A VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS: Por Rui Leitao 

 

A VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS: Por Rui Leitao

“Vox Populi, Vox Dei” é uma expressão latina que pretende dizer que “a voz do povo é a voz de Deus”. Tenho muita dificuldade em aceitar isso como verdade. Não acredito que as manifestações do sentimento popular tenham inspiração divina. Nem sempre são coincidentes a voz do povo com a voz de Deus. Vemos frequentemente a vontade popular se expressando em contrário aos ensinamentos bíblicos. São decisões nascidas de influências nefastas, pautadas em conceitos que não se afirmam “do bem”. Logo não podem ser consideradas como orientadas por Deus.

A voz do povo se expressa por motivações as mais diversas: medo, ignorância, ambição, radicalismo de conceitos e ideologias, manipulação de lideranças que não respeitam a moral e a ética. Portanto, vulnerável a erros e equívocos. Deus é infalível. Então não há harmonia entre os desejos populares e os propósitos divinos. Falar que clamores majoritários da população revelam a vontade de Deus é um sacrilégio. A voz do povo é imperfeita.

Tem sido muito comum o aparecimento de agentes políticos se arvorando na condição de ungidos de Deus, procurando conquistar a adesão do povo aos seus projetos. Tentam passar a impressão de que o lado provocador de barulho está ajustado ao que Deus deseja para a sociedade. O ecoar da voz das multidões pode refletir um engano irreparável. O exemplo maior é o apoio a ditadores cruéis colocados nos mais diferentes espectros ideológicos mundo afora, no passado e na atualidade.

Como entender manifestação divina em discursos que pregam a desordem, a apologia da tortura, o preconceito, a pregação da discórdia, alimentando o ódio? A instrumentalização da fé com objetivos políticos constitui-se então uma heresia. Deus aprova o uso de espaços religiosos para a realização de eventos político-partidários? Claro que não, porque Ele não tem lado nos embates eleitorais. Principalmente onde prevalece o componente do fanatismo. A voz do povo aplaudindo os tiranos jamais pode ser percebida como a voz de Deus.

E quando o povo não pode falar? Quer dizer que Deus apoia o silêncio diante das injustiças sociais e da opressão dos poderosos? Basta levantar essa indagação para concluirmos o quanto é falsa essa afirmação de que a voz do povo é a voz de Deus. Independente das crenças religiosas, o criador do universo é dotado de bondade, nos protegendo, nos ensinando e nos concedendo o livre arbítrio. Sendo assim, não está envolvido em questiúnculas políticas. Quem usa o Seu nome em vão, comete uma grave ofensa aos princípios de religiosidade. Precisamos estar atentos para não embarcarmos na ideia de que a maioria, seja ela verdadeira ou aparente, representa a vontade Deus.

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Rui Leitao- Jornalista, advogado e escritor




O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba homenageia e luta por sua valorização.

05 de novembro – DIA DO ESCRIVÃO DE POLÍCIA
Uma Delegacia não é o mesmo sem a presença desse importante profissional!
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba homenageia e luta por sua valorização.
SINDSPOL/PB CASA DO POLICIAL CIVIL!!!
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INFORMATIVO SINDSPOL/PB
SUSPENSÃO DE COBRANÇA DE PARCELAS DE CONSIGNADOS DOS SERVIDORES DO ESTADO DA PARAÍBA É PRORROGADA POR MAIS 180 DIAS
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O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Administração, informa que, com a renovação por mais 180 dias do Decreto estadual nº 40.134, de 20 de março de 2020, que estabelece estado de calamidade pública, devido à situação de emergência de saúde pública durante a pandemia da Covid-19, também prorrogou automaticamente, por igual período, a Lei Estadual n° 11.699, que suspende a cobrança de parcelas de empréstimos consignados de servidores públicos estaduais, com o objetivo de amenizar a crise econômica causada pela pandemia.

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 LINGUAGEM DE CONOTAÇÃO POLÍTICA Por Francisco Nóbrega dos Santos

 LINGUAGEM DE CONOTAÇÃO POLÍTICA

Por Francisco Nóbrega dos Santos

O povo brasileiro tem o privilégio de estar situado num continente, geograficamente pertencente ao Mundo Novo, representa a mais extensa  gleba, em relação as demais nações integrantes das Américas central e do sul. Tem uma grande distinção  entre os demais países nesse contexto geográfico.

Constitui o único País onde originariamente fala a língua portuguesa, divergente das outras nações circunvizinhas onde predomina o idioma espanhol, vez que nasceram de epopeias diferentes da nossa, cuja descoberta constitui  razão de divergência.

A nossa nação poderia, nesse contexto, ter como língua própria o “tupi-guarani”, pois no acidental descobrimento as terras eram ocupadas pelos povos indígenas de linguagem difícil e de complexa tradução. Porém os redescobridores fizeram com que prevalecesse a língua portuguesa, não obstante a pluralidade de idiomas e dialetos que tornam confuso o idioma da gente, face a infiltração de outras linguagens onde se destacam o grego e o latim, restando a nosso povo alguns lampejos do vernáculo.

Porém, apesar de tanta associação de línguas, nosso povo orgulha-se do adquirido idioma. E a gramática da Língua Portuguesa adotada no Brasil, apesar de divergir, em amplos aspectos da gramática lusa, possui uma riqueza cultural tratada, especificamente, na genealógica onde se revela a sutileza das frases, dos provérbios, no tocante o significado, ou seja, conotativas, quanto interpretação. Em razão disso as vezes, uma simples palavra altera ou diverge do verdadeiro sentido de uma oração.

Assim, nessa oportunidade, gostaria de ressaltar algumas frases que, ocasionalmente, se encaixam vocabulário do Brasil, sem excluir a política, de origem milenar. E nesse momento conturbado vivido no mundo, de forma, “sui generis” Pátria amada é importante lembrar frases históricas que marcaram os momentos de guerra e paz.

Iniciando essa viagem do passado ao presente, não poderia ser diferente o fraseado de Pôncio Pilatos, que deu rumo a uma História Universal. O governador romano, indeciso e omisso afirmou: “lavo as mãos com o sangue desse justo” deixando, porém que os algozes de CRISTO o julgassem. E no decorrer dos séculos, num passado, não muito remoto, o tirano Adolf Hitler, na loucura de dominar o mundo, censura por sua ousadia, asseverou: só se luta pelo que se ama; só se ama o que se respeita; e só se respeita o que, pelo menos, se conhece(tradução literal); Napoleão Bonaparte encurralado, sem chance de vitória, bradou ao seu exército- “O impossível só existe no dicionário dos fracos”; Abrahan Lincolin, então presidente dos Estados Unidos, criticado sobre fato de o seu governo dar mais atenção à oposição do que situação, ele respondeu- “aqueles que me criticam, corrigem; os que me enaltecem, corrompem; Fidel Castro, após  derrubar fulgêncio Batista, Ditador de Cuba, uma vez no poder com o apoio da democracia, imediatamente rompeu   com a igreja e demais apoiadores e implantou o comunismo.  Surpreendidos  com a mudança de regime, padres e pastores revoltados  foram protestar  ao ditador, e tiveram como resposta “al paredon” foram todos  fuzilados;. Por fim quero relembrar um político  polêmico dos anos 50, Carlos Lacerda, abordado em solenidade. perguntaram-lhe: “por que os políticos prometem mudar o país  e nada fazem e saem ricos? Ele, com a sinceridade peculiar, respondeu; “o político, em palanque, promete lutar contra a roubalheira; uma vez investido no cargo ou na função é seduzido pela chance de enriquecer pelas vias obliquas e esquece a promessa de campanha. E essa prática tende a crescer”.  É, pois, uma conotação política, finalizou.

www.reporteriedoferreira.com.be  Por Francisco Nóbrega dos Santos, Jornalista, advogado e escritor.




O REINO DA HIPOCRISIA: Escrito Por Rui Leitao

 

O REINO DA HIPOCRISIA: Escrito Por Rui Leitao

 

A hipocrisia é aliada da falsidade. Ambas caminham juntas. A mentira e o fingimento imperam no reino da hipocrisia. A sociedade contemporânea está contaminada por essa doença. Principalmente nas redes sociais. Falsas aparências formando conceitos e personalidades. Os hipócritas vivem de suas próprias ilusões.

A sinceridade dando lugar à dissimulação. A idolatria e a falsa religiosidade determinando comportamentos. Os oportunistas, os interesseiros, os inescrupulosos, destacando-se pela prática da indecência, da canalhice e do escárnio. E assim fazendo brilhar nulidades no nosso espaço de convivência. As máscaras sociais escondendo autenticidades. No ambiente da hipocrisia costuma prevalecer a injustiça.

 

Vivemos num espaço onde está ficando difícil sermos nós mesmos, por medo de julgamentos precipitados. Preponderam intenções escondidas nos disfarces. O jogo duplo da mentira sendo usado como estratégia de convencimento e persuasão. É preciso, portanto, que sejamos observadores atentos e termos um faro apurado para descobrirmos os hipócritas que nos rodeiam. Considerando cada detalhe para não cairmos em suas armadilhas.

 

Muita gente faz da hipocrisia a sua condição de existência. Só conseguem triunfar através dela. E isso vem de longe. Jesus em suas peregrinações missionárias identificou-os entre os fariseus, e os chamou de “sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade”. Os fariseus manipulavam as leis para seus próprios interesses.

 

Desconfiemos, então, dos sorrisos fáceis, dos elogios extemporâneos, das tapinhas nas costas. Coloquemos olhos críticos nos que na vida real fazem exatamente o contrário do que pregam. Afastemo-nos dos enganadores, dos demagogos, dos falsos moralistas. Eles vivem semeando o veneno do engodo, das traições e da deslealdade.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Rui Leitão, Jornalista, advogado e escritor.




ELEIÇÃO PARA A ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Por Gilvan de Brito

ELEIÇÃO PARA A ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Por Gilvan de Brito

 

Estou publicando neste FACE, diariamente, a capa de cada um dos 140 livros de minha autoria ou com a minha participação, até a data da eleição. Quero mostrar a intimidade com as letras, exigência da Academia, para justificar a minha candidatura.

 

20º LIVRO: COLEÇÃO PRÊMIOS – LIVRO 30 DO SERVIÇO NACIONAL DE TEATRO. Prêmio nacional para “BOI DE FOGO” OU “RAFAMEIA”, do teatro universitário, em edição de cinco mil exemplares, publicada pelo Ministério da Educação e Cultura.

Dentro de uma visão político-religioso-profano, propomos a criação de um ambiente cômico-satírico e surrealista, num trabalho que procura enfatizar os elementos característicos da formação social, destacando as peculiaridades da região, do grupo étnico, da formação cultural, das necessidades e do gênero de vida, dando uma feição própria do povo, na sua ingenuidade e na sua sabedoria. O auto, calcado em motivos populares e com figuras extraídas de grupos folclóricos, procura ressaltar os contornos de uma existência fantasiosa num determinado ambiente onde as exigências são reais, reunindo nesse sincretismo os desejos e as frustrações do povo, do ponto de vista social, histórico, político, religioso e estético. É o populório, o folclore universal, destacando a sua marca regional, do Nordeste, da Paraíba.

 

No contexto, fica a interpretação de que o povo se ressente de conhecimentos para a prática democrática porque desconhece os seus direitos e não luta por eles por total ignorância. Mostra que o único caminho para se chegar ao regime ideal se dá através da elevação da cultura do povo. Condena a cultura superficial adquirida na leitura de atualização diária, que em nada contribui para que a massa, saída de um regime de escravidão – negra, branca e indígena – formada pelos africanos, degradados e os nativos, sob o jugo de conquistadores ambiciosos, possa formar uma opinião correta sobre os valores do homem. Prevalece a força imposta pela burguesia herdada da elite que dominou a terra desde o colonialismo.

 

Esta peça foi censurada pela ditadura, porque além da mensagem política reveladora dos anos de chumbo, tem o personagem principal chamado Seué, não por acaso confundido pelos agentes com o general Ernesto Geisel, presidente da Petrobrás e depois presidente da República (quando chamou a atenção dos agentes da ditadura. A censura ocorreu durante a exibição da peça no teatro Lima Penante, uma violência, sob as vistas da plateia. Esta dramaturgia encontra-se no acervo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e poderá ser acessada pelos interessados.

 

www.reporteriedoferreira.com.br Por Gilvan de Brito, Jornalista, advogado e escritor




A INVOLUÇÃO CULTURA; Escrito Por Rui Leitao  

A INVOLUÇÃO CULTURA; Escrito Por Rui Leitao

 

O processo de involução cultural na sociedade brasileira tem avançado aceleradamente nos anos recentes. Estamos glamourizando a pobreza intelectual e valorizando a alienação, a falta de educação e o negacionismo. Não há mais a compreensão de que a cultura é passaporte para a emancipação de um povo. Não se estimula o encontro com a inteligência criativa. É perceptível o interesse em que percamos a consciência de nossa potencialidade. Só há um caminho para a construção de uma nação, o compromisso do Estado com a educação e a cultura. Lamentavelmente, no governo atual não enxergamos esse entendimento. Pelo contrário, as manifestações demonstram explicitamente uma falta de entusiasmo com as políticas culturais.

 

Estamos ingressando na “era da burrice”. Preponderam as discussões inúteis, agressivas, desprovidas de conteúdo lógico e amparado no conhecimento. Mas o exemplo, infelizmente, vem de cima, ao vermos lideranças se orgulhando de produzirem asneiras e recebendo o aplauso e a repetição de suas falas por um público que faz opção pelo fanatismo político. Neurônios acomodados não contribuem para aumentar a nossa capacidade cognitiva. Mas é exatamente essa a estratégia que se pretende aplicar, conduzindo-nos a destinos desastrosos.

Já não causam escândalos ou perplexidades declarações públicas de figuras proeminentes da nossa vida social, com significados preconceituosos, sexistas, homofóbicos, machistas, anticientíficos. Os ultrarreacionários vêm ganhando espaço na grande mídia, num esforço de convencimento de suas teses perante a opinião pública. A apologia da estupidez feita sem o menor constrangimento. A burrice querendo ganhar status de sabedoria. Os burros têm fé em si mesmos, são ousados e militantes., mesmo que se apresentem muitas vezes com posturas que desconhecem o senso do ridículo.

 

A ignorância quando se encastela numa só ideia, procura usufruir de suas próprias certezas. A fome do “regressismo” é incentivada pelos poderosos de plantão. A pregação populista da marcha à ré. Luther King dizia que “nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância”. Na base da prepotência e da desinformação adotam técnicas de manipulação de audiências massivas, com o propósito de alcançarem seus objetivos políticos. Uma guerra onde se propõe colocar a verdade como vítima.

 

Razão e consciência não convivem com a involução cultural. Os promotores desse processo são especialistas em propagandear soluções fáceis para problemas complexos. Até porque não se dão ao trabalho de debater argumentos ou conceitos racionais. Desprezam os fatos para se pautarem em crenças. Aí temos que considerar que querem dar praticidade ao que diria o Rei Lear: “são cegos guiados por loucos rumo ao abismo”.

 

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Rui Leitão, Jornalista, advogado e escritor




18º LIVRO: ROMUALDO ROLIM, CEM ANOS: Por Gilvan de Brito

 

Estou publicando neste FACE, diariamente, a capa de cada um dos 140 livros de minha autoria ou com a minha participação, até a data da eleição. Quero mostrar a intimidade com as letras, exigência da Academia, para justificar a minha candidatura.

 

18º LIVRO: ROMUALDO ROLIM, CEM ANOS. Biografia do empresário da construção civil, Romualdo Rolim, escrita por Gilvan de Brito, seu cunhado. Qualidades: “Pessoa humana de muitas qualidades, onde o principal predicado é a dignidade como valor inerente, Romualdo Braga Rolim ainda apresenta outras características de sua personalidade, dentre elas a busca incessante da conquista de objetivos, honestidade, coerência de caráter e cordialidade. Isso, além de traços psicológicos cardeais e dominantes como a correção, o discernimento, a boa índole, as emoções e o temperamento.

Numa relação de semelhança é, fisicamente, forte como um touro -1,75 de altura e 80 quilos de peso, tem no rosto a aparência de uma escultura em mármore e o efeito do riso que se vê, sai-lhe apenas por um canto da boca, franzindo a face, o que lhe acentua o intenso azul dos olhos. Tem ascendência, em segunda geração, da raça natural do europeu (Rolim, português, do pai e Braga, também português, da mãe). Professa o catolicismo, embora não seja assíduo aos trabalhos litúrgicos da igreja de Roma.

O conjunto de caracteres revela a presença de um homem obstinado, de decisões resolutas, de grande influência de poder, voz firme e clareza verbal. É essa a estrutura que se firmou ao longo dos tempos, talvez modelada pela dureza enfrentada nos primeiros anos de existência, que lhe teria proporcionado a noção da própria individualidade. Inflexível, sim, mas, humanitário, sensível e dadivoso. No peito, bate um grande coração pelo que atestam os familiares e amigos mais próximos. Empresário vitorioso no ramo da construção de estradas de rodagem e outras atividades correlatas e produtos afins, Romualdo trabalhou até o dia em que lhe faltou autonomia física e mental.

No escritório, localizado no edifício Viña del Mar, no centro da cidade com vista para a Lagoa, ou numa longa mesa, à esquerda do Cabo Branco, no seu lar, destina boa parte do dia para tratar dos seus negócios imobiliários e industriais: loteamentos, britagem de pedras para fundações e asfaltamento, além dos projetos agropecuários. Com isso tem destinado valiosa contribuição através de impostos a economia dos municípios de João Pessoa, Cajazeiras e Mamanguape, por onde transitam seus negócios.” Este livro tem outra história que poderá ser oportunamente contada!

www.repoteriedoferreira.com.br /Por Gilvan de Brito, jornalista,advogado e escritor




A TELEVISÃO VAI MUDAR CONCEITOS E PADRÕES: Escrito Por Gilvan de Brito

 

A TELEVISÃO VAI MUDAR CONCEITOS E PADRÕES: Escrito Por Gilvan de Brito

O fenômeno dos CDs e DVDs vai em breve chegar à Televisão, que será pulverizada em pequenos canais de municípios, através de equipamentos baratíssimos e estúdios manipulados apenas por uma pessoa, como hoje ocorre com o rádio, para a transmissão de programas comunitários, locais, aliadas a alguns canais mais abrangentes. A TV, então, funcionará como as rádios comunitárias, de fundo de quintal, permitindo a divulgação de programas gravados e transmitidos por qualquer pessoa que possa reunir alguns reais para a instalação de meia dúzia de equipamentos de baixíssimos preços, sem a necessidade de antenas potentes com as de hoje, porque a transmissão será feita através da Internet.

Nestes 70 anos de comemoração da TV discute-se, em todo o mundo, as mudanças que vão alterar conceitos e padrões de seu funcionamento. No Brasil, presentemente, estão reunidas as principais autoridades do setor para discutir o futuro da TV. Os experts são: Carlos Henrique Schroder, diretor de criação & produção de conteúdo do Grupo Globo; José Félix, presidente da Claro Brasil; Maria Angela de Jesus, diretora de produções originais da Netflix no Brasil; Felipe Neto, um dos mais importantes youtubers brasileiros; Fabio Porchat, um dos criadores do Porta dos Fundos; Alberto Pecegueiro, diretor-geral da Globosat entre 1994 e 2019; Letícia Muhana, uma das criadoras dos canais de televisão a cabo GNT, GloboNews e Viva; e Gabriel Priolli, jornalista, crítico de TV e professor de comunicação.

A habilitação para a instalação dos equipamentos será autorizadas pelo Ministério das Comunicações. Quem viver verá. (foto: tela, microfone, mini-mesa de audio e som, teclado e receptor, os equipamentos que serão usados)

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PROCURANDO RESGATAR A VERDADE HISTÓRICA ;  Por Rui Leitao

 

PROCURANDO RESGATAR A VERDADE HISTÓRICA ;  Por Rui Leitao

A propósito de uma postagem que li hoje nas redes sociais, que transcrevo a seguir, decidi republicar um texto do meu livro ‘1968 – O Grito de uma Geração”, editado em 2013, na intenção de repor verdade histórica, de forma a relembrar aos apaixonados políticos de que o passado truculento e violento não pode ser homenageado como exemplo para o mundo hoje. Eis a postagem:

“Falem o que quiserem, mas os presídios brasileiros da época do regime militar deveriam ser exemplo para o resto do mundo. Eles sim recuperavam os presos… Entravam sequestradores, assassinos, ladrões de banco… Sairam deputados, governadores, ministros… e até dois presidentes”

A TORTURA COMO POLÍTICA DE ESTADO

A tortura de presos políticos aconteceu durante 21 anos no Brasil, no período compreendido entre o golpe de 64 e o ano de 1985. No entanto, a partir do AI-5, começou a ser aplicada como política de Estado. Eram práticas que, quando não matavam, deixavam sequelas irreparáveis, tanto no aspecto físico, quanto psicologicamente. Eram meios intimidatórios que visavam inibir agentes políticos a se manifestarem contra a ditadura e, conseguir confissões das pessoas envolvidas na militância contra o governo militar. A pretexto de que estavam defendendo a segurança nacional, montaram um sistema repressivo para combater a subversão e reprimir qualquer atividade considerada suspeita.

Os carrascos da ditadura eram pessoas especializadas no emprego de técnicas de tortura, cujos suplícios eram duradouros, repetindo-se diariamente por longas horas, em interrogatórios que visavam obter informações sobre os movimentos políticos contrários ao regime. Militares e agentes de segurança passaram por treinamento na Escola das Américas, nos Estados Unidos, instituição que depois viria a ser chamada Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança.

Cometeram-se crimes contra a vida e a dignidade humana, com aplicações de choques elétricos, afogamentos e muita pancadaria. As mulheres presas eram submetidas a abusos sexuais, xingamentos e humilhações.

As salas de interrogatórios tinham suas paredes revestidas de material isolante, de forma que não se permitisse ouvir os gritos dos presos quando torturados.

Impressiona a frieza com que o tenente Marcelo Paixão, de Belo Horizonte, narra sua experiência de torturador, em entrevista concedida à revista Veja, em dezembro de 1988:

A primeira coisa era jogar o sujeito no meio de uma sala, tirar a roupa dele e começar a gritar para ele entregar o ponto (local usado para encontros políticos) e os militantes do grupo. Era o primeiro estágio. Se ele resistisse, tinha o segundo estágio, que era mais forte. Um dava tapa na cara. Outro, soco na boca do estômago. Se não falava tinha dois caminhos. Dependia muito da forma como se aplicava a tortura. Eu gostava muito de aplicar a palmatória. É muito doloroso, mas faz o sujeito falar. Você manda o sujeito abrir a mão. Ele já está tão desmoralizado que obedece e abre. Ai se aplicam dez, quinze, bolos na mão dele com força. A mão fica roxa. Ele fala. A outra era o famoso telefone das Forças Armadas. É uma corrente de baixa amperagem e alta voltagem. Eu gostava muito de ligar nas duas pontas dos dedos. Pode ligar numa mão ou na orelha, mas sempre do mesmo lado do corpo. O sujeito fica arrasado. O que não podia fazer era deixar a corrente passar pelo coração. Aí mata. O último estágio em que cheguei foi o “pau-de-arara” com choques. Isso era para aqueles a quem chamávamos de “queixo duro”, o cara que não abria nas etapas anteriores.

O mais triste é que, até hoje, não se tem notícia de qualquer punição aplicada aos que torturavam e matavam em nome da ditadura militar.

Que se defenda a ideologia de direita que avança atualmente por força da mídia e das instituições ultraconservadoras do país, isso é um direito de manifestação livre de opinião, mas defender as práticas da ditadura e coloca-las como exemplo para o mundo é exagerar na paixão política. Desconhecer a História e desrespeitar a memória de milhares de brasileiros que foram torturados e assassinados nos porões da da ditadura é extrapolar o limite da compreensão cívica dos direitos humanos e do exercício independente da política..

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Rui Leitão, Jornalista, Advogado e Escritor




ELEIÇÃO DA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Escrito Por Gilvan de Bito

ELEIÇÃO DA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Escrito Por Gilvan de Bito

Estou publicando neste FACE, diariamente, a capa de cada um dos 140 livros de minha autoria (com a respectiva sinopse), até a data da eleição. Quero mostrar a minha intimidade com as letras, exigência da Academia, para justificar a candidatura.

5º livro: “NÃO ME CHAMEM VANDRÉ”, 270p, Editora Patmos (pode ser encontrado na livraria Leitura, do shopping Manaíra).

Breve resumo:

QUEM VEM LÁ?

Este é um livro sobre o silencio, um livro que não emite qualquer som, de tão calado e de tão cabisbaixo, de tão triste e sombrio de choro, que vive a delirar sobre sua vida e até mesmo sobre seu nome, se camarada. “Quem sou eu?, o que estou fazendo aqui, para onde quero ir?” Um livro de perguntas sem respostas. Um livro que se propõe a perguntar sobre sua vida às paredes, quatro paredes de um apartamento no centro de São Paulo, numa penumbra em poeira, livros e jornais velhos, de quartos silenciosos e um fantasma que perambula pela casa como se nada fosse, um advogado aposentado, talvez, um artista desconhecido de si mesmo, em seu país, talvez. Um artista que “resolveu” quebrar todos os espelhos da casa para que nunca mais fosse encontrado. Um livro sobre o silencio guardado numa gaveta da história, história que começa em 12 de setembro de 1935 em João Pessoa e termina em 1968 em São Paulo, quando resolve mudar de nome, passando a se chamar Geraldo Pedrosa de Araujo Dias, um nome que até então ninguém sabia oficialmente existir. O artista Geraldo Vandré está situado nesse tempo quebrado, retempo, distempo por onde a cabeça de uma pessoa não consegue mais penetrar.

“NÃO ME CHAMEM VANDRÉ”, é um livro escrito pelo jornalista e escritor paraibano Gilvan de Brito, que ousa acender a luz sobre a história de um dos artistas paraibanos mais importantes e incisivos do Brasil nos últimos tempos, reconhecido em sua época (anos 60) até à atualidade, e que mesmo distante do cantor, compositor e advogado Geraldo Pedrosa (a quem, inclusive não conhece pessoalmente), consegue perceber e entender como personagem da história política e cultural do país, para sentar junto com ele, num encontro fictício (e todas as biografias não autorizadas soam como algo de “fronteira” entre a verdade dos fatos vividos publicamente e registrados pela história (imprensa, indústria cultural) , e a verdade de quem se deixa viver atrás da porta da história, e de como ele quer ser tratado, mesmo que contradiga o interesse popular formado e montado pela indústria cultural em tantas décadas.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Gilvan de Brito, Jornalista, advogado e historiador.