Supremo recebe com cautela nota conjunta do Planalto sobre Forças Armadas

Um ministro ouvido em caráter reservado criticou a manifestação, mas não considera que aumentará a crise entre o Judiciário e o Executivo

Por Agência O Globo | Agência O Globo – 

Supremo Tribunal Federal recebeu nota do Planalto com cautela

Agência Brasil

Supremo Tribunal Federal recebeu nota do Planalto com cautela

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos em caráter reservado receberam com cautela a nota conjunta do presidente Jair Bolsonaro , do vice, Hamilton Mourão , e do ministro da Defesa, Fernando Azevedo . Segundo a nota, “as Forças Armadas do Brasil não cumprem ordens absurdas, como p. ex. a tomada de Poder. Também não aceitam tentativas de tomada de Poder por outro Poder da República, ao arrepio das Leis, ou por conta de julgamentos políticos”.

Um ministro do Supremo criticou a manifestação. Entretanto, não considera que a nota aumenta a crise entre o Judiciário e o Executivo, porque as decisões do tribunal vêm sendo cumpridas. Outro ministro avaliou, também de forma reservada, que a nota é uma resposta à decisão do ministro Luiz Fux segundo a qual as Forças Armadas não são um poder moderador para resolver confrontos entre o Executivo, Legislativo e Judiciário.

Foi também uma forma de dizer que entenderam o recado de Fux. A decisão foi tomada na quarta-feira, em uma ação em que o PDT pediu para a Corte esclarecer as atribuições dos militares, de acordo com a Constituição Federal.

O caso

A polêmica sobre o papel das Forças Armadas ganhou notoriedade quando foi divulgado vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que Jair Bolsonaro afirmou que existe um dispositivo que permite aos Poderes pedir intervenção militar para restabelecer a ordem.

“Nós queremos fazer cumprir o artigo 142 da Constituição. Todo mundo quer fazer cumprir o artigo 142 da Constituição. E, havendo necessidade, qualquer dos Poderes pode, né? Pedir às Forças Armadas que intervenham para restabelecer a ordem no Brasil”, disse o presidente.

Segundo Fux , numa federação, nenhum Poder pode prevalecer sobre os demais. Na quarta-feira da semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso tomou decisão no mesmo sentido, o que deixou claro o recado do STF ao governo.

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General Ramos nega golpe, mas faz alerta para a oposição “não esticar a corda”

Ministro da Secretaria de Governo diz que presenciou ato contra o governo “disfarçado” e não vê chance de processo de impeachment de Bolsonaro

Por Agência O Globo 

General Luiz Eduardo Ramos%2C ministro da Secretaria de Governo

Anderson Riedel/PR

General Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos , rechaçou qualquer possibilidade de um golpe militar no país e afirmou não haver motivos para se cogitar um processo de impeachment ou afastamento do presidente Jair Bolsonaro , seja no Congresso ou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ramos, que é general da ativa, afirmou em entrevista à Veja publicada nesta sexta-feira (12) que esteve “disfarçado” na manifestação contra o racismo e o governo, em Brasília, no último domingo, e afirmou que depois de ter sido criticado por outros militares de alta patente por sua participação em um ato ao lado de Bolsonaro no mês passado, vai pedir a aposentadoria das Forças Armadas.

“É ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe. Agora o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”, disse. O ministro se mostrou assustado com as faixas de protesto na manifestação com acusações de fascismo ao governo Bolsonaro.

Confira outros trechos da entrevista:

Sobre impugnação da chapa Bolsonaro-Mourão

“Acho que não vai acontecer, porque não é pertinente para o momento que estamos vivendo. O Rodrigo Maia (presidente da Câmara) já disse que não tem nenhuma ideia de pôr para votar os pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Se o Congresso não cogita essa possibilidade, o TSE que vai julgar a chapa irregular? Não é uma hipótese plausível”.

Atos contra o governo

“Só há uma coisa que me incomoda e me desperta atenção. Um movimento democrático usando roupa preta. Isso me lembra muito autoritarismo e black blocs. Quando falo em democracia, a primeira coisa que me vem à mente é usar as cores da minha bandeira, verde e amarelo. No domingo, fiquei disfarçado no gramado em frente ao Congresso observando o pessoal. Eles não usavam vermelho para não pegar mal. Mas me pareceu que eram petistas”.

Participação em ato pró-governo e reserva

“Fui muito criticado no dia seguinte pelos meus companheiros de farda. Não me sinto bem. Não tenho direito de estar aqui como ministro e haver qualquer leitura equivocada de que estou aqui como Exército ou como general. Por isso, já conversei com o ministro da Defesa e com o comandante do Exército. Devo pedir para ir para a reserva”.

Depoimento por ordem do STF

“Não precisava (ir depor à Polícia Federal no caso da reunião ministerial com Sergio Moro por decisão do ministro Celso de Mello). Da mesma forma ocorreu com o pedido de apreensão do aparelho celular do presidente da República. Isso gerou um calor desnecessário entre as instituições. Além disso, vazou a mensagem de WhatsApp em que o ministro do Supremo comparou o presidente Bolsonaro ao Hitler e os seus seguidores a nazistas. Isso contribui para o clima de diálogo e para buscar uma harmonia entre os poderes? Acredito que não.”

Aliança com o centrão e indicação política

“Todo cargo do governo federal serve para implantar políticas públicas. Por isso, precisamos preenchê-los com pessoas que estejam alinhadas com o governo, que tenham projetos convergentes. Há mais de 11 000 cargos que têm uma indicação política em sua origem (…). Temos um quadro de quem vota e de quem não vota com o governo. É o que eu digo: quer fazer parte do governo? Tem de fazer parte do governo de fato. Agora, a negociação é com os partidos. A fidelidade é uma responsabilidade dos partidos. O senador Ciro Nogueira, presidente do PP, tem sessenta votos. Por isso, ele tem espaço no governo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele assumiu o compromisso de ser governo. Exijo um nível de fidelidade de ao menos 80%”.

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Carta do Consórcio Nordeste repudia perseguição e condena invasão de hospitais sugerida por Bolsonaro

 

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O governadores do Consórcio Nordeste se posicionaram contra as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a condução da crise da COVID-19. Em mais uma delas, o chefe do Executivo havia recomendado as pessoas que “arranjem um jeito” de invadir hospitais públicos para checar a ocupação de leitos.

Os gestores assinaram uma carga informando que têm lutado para combater o coronavírus e fala da política de “negacionismo” do presidente.

“Desde o início da pandemia, os Governadores do Nordeste têm buscado atuação coordenada com o Governo Federal, tanto que, na época, solicitamos reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, que foi realizada no dia 23/03/2020, com escassos resultados. O Governo Federal adotou o negacionismo como prática permanente, e tem insistido em não reconhecer a grave crise sanitária enfrentada pelo Brasil, mesmo diante dos trágicos números registrados, que colocam o país como o segundo do mundo, com mais de 800 mil casos”, destaca um trecho do documento.

LEIA A CARTA NA INTEGRA

“Não é invadindo hospitais e perseguindo gestores que o Brasil vencerá a pandemia

Os governadores de Estado têm lutado fortemente contra o coronavírus e a favor da saúde da população, em condições muito difíceis. Ampliamos estruturas e realizamos compras de equipamentos e insumos de saúde de forma emergencial pelo rápido agravamento da pandemia. Foi graças à ampliação da rede pública de saúde, executada essencialmente pelos Estados, que o país conseguiu alcançar a marca de 345 mil brasileiros recuperados pela Covid-19 até agora, apesar das mais de 41 mil vidas lamentavelmente perdidas no país.

Desde o início da pandemia, os Governadores do Nordeste têm buscado atuação coordenada com o Governo Federal, tanto que, na época, solicitamos reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, que foi realizada no dia 23/03/2020, com escassos resultados. O Governo Federal adotou o negacionismo como prática permanente, e tem insistido em não reconhecer a grave crise sanitária enfrentada pelo Brasil, mesmo diante dos trágicos números registrados, que colocam o país como o segundo do mundo, com mais de 800 mil casos.

No último episódio, que choca a todos, o presidente da República usa as redes sociais para incentivar
as pessoas a INVADIREM HOSPITAIS, indo de encontro a todos os protocolos médicos, desrespeitando profissionais e colocando a vida das pessoas em risco, principalmente aquelas que estão internadas nessas unidades de saúde.

O presidente Bolsonaro segue, assim, o mesmo método inconsequente que o levou a incentivar aglomerações por todo o país, contrariando as orientações científicas, bem como a estimular agressões contra jornalistas e veículos de comunicação, violando a liberdade de imprensa garantida na Constituição.

Além de tudo isso, instaura-se no Brasil uma inusitada e preocupante situação. Após ameaças políticas reiteradas e estranhos anúncios prévios de que haveria operações policiais, intensificaram-se as ações espetaculares, inclusive nas casas de governadores, sem haver sequer a prévia oitiva dos investigados e a requisição de documentos. É como se houvesse uma absurda presunção de que todos os processos de compra neste período de pandemia fossem fraudados, e governadores de tudo saberiam, inclusive quanto a produtos que estão em outros países, gerando uma inexistente responsabilidade penal objetiva.

Tais operações produzem duas consequências imediatas. A primeira, uma retração nas equipes técnicas, que param todos os processos, o que pode complicar ainda mais o imprescindível combate à pandemia. O segundo, a condenação antecipada de gestores, punidos com espetáculos na porta de suas casas e das sedes dos governos.

Destacamos que todas as investigações devem ser feitas, porém com respeito à legalidade e ao bom senso. Por exemplo, como ignorar que a chamada “lei da oferta e da procura” levou a elevação de preços no MUNDO INTEIRO quanto a insumos de saúde?

Ressalte-se que, durante a pandemia, houve dispensa de licitação em processos de urgência, porque a lei autoriza e não havia tempo a perder, diante do risco de morte de milhares de pessoas. A Lei Federal 13.979/2020 autoriza os procedimentos adotados pelos Estados.

Estamos inteiramente à disposição para fornecer TODOS os processos administrativos para análise de qualquer órgão isento, no âmbito do Poder Judiciário e dos Tribunais de Contas. Mas repudiamos abusos e instrumentalização política de investigações. Isso somente servirá para atrapalhar o combate ao coronavírus e para produzir danos irreparáveis aos gestores e à sociedade.

Deixamos claro que DEFENDEMOS INVESTIGAÇÕES sempre que necessárias, mas de forma isenta e
responsável. E, onde houver qualquer tipo de irregularidade, comprovada através de processo justo, queremos que os envolvidos sejam exemplarmente punidos.

Assinam esta carta

Rui Costa
Governador da Bahia

Renan Filho
Governador de Alagoas

Camilo Santana
Governador do Ceará

Flávio Dino
Governador do Maranhão

João Azevedo
Governador da Paraíba

Paulo Câmara
Governador de Pernambuco

Wellington Dias
Governador do Piauí

Fátima Bezerra
Governadora do Rio Grande do Norte

Belivaldo Chagas
Governador de Sergipe

Confira a íntegra da carta:

 

 




A partir dessa segunda-feira (15), haverá uma flexibilização gradual do isolamento social , diz governador Azevêdo

 

A partir desta segunda-feira (15), haverá uma flexibilização gradual, ainda sem permitir aglomerações e abertura de espaços públicos de cultura e lazer.

A coletiva inclui a presença dos secretários de Saúde, Daniel Beltrammi, Controladoria Geral do Estado, Letácio Guedes e procurador-geral do estado, Fábio Andrade. (Foto: Reprodução)

O governador da Paraíba, João Azevêdo, em transmissão ao vivo na noite desta sexta-feira (12), explicou o projeto gradual de flexibilização do isolamento social diante a pandemia de covid-19 na Paraíba.

A coletiva inclui a presença dos secretários de Saúde, Daniel Beltrammi, Controladoria Geral do Estado, Letácio Guedes e procurador-geral do estado, Fábio Andrade. O decreto com todas as normas e especificações será publicado até este sábado (13).

A partir desta segunda-feira (15), haverá uma flexibilização gradual, ainda sem permitir aglomerações e abertura de espaços públicos de cultura e lazer.

“A graduação desse isolamento domiciliar dependerá individualmente de cada município”, explicou Dr. Geraldo.

As escolas das redes públicas e privadas seguem fechadas. O ensino continuará padronizado via internet.

Salões de beleza, barbearias e outros só poderão atender via agendamento. Restaurantes funcionam em sistema de delivery, drive thru e take away (buscar no local). Hotéis e pousadas deverão funcionar para atender profissionais de saúde ou em rodovias.

Shopping Centers não devem abrir portas, atendendo via delivery ou drive thru.

Celebrações religiosas devem evitar aglomerações ou realizar cerimônias através de transmissões ao vivo.

“não haverá problema nenhum se detctarmos que será preciso recuar em determinado momento, em determinada região é um trabalho que depende muito de todos os gestores municipais e de toda a população do estado”, explicou João Azevêdo.

Veja a lista completa da classificação dos municípios da Paraíba por bandeiras

No plano, cada município recebe uma bandeira de cor, que varia de vermelho ao verde.

Foto: Divulgação / Governo do Estado da PB

O governador João Azevêdo assinou, na última sexta-feira (12), o decreto que dispõe sobre a adoção do plano “Novo Normal Paraíba” e estabelece a matriz de orientação para a retomada na segunda-feira (15).

No plano “Novo Normal da Paraíba”, cada município recebe uma bandeira de cor, que varia de vermelho ao verde, de acordo com índices de propagação do vírus e risco para a população com relação à assistência hospitalar. Com esta informação, observa-se quais tipos de negócios podem ser abertos e como devem funcionar.

Com a bandeira laranja estão 126 cidades, entre elas João Pessoa, Campina Grande e Conde. De acordo com o levantamento feito pelo governo, 82 municípios estão com bandeira amarela como Sousa e Cajazeiras, ambos localizados no Sertão paraibano.

Ainda de cordo com os dados, 14 cidades estão com bandeira vermelha, incluindo Santa Rita e Bayeux, localizadas na Grande João Pessoa. Apenas a cidade de Cacimbas apresentou bandeira verde. Clique aqui para saber a bandeira de cada cidade paraibana.

Veja o que funciona com a liberação dos municípios através das bandeiras

Será liberado para o funcionamento, em qualquer bandeira, salões de beleza e barbearias, atendendo exclusivamente por agendamento prévio e sem aglomeração de pessoas nas suas dependências e observando todas as normas de distanciamento social; shoppings centers, exclusivamente para entrega de mercadorias por meio de (delivery), inclusive por aplicativos, e como pontos de retirada de mercadorias (drive trhu), vedado, em qualquer caso, o atendimento presencial de clientes dentro das suas dependências; as lojas e estabelecimentos comerciais, exclusivamente para entrega de mercadorias (delivery); missas, cultos e demais cerimônias religiosas poderão ser realizadas online, por meio de sistema de drive-in e nas sedes das igrejas e templos, neste caso com ocupação máxima de 30% da capacidade e observando todas as normas de distanciamento social; hotéis, pousadas e similares, exclusivamente para atendimentos relacionados à pandemia do novo coronavírus; estabelecimentos que trabalham com locação de veículos; e treinamentos de atletas profissionais, observando todas as normas de distanciamento social.

Bandeira laranja e vermelha

Nos municípios sinalizados com bandeira laranja e vermelha, poderão funcionar – além dos já sinalizados com adequação – apenas atividades essenciais, como: agropecuária; cadeia produtiva e atividades acessórias essenciais; bancos, casas lotéricas, correspondentes bancários e seguradoras; empresas de telecomunicação, comunicação e imprensa; distribuidoras e geradoras energia, atividades de extração, produção, siderúrgica e afins; transporte, armazenagem, empresas de logística, Correios e manutenção de veículos automotores; supermercados e afins; serviços de Saúde; tratamento de água e esgoto e coleta de resíduos; e administração pública (observada a adoção regimes home office).

Bandeira amarela 

Nas regiões com bandeira amarela, funcionam os já autorizados na bandeira vermelha e laranja, além de hotéis, pousadas e afins; comércio, shoppings centers, comércio popular (camelôs) e serviços em geral; escolinhas de esporte sem contato físico (natação e tênis, por exemplo).

 




Pandemia; Médicos sugerem ao TSE o adiamento das eleições

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, tem ouvido de infectologistas, sanitaristas, epidemiologistas e médicos de outras especialidades que é preciso adiar as eleições municipais deste ano.

Barroso tem feito reuniões para saber qual o risco de manter o calendário em meio ao cenário da pandemia do novo coronavírus. A ideia é debater o assunto posteriormente com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já que a decisão final sobre o adiamento ou a manutenção do pleito é do Congresso.

Embora se mantenha reservado sobre o assunto, a coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, apurou que é praticamente consensual entre os médicos que o melhor seria adiar as eleições por algumas semanas. A imprevisibilidade da evolução da epidemia, dizem eles, aconselha que o pleito seja remarcado.

Os deputados federais dos estados dizem que há uma resistência nas bases, prefeitos querendo prorrogar mandatos para as eleições somente em 2022, o que hoje é improvável, ou manter tudo do jeito que está. Ou seja, primeiro turno em outubro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem apenas uma certeza: “Vamos ouvir os médicos”. Ele sabe que com essa doença (Covid-19) não se deve brincar, a julgar pelo grande número de mortos espalhados pelo país inteiro.




Pleno do TJ se reúne dia 17,na ocasião escolherá lista tríplice para preenchimento de vaga no TRE

O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba volta a se reunir, na próxima quarta-feira (17), a partir das 11h30, em sessão extraordinária administrativa por videoconferência. Na ocasião, o colegiado vai escolher, através de voto secreto, a lista tríplice para preenchimento de uma vaga de Membro Efetivo, na Categoria de Jurista do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). A sessão on-line será conduzida pelo presidente do Judiciário estadual, desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

A formação da lista é em decorrência do término do biênio do juiz Arthur Monteiro Lins Fialho, que ocorrerá no dia 18 de outubro deste ano. Conforme informações da assessoria do Pleno, 15 advogados se inscreveram para o cargo. Os candidatos por ordem de inscrição são: Silvino Crisanto Monteiro, Érica de França Pergentino, Larisse Leite Albuquerque, Hioman Imperiano de Souza, Claudecy Tavares Soares, Alfredo Gomes Neto, Carlos Neves Dantas Freire, Welison Araújo Silveira, Rogério da Silva Cabral, Arthur Monteiro Lins Fialho, Sheyner Yàsbeck Asfora, Anna Caroline Lopes Correia Lima, Floriano de Paula Mendes Brito Júnior, Roberto Dhorn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho e Cláudio Tavares Neto.

Serão considerados indicados os três candidatos que obtiverem o voto da maioria absoluta dos desembargadores, repetida a votação em tantas vezes quantas forem necessárias para consecução desse quórum. Em caso de empate, prevalecerá a indicação do candidato inscrito há mais tempo na Ordem dos Advogados do Brasil e, persistindo essa condição, a do mais idoso, nos termos da Resolução n.° 24/2009 do Tribunal Pleno.

Após a escolha da lista tríplice, o TJPB encaminhará os nomes à Presidência do TRE-PB. Em seguida, a Corte Eleitoral da Paraíba enviará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por fim, a lista será encaminhada para escolha do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

O novo integrante terá um mandato de dois anos no TRE-PB. Hoje, compõem a Corte como membros titulares os desembargadores José Ricardo Porto (presidente) e Joás de Brito Pereira Filho (vice-presidente e corregedor),  Michelini de Oliveira Dantas Jatoba (juíza de Direito), José Ferreira Ramos Júnior (juiz de Direito), Rogério Roberto Gonçalves de Abreu (juiz federal), Márcio Maranhão Brasilino da Silva (jurista), Arthur Monteiro Lins Fialho (jurista) e Rodolfo Alves Silva (procurador Regional Eleitoral).




Próxima guerra de Bolsonaro é contra governadores

Próxima guerra de Bolsonaro é contra governadores

“Com uma vocação ditatorial que não lhe permite conviver com instituições democráticas, Bolsonaro prepara ataque a governadores”, escreve Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia

João Doria, Rui Costa, Wilson Witzel, Flávio Dino, Paulo Câmara e Jair Bolsonaro
João Doria, Rui Costa, Wilson Witzel, Flávio Dino, Paulo Câmara e Jair Bolsonaro (Foto: SECOM | Reuters)

 Por Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democraci

Comprometido até a medula pela tragédia do coronavírus, a guerra de Bolsonaro contra os governadores de Estado constitui um esforço óbvio de sobrevivência de um governo que inicialmente desprezou a pandemia. Mais tarde,  sabotou todas as possibilidades para minimizar seus efeitos. Agora, precisa encontrar o indispensável bode expiatório.

Desde a AP 470, iniciada por uma denúncia de seu atual aliado Roberto Jefferson, o país aprendeu que as investigações de corrupção são um velho recurso das autoridades para reconstruir a ordem política ao sabor de suas conveniências.

Num país onde a necessária preocupação com o bom emprego de recursos públicos também  se presta à manipulação política, Bolsonaro descobriu uma fantasia adequada para a Covid-19. Consiste em sustentar que o morticínio  — pelo qual o presidente tem responsabilidades no plano absoluto — é produto da corrupção de governadores e prefeitos que se valeram de compras milionárias de equipamentos e insumos da China para desviar dinheiro público.

Como encenação didática, tudo  foi resumido na porta do Alvorada. Na quarta-feira, quando uma eleitora indignada lhe apontou o dedo, acusando-o de traição, Bolsonaro mandou que saísse dali  e fosse reclamar com “seu governador”. Errado.

Depois de mostrar uma reação de estranho incômodo com um ministro da Saúde que conseguia boa aprovação em pesquisas de opinião, graças à aplicação do feijão-com-arroz da medicina para enfrentar uma pandemia, Bolsonaro mobilizou o governo para atacar qualquer vestígio que lembrasse as recomendações da Organização Mundial de Saúde, em especial pelas quarentenas. O resultado todos sabemos.

Correndo atrás de uma imaginária consagração, Bolsonaro só alcançou novos conflitos, derrotas e mortes, muitas mortes. Há dez dias, a Covid-19 já matava um brasileiro (a) a cada minuto e 38 segundos.  Hoje, a média diária de óbitos do Brasil é a mais alta do mundo e deve  piorar.

Com uma vocação ditatorial que não lhe permite conviver com a diversidade política inerente aos regimes democráticos, o choque de Bolsonaro com instituições que expressam a soberania popular e o regime de liberdades instituído pela carta de 1988 não é  uma opção ideológica — é um destino.

Responsáveis pelo segundo nível de gestão do Estado brasileiro, logo abaixo da presidência, em sua diversidade os governadores de Estado sempre asseguraram uma   indispensável oxigenação e diversidade as democracias.  Tornaram-se um alvo permanente do Planalto, de mãos livres depois que Sérgio Moro deixou a Justiça e o comando da Polícia Federal.

Antes que fosse possível procurar — e encontrar — irregularidades na construção de hospitais de campanha no Rio de Janeiro, Wilson Witzel já se encontrava no radar do Planalto por outra razão. Bolsonaro suspeitava que estivesse em busca de laços capazes de envolver 01 e 02 no assassinato de Marielle Franco. Encontrado o motivo, faltava encontrar um crime.

O ataque ao governador do Pará, Helder Barbalho,  produziu mais petardos midiáticos do que consistência jurídica. Após horas de estardalhaço, não foi possível sustentar que o dinheiro do contribuinte tenha sido desviado para intermediários que operam no mundo sombrio de respiradores e insumos médicos importados. Apareceu até um pequeno saldo a favor do erário.

Ali também surgiu um ponto claramente político. Alberto Beltrame, secretário de Saúde do Pará, é presidente Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, onde tem uma atuação especialmente crítica em relação aos desmandos do  bolsonarismo. Quando o governo tentou controlar a divulgação de dados sobre a Covid-19, Beltrame respondeu em cima. “Essas informações são propriedade do povo brasileiro”, disse.

A guerra parece longe de encerrada, porém. Há prováveis adversários no Nordeste, região com uma coleção de governadores oposicionistas. Não só. Carla Zambelli já fez várias referências de que João Dória pode ser atingido em breve.  Quem sabe?

O que se sabe é uma verdade mais simples.  Depois da AP 470 e da Lava Jato, as investigações contra a corrupção se transformaram em operações  contra a democracia.

Alguma dúvida?

 www.reporteriedoferreira.com.br     Por Brasil 247




PSL, PT e MDB terão maior parte do fundo eleitoral em 2020

Apesar da crise econômica e dos cortes de gastos do governo, deputados e senadores vão duplicar recursos para campanhas eleitorais
(foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

WhatsApp Image 2020 06 10 at 12.19.22 - PT e PSL serão os partidos com mais dinheiro para campanha eleitoral em 2020; confira quanto cada partido irá receber

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a divisão do Fundo Eleitoral, conhecido como “fundão”. A divisão da verba foi anunciada na segunda-feira (8). As 33 legendas registradas formalmente na Corte eleitoral receberão uma fatia do montante total de cerca de R$ 2 bilhões, que serão utilizados para o pleito de vereadores e prefeitos.

Com R$ 200.925.914,05, o PT será o partido com mais dinheiro do Fundo Eleitoral em 2020. A segunda maior cota será do PSL, legenda que elegeu e abrigou o presidente Jair Bolsonaro até novembro, com R$ 193.680.822,47.

Na prática, todos os 33 partidos formalmente registrados no TSE terão direito a alguma parcela. A menor será de R$ 1.233.305,95, para o desconhecido Unidade Popular (UP), aprovado pela Justiça Eleitoral em dezembro. O Fundo Eleitoral de Financiamento de Campanhas é bilionário: ao todo serão distribuídos R$ 2,034 bilhões.

Depois do PT e do PSL, a sigla que terá mais recursos para a campanha, ficando em terceiro lugar nesse ranking, será o PSD, com R$ 157.180.452,52. Na sequência, aparecem o MDB e o PP, com, respectivamente, R$ 154.867.266,21 e R$ 140.245.548,54.

Os valores serão transferidos para os diretórios nacionais após as legendas informarem os critérios de distribuição, conforme previsto em lei. Ao Novo ficaram reservados R$ 36.593.934,06. Mas o partido decidiu renunciar às verbas. Assim, os recursos deverão voltar ao Tesouro Nacional no momento da apresentação da prestação de contas.

Os critérios para a divisão são definidos por lei e levam em conta os totais de votos recebidos pelos candidatos dos partidos na eleição anterior, além dos tamanhos das bancadas na Câmara e no Senado. Uma parte menor do fundo é distribuída de maneira uniforme entre todas as siglas.

Nas eleições previstas para este ano, o Fundo Eleitoral será utilizado pela segunda vez. Criado em 2017 pelo Congresso como alternativa à proibição do financiamento eleitoral por empresas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o fundão contou com R$ 1,7 bilhão nas disputas de 2018.

O montante separado para este ano foi definido pelo Congresso no fim de 2019. Congressistas tentaram elevar o valor para R$ 3,8 bilhões, mas acabaram se contentando com os R$ 2 bilhões. Em 2020, com a pandemia de covid-19, circularam no Legislativo propostas para que o Fundo Eleitoral fosse revertido para ações de enfrentamento à crise sanitária. As propostas, no entanto, não prosperaram.

O Fundo Eleitoral é diferente do Fundo Partidário, que existe desde 1995 e é usado para que as siglas possam pagar as despesas diárias, como aluguéis, contas de luz e de água e salários de funcionários. Além de dinheiro público, o fundo partidário é constituído por recursos de multas pagas por legendas e também por doações.




Coronavírus; Assembléia Legislativa suspende recesso do mês de julho

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) decidiu pela primeira vez na história do legislativo suspender o recesso parlamentar do mês de julho. A decisão foi tomada nesta terça-feira, (9), durante sessão extraordinária remota, diante do estado de calamidade pública decretado no Estado, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

De forma unânime, os deputados optaram por estar à disposição para permanecer apreciando matérias importantes para o povo da Paraíba. Eles aprovaram o projeto de resolução 225/2020, de autoria da Mesa Diretora da Casa, que mantém as atividades da ALPB e institui o plano estratégico de atuação e acompanhamento permanente contra a Covid-19. É a primeira vez na história do parlamento paraibano que o recesso parlamentar de julho é suspenso.

“Graças à tecnologia, pela primeira vez não vamos suspender os trabalhos legislativos. Vamos continuar ajudando a enfrentar à pandemia do coronavírus e reduzir seus impactos sobre a população, pois o cenário requer a conjugação de esforços do Poder Público em todas as suas esferas, de forma que as iniciativas adotadas sejam potencializadas e se permita o mais amplo alcance e eficácia das ações de enfrentamento ao novo coronavírus”, destacou o presidente da Casa, Adriano Galdino.

Desde 1835, quando ainda era Assembleia Provincial, não há informações de que ocorreu a suspensão do recesso parlamentar, previsto no regimento da Casa de Epitácio Pessoa. Segundo o professor e historiador, Roberto Jorge, um dos idealizadores do Memorial da ALPB, o que existe como registro são adiamentos das atividades. “Por exemplo, no ano de 1855 o retorno dos trabalhos da Assembleia provincial foi adiado de 1º de agosto para o início de outubro, único momento em que se registrou alteração na data do recesso”, destacou.

Os parlamentares destacaram que a Assembleia da Paraíba  vai permanecer oferecendo respostas rápidas, porém os trabalhos, por enquanto, continuarão acontecendo de forma remota, para a segurança da população e dos servidores. “Vamos continuar elaborando leis que ajudem a minimizar os danos causados pela pandemia aos paraibanos. É nosso compromisso”, destacou o líder da bancada de situação, Ricardo Barbosa.

Desde o início do isolamento social no Estado, em 17 de março deste ano, a ALPB vem elaborando, debatendo e aprovando medidas por meio de encontros por videoconferência. Em menos de três meses de sessões remotas, os deputados já aprovaram mais de 1.300 matérias.”A Assembleia da Paraíba tem cumprido seu papel e o nosso sentimento é de solidariedade. Suspender o recesso significa que estaremos de plantão para qualquer tomada de decisão urgente e emergencial. A ALPB dentre todas as instituições tem dado ritmo as ações mais concretas em defesa da sociedade”, disse Raniery Paulino.

O projeto aprovado pelos parlamentares, determina ainda, que as atividades da Comissão Especial de Acompanhamento e Fiscalização dos Entes Federativos em Estado de Calamidade Pública, constituída através do Ato do Presidente Galdino nº 15/2020, serão desempenhadas ininterruptamente e terão  prioridade no desempenho de suas atividades.

Também poderão ser realizadas durante o período, reuniões de Frentes Parlamentares e Sessões Especiais, desde que o tema objeto do Ato de Convocação esteja relacionado com ações de combate aos efeitos sanitários, econômicos e sociais da pandemia do coronavírus.




Coronavírus: Alexandre de Moraes manda governo retomar divulgação dos dados acumulados

Por Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

 

STF determina que Ministério da Saúde mantenha divulgação integral sobre coronavírus

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (8) que o Ministério da Saúde retome a divulgação dos dados acumulados do coronavírus.

Alexandre de Moraes tomou a decisão ao analisar uma ação apresentada pelos partidos Rede Sustentabilidade, PSOL e PCdoB. O ministro determinou que a Advocacia Geral da União (AGU) preste as informações “que entender necessárias” no prazo de 48 horas.

Antes, o Ministério da Saúde divulgava os dados totais de pessoas infectadas, mortes e curvas de infecção por região, por exemplo. Na semana passada, o governo mudou a forma. Decidiu excluir os dados totais e divulgar somente os dados referentes às últimas 24 horas.

A decisão do governo gerou críticas de entidades de diversos setores da sociedade no Brasil e em outros países e também em diversos setores políticos e de especialistas em áreas da saúde.

“[Decido] determinar ao ministro da Saúde que mantenha, em sua integralidade, a divulgação diária dos dados epidemiológicos relativos à pandemia (Covid-19), inclusive no sítio do Ministério da Saúde e com os números acumulados de ocorrências, exatamente conforme realizado até o último dia 4 de junho”, escreveu Moraes na decisão.

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal — Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A decisão

Ao analisar a ação dos partidos, Alexandre de Moraes afirmou que a “gravidade” da pandemia exige que autoridades tomem todas as medidas possíveis de apoio e manutenção de atividades do SUS.

O consórcio de veículos de imprensa, formado por jornalistas de G1, “O Globo”, “Extra”, “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S.Paulo” e UOL, revelou na noite desta segunda-feira que o Brasil teve 849 novas mortes registradas em razão do novo coronavírus nas últimas 24 horas.

Ainda conforme o consórcio, o país registrou até esta segunda-feira 37.312 mortes por coronavírus.

“A gravidade da emergência causada pela pandemia do Covid-19 exige das autoridades brasileiras, em todos os níveis de governo, a efetivação concreta da proteção à saúde pública, com a adoção de todas as medidas possíveis para o apoio e manutenção das atividades do Sistema Único de Saúde”, escreveu Moraes na decisão.

“Caso não sejam adotadas medidas de efetividade internacionalmente reconhecidas, dentre elas, a colheita, análise, armazenamento e divulgação de relevantes dados epidemiológicos necessários, tanto ao planejamento do poder público para tomada de decisões e encaminhamento de políticas públicas, quanto do pleno acesso da população para efetivo conhecimento da situação vivenciada no país”, acrescentou o ministro.

Alexandre de Morares também ressaltou que a publicidade é a regra na administração pública, além de ser um dos “vetores imprescindíveis”.

“A Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988, consagrou expressamente o princípio da publicidade como um dos vetores imprescindíveis à administração pública, conferindo-lhe absoluta prioridade na gestão administrativa e garantindo pleno acesso às informações a toda a sociedade”, escreveu.

O ministro afirmou ainda que decidiu conceder a decisão “pelo grave risco de interrupção abrupta da coleta e divulgação” do dados.

Ministério da Saúde quer divulgar apenas mortes por coronavírus ocorridas em 24 horas

Argumentos dos partidos

Na ação apresentada ao STF, os partidos pediram que o governo federal fosse obrigado a divulgar os dados até as 19h30. Também pediram que o Ministério da Saúde fosse obrigado a informar os seguintes dados:

  • número de casos confirmados nas últimas 24 horas;
  • números de óbitos em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas;
  • número de recuperados nas últimas 24 horas;
  • número total de casos confirmados;
  • número total de óbitos em decorrência da Covid-19;
  • número total de recuperados;
  • número de casos por dia de ocorrência;
  • número de óbitos por dia de ocorrência;
  • número total de recuperados por dia de ocorrência;
  • número de hospitalizados com confirmação de Covid-19 e com SARS (síndrome respiratória aguda) em enfermaria e UTI por unidade de saúde, município e estado.

Os partidos consideraram também que as medidas tomadas pelo governo em relação aos dados da pandemia violaram o direito à saúde e ao acesso à informação.

“Na esfera do Estado, a informação é, verdadeiramente, um dever da administração pública e um direito consagrado do cidadão. De fato, no Estado Democrático de Direito, toda e qualquer atividade da administração deve se submeter ao processo amplo de justificação e fundamentação perante a sociedade”, argumentaram os partidos.

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