou solidariedade “neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico”. (Foto: reuters)

 

A TV estatal do Marrocos informou que mais de mil pessoas morreram e centenas ficaram feridas, em consequência do terremoto que atingiu o país no norte da África, na noite desta sexta-feira (8), segundo a agência de notícias Reuters. Foram reportadas 1.037 vítimas e pelo menos 672 feridos.

A Embaixada do Brasil em Rabat informou que, até o momento, não há notícia de brasileiros mortos ou feridos em decorrência do terremoto que atingiu a província de Al Haouz, no sul do Marrocos.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor atingiu 6,8 na escala Ritcher. O epicentro do terremoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros (km), cerca de 72 km a nordeste de Marrakesh, pouco depois das 23h (horário local).

Apoio
A embaixada brasileira destacou que acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto e manifestou solidariedade “neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico”.

Um número de plantão foi disponibilizado pela embaixada: +212 661 16 81 81 (inclusive WhatsApp).