O nome é Daniella  por Valter Nogueira

O nome é Daniella  por Valter Nogueira

O eleitor paraibano poderá escrever, em 2022, um novo e inédito capítulo da história política paraibana: eleger, pela primeira vez, uma mulher para o cargo de governadora do Estado da Paraíba. E, a preço de hoje, não há outro nome de peso no cenário e universo político feminino estadual senão o da senadora Daniella Ribeiro (Progressistas).

É inegável que o pleito ainda está longe e que muita água ainda vai rolar por baixo da ponte até as eleições do próximo ano, mas uma coisa é certa: o nome de Daniella já toma uma dimensão gigantesca na atual cena política paraibana.

A carreira ascendente de Daniella – de vereadora à condição de primeira mulher a representar o estado no Senado Federal – a credencia para, no mínimo, apresentar o seu nome como pré-candidata ao governo do Estado no pleito de 2022.

A senadora é, ainda, detentora de alguns atributos essenciais à carreira política: jovem, simpática, talentosa e dona de uma oratória simples e de amplo alcance.

Resumo da ópera

O partido Progressistas na Paraíba já tem uma joia lapidada, carece agora tão somente de uma competente campanha de propaganda e de um trabalho efetivo em busca do objetivo comum e maior da legenda, qual seja: disputar a eleição majoritário com uma candidatura forte, com reais chances de vitória.

Perfil

Daniella Velloso Borges Ribeiro (Campina Grande, 26 de março de 1972) é uma pedagoga e política brasileira filiada ao partido Progressistas. Atualmente é senadora da República pelo Estado da Paraíba.

É líder do Progressistas no Senado Federal, presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, tesoureira da União Interparlamentar e membro das seguintes Comissões no Senado: Assuntos Econômicos; Ciência e Tecnologia; Constituição e Justiça; Desenvolvimento Econômico.

Foi vereadora de Campina Grande e subsecretária de Cultura do Estado da Paraíba. Em 2010 foi eleita deputada estadual, sendo reeleita nas eleições de 2014 com 46.938 votos, sendo a segunda mais votada entre o total de deputados estaduais.

Nas eleições de 2018, foi eleita senadora pela Paraíba, sendo a primeira mulher a representar o estado no Senado Federal. Foi presidente da Comissão de Direitos de Defesa da Mulher da Assembleia Legislativa da Paraíba e membro da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da mesma casa.

www.reporteriedoferreira.com.br    Por Valter Nogueira-Jornalista, Radialista e Escritor




Deserto espiritual; tentação & superação Por Walter Nogueira

Deserto espiritual; tentação & superação;  Por Walter Nogueira

O deserto espiritual não dura para sempre – saiba disso! Porém, por vezes, é necessário à nossa evolução. A sabedoria popular diz: por mais longa que seja a noite, sempre encontrará o dia; com luz e todo o seu esplendor.

As vezes as nossas atitudes nos levam ao deserto; crise financeira, emocional, tentação e superação. Mas, é nas horas difíceis que os grandes homens se revelam; enfrentam obstáculos com resignação, firmeza, luta e esperança; nunca se entregam as saídas fáceis, estas oferecem apenas um alívio momentâneo.

A narrativa da condução de Jesus Cristo ao deserto é uma lição de vida atemporal – independente do credo religioso de cada ser humano. É que a realidade do deserto ocorre ou já ocorreu na vida de muita gente. A título de ilustração, podemos recorrer ao Evangelho de Mateus (Mateus 4, 1-11), que narra a batalha entre o bem e o mal, tendo como tema principal as tentações.

Primeiro, quando Jesus sente fome, a tentação propõe a Ele transformar pedras em pão. O pão é alimento biológico e necessário à vida. O Mestre é tentado a resolver o problema do alimento da forma mais fácil possível, recorrendo à mágica. Jesus vence a tentação, lembrado que “nem só de pão vive o homem”.

Depois, o inimigo propõe a Jesus lançar-se da parte mais alta do templo: alimento ideológico. Jesus supera a segunda tentação. Toda pessoa precisa crescer, ser dona do seu próprio nariz, mas sem esquecer de que cada um é responsável pelos seus atos. Não devemos chegar à irresponsabilidade de que podemos tudo, imaginado que sempre terá alguém a nos proteger do perigo que provocamos.

Por fim, o mau tenta seduzir o Mestre com uma proposta irrecusável, a qual toca no ponto central da vaidade humana: a possibilidade real de conquistar o poder. A Jesus, é oferecido todos os reinos.

Com sabedoria, o Mestre logo percebe que o preço é muito alto, vez que, segundo o Evangelho, a condição é adorar um “Deus” que não é o apresentado por Jesus. O Diabo – figura simbólica do mau –, propõe que Jesus o adore. Aqui, trata-se de um alimento afetivo.

O campo da afetividade é algo difícil de entender, pois atinge a alma e o coração. Nós precisamos de amor e de carinho, mas é bom lembrar que ninguém deve vender a própria dignidade para alcançar determinada coisa, mesmo que se trate de um alimento afetivo. O amor e o carinho devem ser gratuitos.

Dignidade

Por fim, neste ensinamento, podemos lembrar que Jesus não escapou às tentações, mas soube enfrentá-las com prudência, discernimento e dignidade, ao ponto de vencê-las.

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Walter Nogueira- Jornalista, Radialista e Escritor.




O exemplo do Reino Unido; Por Valter Nogueira 

por Valter Nogueira

O exemplo do Reino Unido

O Reino Unido registrou o pico diário de mortes decorrentes do novo Coronavírus (Covid-19) no dia 19 de janeiro deste ano, quando 1.359 pessoas foram a óbito. Em termo proporcionais ao que ocorre no Brasil, considerando as populações dos dois países, a Covid-19 matava em janeiro 30% a mais no Reino Unido do que o que acontece agora em terras brasileiras.

Em tempo, o Reino Unido conseguiu superar as dificuldades; saiu do fundo do poço da pandemia em apenas dois meses. Na última segunda-feira (22/03), o país registrou somente 36 mortes por Covid em um dia, segundo reportagem da BBC.

De acordo com a BBC, especialistas em saúde pública avaliaram que a Nação  vivia na época uma tempestade perfeita que contribuía para a disseminação da doença em um ritmo muito mais acelerado do que durante a primeira onda, com diversos fatores influindo: campanha de vacinação ainda no começo, nova variante do vírus mais infecciosa e letal, e auge do inverno.

A matéria informa que, agora, após um longo inverno de restrições e lockdowns, os britânicos já traçam planos para voltar ao que dominamos de “novo normal”; uma vida parecida com a que eles tinham antes da pandemia.

Escolas foram reabertas no começo do mês, e até o dia 15 de abril o Reino Unido pretende ter dado uma dose de vacina para toda a sua população com mais de 50 anos de idade. A meta é vacinar todos os adultos até 31 de julho.

Caminho

O caminho para saída passou, basicamente, por duas medidas: lockdown e investimento em vacinação. Maioria das lojas na famosa Oxford Street de Londres praticamente não abriu ainda.

Nos dias anteriores aos feriados de Natal e Ano Novo, as autoridades já observavam o agravamento acelerado da pandemia. Em apenas duas semanas, o número de casos de Covid-19 havia duplicado, de 12 mil para 25 mil por dia.

A população já havia enfrentado dois lockdowns e não havia mais ânimo para um terceiro. Mas houve; a medida amarga foi necessária.

Nova Variante

Na ocasião crítica, foi divulgada a existência de uma nova variante do vírus, surgida no sudeste da Inglaterra, que era até 70% mais contagiosa. Ao mesmo tempo, o governo dava início à campanha de vacinação — a primeira no mundo ocidental, mas ainda de forma lenta.

Passadas as festas, o primeiro-ministro Boris Johnson fez um pronunciamento à nação, consolidando o terceiro lockdown.

O comércio não-essencial e as escolas foram fechados, exames educacionais foram suspensos e o governo impôs restrições para viagens — tanto dentro do país como em fronteiras.

Economia

O governo estendeu o auxílio salarial para mais de 10 milhões de trabalhadores até setembro, com subsídios que podem chegar  a 2.500 libras (quase R$ 20 mil) por beneficiado – mais de R$ 2 mil para cada beneficiado, por mês.

Terceira Onda

O governo britânico não descarta que o país pode ter uma nova onda de coronavírus no final do ano, quando o outono começar. E pesquisadores acreditam que existe a possibilidade de uma nova mutação do vírus surgir que seja imune às vacinas ora desenvolvidas.

Nação

O Reino Unido, formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, é uma nação insular situada no noroeste da Europa.

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Postura de estadista por: Valter Nogueira

Pelo andar da carruagem, com base nas ações pertinentes em meio à pandemia em decorrência  do novo Coronavírus (Covid-19), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG),  dá sinais de que poderá, em breve, alçar voos mais altos na carreira política. O senador mineiro tem postura de estadista.

Primeiro,  e ante a inércia do presidente da República, o senador Pacheco enviou, no dia 19 de março, uma carta à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, pedindo socorro com a vacinação no Brasil.

A iniciativa do presidente do Congresso tem a intenção de convencer autoridades daquele país a conceder uma “autorização especial para a aquisição, pelo governo brasileiro, de doses de vacina estocadas nos EUA e ainda sem previsão de utilização”.

Na carta enviada ao governo norte-americano, Rodrigo Pacheco lembra que o Brasil e os EUA são as duas nações mais atingidas pela pandemia. E admite, no documento, que, com o fim do governo Donald Trump, o combate nos Estados Unidos ganhou eficiência.

Não é a primeira vez que um representante de Poder que não o chefe do Executivo age para tentar garantir, em nome do governo federal, mais imunizantes à população brasileira. Todavia, a posição firme de Pacheco é emblemática.

Segundo Ato 

Nesta quarta-feira (24) a figura política de Pacheco se agigantou, tomou  dimensão de líder nacional. O senador, ciente de seu papel, tratou logo de convocar os governadores para uma primeira reunião após a criação do comitê anti-Covid. O encontro foi marcado para sexta-feira (26), às 8h,  a ser realizado de forma virtual.

O presidente do Senado será o porta-voz dos governadores.

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Novo ministro; nova postura ante à crise sanitária por Valter Nogueira

Novo ministro; nova postura ante à crise sanitária  por Valter Nogueira

O governo do presidente Jair Bolsonaro parece, enfim, se render à ciência ante a força letal do novo Coronavírus, fato perceptível a partir das declarações do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Desde que assumiu o Ministério, Queiroga tem recomendado o que já era prescrito pelo médico Luiz Henrique Mandetta – primeiro ministro da Saúde do atual governo.

A receita do atual e do ex-ministro é simples: adoção de medidas preventivas, tais como isolamento social e uso de máscara, além de higienização pessoal. Tudo isso, agora, claro, com o incremento e celeridade da campanha de vacinação.

Em resumo, Marcelo Queiroga voltou recomendar tudo o que Bolsonaro era contra. O fato novo é que, diferente do que ocorreu com os seus antecessores, o ministro paraibano não foi, em momento algum, desautorizado em nada pelo chefe da Nação – que bom!

Em tempo – e para o bem geral da nação –, o presidente Bolsonaro parece ter aceitado um auxiliar que impõe condições – com conhecimento de causa –, vez que se trata de um médico que, antes de tudo, não abre mão da ciência e da técnica.

Novo tempo

A partir das declarações do novo ministro da Saúde, é possível vislumbrar o início de um novo tempo quanto à política nacional de enfrentamento ao novo e letal vírus (Covid-19). E, o que é melhor, o presidente Bolsonaro parece ter acatado a mudança de rumo proposta pelo médico Marcelo Queiroga.

Alto Preço

Antes tarde do que nunca, diz o ditado popular. Porém, a mudança tardia do presidente face à pandemia não é capaz de apagar o desgaste do chefe da Nação ante o posicionamento negacionista adotado por este, desde o início da crise sanitária. Prova disso é a queda de popularidade do presidente.

Mudança de Rota

Fontes de Brasília dão conta de que a orientação do Palácio do Planalto é, no momento, aproveitar a onda de credibilidade do novo ministro para tentar mudar a imagem desgastada do presidente Bolsonaro.

Não por acaso Marcelo Queiroga, em suas declarações, insiste em afirmar que é do governo, que é do presidente da República, e não do Ministro, a orientação da política de Saúde atual.

Balela, pois todo mundo sabe que, até ontem, o presidente adotava uma postura negacionista diante da maior crise sanitária enfrentada pelo país e pelo mundo.  Na verdade, a nova política é um projeto formatado pelo ministro paraibano, sem o qual é impossível tirar o país da atual situação de calamidade em que se encontra.

E o presidente Jair Bolsonaro, abatido diante da incapacidade de lidar com a crise, teve que engolir a realidade de goela abaixo, sob pena de ser defenestrado do cargo antes do tempo.

Simples assim!

www.reporteriedoferreira.com.br  por Valter Nogueira, Jornalista e escritor