ATAQUE À IMPRENSA; Bolsonaro volta atacar chamando jornalistas de urubus

“Eu não cheguei aqui… pelo milagre da facada, e a eleição também, para perder para esse urubus aí”, afirmou Bolsonaro, mencionando jornalistasJair Bolsonaro

Reprodução

Jair Bolsonaro com apoiadores nesta sexta (3)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou, nesta sexta-feira (3), jornalistas de urubus. A fala foi feita em frente a apoiadores que o esperavam no Palácio da Alvorada e foi direcionada a um grupo de jornalistas que o aguardava no mesmo local.

“Eu não cheguei aqui… pelo milagre da facada, e a eleição também, para perder para esse urubus aí”, afirmou Bolsonaro . O presidente pediu a seus apoiadores, que haviam descumprido as orientações do Ministério da Saúde de isolamento social, para que eles ficassem mais próximos à portaria do Palácio da Alvorada e longe dos jornalistas

“Vamos vencer essa guerra, pessoal. Vai chegar a hora certa aí”, disse Bolsonaro , que em nenhum momento se direcionou aos repórteres, mas criticou o isolamento social aos seus apoiadores.

 




Com 66 anos de existência Jornal Correio da Paraíba fecha deixando de circular

Paraíba Online • Jornal Correio da Paraíba encerra atividades após mais de 60 anos de fundação

Foto: Paraibaonline

O Jornal Correio da Paraíba, após mais de 66 anos de circulação no Estado, encerra as atividades e neste sábado (04) estará nas bancas com a última edição do periódico.

Fundado pelo empresário Teotônio Neto em 5 de agosto de 1953, o jornal iria completar seus 67 anos este ano, ainda como um dos últimos resistentes impressos do Estado.

Por decisão da diretoria, finaliza os trabalhos de informação como um dos membros do empreendimento de Sistema de Comunicação de propriedade do empresário Roberto Cavalcanti, cujo sistema conta ainda com uma Rede de TV (Record), Rádios pelo interior do Estado e um Portal de Notícia.

O motivo do fechamento do Correio será alegado como uma decorrência da crise gerada pela pandemia, mas, o fim do jornal já era especulado desde abril de 2016 quando o Jornal da Paraíba, da Rede Paraíba de Comunicação, deixou de circular, assim como o Jornal O Norte e o Diário da Borborema, em fevereiro de 2012.

Atualmente, estava à frente da editoria do Jornal Correio da Paraíba, a jornalista Sony Lacerda, cujo cargo recebeu por indicação da grande jornalista Lena Guimarães (in memoriam).

Ao longo da história do jornal, o time da redação foi composto por profissionais notáveis, como Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, Soares Madruga, Dorgival Terceiro Neto (ex-governador e ex-prefeito de João Pessoa), Luiz Augusto Crispim, Luiz Ferreira, Carlos Roberto de Oliveira, João Manoel de Carvalho, Agnaldo Almeida, Dulcídio Moreira, entre outros.

Na redação do Correio, o clima é de ansiedade. O superintendente Alexandre Jubert comunicou a decisão aos funcionários no fim da tarde.

Ainda não se sabe se haverá demissão ou se os profissionais serão aproveitados em outros veículos do Sistema Correio de Comunicação.

História – Fundado por Teotônio Neto, o jornal Correio da Paraíba iniciou suas atividades no dia 5 de agosto de 1953, mesmo dia em que a capital da Paraíba comemorava seu aniversário de 368 anos.

A ideia de produzir um novo jornal para os paraibanos nasceu à borda de uma piscina de um hotel situado a aproximadamente 18 quilômetros de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Os parentes Teotônio Neto e Afonso Pereira cultivavam uma ótima relação e, partir de então, reforçariam ainda mais essa união para tentar produzir o melhor jornal que a Paraíba já teve.

“Tenho uma grande paixão pelo Correio da Paraíba, sou leitor também dos outros jornais, mas o Correio tem um lugar de destaque na minha mesa. Quando eu vejo o povo lendo o Correio, uma emoção muito grande me domina de satisfação e alegria. Fico feliz em saber que o Correio vem sendo sucesso na Paraíba”, declarou Teotônio Neto.

Uma das primeiras figuras procuradas por Teotônio Neto para elaborar o Correio da Paraíba foi o escritor Ascendino Leite. Ele hesitou no começo, mas depois abraçou a causa por causa da insistência de Teotônio. Para que o projeto pudesse sair do papel, Ascendino pediu ao jornalista paulista Samuel Wainer uma indicação de diagramador para desenvolver o projeto gráfico. Ao ligar para o colega, Wainer disse: “Só tem aqui o Nássara”.

A primeira manchete do jornal, que dizia “Luto e silêncio na cidade serrana” noticiou a morte do político e jornalista Félix Araújo, em Campina Grande. Conforme noticiou a reportagem, 50 mil pessoas participaram do velório do paraibano, que nasceu em Cabaceiras, mas ganhou notoriedade na Rainha da Borborema.

Nos dias seguintes, jornais da época comentaram o aparecimento do Correio da Paraíba: ‘O Norte’ e ‘A União’ dedicaram artigos sobre o novo periódico. No Rio de Janeiro, também recebeu homenagens do Diário Carioca. Em Pernambuco, também foi repercutido pelo Diário de Pernambuco.

Ao longo da história do jornal, o time da redação foi composto por profissionais notáveis, como João Bosco Gaspar ( Funcionário Fundador )  Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, Soares Madruga, Dorgival Terceiro Neto (ex-governador e ex-prefeito de João Pessoa), Luiz Augusto Crispim, Luiz Ferreira, Carlos Roberto de Oliveira, iêdo Ferreira, Edson Ferreira;, Sebastião Barbosa,  João Manoel de Carvalho, Agnaldo Almeida, Dulcídio Moreira, Waldomiro Ferreia ( Cabeção )  JJ Torres ( foi Presidente do Sindicato dos Jornalistas ) Benedito Geraldo Maia , Marcone Formiga, entre outros.

Um dos repórteres que marcaram época na redação do Correio da Paraíba foi Severino Ramos (mais conhecido como Biu Ramos). Logo de cara, em 1954, o jornalista de 16 anos entrou na redação pela primeira vez em um dia bastante conturbado. Em 24 de agosto daquele ano, morria o presidente Getúlio Vargas e a redação, na Rua Barão do Triunfo, estava agitada como nunca. Aquele fato parecia ser apenas um prenúncio de como não seria nada monótona a carreira daquele jovem repórter.

Biu Ramos construiu boa parte de sua carreira na redação do Correio da Paraíba e, para ele, o jornal garantiu uma nova dinâmica à imprensa paraibana. “Para falar a verdade, e sem nenhum demérito para os demais jornais daquela época, o Correio da Paraíba, a rigor, não tinha concorrente. Era um jornal novo, com uma proposta nova, com uma mensagem de renovação, revolucionária mesmo, da imprensa paraibana”, lembrou.




Cultos religiosos não são considerados serviços essenciais, diz Justiça

A decisão tem caráter liminar (provisório) e é assinada pelo juiz federal Manoel Pedro Martins de Castro Filho, da 6ª Vara da Justiça Federal do DF.

Juiz federal de primeira instância cassou trecho de decreto de Bolsonaro que considera as ‘atividades religiosas de qualquer natureza’ como um serviço essencial (Foto: GETTY IMAGES)

Um juiz federal de Brasília determinou à União que exclua as atividades religiosas do rol de serviços considerados “essenciais” durante a pandemia do novo coronavírus.

Serviços considerados essenciais são aqueles que podem continuar em funcionamento durante a crise — no último dia 20 de março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou um decreto para incluir nesta categoria as atividades religiosas e as casas lotéricas, entre outras atividades.

A decisão tem caráter liminar (provisório) e é assinada pelo juiz federal Manoel Pedro Martins de Castro Filho, da 6ª Vara da Justiça Federal do DF.

No despacho, o juiz cassa o trecho que do decreto de Bolsonaro que considera as “atividades religiosas de qualquer natureza” como um serviço essencial.

Para o juiz, o decreto presidencial “não se coaduna com a gravíssima situação de calamidade pública decorrente da pandemia que impõe a reunião de esforços e sacrifícios coordenados do Poder Público e de toda a sociedade brasileira para garantir, a todos, a efetividade dos direitos fundamentais à vida e à saúde previstos (…) na Constituição Federal”.

“Defiro a tutela, determinando à União Federal que adote as medidas necessárias, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a fim de impedir que ‘atividades religiosas de qualquer natureza’ permaneçam incluídas no rol de atividades e serviços essenciais para fins de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”, diz a decisão judicial.

A decisão do juiz decorre de uma Ação Civil Pública (ACP) formulada pelo pelo procurador da República Felipe Fritz Braga, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF).

No despacho, o juiz de Brasília também menciona uma decisão anterior no mesmo sentido, tomada por outro juiz de 1ª instância no município de Duque de Caxias (RJ) — e que continua em vigor.

www.reporteriedoferreira.com.br / Por BBC News Brasil em Brasília




Governo-PB abre inscrições para seleção de profissionais de saúde com salários de até R$ 14 mil

O Governo do Estado da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou nesta terça-feira (24) as inscrições para a seleção simplificada de profissionais de saúde. As vagas são para os municípios de Cajazeiras, Campina Grande, João Pessoa, Mamanguape, Patos e Pombal, e visam suprir as demandas dos hospitais, provenientes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). As inscrições podem ser realizadas até o dia 27 de março no site www.portaldacidadania.pb.gov.br . O contrato de trabalho terá validade de 90 (noventa dias) e pode ser prorrogado por igual período.

O edital, publicado no Diário Oficial desta terça-feira, prevê 346 vagas para médicos, 1.606 para profissionais da enfermagem, 336 para Fisioterapeutas, 10 vagas para o Lacen-PB, 100 vagas para técnico em vigilância em saúde, 50 para técnico em análises clínicas e 5 vagas para videofonista. Algumas destas vagas serão destinadas ao Complexo regulador estadual para Covid-19. O candidato só poderá se inscrever uma vez. Constatada mais de uma inscrição o candidato será excluído do processo. A remuneração varia de um salário mínimo até R$ 14 mil.

A Chamada Pública será feita de forma regionalizada, na qual o candidato concorrerá apenas à vaga da Gerência Regional de Saúde para a qual se inscreveu. Os plantões serão realizados em 40 horas semanais e, de acordo com o secretário estadual de saúde, Geraldo Medeiros, as medidas respeitam legislação em vigor e protegem o profissional de saúde.

“Enfatizamos que este é um momento em que precisaremos de reforço, por uma situação atípica em todo o mundo, porém não devemos deixar de cuidar da saúde dos profissionais. A carga horária e os plantões foi proposta de forma que não exponha os médicos, enfermeiros e demais profissionais ao contato com o paciente durante um tempo prolongado, minimizando o risco de contaminação”, enfatizou o secretário.

As chamadas serão realizadas de forma gradativa, de acordo com a ampliação de leitos nas ondas de combate ao coronavírus. Por conta do risco de aumento de mortalidade do coronavírus (Covid-19), não será permitida a participação de candidatos com mais de 60 anos de idade, ou que se enquadrem em outro grupo de risco da doença.




Secretaria da Saúde confirma mais duas mulheres com coronavírus e chega a 5 casos

O boletim divulgado na noite de hoje pela Secretaria de Estado da Saúde trouxe a confirmação de cinco casos de coronavírus na Paraíba desde o início da pandemia. Outros 117 suspeitas foram descartadas. Mais duas pacientes testaram positivo para o Covid-19 no dia de hoje. Uma mulher de 55 anos residente em João Pessoa, com histórico de contato com caso em investigação e que está em isolamento domiciliar acompanhada pela vigilância municipal. A outra tem 45 anos e as mesmas características, estando também em isolamento em casa.

Dentre as amostras analisadas pelo LACEN – PB nesta quarta-feira foram descartados 17 casos. Já em relação aos pacientes internos com suspeita de infecção pelo COVID-19, oito estão em Unidade de Tratamento Intensivo e 23 em leitos regulares.

Até às 17h, a Paraíba tinha 31 pacientes internados suspeitos de Coronavírus, sendo 23 em leitos de internação regular (nos municípios de Cajazeiras, Monteiro e João Pessoa) e 8 em UTI (nos municípios de Sousa, Patos, Cajazeiras, Piancó e João Pessoa), 4 destes estão em hospitais privados na capital.




“Por pouco não me matei”, diz vereador acusado de integrar uma rede de prostituição

O vereador da cidade de Conde, Flávio Melo, popularmente conhecido como “Flávio Cabaré”, fez um desabafo comovente no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, na tarde desta segunda-feira, dia 9. Com lágrimas nos olhos e gestos de choro, ele disse que “faltou pouco para pôr fim à vida”, quando esteve preso no Quartel do 5º Batalhão, no Valentina Figueirêdo, ao ter sua prisão decretada sob a acusação de integrar uma rede de prostitução com ramificação na Paraíba e em Pernambjco.

Para ele, que ainda responde ao processo, porém, em liberdade, tudo não passou de perseguição política, isto porque foi o autor de uma denúncia na Câmara Municipal de Conde que resultou na renúncia do então vereador Fernando Boca Loka, atualmente policial civil. “Eu que denunciei ele pelo crime de rachadinha. Em represália, veio minha prisão no momento que eu estava na Cãmara Municipal para tomar posse”, afirmou Flávio.

Segundo o vereador, que integra as fileiras do Partido Liberal (PL), foram momentos dificeis vivido na cadeia. “Todas as noites eu chorava e pedia solução divina. No dia que pensei tirar a própria vida, recebi às mãos de Jesus e ele me socorreu. Graças a Deus estou aqui para contar a história”, afirmou o vereador.

Flávio Cabaré conquistou 341 voto na disputa eleitoral de 2016. Assumiu a vaga após a renúncia do ex-vereador Fernando Boca Loka. Cabaré está no regime semi-aberto após ter sido preso no dia 22 de abril do ano passado, acusado de envolvimento em uma suposta rede de prostituição que envolve atuação entre Paraíba e Pernambuco.

Por Marcos Lima




OPERAÇÃO CARTOLA – Hoje vereador, Zezinho do Botafogo diz que jamais será dirigente de futebol

“Deus me livre de ser pelo menos um simples diretor de qualquer clube de futebol”. O desabafo é do ex-presidente do Botafogo, José Freire, popularmente conhecido como “Zezinho do Botafogo”, que hoje, na condição de suplente, ocupa um das 27 vagas de vereadores na Câmara Municipal de João Pessoa. “Chega de injustiça. Eu fui uma das maiores vítimas do futebol paraibano”, acrescentou ele.

As declarações de Zezinho do Botafogo foram feitas recentemente em plenário da Câmara Municipal da Capital, quando o Poder Legislativo Municipal entregou à Michelle Ramalho Cardoso, presidente da Federação Paraibana de Futebol, um título de cidadã pessoense, numa propositura do vereador Bruno Farias.

Na ocasião, o vereador Zezinho do Botafogo fez uso da palavra e mais desabafou do que e enalteceu o título concedido a Michelle Ramalho. “Um verdadeiro absurdo o que fizeram comigo na Operação Cartola. Paguei e até hoje ainda pago um preço muito alto”, disse Zezinho, informando que não deixará de torcer, mas que, dirigir clubes, jamais.

Zezinho do Botafogo, assim como Willians Simões (ex-presidente do Campinense Clube), Amadeu Rodrigues (ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol), Breno Morais (ex-diretor do Botafogo), assim como outros desportistas foram acusados de manipular resultados do Campeonato Paraibano. O escândalo da “Operação Cartola”, como ficou chamado, teve repercussão nacional e internacional e, até hoje, a Justiça Paraibana ainda não deu desfecho final ao episódio.

Por Marcos Lima




Farmácia é interditada e empresária é presa acusada de vender “anti-coronavírus”

Uma fiscalização do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público (MP-Procon), das Vigilâncias Sanitárias do Estado (Agevisa) e de João Pessoa (GVS), da Polícia Civil e da Receita Estadual, na tarde desta segunda-feira (9/3), resultou na interdição cautelar de uma farmácia de manipulação e na prisão de sua proprietária, no bairro de Manaíra, na Capital. Em princípio, a equipe se dirigiu ao local para checar denúncia de venda e propaganda enganosa nas redes sociais de um medicamento para prevenir o coronavírus. Chegando no estabelecimento, a equipe de fiscalização detectou que a farmácia não tinha licença sanitária válida e que utilizava matérias-primas vencidas para manipular fórmulas.

Os fiscais que estiveram no local não encontraram rótulos do “anti-coronavírus” dentro da empresa, mas a propaganda era feita nos perfis da farmácia nas redes sociais. Ao verificar que a licença sanitária estava vencida e que a farmácia não tinha protocolo de renovação, a Vigilância Sanitária Municipal interditou o local. Os fiscais também identificaram várias substâncias com prazos de validade expirado. Os produtos foram apreendidos e inutilizados. Foi dada voz de prisão em flagrante à proprietária por crime contra relações de consumo (Lei 8.137/90, artigo 7, inciso 9º).

A interdição da farmácia foi por conta da falta da licença. A prisão por causa do material vencido. O estabelecimento também será investigada a propagada enganosa, (Artigo 67 do Código de Defesa do Consumidor), além de ter sido lavrado auto de infração para apurar a responsabilidade administrativa. Os órgãos de saúde e defesa do consumidor alertam os cidadãos que não há, até este momento, medicação para prevenção do coronavírus.




Casal vai a Polícia e diz que sofreu agressão dentro da casa de show “Priscylla Hall”

Um homem de 29 anos registrou um boletim de ocorrência (BO) afirmando ter sido agredido e expulso por seguranças da casa de shows Priscylla’s Hall, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. De acordo com o registro feito na Polícia Civil, as agressões aconteceram na madrugada de domingo (9). O denunciante falou que a esposa dele também foi agredida e colocada para fora do estabelecimento sem explicações.

Ao G1, o Priscylla’s Hall respondeu, através de uma rede social, que o homem foi denunciado por um grupo de pessoas, algumas delas homossexuais, por importunação. Os seguranças do estabelecimento informaram que ele estava incomodando o grupo e pediu que se afastasse, mas ele teria se recusado. Os seguranças teriam retirado o homem diante da recusa em se afastar das pessoas que tinham denunciado a importunação.

De acordo com o boletim de ocorrência, o casal estava comemorando o aniversário da mulher quando foi abordado por seguranças do Priscylla’s Hall, informando que os dois seriam retirados da casa de show. Segundo o registro, o denunciante afirma que foi agredido fisicamente quando questionou o motivo aos seguranças. O homem e a esposa dele afirmam que foram agredidos.

De acordo com a casa de shows, os rapazes que denunciaram o homem por suposta homofobia agradeceram a rapidez com que os seguranças agiram para abordar o homem que tinham denunciado.

Conforme o boletim de ocorrência, as agressões físicas foram cometidas por mais de um segurança e o casal não soube informar o nome dos seguranças. Após registrar queixa, o homem foi encaminhado à Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) para realizar exame de corpo de delito.

Em contato com o G1, o homem que registrou o boletim pediu para não ser identificado e relatou que entrou em contato com a Priscylla’s Hall pelo Instagram, para saber o porque de ter sido agredido e expulso do estabelecimento. Ele conta que a resposta foi de que tinha cometido um ato homofóbico dentro do estabelecimento, que um outro cliente tinha denunciado.

“Tinha um pessoal, uns rapazes que são homossexuais do lado, comemorando aniversário de um deles. Eu acabei pisando no pé de um deles e pedi desculpas, aquela coisa de festa mesmo. Mas não houve agressão, eu não cometeria nada desse tipo, porque já trabalhei com homossexuais e sempre respeitei”, comentou.

Ainda de acordo com o denunciante, foi a primeira vez que ele foi para a casa de show, com objetivo de celebrar o aniversário da esposa. “Bateram muito em mim e ainda rasgaram minha camisa, uma roupa que eu tinha comprado para usar no aniversário da minha esposa”, relatou.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o caso foi registrado como lesão corporal na Central de Polícia e deve ser distribuído para investigação da 2ª Delegacia Distrital, no Centro de João Pessoa.

Fonte: g1paraiba




MPPB dá ultimato para prefeito de Caaporã colocar Ouvidoria em funcionamento

O Ministério Público da Paraíba realizou, na manhã desta segunda-feira (09/03) uma audiência com a Prefeitura de Caaporã para tratar sobre o funcionamento da Ouvidoria do Município. A promotora de Justiça, Miriam Pereira Vasconcelos, constatou que, embora a gestão tenha aderido à Rede Nacional de Ouvidorias para uso do sistema nacional Fala.BR, o serviço se encontra inoperante na cidade. Assim, foi dado o prazo de 30 das para que o prefeito Cristiano Ferreira Monteiro, dentre outras medidas, coloque o órgão em funcionamento e faça a divulgação junto aos moradores de Caaporã.

A adesão à Rede e ao Sistema Informatizado Nacional de Ouvidorias (Sistema E-OUV) é gratuita. “Elogiamos o prefeito pela iniciativa de aderir ao sistema nacional, mas isso não basta. É preciso que o sistema esteja operante e que a população saiba que pode recorrer a ele. Então, convidamos o gestor para colocá-lo em funcionamento efetivo e ele se comprometeu a fazer isso no prazo máximo de 30 dias”, disse Miriam Vasconcelos.

O prefeito também assumiu o compromisso de remeter ao Ministério Público cópia da lei que criou a Ouvidoria de Caaporã; a nomear um servidor efetivo para o cargo de ouvidor do Município, não havendo necessidade de se criar cargo próprio específico para tal fim; indicar o servidor que irá secretariar os trabalhos do órgão, com atendimento físico; remeter o contato telefônico dos servidores, para contato com a Controladoria-Geral da União que agendará data para sua capacitação, e a dar ampla publicidade sobre a criação da Ouvidoria, através da imprensa e das redes sociais.

A representante do MPPB destacou a importância da Ouvidoria para que os cidadãos realizem pedidos de informações públicas e apresentem manifestações em conformidade com a Lei de Acesso à Informação e o Código de Defesa dos Usuários dos Serviços Públicos, criado pela Lei 13.460/17. Ela destacou ainda que o órgão também abre a possibilidade de diálogo entre a gestão e o cidadão, por meio de respostas intermediárias e complementação da manifestação. Além da promotora de Justiça e do prefeito, participou da audiência – que aconteceu na sede do Ministério Público em Caaporã – e assinou o termo o procurador do Município, Alberto Jorge Souto Ferreira.

Ascom MPPB