As Policiais Civil e Militar prende suspeito de participar de execuções no Sertão
A Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam três pessoas, entre elas, o homem apontado como responsável por uma chacina em Catolé do Rocha, no fim de junho. As prisões foram executadas no município neste domingo (16).
Com o trio detido, a PM e a Polícia Civil encontraram armas de grosso calibre: pistola 9mm, espingarda calibre 12, revólver, além de munições, de acordo com informações repassadas pelo delegado Sylvio Rabello ao ParlamentoPB.
Na chacina registrada em Catolé do Rocha, foram mortos quatro homens de uma mesma família, na tarde do dia 21 de junho.
Além do envolvimento na chacina, o homem detido hoje juntamente com duas mulheres é apontado pela execução de outros 16 assassinatos neste ano em Catolé do Rocha.
Segundo a Polícia, a princípio, os quatro homens mortos no dia 21 de junho são da mesma família. “Cada um levou pelo menos 40 disparos, morte violenta”, disse o capitão Leandro Esmeralvo, da Polícia Militar. O oficial revelou que a chacina aconteceu devido a uma guerra de facção e tráfico de drogas, quando alguns indivíduos foram liberados da prisão.
Na tarde do dia 21 de junho foram mortos José da Silva Lima (48 anos, agricultor), Jonatas Linhares Lima (18 anos, agricultor, filho de José da Silva), Erinaldo Severino (57 anos, agricultor) e Tadeu de Sousa Almeida (36 anos, morava na casa da frente).
A polícia acredita que a chacina teria ocorrido também como resposta a um outro homicídio que aconteceu no dia anterior, dia 20. A vítima seria uma pessoa que, de acordo com a PM, provavelmente, não tinha envolvimento com drogas ou com o tráfico. “Começou com a guerra de droga e agora tá se estendendo para os familiares”, disse o capitão Leandro Esmeralvo.
Após investigações, a polícia descobriu que, no dia 21, pelo menos seis a oito suspeitos chegaram por uma mata, armados com pistola, e mataram quem era parente do suspeito que teria cometido o crime no dia anterior. O delegado de Catolé do Rocha, Roberto Barros, informou que os suspeitos fizeram terror na cidade antes das execuções.
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