Vídeo mostra reação de passageiros da Blue Origin ao chegarem ao espaço; assista

Além dos civis, estava um pesquisador que pode ser visto conduzindo experimentos

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iG Tecnologia

|30/08/2024 13:30

Astronautas se divertem no espaço
Reprodução/X

Astronautas se divertem no espaço

Um vídeo divulgado pela Blue Origin, empresa de foguetes do empresário e bilionário Jeff Bezos, mostra os tripulantes do  foguete lançado nesta quinta-feira (29) ao chegarem ao espaço. Os seis civis ficaram cerca de dez minutos no espaço, onde podem ser vistos brincando na gravidade zero e aparentemente chocados com a vista da Terra.

Entre os tripulantes estava um que foi levado pela Nasa (Nacional Space Agency), e pode ser visto conduzindo experimentos. Um dos poucos a ultrapassar a barreira dos 100km de altitude foi Rob Ferl, professor e diretor do Instituto Espacial Astraeus da Universidade da Flórida (EUA).

“A escuridão do espaço…não há como descrever. É algo impressionante. Tudo foi muito bom, não poderia ter tido uma experiencia melhor” disse Ferl.

O pesquisador estuda como os genes das plantas reagem à transição de e para a microgravidade.

No vídeo divulgado pela empresa, ele ativa o “Kennedy Space Center Fixation Tube”, ou KFT, que avalia a atividade genética de uma planta Arabidopsis thaliana. No solo, a pesquisadora Anna-Lisa Paul monitora a atividade.

Assista:

Além dele, estava na espaçonave Karsen Kitchen, aluna da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, de 21 anos, agora a mulher mais jovem a realizar tal feito. Ela é ativista do movimento por mulheres no espaço e está se formando em comunicações e astronomia.

“Tenho tantas lembranças de sair quando era mais jovem, olhando para o céu noturno. Eu entrava e pensava: ‘Gente, eu quero ser astronauta’. Me sinto tão grata e parece irreal. Ainda sinto que realmente não processei tudo”, disse Kitchen à ABC News.

Esta foi a última viagem da Blue Origin desde maio deste ano, batizada de NS-25, que também foi considerada um sucesso.

Os passageiros

Além de Kitchen e Ferl, estavam presentes na espaçonave:

  • Nicolina Elrick, filantropa e empresária;
  • Eugene Grin, ucraniano que se mudou para os EUA em 1979. Atua no setor imobiliário e financeiro;
  • Dr. Eiman Jahangir, cardiologista e professor de medicina e radiologia no Vanderbilt University Medical Center (EUA);
  • e Ephraim Rabin, filantropo e presidente da empresa de tecnologia Parchem Fine & Specialty Chemicals.

A espaçonave

New Shepard é um veículo suborbital reutilizável que leva pessoas e experimentos ao espaço por cerca de 10 a 12 minutos. Durante esse tempo, os passageiros experimentam a gravidade zero a mais de 100 quilômetros de altitude. O foguete retorna à Terra para ser reutilizado, enquanto a cápsula faz a descida com um paraquedas.

Entre seus passageiros, a Blue Origin enviou o  brasileiro Victor Correa Hespanha em junho de 2022, que foi selecionado através da compra de um NFT e é o segundo brasileiro a ir ao espaço.




Kamala Harris supera Trump em intenções de votos e lidera com 45%

Donald Trump tem 41% de intenção de votos, e perde terreno diante dos 45% de Kamala Harris

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iG Último Segundo

|29/08/2024 14:27

Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos
AFP

Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos

Kamala Harris superou intenções de votos de Donald Trump para as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. As informações são da pesquisa da Reuters e Instituto Ipsos.

Harris apareceu com 45% da intenção de votos, e Trump com 41%. Foram ouvido apenas eleitores registrados. Na pesquisa anterior, a diferença entre eles era 1% e estava dentro da margem de erro.

Perfil de eleitores

A candidata democrata conseguiu vantagem no eleitorado geral – mas, principalmente, entre mulheres e eleitores latino-americanos.

O grupo étnico representa grande diferença: 49% vota em Harris, contra 36% de votos no Trump. É uma vantagem que mais que dobrou a diferença anterior, de seis pontos.

Trump lidera entre homens e eleitores brancos. As margens dele não tiveram grandes alterações desde a pesquisa anterior.

Quanto aos motivos de voto, 64% dos eleitores de Trump escolhem o candidato para apoiá-lo, e não para se opor a Harris.

É visível o apoio a Harris, também. Aimee Allison, fundadora do See The People (grupo político que trabalha para aumentar presença de mulheres pretas na política dos EUA), disse:

“Vemos nesta pesquisa que as pessoas estão mais motivadas sobre o futuro do que sobre o passado. Eles veem Kamala Harris como o futuro, e os republicanos veem esta eleição como apenas sobre Trump”.




Zelensky desafia a Rússia no Dia da Independência da Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, prometeu neste sábado (24) que a Rússia sofrerá “retaliações” por ter invadido o seu país e promulgou uma lei que proíbe a Igreja Ortodoxa ligada a Moscou, em atos que marcaram o 33…

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AFP

|26/08/2024 07:46

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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e sua esposa, Olena, em 24 de agosto de 2024 em Kiev
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O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, e sua esposa, Olena, em 24 de agosto de 2024 em Kiev

HandoutO presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, prometeu neste sábado (24) que a Rússia sofrerá “retaliações” por ter invadido o seu país e promulgou uma lei que proíbe a Igreja Ortodoxa ligada a Moscou, em atos que marcaram o 33.º aniversário da independência da ex-república soviética.

Zelensky participou das celebrações do aniversário da independência na praça Santa Sofia, em Kiev, ao lado do presidente polonês, Andrzej Duda, e da primeira-ministra lituana, Ingrida Simonyte, dois importantes aliados da Ucrânia contra a Rússia.

O presidente revelou que as forças ucranianas testaram com sucesso uma nova arma, o míssil drone “Palianytsia”, “muito mais rápido e poderoso” do que os atualmente disponíveis.

– Troca de prisioneiros de guerra –

Rússia e Ucrânia anunciaram neste sábado a troca de 230 prisioneiros de guerra, 115 de cada lado, entre eles, soldados capturados pelas forças ucranianas na região de Kursk.

Segundo o comissário ucraniano para os direitos humanos, Dmytro Lubinets, 82 dos 115 prisioneiros recuperados por Kiev participaram da defesa da fábrica Azovstal durante o cerco russo a Mariupol em 2022, um marco na guerra que começou com a invasão russa em fevereiro daquele ano.

Os Emirados Árabes Unidos, que atuaram como mediadores da troca, apelaram a uma “desescalada” como “única forma de resolver o conflito”.

– Igreja ortodoxa russa proibida –

Zelensky também promulgou uma lei que proíbe as atividades da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou, que durante muito tempo foi a principal do país.

Esta denominação cristã cortou os laços com Moscou em 2022, mas as autoridades ucranianas continuaram a considerá-la sob influência russa e multiplicaram as ações legais que levaram à prisão de dezenas de padres.

“Os ortodoxos ucranianos hoje dão um passo para se libertarem dos demônios de Moscou”, declarou Zelensky.

O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cyril, acusou as autoridades ucranianas de “perseguir” os fiéis e pediu aos líderes de outras confissões cristãs e organizações internacionais que “levantem suas vozes em defesa dos fiéis perseguidos”.

– Avanço russo no Donbass –

A ofensiva ucraniana na região russa de Kursk levou as hostilidades ao território do agressor, mas o epicentro dos combates continua sendo a bacia do Donbass, leste da Ucrânia, onde as tropas russas são mais equipadas e numerosas.

As forças de Moscou se aproximam de Pokrovsk, um importante centro logístico com cerca de 53.000 habitantes, cujas autoridades apelaram à evacuação urgente.

Um bombardeio russo matou 5 pessoas e feriu outras 5 neste sábado em Kostiantinivka, outra grande cidade da região, informou o Ministério Público ucraniano.

A Ucrânia também indicou que bombardeou um depósito de munições na região de Voronezh, no oeste da Rússia. Autoridades locais russas relataram ataques de drones e a evacuação de uma cidade.

A Ucrânia afirma que sua incursão busca criar uma “zona de segurança”, forçar Moscou a redistribuir forças de outras frentes, além de usar essas regiões como moeda de troca em possíveis negociações de paz.

A ofensiva em Kursk, contudo, não parece até agora ter aliviado a pressão russa no leste da Ucrânia.




Conselho de medicina americano revoga licença de médicos que defendiam ivermectina contra Covid

Pierre Kory e Paul Ellis Marik foram acusados de desinformação pela Abim, entidade semelhante ao Conselho Federal de Medicina (CFM) no Brasil

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Dois médicos norte-americanos tiveram a certificação revogada pelo American Board of Internal Medicine (Abim), uma entidade semelhante ao Conselho Federal de Medicina (CFM) no Brasil, por serem apontados como lideranças de uma organização que promove a ivermectina como tratamento contra a COVID-19.

Pierre Kory, MD, não é mais certificado em medicina intensiva, doenças pulmonares e medicina interna, segundo o site da ABIM. Paul Ellis Marik, MD, também não é mais certificado em medicina intensiva ou medicina interna. Marik é o diretor científico e Kory  presidente emérito da Front Line COVID-19 Critical Care Alliance (FLCCC), um grupo fundado pela dupla em março de 2020.

A entidade ganhou notoriedade durante o auge da pandemia por defender a ivermectina como tratamento para a COVID-19. Atualmente, a FLCCC defende regimes de suplementos para tratar “lesões causadas por vacinas” e oferece tratamentos para a doença de Lyme –  infecção bacteriana transmitida por carrapatos de diversas espécies, capaz de provocar lesões na pele, nas articulações, no coração e no sistema nervoso central.

Estudos que pretendiam mostrar benefício do ivermectina foram posteriormente associados a erros, e descobriu-se que alguns se baseavam em pesquisas potencialmente fraudulentas. A ABIM não quis comentar quando questionada pelo Medscape Medical News, entidade global que divulga notícias médicas, sobre sua ação.

No site, o termo “revogado” indica a “perda de certificação devido a ação disciplinar para a qual a ABIM determinou que a conduta subjacente à sanção não garante um caminho definido para restauração da certificação no momento da sanção disciplinar”.

Em um comunicado enviado ao site Medscape Medical News, Kory e Marik disseram “que esta decisão representa uma mudança perigosa nos princípios fundamentais do discurso médico e do debate científico que historicamente têm sido a base das associações de educação médica”.

A FLCCC afirmou no comunicado que, juntamente com Kory e Marik, estão “avaliando opções para contestar essas decisões”.

AÇÃO DISCIPLINAR

Kory e Marik explicaram que foram notificados em maio de 2022 de que enfrentavam uma possível ação disciplinar da Abim. Um comitê da Abim recomendou a revogação em julho de 2023, dizendo que os dois homens estavam divulgando “informações médicas falsas ou imprecisas”, segundo a FLCCC. Kory e Marik perderam um recurso.

Em declaração de 2023, Kory e Marik chamaram a ação da Abim de “ataque à liberdade de expressão”.

“Esta não é uma questão de liberdade de expressão”, disseram Arthur Caplan, PhD, os doutores William F. e Virginia Connolly Mitty – professores de bioética no Departamento de Saúde Populacional da NYU Grossman School of Medicine, Nova York. “Você tem direito à liberdade de expressão, mas não tem o direito de exercer a profissão fora dos limites do padrão de atendimento”, comentaram. “Isso significa que a profissão está rejeitando aqueles “que estão envolvidos em coisas que prejudicam os pacientes ou que atrasam a obtenção de tratamentos aceitos”, disse Caplan.

Wendy Parmet, JD, distinguished University Professor of Law da Northeastern University School of Public Policy and Urban Affairs, Boston, disse que a desinformação espalhada pelos médicos é especialmente prejudicial porque vem com um ar de credibilidade.

“Você quer deixar espaço suficiente para discurso e discussão dentro da profissão e não quer que o conselho imponha uma ortodoxia estreita e rígida”, disse Wendy. Mas nos casos em que as pessoas estão “vendendo informações que estão muito fora do consenso” ou estão “lucrando com isso, a profissão não tomar nenhuma ação, isso é, penso eu, prejudicial também para a confiança na profissão”, acrescentou.

Ela não ficou surpresa que Kory e Marik lutassem para manter a certificação. “A certificação do conselho é algo importante e que vale muito a pena ter”, disse ela. “Perdê-lo não é trivial.”

Kory, que é licenciado na Califórnia, Nova York e Wisconsin, “não exige a certificação para sua prática independente, mas está avaliando os próximos passos com advogados”, de acordo com o comunicado da FLCCC. Marik, cuja licença médica na Virgínia expirou em 2022, “não está mais tratando pacientes e dedicou seu tempo e esforços à Aliança FLCCC”, disse o comunicado.

Com informações do Estado de Minas 




Biden se despede em discurso emotivo e passa o bastão eleitoral para Kamala Harris

Kamala Harris disputará a Casa Branca com o republicano Donald Trump

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AFP

|20/08/2024 06:01

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, na Convenção Democrata de Chicago, em 19 de agosto de 2024
ROBYN BECK

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, na Convenção Democrata de Chicago, em 19 de agosto de 2024

O presidente dos Estados Unido, Joe Biden , se despediu na segunda-feira (19) à noite com um discurso emocionado e após uma grande ovação na Convenção Nacional Democrata, em Chicago, onde passou o bastão eleitoral para a vice-presidente Kamala Harris, que disputará a Casa Branca com o republicano Donald Trump.

“América, eu dei o meu melhor a você”, disse Biden, de 81 anos, citando o trecho da canção “American Anthem”, de Gene Scheer, que foi gravada por Norah Jones e que ele também mencionou em seu discurso de posse em 2021.

“Eu cometi muitos erros na minha carreira, mas dei meu melhor a vocês”, insistiu.

Biden, que desistiu de disputar a reeleição em julho, depois das críticas por sua idade avançada, não desperdiçou a oportunidade de falar sobre o tema. “Disseram que era muito jovem para ser senador por não ter 30 anos e muito velho para seguir como presidente”, disse, arrancando risadas da plateia.

“Mas espero que saibam o quanto sou grato a todos vocês”, completou.

O presidente foi recebido com gritos de “Nós amamos Joe!” e “Obrigado, Joe!” por milhares de democratas, que o aplaudiram de pé.

Apesar dos momentos nostálgicos em que resumiu meio século de vida política, o discurso de uma hora de Biden foi veemente, concentrado na luta que Harris e o partido têm pela frente contra o ex-presidente republicano Donald Trump nas eleições de novembro.

O presidente criticou diretamente Trump e pediu aos eleitores que escolham para comandar Casa Branca “uma promotora, ao invés de um criminoso condenado”, uma referência ao antigo cargo de Harris e ao veredicto emitido contra o magnata em Nova York em um dos processos judiciais contra ele.

“A democracia prevaleceu e agora a democracia precisa ser preservada”, disse Biden, depois de acusar Trump de promover o ódio.

“Não há espaço nos Estados Unidos para a violência política”, disse o presidente, que pediu aos democratas que continuem “avançando, e não retrocedendo”.

Emoção

Apresentado por sua filha Ashley, Biden enxugou as lágrimas por alguns segundos, assim como Harris, que alguns minutos antes subiu ao palco para iniciar o evento e agradecer ao presidente, a quem descreveu como “incrível”.

Muitas pessoas choraram durante a noite agridoce de Biden.

“O discurso foi incrível”, disse Alexis Rossum, da Louisiana. “Acho que ele fez um grande trabalho emocionando a todos, repassando as suas conquistas e as de Kamala, nos encorajou a votar e garantiu que estamos no caminho correto”, acrescentou.

“Ele passou o controle para uma promotora jovem e vibrante que está pronta para agir”, afirmou Azziem Underwood, de Seattle. “Ele parecia bem, pensei ‘por que ele se aposentou? Estava excelente hoje'”, completou.

Algumas horas antes, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton emocionou os participantes da convenção com um discurso otimista. “Algo está acontecendo nos Estados Unidos (…) Algo pelo qual trabalhamos e sonhamos há muito tempo”, disse.

Mas a política, que perdeu as eleições presidenciais para Trump em 2016, alertou para o desafio das próximas semanas e pediu que todos “trabalhem mais duro do que nunca”.

Hillary afirmou que é necessário impedir “os perigos que Trump e seus aliados representam” e disse que o republicano fez “seu próprio tipo de história: o primeiro candidato à presidência condenado por 34 acusações”.

A plateia respondeu ao discurso aos gritos de “prendam ele”.

Além dos elogios políticos, a convenção democrata abriu espaço para vozes a favor do acesso ao aborto, principal questão da plataforma de Kamala Harris, e uma pedra no sapato dos republicanos.

Gaza

Apesar da imagem de unidade e emoção que os democratas querem apresentar na convenção, o sentimento não é unânime.

Quase 30 delegados que integram o movimento “Não Comprometidos” chegaram ao evento incomodados com a posição do governo Biden-Harris a respeito da guerra em Gaza.

Asma Mohammed, delegada de Minnesota, disse que está decepcionada com a ausência de uma voz pró-palestina na convenção e teve uma opinião dissonante na despedida simbólica de Biden.

“Acho que o partido precisava de uma mudança. Não fico triste com a saída de alguém que apoiou descaradamente um regime genocida em Israel”, disse.

O grupo é uma pequena minoria, considerando que o evento conta com quase 5.000 delegados, mas a causa faz barulho: quase mil pessoas protestaram na segunda-feira no centro de Chicago contra a represália de Israel contra o Hamas em Gaza, que deixou mais de 40.000 mortos.

Biden, surpreendentemente, reconheceu o descontentamento em seu discurso.

“Os manifestantes nas ruas têm um ponto. Muitas pessoas inocentes estão morrendo nos dois lados”, disse.

“Vamos continuar trabalhando para trazer os reféns para casa e acabar com a guerra em Gaza” entre Israel e o




Kamala aparece à frente de Trump em nova pesquisa eleitoral dos EUA; veja

Eleições nos EUA ocorrem dia 5 de novembro

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iG Último Segundo

|18/08/2024 14:36

Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca
Brendan Smialowski/ AFP

Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca

Na pesquisa eleitoral divulgada neste domingo (18) pelo The Washington Post-ABC News-Ipsos , a democrata  Kamala Harris aparece à frente do republicano  Donald Trump na corrida pela presidência norte-americana. A margem de erro é de 2,5%.

As  eleições dos Estados Unidos ocorrem dia 5 de novembro deste ano. A atual vice-presidente, que assumiu o posto de candidata do Partido Democrata após a desistência de Biden , aparece com 49% das intenções de voto no cenário de disputa direta. Enquanto isso, Trump tem 45%.

Cenário com três candidatos

Segundo o levantamento, em um cenário simulado com um terceiro candidato mostra que Kamala apareceria 3 pontos percentuais a frente de Trump.

No cenário em que Robert F. Kennedy Jr. é o terceiro candidato, Kamala Harris lidera com 47%, enquanto Donald Trump tem 44% e Kennedy Jr., 5%. No início de julho, com Joe Biden no lugar de Harris, a situação era diferente: Trump tinha 43%, Biden 42% e Kennedy 9%.

A vantagem de três pontos percentuais de Harris, em uma disputa que conta com outros candidatos, é um pouco menor do que a margem de 4,5 pontos percentuais de Biden nas eleições de 2020, que garantiu a ele a vitória na corrida eleitoral.

De acordo com a pesquisa mais recente do The New York Times, Harris continua à frente, com uma vantagem de 3 pontos percentuais sobre Trump, obtendo 49% contra 47% para o ex-presidente.

Segundo os jornais norte-americanos, a eleição será acirrada, e a decisão pode ficar com os estados de Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada.




EUA, União Europeia e outros países questionam vitória de Maduro na Venezuela; veja lista

No país, a oposição contesta a vitória de Maduro

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iG Último Segundo

|29/07/2024 08:21

Atualizada às 29/07/2024 10:45

CNE diz que Maduro venceu com 51,2%
Wendys OLIVO

CNE diz que Maduro venceu com 51,2%

Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao governo venezuelano, afirmar que o presidente Nicolás Maduro foi reeleito na Venezuela com 51,2% dos votos , com 80% das urnas apuradas, autoridades internacionais questionaram o resultado nas redes sociais.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu uma “recontagem detalhada dos votos”, expressando “grave preocupação” com as eleições venezuelanas.

“Agora que a votação terminou, é de vital importância que cada voto seja contado de forma justa e transparente. Convocamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para assegurar a transparência e a prestação de contas”, disse Blinken em comunicado.

Já o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido pediu, em nota, a “publicação rápida e transparente dos resultados completos e detalhados para garantir que o resultado reflita os votos do povo venezuelano”.

Por outro lado, a vitória de Maduro foi celebrada por líderes da Rússia, China, Bolívia, Cuba e mais países.

Resultados

Segundo a última pesquisa eleitoral, da ORC Consultores, realizada em julho, Maduro não iria se reeleger. Edmundo González aparecia com 59,68% das intenções de voto, enquanto o atual líder venezuelano ocupava o segundo lugar, com 14,64%.

No entanto, após 80% das urnas verificadas, o CNE disse que Maduro saiu vitorioso com 51,2% dos votos, somando 5.150.092 votos. O principal adversário, González, teve 44,2%, totalizando 4.445.978 votos.

Nicolás Maduro e Edmundo González Reprodução: Redes Sociais

1/4 Nicolás Maduro e Edmundo González Reprodução: Redes Sociais
Com 12 horas de votação, urnas são fechadas na Venezuela para eleições presidenciais Redação GPS

2/4 Com 12 horas de votação, urnas são fechadas na Venezuela para eleições presidenciais Redação GPS
Maduro e Urrutia votam em Caracas Montagem/Reprodução

3/4 Maduro e Urrutia votam em Caracas Montagem/Reprodução
Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro Reprodução

4/4 Edmundo González Urrutia pode derrotar Maduro Reprodução

Após o resultado, a oposição contestou a vitória de Maduro, alegando que González obteve 70% dos votos.

“Neste momento, temos mais de 40% das atas. Vou dizer algo a vocês: 100% das atas que transmitiu o CNE, nós as temos. Não sei de onde saíram as outras”, disse a líder opositora María Corina Machado. “Todas as que transmitiram, a gente as tem. E toda essa informação coincide. Sabe no quê? Em que Edmundo González Urrutia obteve 70% dos votos desta eleição, e Nicolás Maduro, 30% dos votos”.

Veja a lista de países e autoridades que questionaram

  • Argentina – Javier Milei, presidente;
  • Chile – Gabriel Boric, presidente;
  • Colômbia – Luis Gilberto Murillo, ministro das Relações Exteriores;
  • Espanha – José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores;
  • Estados Unidos – Antony Blinken, secretário de Estado;
  • Peru – Javier Gonzalez-Olaecha, ministro das Relações Exteriores;
  • União Europeia – Josep Borrell Fontelles, vice-presidente.

Veja lista das autoridades que parabenizaram Maduro

  • Bolívia – presidente Luis Arce;
  • China – Ministério das Relações Exteriores;
  • Cuba – presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez;
  • Honduras – presidente Xiomara Castro;
  • Nicarágua – presidente Daniel Ortega;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin.

O Brasil ainda não reconheceu a vitória de Maduro. O governo brasileiro solicitou à missão da ONU e ao Carter Center, recebidos na condição de observadores na Venezuela, que  verifiquem a contestação do resultado.




Rei Charles III e Rainha Camilla passam por constrangimento durante discurso em cerimônia

No discurso de abertura do Parlamento, o rei apresentou o plano do novo governo do Partido Trabalhista

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|18/07/2024 03:07

Rei Charles III e Rainha Camilla
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Rei Charles III e Rainha Camilla

Após chegar ao Palácio de Westminster em uma carruagem real com a Cavalaria da Guarda, o Rei Charles III, que estava prestes a apresentar o novo plano do governo do Partido Trabalhista, apareceu em regalia real completa, incluindo o Manto de Estado e a Coroa Imperial do Estado, repleta de diamantes.

A sala estava completamente silenciosa quando o monarca chegou ao lado da Rainha Camilla. Quando o rei e a rainha se dirigiram aos tronos, a Câmara dos Lordes estava ‘ensurdecedora’, até que um celular começou a tocar logo após o rei se sentar. O toque atraiu as atenções e não passou despercebido pelos fãs da realeza, que acharam extremamente inapropriada a cena constrangedora.

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Rei Charles III e Camila, rainha consorte do Reino Unido Reprodução/X/@RoyalFamily

1/5 Rei Charles III e Camila, rainha consorte do Reino Unido Reprodução/X/@RoyalFamily
Rei Charles III Reprodução/X/@RoyalFamily

2/5 Rei Charles III Reprodução/X/@RoyalFamily
Rei Charles III REPRODUÇÃO INSTAGRAM/@THEROYALFAMILY

3/5 Rei Charles III REPRODUÇÃO INSTAGRAM/@THEROYALFAMILY
Rei Charles III Reprodução: Flipar

4/5 Rei Charles III Reprodução: Flipar
Rei Charles III Reprodução/X/@RoyalFamily

5/5 Rei Charles III Reprodução/X/@RoyalFamily

O celular foi rapidamente silenciado e a cerimônia continuou. Em parte do seu discurso, escrito pelo primeiro-ministro Keir Starmer, o Rei Charles leu: “Será apresentada uma legislação para ajudar o país a alcançar a independência energética e desbloquear investimentos em infraestrutura de energia. Será introduzido um projeto de lei para apoiar a produção de combustível de aviação sustentável [Projeto de Lei do Mecanismo de Suporte à Receita de Combustível de Aviação Sustentável]”.

Esta não é a primeira vez que um telefone toca na Câmara dos Lordes, causando constrangimento. Em 2023, o colega trabalhista Lord Woodley pediu desculpas depois que seu telefone começou a tocar o tema do filme ‘Missão Impossível’ justamente quando o então ministro do meio ambiente, Lord Douglas Miller, estava prestes a discursar.




Joe Biden se mostra ‘receptivo’ à ideia de desistir de reeleição nos EUA

De acordo com o jornal ‘The New York Times’, o presidente passou a ouvir argumentos a respeito da decisão

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|18/07/2024 03:44

Atualizada às 18/07/2024 03:49

Joe Biden
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Joe Biden

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, está “mais receptivo” a ouvir apelos para desistir da campanha de reeleição, é o que informa o jornal “The New York Times na madrugada desta quinta-feira (18).

Fontes do Partido Democrata confirmaram que lideranças tiveram conversas particulares com o presidente. Apesar disso, Biden ainda não deu nenhum sinal de que deixará a disputa.

O presidente dos EUA poderia estar assumindo uma postura diferente da que adotou recentemente. No início de julho, por exemplo, Biden enviou uma carta a deputados para responder os pedidos de desistência, alegando que era “hora de acabar com isso”.

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Trump e Biden não se cumprimentaram antes de iniciarem o debate Reprodução: Redes Sociais

1/6 Trump e Biden não se cumprimentaram antes de iniciarem o debate Reprodução: Redes Sociais
Trump e Biden discutiram quem é melhor no golfe durante debate Reprodução: Redes Sociais

2/6 Trump e Biden discutiram quem é melhor no golfe durante debate Reprodução: Redes Sociais
Uma montagem de Donald Trump e Joe Biden, 22 de outubro de 2020 Brendan Smialowski

3/6 Uma montagem de Donald Trump e Joe Biden, 22 de outubro de 2020 Brendan Smialowski
Biden e Trump jogando golfe Reprodução

4/6 Biden e Trump jogando golfe Reprodução
O ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano de 2024, Donald Trump, durante um comício na Filadélfia, Estados Unidos, em 22 de junho de 2024 JIM WATSON

5/6 O ex-presidente dos EUA e candidato presidencial republicano de 2024, Donald Trump, durante um comício na Filadélfia, Estados Unidos, em 22 de junho de 2024 JIM WATSON
O presidente dos EUA, Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca nas eleições de 2024, em Washington, EUA, em 11 de junho de 2024 Saul Loeb

6/6 O presidente dos EUA, Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca nas eleições de 2024, em Washington, EUA, em 11 de junho de 2024 Saul Loeb

Em entrevistas recentes, Biden levantou três pontos sobre possíveis desistências da reeleição, baseando-se em: “intervenção divida”, “se o time dele disse que ele não vence”, e “recomendação médica por condição de saúde”.

Disputa acirrada

O ex-presidente Donald Trump  e o presidente Joe Biden aparecem empatados tecnicamente segundo a nova pesquisa presidencial da Ipsos/Reuters divulgada nesta terça-feira (16), a primeira após o  atentado contra o ex-mandatário no último sábado (13).

O republicano tem 43%, enquanto o democrata aparece com 41%. O empate considera a margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento da Ipsos ouviu 1.202 adultos, incluindo 992 eleitores registrados, entre os dias 14 e 16 de julho. A pesquisa anterior, realizada entre os dias 1º e 2 de julho, mostrava que Trump e Biden apareciam com 40% das intenções de voto cada.




Donald Trump sofre atentado em comício na Pensilvânia: dois mortos e um ferido

Ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha e foi levado ao hospital; atirador foi abatido

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iG Último Segundo

|13/07/2024 20:12

Donald Trump é retirado de palco após sons de tiros em comício na Pensilvânia
Divulgação

Donald Trump é retirado de palco após sons de tiros em comício na Pensilvânia

O candidato republicano  Donald Trump  sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, na tarde deste sábado (12). A confirmação foi feita pelo jornal The Washington Post. O jornal informa que o ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha e foi rapidamente escoltado por agentes do Serviço Secreto Americano. O atirador foi abatido, e um espectador morreu, enquanto outro está em estado grave.

O ocorrido começou quando houve sons de três tiros, seguidos por gritos. Trump então colocou a mão direita no ouvido direito, onde foi atingido e se agachou antes de ser escoltado pelos agentes.

Richard Goldinger, promotor distrital do condado de Butler, no estado da Pensilvânia, informou que o atirador responsável pelo atentado foi abatido. Além do atirador, uma pessoa na plateia foi morta e outra está em estado grave.

O porta-voz de Trump afirmou que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Imagens do incidente mostram Trump com a orelha sangrando e levantando o punho para seus apoiadores enquanto era retirado do local.

Um helicóptero médico chegou por volta das 18h30 para levar Trump em direção ao sul, conforme divulgado pelo jornal The New York Times.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou sobre o atentado no X (antigo Twitter): “Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se pronunciou: “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse: “Nossa solidariedade é o maior líder mundial no momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou: “Lamentável o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. A democracia se faz com ideias, debates e votos, nunca com tiros e violência.”

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou: “Não há absolutamente nenhum lugar para violência política na nossa democracia.”