Victor & Leo estão de volta: show imperdível na Domus Hall neste sábado (30)

Após quase uma década longe dos palcos da capital paraibana, Victor & Leo estão de volta a João Pessoa com um espetáculo emocionante. Neste sábado (30), às 22h, na Domus Hall, a dupla apresentará grandes sucessos que marcaram sua trajetória, além de novas canções que prometem encantar o público. O show de abertura ficará por conta da dupla sertaneja Bruno & Denner. Ingressos estão à venda a partir de R$ 130,00 no site Zig Tickets ou na bilheteria da Domus.

Victor & Leo são ícones da música brasileira, conhecidos por sua poesia marcante e uma sonoridade única que conquistou milhares de fãs. Entre os sucessos que prometem embalar a noite estão clássicos como “Na Linha do Tempo”, “Amigo Apaixonado”, “Borboletas”, “Deus e Eu no Sertão”, “Fada” e “Vida Boa”. Suas composições ultrapassaram barreiras de gênero musical, tornando-se trilha sonora para diversas gerações.

Criados no interior de Minas Gerais, os irmãos começaram a trajetória musical ainda jovens. Ao longo da carreira, construíram um repertório que combina sertanejo raiz, romantismo e elementos de folk. A dupla já lançou 14 CDs, 5 DVDs, 2 Blu-rays e 2 documentários, além de conquistar 7 indicações ao Grammy Latino, vencendo em 2013 com “Ao Vivo em Floripa”.

Abrindo a noite, Bruno & Denner, uma das duplas mais promissoras do cenário sertanejo atual, vão aquecer o público com hits como “Cavalo de Pau” e “Estado Civil”. Os artistas, conhecidos também como compositores de grandes sucessos, têm a carreira acompanhada de perto por Gusttavo Lima, seu padrinho e empresário. “Já nos conhecíamos antes de formar a dupla. A gente cantava sozinho e nos conectamos por meio da própria família do Gusttavo”, comentam.

Vida Boa a Festa | Victor & Leo | Data, horário e onde
Dia 30 de novembro, a partir das 22h
Domus Hall – Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho, 220 (Shopping Manaíra)
Ingressos a partir de R$ 130,00 (meia)
Vendas online: https://www.zig.tickets/eventos/vida-boa-a-festa
Vendas físicas: Bilheteria da Domus Hall




Flávio Andradde leva o show “Aproveite a Festa” ao Teatro Pedra do Reino no sábado (23)

*Flávio Andradde leva o show “Aproveite a Festa” ao Teatro Pedra do Reino no sábado (23)*

Prepare-se para uma noite repleta de risadas e diversão no Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa, onde o humorista Flávio Andradde, fenômeno no TikTok com mais de 3 milhões de seguidores, se apresenta com seu novo espetáculo solo, “Aproveite a Festa”, sábado (23) de novembro, às 21h. Os ingressos, a partir de R$40,00, estão disponíveis para venda no site Outgo.

Flávio, também conhecido pelo carinhoso apelido de ‘Tabacudo’, promete uma experiência envolvente e intimista com o público. Durante o show, ele narra histórias pessoais e momentos divertidos, recriando o ambiente de diferentes festas. Com uma mistura de comédia e interação direta, “Aproveite a Festa” transforma o espetáculo em um verdadeiro bate-papo entre amigos, com um toque de improviso e humor genuíno.

Sobre o Artista
Natural de Recife, Flávio Andradde iniciou sua trajetória no humor aos 18 anos com o personagem Seu Botelho, que rapidamente conquistou o público regional. Em 2015, ele começou no stand-up e foi finalista do Prêmio Multishow de Humor, consolidando-se como um dos talentos nordestinos. Com seu estilo autêntico e regional, Flávio tem atraído fãs de várias partes do Brasil.

Flávio Andradde |Aproveite a Festa | Data, horário e onde
Sábado, 23 de novembro, às 21h
Teatro Pedra do Reino – Rod. PB-008, Km 5, s/n – Pólo Turístico Cabo Branco
Vendas online: https://www.outgo.com.br/wnpromo
Informações: (83) 98888-4845




Festival ‘Bar em Bar’ 2024 tem início na Paraíba com 18 estabelecimentos participantes

O tão esperado festival gastronômico Bar em Bar iniciou sua 18ª edição na Paraíba, trazendo uma programação especial que vai até dia 17 de novembro. Com 18 bares e restaurantes participantes, o evento, promovido pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), oferece uma seleção de petiscos irresistíveis, convidando o público a explorar e saborear o melhor da gastronomia local em um clima de confraternização e criatividade.

O festival Bar em Bar tem um papel importante na valorização da cultura gastronômica nacional, destacando a relevância dos bares e restaurantes como espaços de convivência e lazer que vão além da comida. Em todo o Brasil, o evento fortalece o setor, impulsiona a economia local e incentiva o turismo gastronômico. Além disso, cria um ambiente propício para trocas culturais e de experiências, aproximando clientes e profissionais da gastronomia em torno de sabores únicos e autenticidade. A Paraíba, em especial, ganha visibilidade por meio dos 18 estabelecimentos participantes, reafirmando sua rica tradição culinária e hospitalidade.

“O Bar em Bar é muito mais do que um evento; é uma celebração da nossa cultura de boteco e do talento dos chefs em criar experiências únicas. Essa é uma excelente oportunidade para movimentar o setor, incentivar a inovação nos cardápios e oferecer momentos inesquecíveis aos nossos clientes”, destaca Thâmara Cavalcanti, presidente da Abrasel na Paraíba.

Os estabelecimentos confirmados para esta edição incluem: Lovina, Fullano Praia, Bessa Grill, ForroNejo, Boteco Cabana, Praiano, Arts Gastrobar, John’s Grill, HAO, Barril 21, SKY Bar, Barzim, Loca Como Tu Madre, Meu Bar, Brasa, Esperanto, Dona Branca e Camarada Camarão.




Festival reúne bandas Cascavel, Styllus, Capital do Sol e Mel com Terra: o melhor do forró das antigas no Clube Cabo Branco neste sábado (19)

Festival reúne bandas Cascavel, Styllus, Capital do Sol e Mel com Terra: o melhor do forró das antigas no Clube Cabo Branco neste sábado (19)

Neste sábado, 19 de outubro, a partir das 19h, o Clube Cabo Branco será o ponto de encontro para os amantes do forró das antigas, com o Festival “Bateu Saudade”. O evento contará com as icônicas bandas Cascavel, Styllus, Capital do Sol e Mel com Terra, prometendo uma noite inesquecível repleta de sucessos que marcaram gerações. Os ingressos já estão disponíveis no site Ingresso Nacional e na secretaria do Clube Cabo Branco.

A partir das 19h, os portões estarão abertos para receber o público, que terá a oportunidade de cantar e dançar ao som dos clássicos que embalaram tantas histórias de amor e festa. Este é o momento perfeito para relembrar os tempos áureos do forró, onde cada música traz à tona memórias de encontros, paixões e muita alegria.

Sobre o Clube
O Clube Cabo Branco, fundado em 1915, é uma das mais tradicionais instituições sociais e esportivas de João Pessoa, sendo um marco na vida cultural e recreativa da cidade. Localizado no bairro de Miramar, o clube se destaca por sua infraestrutura, oferecendo uma ampla variedade de atividades para seus associados, como eventos esportivos, culturais e sociais ao longo de décadas. Com mais de um século de história, o Clube Cabo Branco continua sendo um ponto de encontro para gerações, preservando sua relevância como espaço de convivência e lazer na capital paraibana.

Bateu Saudade | Data, horário e onde
Sábado, 19 de outubro de 2024, às 19h
Clube Cabo Branco
Endereço: R. Cel. Souza Lemos, s/n – Miramar, João Pessoa – PB
Vendas: https://www.ingressonacional.com.br/evento/29111/bateu-saudade
Ingresso a partir R$ 50,00
Informações: (83) 3031-5948 (secretaria) | WhatsApp (83) 99907-4004

www.reporteriedoferreira.com.br / Assessoria




Circuito Cultural nos Parques: Diversão e Cultura garantidas em João Pessoa neste sábado(21) e domingo(22)

Circuito Cultural nos Parques: Diversão e Cultura garantidas em João Pessoa neste sábado(21) e domingo(22)

No último final de semana, João Pessoa foi tomada por um clima de alegria e cultura com o início do Circuito Cultural nos Parques, uma iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente e da Prefeitura de João Pessoa, com produção da Arretado Produções. O projeto, que transformou os parques da capital em espaços de entretenimento, seguirá durante todo o mês de setembro, proporcionando atividades culturais de qualidade, completamente gratuitas e acessíveis a toda a população.

Com uma programação recheada de diversão para todas as idades, o Circuito movimentou o Parque Sólon de Lucena e o Parque da Bica no primeiro final de semana. As famílias se encantaram com os brinquedos infláveis, oficinas de balões, além da distribuição de pipoca e algodão-doce. Espetáculos de dança, teatro e circo também trouxeram um toque lúdico e interativo, cativando crianças e adultos.

Para Aparecida Castro, mãe de um menino autista, o evento teve um significado especial: “Foi incrível ver meu filho se divertir e interagir com outras crianças em um ambiente tão acolhedor. O Circuito é uma oportunidade única para as famílias se conectarem por meio da arte e do lazer.”

O Circuito Cultural nos Parques tem sido um sucesso, com uma recepção calorosa do público e a participação ativa de famílias que estão aproveitando as atividades culturais oferecidas. Os parques têm se transformado em verdadeiros centros de entretenimento e cultura, proporcionando uma experiência enriquecedora e divertida para todas as idades. A programação promete continuar a atrair e encantar os visitantes ao longo do mês de setembro.

O Circuito continua com muita animação e promete mais atividades para o próximo final de semana. Desta vez, os parques escolhidos são o Parque das Três Ruas, nos Bancários, e o Parque Parahyba 4, no Bessa.

Veja a programação:
Sábado (21) – Parque das Três Ruas (Bancários) A partir das 15h:
– Brinquedos infláveis
– Esculturas em balões
– Contação de histórias – A Fada Rosa
– Espaço Colorir
– Distribuição de pipoca e algodão-doce
– Maquiagem artística
– Espetáculo infantil de dança: As Aventuras Dançantes de Amora, Carambola e Acerola
– Espetáculo infantil de teatro e circo: O Menor Circo do Mundo / Arretado Produções
– Espetáculo adulto: Michael Jackson Cover (Michael Junior)

Domingo (22) – Parque Parahyba 4 (Bessa) A partir das 16h:
– Brinquedos infláveis
– Espaço Colorir
– Esculturas em balões
– Recreadores
– Distribuição de pipoca e algodão-doce
– Maquiagem artística
– Espetáculo infantil: Os Três Porquinhos / Cia Argonautas
– Espetáculo de dança: O Preto e o Branco e a Jornada de Mundos Possíveis
– Espetáculo teatral: Trupizupe, o Maior Quengo do Nordeste / Cia Soluar

www.reporteriedoferreira.com.br com assessoria




” Na Paraíba ser doido tem que ter juízo” ; poetas que se foram e deixaram Saudades eternas!

Maria Isabel Bandeira Brasileira – Vasoura.

Natural de Gurinhém, residindo por várias décadas em Santa Rita (Grande João Pessoa) era muito conhecida dos pessoenses entre os anos 1960 e 1980. Portando um apito, calçando galochas, vestindo cores fortes e a bandeira nacional como manto, costumava montar sua égua e sair apitando pelo centro da cidade.

Ao ouvir as pessoas gritarem – vassoooura! – respondia-lhes de pronto:
É A MÃÃÃE SEU FELA DA PU..! Todos tinham medo dela.

Ninguém esquece a velha senhora, sem saltar do cavalo, adentrando o Palácio do Governo para cumprimentar o governador…

Não raro, dependendo da magnanimidade momentânea, ela autorizava a si o controle do tráfego em determinada esquina e – pasmem – os motoristas contribuíam obedecendo aos comandos de parar/prosseguir até que ela se retirasse.

Era uma situação hilariante para motoristas e pedestres, com a ressalva de nunca ter havido acidentes ou prejuízos.

A melhor história é contada por José de Arimatéa Santana em seu livro “Santa Rita e seus vultos folclóricos”.

Vassoura faleceu em 2000 no Lar da Providência, em João Pessoa.

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Carboreto – Por Sérgio Botelho

 Nunca soube de onde aquele campinense de estatura baixa que fez fama em João Pessoa principalmente durante a década de 1980, conhecido como Carboreto, tirou o seu apelido. Sei que carbureto, assim, com ‘u’, é um derivado do carbono, inflamável, explosivo, produtor do gás acetileno, costumeiramente utilizado para apressar o amadurecimento de certas frutas, especialmente banana e abacaxi. Carboreto andava pelas ruas e bares e repartições e bancos de João Pessoa assim como faziam Mocidade, Vassoura e Caixa d’Água, guardadas as devidas aptidões de cada um deles. É dele a frase famosa “pra ser doido em João Pessoa é preciso ter muito juízo!”

Foto: reprodução

Nunca soube de onde aquele campinense de estatura baixa que fez fama em João Pessoa principalmente durante a década de 1980, conhecido como Carboreto, tirou o seu apelido. Sei que carbureto, assim, com ‘u’, é um derivado do carbono, inflamável, explosivo, produtor do gás acetileno, costumeiramente utilizado para apressar o amadurecimento de certas frutas, especialmente banana e abacaxi. Carboreto andava pelas ruas e bares e repartições e bancos de João Pessoa assim como faziam Mocidade, Vassoura e Caixa d’Água, guardadas as devidas aptidões de cada um deles. É dele a frase famosa “pra ser doido em João Pessoa é preciso ter muito juízo!”

Está se vendo que ele não era doido! Metido quase sempre em um terno, todo o tempo foi de trabalhar. Não digo que ele não pedisse de vez em quando algum recurso aos amigos para a sua sobrevivência. Mas quando o fazia, era de forma discreta. Por necessidade, exatamente. Era comum encontrá-lo com uma bolsa tipo 007 contendo bugigangas para vender. Vendia de tudo. Quando morreu, na primeira metade da década de 90, atropelado, em Tambaú, Carboreto estava trabalhando.

Portava um par de óculos com luz própria. Carboreto estava sempre apressado. O mais cruel é que havia conseguido, pouco antes, um emprego de assessor parlamentar na Assembleia Legislativa. Segundo dizem, emprego concedido pelo então deputado estadual Domiciano Cabral. Em João Pessoa, ele conhecia todo mundo, especialmente os boêmios, apesar de não ser um deles. Sem dúvida, a figura impressionava muito menos pelo porte e muito mais pela desenvoltura, pela força de vontade, uma espécie de caubói numa metrópole. Quando se sentia ameaçado, ou muito ironizado, Carboreto reagia.

DUAS FRASES DE CARBORETO QUE SE ETERNIARAM!  Se trabalhar não ganha dinheiro… Na Paraíba pra ser doido tem que ter juizo.

[ESPECIAL] Imortal da poesia paraibana, o poeta Caixa D’Água já faz pa

Poeta paraibano Manoel José de Lima, mais conhecido como Caixa D’Água, mantém tradição e amor à poesia em seus dezoito livros publicados

O poeta paraibano Manoel José de Lima, mais conhecido como Caixa D’Água, em entrevista publicada no Correio das Artes, um dos suplementos literários mais antigos do País, afirmou que “imortal é um homem que fica na lembrança”. O que justifica a capa da edição que homenageou o poeta, há exatos dois anos, em março de 2004, que estampa em letras garrafais – o imortal – para defini-lo.

Em João Pessoa, difícil é encontrar quem não o conheça. Aos 72 anos de idade, costuma ser visto por volta das sete da noite no Parque Sólon de Lucena, na Lagoa. É nessa hora que ele pode ser encontrado em uma tradicional banca de jornal do centro da cidade. Hábito que mantém há 40 anos.

Querido pelos proprietários, uma cadeira lhe é reservada, para que possa sentar-se em frente ao estabelecimento e calmamente fazer sua leitura diária. Jornais e revistas lhe fazem companhia por um bom tempo, e ele não tem pressa para terminar. Sai de casa por volta das três horas da tarde, “já almoçado”, como ele faz questão de lembrar, e circula pelas ruas centrais da cidade até por volta das dez da noite. Isso agora, porque nos bons tempos de boemia, não tinha hora para voltar.

Mas o espírito da noite e da boemia ainda lhe acompanham, e a única coisa que faz Caixa D’Água alterar sua rotina é o lançamento de livro ou algum evento ligado à literatura ou ao jornalismo. Nesses dias, é lá que ele vai ser encontrado, pois segundo afirma, são todos seus amigos, e faz questão de prestigiar.

Completa a atmosfera desses ambientes com o seu tradicional terno branco e sua maleta preta, onde carrega livros e os cigarros. “Eu não posso faltar. Eu conquistei a amizade de todos os meus colegas jornalistas, poetas e escritores, convivo com eles há muito tempo”, afirma, mostrando a seguir a Carteira de número 2238 da Associação Paraibana de Imprensa (API), onde está inscrito como colaborador.

Como tudo começou – Manoel José de Lima nasceu no dia 05 de janeiro de 1934, no interior da Paraíba, município de Cruz do Espírito Santo. Casado há 30 anos com Maria de Lúcia Oliveira, pai de três meninas, a mais velha atualmente cursa Direito. O mais novo de doze irmãos, três homens e oito mulheres. Hoje, apenas uma irmã ainda é viva, e ele lembra com saudades dos pais, a mãe dona de casa e o pai agricultor.

Ele conta que veio para João Pessoa em 1947, aos 13 anos, em companhia de uma irmã. Fez o curso primário, onde aprendeu a ler e escrever. Concluiu o curso ginasial, quando decidiu parar de estudar. Hoje, ainda mora na rua da Areia, centro da cidade, e costuma passear pela Ladeira da Borborema.

Recorda-se com carinho que o pai queria que ele fosse fazendeiro, enquanto a mãe preferia vê-lo médico. Nesse momento da narrativa, questiono se o traje branco tem algo a ver com o desejo da mãe. Ele desconversa. Da mesma forma que faz quando indagado sobre outras atividades que teria exercido ao longo dos seus 70 anos, além de escrever, e sobre o significado da alcunha, Caixa D’Água. Quando o assunto lhe desagrada, simplesmente muda o tom da conversa, e para isso não lhe falta imaginação.

Diz que médico não haveria de ser, porque tem “ódio” de hospitais, e que jamais desejou viver a experiência sofrida do homem do campo, como o pai. Aos 10 anos, com a morte da mãe, escreveu seu primeiro poema, “Caminho Perdido”. Faz um esforço para lembrar alguns versos, e conta que ele pode ser encontrado no livro de Tejo. Refere-se ao escritor paraibano Orlando Meira Tejo, que em seu clássico livro, “Zé Limeira, o Poeta do Absurdo”, dá o seguinte depoimento.“Presença sempre requisitada nas rodas intelectuais da capital paraibana, onde é querido e admirado, Caixa D’Água diz, invariavelmente:

– Sou o poeta Manoel José de Lima, o famoso Caixa D’Água. Na Paraíba, só quem anda de branco somos eu, José Américo de Almeida e Renato Ribeiro, mas Renato é só industrial e eu e José Américo somos grandes intelectuais.

Não sem algum esforço, ele lembra alguns versos do seu primeiro poema. “Se as noites envelhecessem./ Se meus olhos cegassem./ Se os fantasmas dançassem em blocos de neve./ Para que ensinassem./ O caminho por donde eu caminhei./ A cidade sem porta./ As ruas brancas de minha infância que eu não volto mais”.

Considera a poesia uma arte, e ama a literatura. Ama todos os escritores paraibanos, e costuma ler todos eles. Além de revistas e jornais. Cita Rachel de Queirós, Ernani Sátyro, José Américo de Almeida, Elísio Matos e o poeta Augusto dos Anjos. E cita também José Lins do Rego, que considera seu conterrâneo, pois segundo ele, “somos da mesma região”.

Caixa D’Água observa que “João Pessoa é a terra dos poetas e escritores. Agora, o que falta, na minha opinião, é ter o apoio dos governantes. Eles precisavam ajudar os escritores pobres, que não têm verba suficiente. Mas mesmo assim os escritores não deixam de escrever”.

Os livros – Já são dezoito livros publicados, todos graças aos seus esforços e alguma colaboração dos amigos. Está preparando o próximo, que espera poder lançar em junho, depois da festa de São João. O título do novo trabalho é “A profecia do profeta que deu certo”, um misto de poesia e histórias, onde ele irá narrar sua história de vida entre os 10 e 20 anos, época que segundo ele, tudo que profetizou acabou acontecendo.

Costuma levar seis meses para preparar um livro. “Primeiro, escrevo tudo à mão, depois passo à limpo”, explica um dos poetas mais populares de João Pessoa, que diz já ter nascido poeta. Publicou a primeira obra aos 18 anos, e costuma arquivar e guardar todas as reportagens que falam sobre ele ou sobre seus trabalhos publicados. Vaidoso, afirma que são muitos os registros.

Um registro – O cineasta paraibano Walter Carvalho realizou um documentário sobre a cidade de João Pessoa, “A Memória e a Cidade”, com suas memórias e olhares sobre o lugar que ele deixou há quase 40 anos. Para isso, ele ouviu e registrou depoimentos de algumas pessoas que considera importantes expressões locais. Uma delas é Caixa D´Água, que Walter afirma ser o continuador da poesia de Zé Limeira, o poeta do absurdo.

A entrevista – Caixa D’Água diz que os lugares que mais gosta em João Pessoa, são a Lagoa e a Praia de Tambaú, e o ClickPB escolheu uma das tradicionais mesas de um dos bares da Lagoa, para conversar com ele. À vontade, cumprimentando um conhecido aqui, outro ali, ele nos contou um pouco da sua vida.

Mas uma rápida interrupção, logo no início da conversa, nos dá a noção do quanto Caixa D’Água é conhecido e querido. Um advogado aparentando meia-idade, copo de cerveja na mão, se aproxima. Ele conhece o poeta desde a década de 80, e chega logo perguntando qual o assunto da entrevista. A preocupação do velho conhecido é motivada, segundo ele, pelo fato de que algumas pessoas, afirma, insistem em querer transformar o poeta Manoel José de Lima em figura folclórica. Esclarecidas as intenções, apenas contar sua história, o velho amigo dá-se por satisfeito e se retira. A conversa segue.

Lilla Ferreira
Clickpb

NÃO ME TOCs (II), por José Mário Espínola

O poeta Caixa d’Água e o tribuno Mocidade

Embora cidade grande e capital do Estado, João Pessoa teve um rico panteão de figuras folclóricas. Portadoras de manias que podiam ser classificadas como TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) também formaram um segmento social, como nas cidades pequenas.

Os que são da minha geração lembram bem de algumas figuras exóticas, ou esquisitas. Era o caso de Pão-de-Bico, que foi como apelidaram o Sr. João Ramalho. Padeiro, percorria a cidade empurrando seu carrinho tocando um realejo e apregoando os seus produtos: “Pão de bico, suíço e doce!” A molecada anarquista o provocava (de longe, é claro). Quando ele gritava “Pão-de-bico!”, a meninada respondia: “Suicidou-se!” Ele respondia com referências pouco edificantes às mães dos moleques.

Lembro-me de dois irmãos, Catabio e Catapedra, ambos doidos. Tinha também o Levi Doido. Ele dava expediente todo uniformizado, certo de que era servidor. Às vezes saía com o Governador no carro oficial. No fim do governo, João Agripino pediu a Otacílio Silveira que levasse Levi para o Tribunal de Contas e ele ficou por lá até o fim da vida.

Havia David, megalomaníaco, outro personagem da capital, que achava que se dizia “Ô Dono do Mundo”. Chegava ao Banco do Estado da Paraíba e sentava no birô do gerente. Entrava numa repartição do Estado ou da Prefeitura e demitia o governador ou o prefeito.

Durante seu mandato, o governador João Agripino Filho adorava ser cortejado e cultivava um povo folclórico em torno dele. Depois foi sucedido pelo governador Ernani Sátiro, que também tinha lá os seus.

***

Havia em João Pessoa o Grande Tribuno das Calçadas, mestre-orador Mocidade, um intelectual de origem modesta, que bebia muito e percorria a cidade proferindo discursos brilhantes, todos de improviso. Seu nome era João da Costa e Silva.

João Costa e Silva, o Mocidade

Ele frequentava muito a Faculdade de Direito, onde Francisco Espínola, meu pai, lecionava Direito Penal, e meus irmãos estudavam. Mocidade falava com sotaque francês, carregando no ”R”. Sempre que via Humberto, gritava: “Jurrrriiista!”

Como morava perto de nós, às vezes aparecia lá em casa. Mamãe odiava, mas papai tratava muito bem. Certa vez, ele passou a noite sentado num toco na frente de nossa casa, fazendo discurso, para desespero de mamãe. E apontava para papai, dizendo: “Tu és justitia!” Papai paciente: “Vá dormir, Mocidade.”

Corria por essa época a ditadura militar, e Mocidade aproveitava as manifestações da estudantada para destilar impropérios contra os militares e (ele não se continha!) contra o governo do Estado.

Certa noite, João Agripino chegou à residência oficial do Governador, então no Cabo Branco, e ao passar pela cozinha encontrou ninguém mais, ninguém menos que Mocidade tomando uma sopa. Não conseguiu resistir:

– Muito bem, seu Mocidade: passou a tarde discursando contra mim, e agora está aí tomando da minha sopa!

Mocidade fez uma pausa segurando a colher, olhou blasé de soslaio, dizendo:

– Ora, governador: governo foi feito para sofrer!

E voltou a se dedicar à sua sopa.

Rubens Nóbrega(Rubão)

 




Na Record, Mani Rego abre jogo sobre Davi e faz revelação exclusiva: “me doeu”

Mani Rego topou participar do Domingo Record neste domingo 01/09. A influenciadora, que ficou conhecida em todo o Brasil após o seu ex-cônjuge, Davi Brito, participar da edição do Big Brother Brasil 2024.

À Record, Mani disse que foi bastante difícil o término dos dois. “Eu acho que eu não estava em parte dos planos dele, eu ainda consegui ver pra ele e ver amor nele”, contou. “Ele terminou a relação”, frisou Mani.

Mani frisou que considerava Davi como parceiro, já que passou 1 ano e 3 meses morando com o ex-BBB. A influencer frisou que, após 3 dias de namoro, convidou o influenciador do BBB24 para morar com ela.

Ela frisou que, dos quase 3 milhões que Davi Brito recebeu como valor total, não teve acesso à nada do reality show. Bastante emocionada, Mani conta que se perguntou muitas vezes se caso ele não tivesse ganhado o reality show, ainda estaria com ela, disse bastante emocionada.

“Isso foi o que me doeu muito, as pessoas acusaram minha família, me acusaram, que a gente é uma quadrilha, que a gente montou um plano pra retirar dinheiro”, disse a famosa em entrevista exclusiva na Record.

Ela ainda revelou que, sofreu bastante quando o brother falou em rede nacional, na Ana Maria Braga, que apenas estava conhecendo Mani. A mãe de Mani, revelou que ficou bastante decepcionada com o ex-BBB, já que os dois tinham uma relação de proximidade e Davi Brito a chamava de mainha.

Lembrando que, os dois terminaram a relação logo após Davi Brito, se consagrar campeão do Big Brother Brasil 2024. Na primeira semana, os dois romperam a relação de quase 2 anos de convivência.




Davi Brito, campeão do BBB 24, choca ao revelar valor atual de seu patrimônio

A revelação foi feita durante sua participação no “Domingo Record”

Por

iG Gente

|25/08/2024 15:56

Davi Brito choca ao revelar valor atual de seu patrimônio
Divulgação/Record

Davi Brito choca ao revelar valor atual de seu patrimônio

Davi Brito,  que ganhou  R$ 2,92 milhões ao se tornar o campeão do BBB 24, reality da TV Globo, chocou o público ao revelar o valor estimado de seu patrimônio atual.

A revelação foi feita em entrevista a Rachel Sheherazade durante sua participação no “Domingo Record”, que foi ao ar hoje (25). Segundo o baiano, ele acumula um patrimônio de mais de R$ 10 milhões.

“Multipliquei em poucos meses com o ramo imobiliário. Compra, venda, reforma, aluga, compra mais barato aqui, vende mais caro”, explicou.

Davi disse ainda que é dono de dez propriedades, quatro localizadas em um mesmo condomínio.

Além disso, o ex-motorista de aplicativo afirmou que o prêmio do reality também deu para ajudar a sua família.

“Meu pai tem a casa dele, minha mãe tem o apartamento dela. Dei um prédio para a minha irmã há pouco tempo, para ela tomar conta e estabilizar a vida dela”, contou.




Quem são e qual o papel de cada filha de Silvio Santos nas empresas da família?

Da filha número 1 a número 6, conheça as herdeiras do legado de Silvio Santos, que morreu no sábado (17)

Por

iG Gente

|19/08/2024 17:02

Quem são e qual o papel de cada filha de Silvio Santos nas empresas da família?
Reprodução/Instagram

Quem são e qual o papel de cada filha de Silvio Santos nas empresas da família?

Com a morte de Silvio Santos , o império do apresentador será comandado pelas seis filhas, Cintia Abravanel , Patrícia Abravanel , Silvia Abravanel , Rebeca Abravanel , Daniela Beyruti e Renata Abravanel .

As herdeiras ganharam funções nas empresas do pai ainda quando ele estava vivo e, agora, são responsáveis pelo legado do dono do SBT.

Conheça as filhas de Silvio Santos

Cintia Abravanel - a "filha número 1" é fruto do primeiro casamento de Silvio Santos com Maria Aparecida Vieira Abravanel, conhecida como Cidinha. Aos 61 anos, ela trabalha como artista plástica, mas segue nos bastidores da emissora do pai como diretora do Teatro Imprensa e diretora cultural do Grupo Silvio Santos. Cintia é mãe de Tiago Abravanel, Lígia Abravanel e Vivian Abravanel. Reprodução/Instagram

1/6 Cintia Abravanel – a “filha número 1” é fruto do primeiro casamento de Silvio Santos com Maria Aparecida Vieira Abravanel, conhecida como Cidinha. Aos 61 anos, ela trabalha como artista plástica, mas segue nos bastidores da emissora do pai como diretora do Teatro Imprensa e diretora cultural do Grupo Silvio Santos. Cintia é mãe de Tiago Abravanel, Lígia Abravanel e Vivian Abravanel. Reprodução/Instagram
Silvia Abravanel - a "filha número 2" foi adotada por Silvio e Cidinha após ser abandonada pela mãe biológica na maternidade. Na emissora, foi apresentadora do 'Bom Dia e Companhia', de 2015 a 2022, e do 'Sábado Animado', onde segue até hoje. Reprodução/Instagram

2/6 Silvia Abravanel – a “filha número 2” foi adotada por Silvio e Cidinha após ser abandonada pela mãe biológica na maternidade. Na emissora, foi apresentadora do ‘Bom Dia e Companhia’, de 2015 a 2022, e do ‘Sábado Animado’, onde segue até hoje. Reprodução/Instagram
Daniela Beyruti - a "filha número 3" é uma das mais envolvidas nos negócios do pai. A primeira filha do casamento com Íris Abravanel assumiu a vice-presidência do SBT em 2023 após ausência do apresentador. Na emissora, já atuou como diretora-executiva e diretora artística. Daniela é casa com Marcelo Beyruty, com quem tem Gabriel, Manuela e Lucas. Reprodução/Instagram

3/6 Daniela Beyruti – a “filha número 3” é uma das mais envolvidas nos negócios do pai. A primeira filha do casamento com Íris Abravanel assumiu a vice-presidência do SBT em 2023 após ausência do apresentador. Na emissora, já atuou como diretora-executiva e diretora artística. Daniela é casa com Marcelo Beyruty, com quem tem Gabriel, Manuela e Lucas. Reprodução/Instagram
Patrícia Abravanel - a "filha número 4" é a mais conhecida pelo público, já que entrou como apresentadora do Programa Silvio Santos após a ausência do mesmo na televisão. Antes de assumir o lugar, ela apresentou outros quadros e programas da emissora. Casada com o político Fábio Faria, ela é mãe de Pedro, Jane e Senor. Reprodução/Instagram

4/6 Patrícia Abravanel – a “filha número 4” é a mais conhecida pelo público, já que entrou como apresentadora do Programa Silvio Santos após a ausência do mesmo na televisão. Antes de assumir o lugar, ela apresentou outros quadros e programas da emissora. Casada com o político Fábio Faria, ela é mãe de Pedro, Jane e Senor. Reprodução/Instagram
Rebeca Abravanel - a "filha número 5" ficou na frente das telinhas como apresentadora do 'Roda a Roda Jequiti', em 2017. Atualmente, Rebeca é casada com o jogador de futebol Alexandre Pato, com quem tem Benjamin, que nasceu em janeiro deste ano. Reprodução/Instagram

5/6 Rebeca Abravanel – a “filha número 5” ficou na frente das telinhas como apresentadora do ‘Roda a Roda Jequiti’, em 2017. Atualmente, Rebeca é casada com o jogador de futebol Alexandre Pato, com quem tem Benjamin, que nasceu em janeiro deste ano. Reprodução/Instagram
Renata Abravanel - a "filha número 6" e caçula da família é presidente do conselho do Grupo Silvio Santos e se mantem longe da mídia. Renata é casada com Caio Curado desde 2015 e tem dois filhos, Nina e André. Reprodução/Instagram

6/6 Renata Abravanel – a “filha número 6” e caçula da família é presidente do conselho do Grupo Silvio Santos e se mantem longe da mídia. Renata é casada com Caio Curado desde 2015 e tem dois filhos, Nina e André. Reprodução/Instagram
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Morre Caçulinha, músico do Domingão do Faustão, aos 86 anos

Ele estava internado há cerca de dez dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo

|05/08/2024 07:13

Caçulinha em foto nas redes sociais

Reprodução Instagram – 5.8.2024

Caçulinha em foto nas redes sociais

O musicista Rubens Antônio da Silva , conhecido na televisão como Caçulinha , morreu nesta segunda-feira (5), aos 86 anos, em São Paulo. O artista ganhou destaque na Rede Globo por produzir trilhas sonoras ao vivo para o dominical  “Domingão do Faustão”.

“É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada”, iniciou o perfil oficial do maestro.

“O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, deixa um legado imenso de amor à arte”, acrescentou. Fora a atuação em programas televisivos, o artista se consolidou na indústria fonográfica e produziu mais de 30 discos.

Velório e sepultamento

O velório de Caçulinha começará às 11h na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, e terminará às 15h. Já o sepultamento ocorrerá às 16h no mesmo lugar.