PARAOLÍMPIADAS A EFICIÊNCIA DA SUPERAÇÃO Por Francisco Nóbrega dos Santos

PARAOLÍMPIADAS A EFICIÊNCIA DA SUPERAÇÃO

Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

O Mundo deu uma avanço significativo nas PARAOLIMPIADAS DE PARIS.

Com a inequívoca demonstração, trazida em nova energia com a criação da especial competição , quanto a efetivação dos esportes, com novo alento às pessoas portadoras de deficiências congênitas ou, acidentalmente, adquiridas.

O Universo assistiu maravilhosos espetáculos, de cores e coreografias, cenários multicores de destreza, força de vontade e, sobretudo superação. Levando aos lares do mundo uma competição Intercontinental, abrilhantada pelo avanço da tecnologia, somado ao interesse de governantes ou mandatários espalhados nesse horizonte de expectativa.

É por demais emocionante, o sorriso estampado na face de cada personagem desse cenário, abrilhantado pela satisfação dos familiares desses heróis da resistência, presentes ou acompanhando pelo avanço cibernético, maravilhas de efeitos especiais, também naturais, que encheram os olhos das diversas camadas que compõem a face da imensidão das terras criadas e presenteadas por DEUS.

Naquele majestoso ambiente de paz e felicidade, milhares de pessoas, das mais diversas raças e gerações, corroboravam a satisfação daquelas criaturas, que ostentavam as bandeiras dos seus países,, com o sentimento de heroísmo, quando da conquista de uma medalha, ou do sucesso em cada disputa, mantendo, também a resignação. Quando o destina era adverso.

A maior de todas essas venturas e aventuras, essa secular prática olímpica, chega em boa hora, para oferecer a percepção de que as mutilações ou a congênita falta de algum membro ou órgão sensorial, sempre encorajados ante o sentimento daquela corrente prá, parecendo que cada Nação, País ou província, nivelavam-se na hora do abraço, cordial ou fraternal.

O mundo, nesse século, viveu e viverá as glórias e alegrias constantes, que marcaram essas ilustres presenças, e foram premiadas com a sensatez de habitantes de continentes, dos mais extensos aos de portes menores.

O nosso amado País, competiu, em pé de igualdade, com gigantescas agremiações, mantendo a altivez e a hombridade, de uma Pátria Histórica e altaneira denominada BRASIL

Bem aventurados os nossos Patriotas ou patrícios, que arregimentaram esforços, ao mandar para a bela e tradicional França, heroica e combatente, esses bravos guerreiros, quando convocados para defenderem a honra e a glória de uma histórica e bem vivida existência.

Que o povo brasileiro guarde na memória, essa deslumbrante passagem dos nossos dignos representantes, no cenário magnífico das Olimpíadas criadas e organizadas para mostrar ao Mundo, que essa Nação Brasileira, não obstante as desigualdades sociais reinantes, deixa sua marca de vitórias e de determinação, quando, chamada ou convidada para importantes eventos, com o reconhecimento por aqueles que se preocupam com os destinos e adversidades que têm marcado essa trajetória com dignidade e respeito.

O mundo, numa de alcance amplificado, recebeu uma magistral lição de que muitos talentos permaneciam e outros, ainda, permanecem, fora visão social, em razão de algo acidente genético ou contraído, adquirido, ou intencionalmente, mutilado, objetivando conquistas espúrias, como todos já conhecem, considerando que a Legislação brasileira, na forma literal (objetiva), a Lei na sua forma subjetiva (o Direito), sofre flexibilidade na livre interpretação, com dupla vertente, derivando, assim, em uma, na horizontalidade dos fatos – Outra, na verticalidade dos atos de onde nasce o livre convencimento, elemento subjetivo, que, em tese percorre uma via “CRUCIS” denominada, fase recursal, onde muitas vezes, aplica-se a Hermenêutica da Conveniência, muitas vezes, na contramão dos fatos.

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      LEGISLAÇÃO PENAL – APOLOGIA  AO CRIME OU TOLERÂNCIA?   Por Francisco Nóbrega dos Santos.

      LEGISLAÇÃO PENAL – APOLOGIA  AO CRIME OU TOLERÂNCIA?  

Por Francisco Nóbrega dos Santos.

 

O Código Penal Brasileiro, editado na década de 30, após longas viagens de idas e voltas à apreciação do Poder Legislativo, foi sancionado pelo Executivo em 1940. Daí, naturalmente elaborada sob a égide de uma constituição outorgada no final dos anos 30, época em que predominava o poder dos senhores feudais.

 As  normas do País, necessárias  a qualquer nação, trazia no seu corpo alguns ranços  de uma semidemocracia,  perdurando sua eficácia até décadas passadas, sofrendo, naturalmente, algumas mudanças que se tornavam naturais em razão  da evolução do tempo e desenvolvimento útil no avanço da tecnologia e do interesse humano.

O costume, em consonância com a natural evolução do direito, migrou para outras constituições que sucederam variadas Cartas Constitucionais que já sofriam os reflexos do casuísmo e do corporativismo, de onde  se vislumbrava a distinção entre direitos e obrigações. E, naturalmente, os doutrinadores e os jurisconsultos, no alcance teleológico distinguiam as duas prerrogativas. Porém, no seu sentido conotativo, nasceu a interpretação na ótica dos estudiosos: externada assim: “direitos e obrigações, respectivamente para ricos e para  pobres; para  governantes e governados;

 E essa filosofia que outorgava a liberdade (ou liberalidade) aos senhores feudais, em detrimento dos enfiteutas, na interpretação dos postulantes ou incrédulos:, condições que se traduziam (ou se traduzem) numa regra implícita: todos são iguais perante a lei, desde que tenham terras no Brasil e capital no exterior. Em síntese semântica: – faz nascer na mente dos leigos ou autodidatas:“ manda quem pode – obedece quem tem Juízo. E tudo isso foi se firmando na doutrina da conveniência e persistem até os dias atuais. Refrescando a memória dos que lidam com o direito é de observar que a aplicação da lei embasa-se em uma bifurcação, pois existem muitos conflitos jurisprudenciais, que fazem com que o processo, de modo particular, o penal, venham  sofrer a interpretação deletéria.

 Observa-se que alguns apenados têm o infortúnio de se eternizar no cárcere pela prática de um crime comum, enquanto outros, acolhidos pelo princípio constitucional do Processo Legal e ampla defesa e nessa ótica  vários processos penais  ficam enclausurados nas estantes da Justiça a espera da morte trienal, quinquenal  ou decenal; outros, julgados em instância única aguardam o veredito da Instância Divina, pois a lei, como uma norma abstrata é para todos; o direito, por se aplicar ao caso concreto é feito para poucos e, por fim,  a justiça que reúne a objetividade da lei e a subjetividade do direito, está ao alcance de raros.

Qualquer país, seja da Europa ou de outro continente, tem uma legislação penal rígida. Impositiva e, em alguns casos, dogmática. Os Países Muçulmanos adotam normas penais, muitas delas, retrógradas e anacrônicas, mas são severas com o crime.

No Brasil a Legislação que trata sobre delitos, são por demais condescendentes com os crime e suaves na aplicação de penas, além de conservar um benevolência, ainda amparada pela flexibilidade protetora, estrategicamente nos direitos fundamentais da Constituição, dentre essas bondades,  onde um condenado pelo mais hediondo dos crimes, dentre esses, o genocídio, implicitamente externado no tráfico de drogas, porém a hermenêutica da conveniência, permite que não exista diferença entre os crimes hediondos e os crimes comuns.

Basta uma simples visão nos indultos do Natal, quando se manda prá casa, grandes traficantes, que se reencontram com o rentável mercado de trabalho premiando esses facínoras com oportunidade de reativar o caos  e delegar mais poderes aos componentes desses grupos letais.  

             Recordo-me muito bem quando um saudoso competente advogado pronunciava a seguinte frase; A LEI É COMO RAMA DE MAXIXE – PRA ONDE ARRASTAR ELA VAI”. Enfim, a maioria dos legisladores, para salvar a pele e preservar a espécie, casuisticamente deixam tudo como está, ao que se deduz: “A lei é forte prá quem fraco e dura prá quem é mole”. Quem ousa mudar esse conceito? 

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DITADURA, NUNCA MAIS – COMUNISMO, JAMAIS. Por Francisco Nóbrega dos Santos

DITADURA, NUNCA MAIS – COMUNISMO, JAMAIS.
Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

O Brasil, tão logo se libertou do colonialismo, já sinalizava para a formação
livre, soberana e, sobretudo democrática. Esse sempre foi o ordenamento expresso
nas diversas constituições (outorgadas ou promulgadas). E tal escolha não poderia ser
diferente, ante a manifestação patriótica de respeito e justiça, desde as primeiras
cartas magnas impostas e externadas no sentimento de liberdade após a tardia
libertação do domínio português.

É preciso refrescar a mente dos vetustos políticos, remanescentes do
coronelismo oligárquico, e assunção dos neófitos, inclusive os beneficiários de velhos
caciques feudalistas que detinham (ou ainda detêm “currais eleitoras”). Não é preciso
nominá-los, pois a história os mantém vivos pelo bem ou pelo mal que causaram ao
País.

Convém lembrar ao povo brasileiro que o País não clama por ditadura. Apenas
deseja que a Carta Magna seja respeitada, facultando ao cidadão o poder de escolher
ou exclui aqueles que regerão os destinos dessa espoliada Nação, onde a Lei Maior
impõe Direitos e Garantias Fundamentais expressos no seu preâmbulo e consolidados
nos artigos do 1º ao 5º e seus incisos, em que se vislumbra, com cristalina clareza:
forma se governo: republicana; sistema: Presidencialista (o inverso de
Parlamentarismo); regime: Democrático, o que significa: O PODER EMANA DO POVO,
ao invés de autocrático, que é também Oligarquia, que significa “poder de poucos”.
Um Recado aos navegantes: o eleitor não deseja a centralização de poder, ou
seja o Executivo regido sob o manto da Constituição; o Legislativo impelido de editar
norma em causa própria e ao Judiciário a não, decidir por conveniência e/ou julgar
por interesse próprio.

Enfim, por mais paradoxal que pareça, o VOTO é antônimo de VETO traduzindo
o significado desses dois dissílabos: o voto é obrigatório e o veto é uma prerrogativa
plebiscitária.

Reza o preâmbulo da Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela
edição da Carta Magna de 1988; “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em
Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático destinado a
assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada em harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das

controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da
República Federativa do Brasil.

O enunciado expresso no ordenamento que externa o significado de uma
Constituição de conceito rígido, originária, promulgada, recheada direitos
fundamentais, individuais e coletivos, teoricamente dá a noção de que não haverá
confusão entre direitos fundamentais e transitórios. Embora um mandatário que, por
vias transversas, chegou à presidência e patrocinou uma verdadeira agressão a direitos
fundamentais, transformando-os em transitórios. A exemplo disso, o calote dos
precatórios.

Por fim, mesmo portador de uma ingênua imaginação, essa sofrida massa não
quer ditadura, porém repudia a anarquia, não deseja tirania, apenas pede respeito
pelas instituições. E o povo já desperta para acionar o oposto do VOTO que se traduz
em VETO. E quem viver ou sobreviver a tanta hipocrisia disporá de uma arma, não
letal, silenciosa, poderosa, imune e olvidada pelos poderes. Essa arma também se
chama SUFRÁGIO.

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A REFORMA TRIBUTÁRIA – EXPECTATIVA E ALERTA Por Francisco Nóbrega dos Santos

A REFORMA TRIBUTÁRIA – EXPECTATIVA E ALERTA

Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

O Brasil já viveu e ainda vive momentos de incerteza e instabilidade sócio-econômica. E esse quadro tende a evoluir com os desacertos da política social no decorrer do tempo enquanto não se adotar medidas de impacto, muitas dessas, dolorosas, porém necessárias.

Reportamo-nos à complexidade reinante, secular e evolutiva na administração fazendária do País, que vive momentos de oscilação e insegurança em razão de uma política equivocada, fiscalista e anti-isonômica, tendente a agravar a incerteza e a descrença do povo para com seus governantes.

O País já houvera sinalizado com a vigência do Decreto-Lei 200/66 que introduziu medidas fortes, tidas como ditatoriais, porém de estabilidade financeira dos governados. Essa poderosa e impositiva legislação dera ensejo a outras normas regulatórias que, em tese, trouxeram mudanças necessárias, porém pouco aplicáveis.

Com o advento da Lei 5.172/66 – O código Tributário Nacional flexibilizou-se a oportunidade de se introduzir melhorias e efeitos benéficos para a população brasileira, que vem vivendo e sofrendo momentos de incerteza.

Agora, embora tardiamente, surgiu uma oportunidade de se ajustar as desigualdades sociais decorrentes de uma política centralizadora da UNIÃO, que, de forma divergente do princípio de isonomia preconizado na Constituição Brasileira, mantém uma cruel distribuição das rendas, de forma muito injusta e que penaliza os Estados e muito mais os Municípios.

É do conhecimento dos tecnocratas que sempre estiveram à frente da elaboração das normas constitucionais que versam sobre isonomia, princípios fundamentais norteadores das leis que traçam diretrizes sobre a aplicação das receitas da União, dos Estados e dos Municípios, carecem de uma visão mais voltada para um importante princípio – capacidade contributiva, essa reconhecida com uma visão extrafiscal, que sendo posta em prática, tornaria menos crucial a vida do contribuinte, notadamente a classe menos abastada.

É preciso ressaltar que o Município brasileiro, contemplado de autonomia em razão de sua forma constituída de integrante estatal da Federação e sendo essa peculiaridade só nossa, pois em nenhum estado soberano consta o Município como peça do regime federativo, constitucionalmente reconhecido. Dessa posição singular resulta em sua autonomia político-administrativa, diversamente do que ocorre em outras federações, onde os municípios são circunscrições meramente administrativas. Como é do conhecimento dos políticos – técnicos e tecnocratas onde estão asseguradas na Constituição Brasileira a autonomia para todos os assuntos de interesse local e se expressa no tríplice aspecto: político (composição eletiva do governo e edições de normas locais); administrativo (administração e execução dos serviços públicos locais); financeiro;(decretação,aplicação e arrecadação dos tributos locais).

À luz desses princípios norteadores e que regem os Municípios Brasileiros, não resta qualquer sombra de dúvida de que o poder municipal está arquitetado nas cláusulas sólidas da Carta Magna e por isso não deve curvar-se ao poder centralizador que a União impõe aos Municípios.

É por demais importante ressaltar que o País, atualmente, constituído em mais cinco mil e quinhentos municípios, o que representam, em sentido amplo as células “mater” de uma nação como a nossa, detentora um poder singular e inquestionável merecendo, pois, mais respeito institucional.

Devem, pois, Estados e Municípios, enquanto há tempo, formarem uma fortíssima corrente em defesa de uma reforma justa e igualitária, em tese de uma mudança que não venha trocar seis por meia dúzia, pois a omissão poderá inviabilizar a gestão pública de um importante e fortíssimo segmento político, já agonizando ante a injusta distr…

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REFLEXÃO NATURAL; Por FRANCISCO NÓBREGA DOS SANTOS

REFLEXÃO NATURAL

FRANCISCO NÓBREGA DOS SANTOS

No enorme giro dos ponteiros invisíveis do cronômetro da vida nos aproximamos ao final de mais um período de governo, em que o povo, mais uma vez, escolheu seus representantes, nas duas câmaras (Sistema Bicameral), onde foram depositados os sonhos e a esperança de dias melhores, notadamente no serviço público, de modo particular os servidores estaduais e municipais.

Nada ou quase nada mudou. Algumas coisas ganharam, numa natural metamorfose, dimensões ou formatos diferentes. Para muitos, sorrisos a menos e rugas a mais. E na retrospectiva mental de cada cidadão, eleitor, jovem, idoso, homem, mulher ou “indefinidos”, pouco existe a enumerar, pois nos arquivos desses anos, apenas se encontram registrados fracassos e desilusões dos tempos vividos e sofridos na ansiedade do amanhã (que virá ou não!)

Nos lares pobres persiste a angústia do desmoronamento vivido ou iminente sem excluir muitos que ingressaram por concursos no serviço público Outros por caminhos inusitados.

E, de um modo geral, alheios a essa dura realidade, muitos contribuem para explosão demográfica, trazendo ao mundo da existência centenas ou milhares de “cristos” e que não atingirão “A VIA CRUCIS “ em razão da morte prematura ocasionada pela hipovitaminose, em face da carência de alimento, em decorrência da má distribuição de renda, desvios de recursos e outras falcatruas dos que manuseiam o nosso dinheiro, desviado para outros países, enquanto o contribuinte paga caro para viver num pobre País rico.

Por outro lado, indiferentes ao drama crucial da periferia e do grande aglomerado urbano, os gabinetes permanecem cheios de homens vazios, bastante preocupados com o amanhã dos caminhos políticos, com adoção de medidas paliativas e eleitoreiras, iludindo a fome daqueles que representam meros trampolins da subida ao poder.

E assim se eterniza o ciclo vicioso, com a venda de votos por elevado custo e a compra do eleitor com as migalhas que sobraram dessa grande farra.

E nesse ciclo (ou circo) passam-se dias, anos, meses e séculos, na transição de governo a governo. E a vida continua e segue alimentando a escalada do poder, num processo rotineiro ampliando os caminhos da fome e da miséria, numa arrancada em busca de novas conquistas e novíssima fonte de remuneração.

E essa massa, perdida na promessa, porém renascida na ingênua esperança, joga a cada pleito, a cartada “decisiva”, como uma forma de acreditar no que já não se crer.

Por fim, numa eleição custeada com o dinheiro que lhe fora negado, o povo cria e alimenta seuspretensos representantes e se mantém naufragado na própria ignorância, sem atentar para o fato de que está se tornando cada vez mais pobre e premiando alguém com um mandato e que irá desfrutar das benesses e mordomias do poder.

No final de mandato e de cada gestão (ou ingestão), para os infelizes, incultos e ingênuos, resta o consolo demagógico na tradicional frase proferida pelos (in) dignos: – “Saio com a consciência tranqüila de um mandato cumprido…” Ou comprado?

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CLAMORES DE UMA GUERRA Por: Francisco Nóbrega dos Santos

CLAMORES DE UMA GUERRA

Por Francisco Nóbrega dos Santos

Quando relembro uma inesquecível coincidência, associada ao momento em que cheguei ao mundo da existência, no dia 03 de janeiro do ano de 1940, reflito o que passei. no conturbado momento histórico. vivido na tenra idade. Ocorreu O Ssegundo Grande Conflito envolvendo diversas nações, marcando  a transição de uma década, dos anos 30 a 40 de um período  decorrido no século XX.

Por ironia da sorte, ou capricho dos destinos, dei meu grito de saudação a um mundo, para mim desconhecido. Era o estágio cruel de uma guerra mundial, comandada por um megalomaníaco, que alimentava um absurdo sonho de transformar o mundo, com um projeto mirabolante e criar um mundo de deuses mitológicos, de força inigualável, físico hercúleo, que denominava nos seus devaneios de “raça ARIANA.

Lamentavelmente, esse fantasioso desvairo,contagiou outras nações irmanadas em uma frenesi despropositada, que a princípio, seria uma grande piada, mas que, repentinamente avançou, com uma força avassaladora, sobre considerável parcela de raças e gerações, que ousassem cruzar os caminhos daquele que comandava uma barbárie.

E esse ser ignóbil, que fomentou essa catástrofe era, simplesmente, um austríaco, naturalizado alemão, bastante culto, com um discurso que não só preocupava, como sensibilizava os povos. Essa figura chamava-se ADOLF HITLER.

Tudo isso eu gravei na memória, no auge da guerra, nos idos de 1945. Ouvia relatos que me impressionavam e já me causavam grande preocupação, (acredite quem quiser)

Não obstante a minha tenra idade, eu já vivia o temor do FIM DO MUNDO. Era essa mensagem que recebia dos adultos.

Lembro-me que os alimentos eram por demais racionados, incertos e de má qualidades. Comparando-se, apenas, à falta desses poucos meios de manter alguém com vida.

Era uma verdadeira carnificina, pois os noticiários nos ofereciam uma estatística horripilante. Eu rezava todos os dias, pedindo a JESÚS para acabar tudo isso.

Chegou, afinal, o dia esperado. Porém tão trágico como as inexplicáveis desordem, pois bombardearam duas gigantescas comunidades, pertencentes ao Japão denominadas HIROSHIMA E NAGAZAK onde milhares de mortes ocorreram como uma pulverização de inseticida. Mesmo assim os povos de países neutros ou envolvidos, onde soldados eram destroçados, como ratos e outros animais nocivos.

Chegara, finalmente, o cruel e esperado dia final desse injustificável conflito. E o mundo, ainda hoje sofre as graves consequências desse genocídio. O povo das cidades extintas, (alguns que sobreviveram), trouxeram os estigmas da crueldade para as gerações atuais.

Ressalte que, à época não existiam as máquinas exuberantes criadas pela mente humana.

Esses FATOS ora narrados, não chegariam a mínimos detalhes dos danos que causarão a terceira e última guerra mundial, pois não existirão lamentos, e as consequências não deixarão sobreviventes dos CLAMORES DE UMA GUERRA SIBERNÉTICA. Aperta-se um botão ou se aciona um dispositivo eletrônico e BUUUUUUUUUM. OMundo virará pó, restando, apenas a POEIRA CÓSMICA como começou tudo.

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O QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU Por Francisco Nóbrega dos Santos

O QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU

Por Francisco Nóbrega  dos Santos

A política, na opinião de minha saudosa avó,representa o lado avesso do homem de bem, pois todos os militantes da profissão devem seguir, religiosamente uma cartilha. Caso contrário terá a ilusão frustrada e a decisão de uma segunda tentativa.

Na minha juventude,  à época que a Capital da República era no Rio de Janeiro. E, meu irmão mais velho, passou sua adolescência e quase o resto da sua mocidade, no Distrito Federal, onde se casou e constituiu família. Em razão disso eu mantinha uma atualizada noção do que se passava na Capital Federal.

Por meio de correspondência, além das notícias radiofônicas, eu conheci a política brasileira, desde a eleição de Eurico Gaspar Dutra, Marechal, (quando existia essa patente), sendo, no início da década 50, sucedido pelo populista Getúlio Dornelas Vargas, líder inconteste da classe pobre, idolatrado pela classe média baixa e odiado pelas oligarquias, influentes da situação.

No Estado Carioca surgira uma liderança civil, capitaneada pelo jornalista Carlos Frederico Verneck de Lacerda, atuante político, eleito deputado Federal, posteriormente, Governador do Estado, pela União Democrática Nacional – UDN, cuja oposição era o Partido Social Democrático – PSD,

O getulismo era uma espécie de mito, onde se debatia com a sistemática oposição de Carlos Lacerda, polêmico opositor do Governo Vargas a ideologia. Direita ou esquerda.

Na década de 50, o jornalista Lacerda, no auge dessa guerra política, foi vítima de uma tentativa de homicídio, que resultou na morte do Major do Exercito, conhecido no mundo político como Major Vaz, fiel escudeiro de Carlos Lacerda.

Em decorrência desse incidente, começou a “via crucis” do Governo Vargas, que culminou com o suicídio do Mandatário da Nação. Essa é parte da História.

Decorrido mais de uma década e na alternância do poder, veio a revolução de 1964, com a deposição de João Belchior Marques  Goulart, Jango, o que culminou com a cassação de quase toda classe política, inclusive Carlos Lacerda.

Apesar de ser um jornalista, com a pena afiada, ferrenho crítico dos desmandos políticos, nunca passou pela peneira dos que buscavam apurar a corrupção, ou alcance de recursos públicos;

Certa vez Lacerda, ao conceder uma entrevista coletiva, um jornalista lhe perguntou: Por que os políticos que prometem acabar com a roubalheira e, quando deixam o poder, deixam também rombo nos cofres públicos?

O polêmico político, com a perspicácia que lhe erapeculiar, respondeu: Vou narrar um fato que se encaixa, perfeitamente com a política brasileira –

Uma ocasião um caminhoneiro, cansado de engolir poeira, no percurso de vários quilômetros de estrada, parou para descansar, abaixo de uma sombra de grandes árvores, no Estado de Minas Gerais, quando percebeu que um cego seguiu em sua direção e começou a puxar assuntos diversos. Naquele momento passava um caminhão cheio de caixas de uva, anunciando que cada caixote custaria, apenas, dois cruzeiros. Então o pobre cego se lamentou e exclamou:” tinha tanta vontade de conhecer o sabor de uma uva, mas não tinha dinheiro.

O caminhoneiro, compadecido daquela situação,perguntou-lhe: porque não experimenta umas?. E o deficiente visual, afirmou que só dispunha de um cruzeiro. Incontinenti o caminhoneiro propôs a divisão do pagamento das uvas e a degustação da metade do produto. E assim ficou combinado e começaram a devorar as frutinhas.

Quando, num dado momento, o ceguinho bradou: você tá me roubando! Voltou a ver,? Perguntou-lhe o motorista. Claro que não, mas eu tou tirando 4 uvas de cada vez e você não reclama é sinal que você tá comendo 8 uvas, de cada vez.

Por isso que muitos entram para evitar a comilança, equando chegam lá lhe dão a oportunidade maior de uma dilapidação dos recursos públicos. E eles, simplesmente,aposentam a guilhotina e seguem a rotina de corrupção e da impunidade, peculiares à frouxidão das LeisBrasileiras. e voltam ao poder anistiados pelo voto dos desmemoriados .




O VERBO E A VERBA – DESENCONTRO DE UM CASAL. Por Francisco Nóbrega dos Santos

O VERBO E A VERBA – DESENCONTRO DE UM CASAL.

Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

VERBO, vocábulo derivado do latim “verbum, que se traduz em “palavra” definido na semântica como ação, modo, estado, forma, etc.” Desde a formação do mundo que o verbo simboliza o “DEUS PAI, TODO PODEROSO QUE FEZ O CÉU E A TERRA.” Expressa-se, de forma conotativa  que a palavra denota o sentido “ O verbo se fez carne e habitou entre nós”. O significado todos sabem. 

Com a evolução do tempo e a natural transformação dos fatos e dos atos dos serem humanos, o verbo e a verba, em alguns momentos, uniam-se  com objetivos mais diversos, dentre tantos para simbolizar a equação da economia denominada “equilíbrio” onde demonstra que não deve haver gasto sem o recurso financeiro disponível ou a disponibilizar. É o princípio que norteia o orçamento público.

VERBA, é traduzida em dinheiro, moeda, disponibilidade financeira, produto de troca ou intercâmbio, recursos orçamentários nas dotações públicas expressas em diretrizes de gastos controlados por lei em orçamentos (público ou privado). Isso significa que no papel formam um casal unido.

Separam-se, todavia, quando os interesses pessoais se sobrepõem ao dever público, e os artifícios ocultos nos atos  disfarçados nas palavras “verbos” pluralizadas gramaticalmente para a malversação do dinheiro público. É prática utilizada pela maioria, infelizmente, dos gestores. Muitos desses por nós escolhidos num sufrágio nas urnas ou outra forma de escolha, onde o verbo é flexionado para utilizar, ou desviar, a verba dando-lhe destino diverso da finalidade. É o que, via de regra, constitui a conjugação do “verbo” lutar pelo poder da verba.

Viveu, aqui, um político, de saudosa memória, que não necessitava do poder para viver ou sobreviver. pois  nos anos 60 editou um livro “PODER, ALEGRIA DOS HOMENS” cuja obra, em tese demonstrava o sentido de se gastar uma fábula para ocupar um mandato que, muitas vezes,  a remuneração firmada em subsídios, rendimentos esses que não atingiriam, ao longo de um mandato, um terço dos gastos de campanha eleitoral.

Daí se justifica essa verdadeira guerra pelo poder, unindo ou desunindo gerações (ou facções), com o objetivo de colocar a mão numa fabulosa soma de recursos – Fundo Eleitoral – a ser utilizada para remunerar alguns, em detrimento de um povo por demais massacrado ante uma enorme carga tributária e uma injusta distribuição das rendas que se destinam a tornar os ricos mais ricos e classe pobre cada vez mais sufocada.

No Brasil a política tornou-se uma profissão onde os minguados recursos da classe menos privilegiada, são fatiados para custear as despesas a que não deu causa mas arca com o ônus. E assim o povo brasileiro, avaliza uma grande conta para financiar os gastos com os agentes políticos que se tornarão agentes públicos admitidos sem concurso e custeados por aqueles que lhes deram empregos vitalícios e  direitos hereditários. Calma! Isso ainda não é PANDEMIA. Só existe no BRASIL.




Recordar é viver ou reviver por: Francisco Nóbrega

RECORDAR É  VIVER OU REVIVER.

                                    Por Francisco Nóbrega dos Santos

Lembro-me, ainda, quando respirávamos ao som de maravilhosas composições vindas das mentes sãs de Adelino Moreira, Herivelton Martins, Ari Barroso, Lourival Faissal, Mário Lago, Noel Rosa e muitos outros que me fogem à memória.

Muitas dessas melodias ecoavam nas vozes Nelson, Chico Alves, Anísio Silva Silvio Caidas Orlando, Calheiros et. Etc.

Hoje ao invés de belas composições que mexiam com os nobres sentimentos pelas coisas boas e belas da vida dos amantes da vmelodia e da música, nossos ouvidos resistem indefesos, berros e aberrações, enchendo a paciência da gente e o bolso da mídia, que deveria ganhar o apelido “midíocre”

O tempo, inevitavelmente, passa deixando em nossas mentes melodias imortais, em versos, poeticamente, musicados. Os violões em serenatas  enchiam os céus de amor.

No auge dessas desastrosas mudanças, surgiu uma geração de compositores ou decompensitores, assassinando o bom gosto e mutilando a já maltratada língua portiguesa.

Recordo-me o justo protesto na letra de Adelino Moreira, que assim narrava a decadência, fala em SERESTA MODERNA,  quando num trecho diz; Seresta noderna agora é hi fi, no canta da sala de um apartamento; alguém gritando, bebidas rolando e gritinhos nervosos , atodo momento.

Ainda trago bem acesa na mente, a música MEU PERFIL, cantada na voz de Nelson, cuja letra assim se expressava; Minhas frases sem lirismo/ são despedidas do cinismo/sem a ilusão da cor/ falo a língua da verdade/ e sem a vulgaridade/ das velhas frases de amor/; sou assim amante bruto/que decide num minuto/ mas sabe aquilo que quer/incapaz de uma frase colorida/mas capaz de amar na vida/ uma única mulher.

Eu adotei esseconceitoe provei a vida inteira que esse seria o MEU PERFIL

Uma tarde de domingo, estava no Bar do Severino Dionísio, (hoje oficial de Justiça) hoje Oficial de Justiça, que reside , no João Agripino. Estava eu, tomando uma cerveja com Manoel Targino Belmont (de saudosa memória) e ele me pediu que cantasse meu perfil. Eu o atendi e brindamos juntos.

Ao final da comemoração, não sei de que, prometi ao amigo Belmont que, onde encontrasse um CD  ou LP com aquela bela música, eu compraria e lhe presentearia.Procurei em todos os lugares por onde passei, porém nunca encontrei aquela canção gravada. decorrido algum tempo, infelizmente meu amigo belmont já havia falecido, eu, encontrei na feira de Sapé. Dei um mergulho no tempo e recordei aquela comemoração. Adquiri o CD, com os olhos lacrimejantes, relembrando a boa amizade.




O SONHO DA COPA E O PESADELO DA COZINHA Por Francisco Nóbrega dos Santos

O SONHO DA COPA E O PESADELO DA COZINHA
Por Francisco Nóbrega dos Santos

A história conta que o Estadista Francês, Charles De Gole, ao visitar o Brasil,
numa época de carnaval, vendo a euforia do povo, exclamou: Esse não é um País sério.
O povo brasileiro sentiu-se ofendido com o pronunciamento, praguejou aquele
governante, como se fora uma ofensa.
Confesso que, à época, fiquei bastante aborrecido, pelo meu sentimento
patriótico. Porém, concordei em tese, pois mesmo sabendo que seria uma expressão
xenófoba e preconceituosa.
Na verdade, num País onde eleitor diz, com indisfarçável prazer, que vota num
candidato, porque ele rouba mas trabalha. É uma regra que se eterniza no tempo e
anda de braços dados com fiel e inseparável companheira chamada “corrupção.
Todos sabem que a corrupção nasceu desde a formação do povo, mas no Brasil
gonhou conotação padrão, onde, nas entrelinhas das normas de regras e condutas,
acham-se existem as dúbias interpretações, que encontram respaldo entreas
conjunções, propositalmente inseridas tais como “ MAS, PORÉM, TODAVIA,
ENTRETANTO, PORTANTO ETC. ETC. em que se impõem direitos e obrigações, para os
reis e os vassalos, respectivamente. Essas normas enigmáticas, seguem a teleologia da
conveniência e o TRÍDUO PODER CONSTITUCIONAL, faz a distinção, separando o joio
do trigo, descartando, lamentavelmente, o segundo , para a facilidade de locomoção
do primeiro.
Quanto dinheiro público é desviado, de modo especial dos menos privilegiados,
para engordar o patrimônio de muitos que entram no poder, com um projeto
corruptamente perfeito, sobrando, tão somente, a conta que implica numa injusta
distribuição de riquezas. E a população cresce, desordenadamente enquanto a
corrupção se amplia nos escaninhos da impunidade.
Na versão invasiva, o raciocínio de um governante de uma progressista Nação,
embora tenha ferido o brio de certos patriotas, não se pode, em tese discordar.
Numa demonstração inequívoca da verdade das palavras, o País sempre se portou,
como no ANTIGO EGITO, onde o povo vivia de PÃO E CIRCO. Aceitava, pacificamente,
a injusta distribuição das riquezas, assistindo uma tremenda digladiação, numa disputa
desigual entre gladiadores e plebus, homens e feras.E a plebe rude,, feliz com as
migalhas que sobravam dos banquetes.
Neste mês o Mundo assistirá mais uma COPA. E os brasileiros, fanáticos ou não,
esbanjam patriotismo, sem se esqueceram as farras e as fanfarras, enquanto os preços
de alimentos devoram suas ínfimas economia. Depois da disputa, vencendo ou
perdendo termina O SONHO DA COPA, para se viver O PESADELO DA COZINHA, com o

aumento dos preços de gêneros alimentícios, que governantes e governados deixaram
em um plano secundário.

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