Torcidas organizadas de São Paulo e Rio de Janeiro foram as ruas protestar contra governo Bolsonaro: “ô, ô, ô, ditadura acabou”

Imagem reprodução – Atos acontecem em São Paulo convocados pela torcida do Corinthians

Redação com Brasil 247

 

Enquanto o presidente da República Jair Bolsonaro endurece o tom contra as instituições democráticas do Brasil, as torcidas organizadas de São Paulo e Rio de Janeiro foram às ruas neste domingo (31) demonstrar resistência as investidas contra às instituições políticas e jurídicas.

No Rio, a torcida organizada do Flamengo foi às ruas fazer frente às manifestações. Com faixa de “democracia” e “ditadura nunca mais”, manifestantes do Flamengo ofuscaram o ato bolsonarista que aconteceu na manhã deste domingo (31) na orla na praia de Copacabana.

Imagem reprodução – Atos acontecem no Rio de Janeiro convocados pela torcida do Flamengo

Já na Avenida Paulista, principal rua de São Paulo, torcidas organizadas do Corinthians também foram às ruas contra estímulos a manifestações pelo fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. “Democracia corintiana”, “ô, ô, ô, ditadura acabou”, gritavam os manifestantes.

AGORA NA AVENIDA PAULISTA.
Ato contra o fascismo e em defesa da Democracia. O ato foi chamado pela Gaviōes da Fiel e vai unir outras torcidas organizada. “Hoje é o primeiro e vai se espalhar pelo Brasil” #fascistasnãopassarão

Vídeo incorporado

Bolsonaro já compareceu este ano a manifestações que pediam intervenção militar no governo federal. A última ameaça da família Bolsonaro partiu do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), após aliados do seu pai serem alvos de uma ação da Polícia Federal contra fake news.

“Quando chegar a um ponto que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele que será taxado como ditador”, afirmou em seu twitter.




Decreto do governo será mais rígido a partir desta segunda-fira(01),  proíbe circulação de pessoas nas ruas e terá barreiras e blitzes

João Pessoa e municípios da região metropolitana terão isolamento social mais rígido a partir dessa segunda-feira (1º). Em decisão conjunta para ampliar o isolamento social na área que reúne aproximadamente 49% dos casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus, a Prefeitura da Capital e de outros sete municípios que integram o território, junto com o Governo do Estado, decretaram o isolamento social rígido na região.

A medida inclui proibição da circulação de pessoas em ruas, avenidas e demais espaços públicos, com exceção dos deslocamentos imprescindíveis. João Pessoa terá, a partir dessa segunda-feira, 12 barreiras de fiscalização e blitzes volantes, localizados nos limites e nas áreas de maior circulação da cidade. Fica proibida a circulação de pessoas em áreas públicas, como praias, praças ou calçadas. Os deslocamentos estão autorizados apenas para quem atua nos serviços essenciais ou precisa comprar medicamentos ou alimentos, além de atendimentos em unidades de saúde.

Veículos

A circulação em veículos está autorizada desde que seja comprovada a necessidade, a exemplo de abastecimento alimentar, emergência de saúde ou veterinária. Veículos empregados em atividades essenciais estão liberados. É importante portar documentos de identificação e comprovante de residência. Transporte de carga, táxi, serviços de entrega ou carros disponibilizados por aplicativo também podem circular. A operação conjunta será coordenada por forças de segurança, de trânsito e de fiscalização de cada município e do Estado.

Máscaras

O uso de máscara em ambiente público segue como obrigatório.

Entrada e saída nos municípios

Será permitida a entrada e a saída nos municípios da população que vive nestas cidades ou em outras do Estado, desde que devidamente comprovada a residência em quaisquer das situações. Serviços essenciais como supermercados, farmácias e padarias seguem funcionando. O caráter educativo das ações será priorizado. Em caso de descumprimento, ao término do período educativo, poderá haver responsabilização cível, administrativa e criminal, nos termos da lei.

A medida de proteção prevê a restrição da circulação de pessoas, que não atuam em serviços essenciais, e aumenta a fiscalização em estabelecimentos comerciais em João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Caaporã, Conde, Bayeux, Alhandra e Pitimbu.

Prorrogadas suspensões

As ações serão implantadas, em caráter educativo, entre os dias 1º e 03/06, passando a valer de 04 a 14/06. Em João Pessoa, o decreto anterior que previa ações como o fechamento do comércio, suspensão temporária das aulas e do transporte público será prorrogado pelo mesmo período. Ao término desta etapa, poderá haver a reabertura gradual das atividades econômicas.

Retomada do comércio e serviços

O plano de retomada será feito ouvindo a sociedade, além de especialistas e gestores municipais e estaduais das áreas envolvidas. As medidas foram tomadas com base em critérios científicos, pautadas por recomendações da Organização Mundial de Saúde, do Comitê Científico do Consórcio Nordeste e dos sistemas públicos de saúde municipal e estadual.

Curva crescente de casos de Covid-19

Os números apontam para o aumento na taxa de incidência da Covid-19 na região, queda no isolamento social e alta demanda por leitos de UTI, nas redes pública e privada.

“A curva da doença segue em crescimento, no estado e na Capital. Apesar de todo o esforço, dos novos leitos abertos, o sistema de saúde enfrenta forte sobrecarga. Além dos cuidados que queremos garantir a quem precisa, devemos ao máximo conter a propagação do vírus, com prevenção. Não vamos perder cada passo que já demos, vamos avançar, evitando riscos maiores, salvando ainda mais vidas. Com o processo de isolamento mais rígido e a colaboração de cada um de nós, vamos seguir em frente e caminhar para o retorno gradual à normalidade”, disse o prefeito Luciano Cartaxo.

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Bolsonaro usa helicóptero e anda a cavalo para prestigiar ato na Esplanada contra STF e Congresso

Depois, desceu e caminhou para cumprimentar seus apoiadores que estavam em frente ao Planalto.

Em seguida, andou a cavalo diante de manifestantes. o presidente não deu declarações. (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) requisitou um helicóptero oficial para sobrevoar a Esplanada dos Ministérios neste domingo (31) e prestigiar mais uma manifestação a favor de seu governo e contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso.

Depois, desceu e caminhou para cumprimentar seus apoiadores que estavam em frente ao Planalto. Ele não utilizava máscara, obrigatória no Distrito Federal como medida de combate à Covid-19. Em seguida, andou a cavalo diante de manifestantes. o presidente não deu declarações.

Na domingo passado (24), o presidente também havia utilizado um helicóptero para sobrevoar a área.

Neste domingo, uma carreata e pessoas à pé se dirigiram à Praça dos Três Poderes, onde um grupo se aglomerou à espera do presidente da República.

O helicóptero, em um passeio de 40 minutos, deu pelo menos seis voltas na Esplanada e pousou por volta das 12h no Palácio do Planalto. Após cumprimentar apoiadores, o presidente retornou ao Alvorada de helicóptero.

Como tem ocorrido constantemente, o STF foi o principal alvo das palavras de ordem e das placas carregadas por manifestantes.

Placas afirmavam: “Supremo é o povo” e “Abaixo a ditadura do STF”. Faixas faziam ataques ao Supremo e pediam intervenção militar. Congressistas foram chamados de corruptos.

Manifestantes demonstraram ainda apoio aos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Abraham Weintraub (Educação). “Fake news não é crime”, dizia uma faixa. O número de manifestantes deste domingo era um pouco maior do que o da semana passada.

Neste sábado (30), sem compromissos oficiais previstos, Bolsonaro também usou um helicóptero, desta vez para visitar cidades de Goiás que ficam próximas a Brasília.
De acordo com imagens publicadas por apoiadores nas redes sociais, sem usar máscara, o presidente causou aglomeração em uma lanchonete no município de Abadiânia, contrariando orientações sanitárias e repetindo cenas provocadas por ele durante a pandemia do coronavírús.

No início da madrugada deste domingo, um grupo de pessoas mascaradas carregando tochas protestou em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Os manifestantes eram liderados por Sara Winter, investigada no inquérito contra fake news que tramita no STF.

Ela é um dos líderes do chamado movimento “Os 300 do Brasil”, grupo armado de extrema direita formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que acampam em Brasília.

Com máscaras, roupas pretas e tochas, o grupo, formado por poucas dezenas de pessoas, desceu a Esplanada e, segundo imagens divulgadas por eles nas redes, se posicionou em frente ao Supremo.

Mais cedo, Bolsonaro voltou a fazer ataques à imprensa em publicação em redes sociais.

“O maior dos FAKE NEWS é o ‘gabinete do ódio’ inventado pela imprensa”, afirmou, em referência ao grupo alvo de investigação no inquérito das fake news.

“Até o momento a Folha, Globo, Estadão… não apontaram uma só fake news produzida pelo tal ‘gabinete'”, afirmou.

Depois, Bolsonaro falou em “mídia podre” e citou ações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre disparos de mensagens em massa de WhatsApp na campanha eleitoral.
“Será que, se eu chamar essa imprensa e negociar com ela alguns BILHÕES DE REAIS em propaganda, tudo isso se acaba?”, afirmou.




PGR investigará se Eduardo Bolsonaro cometeu crime contra segurança nacional

Ao enviar pedido, ministro Celso de Mello ressalta que Estado tem o dever de apurar possíveis práticas criminosas, independentemente de envolvidos

Por Agência O Globo 

Eduardo

Reprodução

Eduardo Bolsonaro será investigado após falar em “medidas enérgicas” contra o STF

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) uma manifestação em que um advogado alega que o  deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) cometeu o crime de “incitação à subversão da ordem política ou social”, previsto na Lei de Segurança Nacional.

A remessa para a PGR é um ato de praxe, como o próprio ministro ressalta no despacho, já que cabe ao órgão avaliar se há indício de crime que justifique um aprofundamento das investigações ou se é necessário arquivar o caso.

Em uma transmissão nas redes sociais na quarta-feira, Eduardo defendeu a suspensão do inquérito das fake news, em curso no STF. O deputado afirmou que a “ ruptura ” no país não era mais um momento de “se”, mas de “quando” vai ocorrer e levantou a hipótese de o presidente Jair Bolsonaro aumentar o grau de enfrentamento às instituições: “Quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador”, disse o parlamentar. A investigação atinge deputados, empresários e blogueiros bolsonaristas e gerou forte reação do presidente e aliados.

ministro , que é relator do inquérito que apura a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, justificou o envio da petição à PGR argumentando que o Estado tem o dever de investigar possíveis práticas criminosas que são narradas, independentemente de quem são os personagens envolvidos:

“A indisponibilidade da pretensão investigatória do Estado impede, pois, que os órgãos públicos competentes ignorem aquilo que se aponta na “notitia criminis” (notícia-crime), ressalvadas, no entanto, situações impregnadas de manifesta ilegalidade ou de evidente abusividade, motivo pelo qual se torna imprescindível, em regra, a apuração dos fatos delatados, quaisquer que possam ser as pessoas alegadamente envolvidas, ainda que se trate de alguém investido de autoridade na hierarquia da República, independentemente do Poder (Legislativo, Executivo ou Judiciário) a que tal agente se ache vinculado.

Por fim, o decano da Corte destacou que a remessa à Procuradoria-Geral da República é um ato formal. Na semana passada, o ministro enviou ao órgão de investigação uma manifestação em que deputados de oposição pediam que fosse determinada a apreensão do celular de Bolsonaro . O presidente criticou o envio, mas, na sequência, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou contra a medida.

“Vê-se, pois, que a presente comunicação nada mais traduz senão formal provocação dirigida ao senhor procurador-geral da República , para que Sua Excelência, examinando o que consta dos autos, possa formar sua convicção a propósito dos fatos e, em consequência, manifestar-se (a) pelo oferecimento de denúncia, (b) pela solicitação de maiores esclarecimentos e/ou diligências ou (c) pelo arquivamento dos autos.

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Datafolha: 67% reprovam a  aproximação de Bolsonaro com o Centrão; 20% aprovam

 

Bolsonaro
Marcos Corrêa/PR

Atitude era muito criticada pelo presidente durante a campanha eleitoral

Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S.Paulo” no final da noite desta sexta-feira (29) mostra 67% dos entrevistados acham que o  presidente Jair Bolsonaro age mal ao negociar cargos e verbas com deputados e senadores do Centrão. Outros 20% consideram que o presidente faz bem e 2% diz que Bolsonaro não está negociando.

A instituto ouviu 2.069 pessoas maiores de idade na segunda e na terça-feira. As entrevistas foram feitas por telefone. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais. O levantamento mostra ainda que 11% não souberam responder ao questionamento.

Outra pergunta feita aos entrevistados foi se o presidente está cumprindo a promessa de não negociar cargos e verbas em troca de apoio. Para 63%, Bolsonaro não está cumprindo, enquanto 29% acreditam que sim e 8% não sabem.

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Moro diz que vetos de Bolsonaro ao projeto anticrime foram para proteger Flávio

Ex-juiz comenta a possível existência de uma “Abin paralela”

moro

Agência Brasil

Ex-ministro da Justiça Sérgio Moro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou nesta sexta-feira (29), em entrevista à revista “Crusoé”, que o presidente Jair Bolsonaro não vetou dois pontos do projeto anticrime  para proteger o filho, o senador Flávio Bolsonaro.

Segundo o ex-juiz que atuou nos processos da Lava Jato em Curitiba, as restrições do presidente à decretação de prisões preventivas e aos acordos de colaboração premiada bateu de frente com o discurso contra a corrupção e a impunidade, então pregados por Bolsonaro .

“Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. Infelizmente houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente”, afirmou Moro à Crusoé.

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STF coloca fim na aposentadoria de ex-governadores da PB

Agora não há mais espaço para recurso. A pensão que era paga para ex-governadores e as viúvas deles foi extinta por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A certidão de trânsito em julgado foi emitida hoje e o STF fez o comunicado hoje à Assembleia Legislativa da Paraíba. A ação que questionou e extinguiu esse benefício foi movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Originalmente, a OAB solicitava que o STF declarasse inconstitucional a lei paraibana de 2006 que permitia esse tipo de pagamento que gerava um custo de cerca de R$ 3,1 milhões por ano para os cofres públicos da Paraíba. Em 2018, a lei, que beneficiava 15 ex-governadores e víuvas, foi considerada ilegal, mas a Assembleia Legislativa da Paraíba recorreu.

O STF rejeitou também os embargos protocolados pela Assembleia Legislativa e o acórdão referente a esse entendimento foi publicado no dia 18. Caberia recurso em um prazo de cinco dias úteis, mas a Assembleia decidiu não recorrer, por entender que já havia cumprido seu papel no curso do processo.

 




Mourão rejeita golpe convocado por Eduardo Bolsonaro: ‘Me poupe’

“Me poupe. Ele é deputado, ele fala o que quiser. Assim como um deputado do PT fala o que quiser e ninguém diz que é golpe. Ele não serviu Exército. Quem vai fechar Congresso? Fora de cogitação”, disse o vice-presidente, general Hamilton Mourão

Mourão e Eduardo Bolsonaro
Mourão e Eduardo Bolsonaro (Foto: Reuters | Câmara dos Deputados)
Revista Fórum – O vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), voltou a ironizar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP), que nesta quarta-feira (27), ao lado de Olavo de Carvalho, defendeu uma “reação enérgica” contra o Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da operação desencadeada pela PF contra a milícia digital que propaga fake news para defender o pai, Jair Bolsonaro.

“Me poupe. Ele é deputado, ele fala o que quiser. Assim como um deputado do PT fala o que quiser e ninguém diz que é golpe. Ele não serviu Exército. Quem vai fechar Congresso? Fora de cogitação, não existe situação para isso”, afirmou Mourão ao blog da jornalista Andreia Sadi, no portal G1.

Em março, usou a mesma ironia, chamando o filho de Jair Bolsonaro de “Eduardo Bananhinha”, após declarações do deputado que causaram uma crise diplomática com a China.

Leia a íntegra na Fórum.

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Alexandre de Moraes determina que deputados alvo de operação contra fake news sejam ouvidos pela PF

untitled design 4 270520201922 - Alexandre de Moraes determina que deputados alvo de operação contra fake news sejam ouvidos em até 10 dias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, determinou que os deputados que são investigados no inquérito que apura fake news e ameaças a integrantes da corte sejam ouvidos pela Polícia Federal em até dez dias. Segundo a CNN apurou, o ministro determinou que os conteúdos de postagens feitas por eles sejam 100% preservados para análise, mas não ordenou busca e apreensão. São alvo da operação os deputados federais Bia Kicis, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Filipe Barros, Cabo Junio Amaral e Luiz Phillips de Orleans e Bragança. Os deputados estaduais estaduais de São Paulo DouglasGarcia e Gil Diniz também foram alvo da batida.




CMJP está entre as que menos gastam com diárias na PB

De acordo com o Índice de despesas municipais, disponibilizado no site do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), proporcionalmente, gastou menos com diárias do que 96 câmaras municipais da Paraíba em 2019. O Legislativo Pessoense é o parlamento mirim com mais vereadores do estado e, consequentemente, representa a cidade mais populosa da Paraíba, com aproximadamente um milhão de habitantes.

O cálculo do índice de despesas municipais, dentre outros fatores, considera os gastos com diárias relacionadas com o total de despesas realizadas pelo órgão no período. Nesse contexto, o índice de gastos com diárias pela CMJP representa 0,13%, ficando atrás de quase todos os legislativos das cidades da Região Metropolitana de João Pessoa.

A CMJP estabelece um critério para a concessão de diárias aos parlamentares. “Estamos sempre avaliando esse tipo de gasto para que haja um retorno vantajoso e produtivo para Câmara Municipal e para a população pessoense”, afirmou o presidente da Casa, vereador João Corujinha (Progressistas) citando a parceria com o Interlegis e Senado Federal, que proporcionou palestras na CMJP e a oferta de cursos on-line aos cidadãos pessoenses, conquistada por meio de viagem do vereador Lucas de Brito (PV) à Capital Federal.

O presidente João Corujinha, assim como as vereadoras e vereadores de João Pessoa, reafirmam o compromisso de trabalho em prol da população da Capital e com o zelo ao erário público municipal, principalmente em um momento tão delicado que a humanidade ultrapassa. Ele lembrou ainda que a Casa trabalha em sintonia com as demandas da sociedade, citando a economia de recursos que possibilitou a transferência de R$ 300.000,00 para a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) investir no combate ao novo coronavírus (Covid 19).

Esclarecimentos

Na sessão ordinária desta terça-feira (27), o vereador Lucas de Brito ressaltou que os investimentos tiveram total amparo legal e correspondem um milésimo do orçamento anual da Casa em 2019. “Foram gastos ínfimos e proporcionais que se justificaram, pois trouxeram frutos para a Casa e para a população”.

O vereador Durval Ferreira (PL) foi presidente da CMJP por 10 anos e afirmou que, sem investimentos como esses, o Legislativo Pessoense não teria conseguido obter a concessão da TV Câmara, que hoje é referência em TV Legislativa. “A Câmara só manda representantes quando há necessidade. Não é aleatoriamente. Se não tivéssemos esses investimentos, não teríamos conseguido nossa TV. Temos gastos, mas temos critérios e responsabilidade com o povo de João Pessoa”, enfatizou.

“Sabemos da seriedade com a qual o presidente João Corujinha vem conduzindo os trabalhos na Casa. Não podemos deixar de destacar quando repassamos recursos para a Prefeitura da Capital, como os R$ 300.000,00 nos quais a Câmara consegue participar ativamente no combate à Covid 19”, ressaltou Bosquinho (PV).

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