PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Sivuca Sérgio Botelho
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Sivuca
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Sivuca
Um acidente de grandes proporções tirou a vida de Bruno Alves na manhã deste sábado (13), em um trecho da rodovia estadual PB-366, localizado entre os municípios de Aguiar e Coremas, no Sertão paraibano.
Conforme apurado, Bruno conduzia uma motocicleta quando acabou perdendo o equilíbrio ao trafegar por um setor da estrada que está em processo de recuperação. Durante o percurso, ele teria sido surpreendido por uma irregularidade na pista, vindo a cair e atingir estruturas de concreto instaladas na via. Pessoas que presenciaram a cena relataram que o impacto foi extremamente forte, impossibilitando qualquer tentativa de salvamento, já que a morte ocorreu ainda no local.
Morador de Aguiar, Bruno Alves atuava como professor de educação física na rede municipal de ensino. No momento do acidente, ele retornava da cidade de Coremas, onde havia estado horas antes.
A Polícia Civil da Paraíba informou que tomou conhecimento do caso ainda nas primeiras horas do dia e enviou uma equipe para realizar os procedimentos iniciais. O delegado Thitto de Amorim explicou que a Polícia Científica também esteve no local, realizando perícia técnica para auxiliar na apuração dos fatos.
Segundo o delegado, neste estágio inicial não é possível definir causas ou eventuais responsabilidades. O inquérito seguirá com a coleta de depoimentos, análise de documentos e estudo detalhado do laudo pericial. “Somente após a conclusão dessas etapas será possível esclarecer com precisão o que aconteceu”, afirmou.
O caso permanece sob investigação da Polícia Civil, enquanto a morte do professor gera comoção entre familiares, amigos, alunos e moradores da região.
RepercutePB
A ironia da história: um nascimento contra o AI-5
No dia 13 de dezembro de 1968, enquanto a ditadura militar decretava o assassinato institucional da democracia brasileira por meio do Ato Institucional nº 5, nascia em São Paulo aquele que, décadas depois, se tornaria um dos mais firmes e incômodos defensores do Estado Democrático de Direito: o ministro Alexandre de Moraes. Coincidência? Ou ironia histórica carregada de sentido político?
O AI-5 não foi um simples ato administrativo. Foi a oficialização do arbítrio, a suspensão das garantias constitucionais, a institucionalização da censura, da perseguição política, da tortura e do medo. Foi o Estado brasileiro assumindo, sem disfarces, a face do autoritarismo. Naquele mesmo dia, enquanto a democracia era estrangulada, começava a vida de quem, no presente, enfrenta aqueles que desejam repetir esse passado de sombras.
Seria apenas coincidência que o mais destemido defensor da Constituição tenha nascido exatamente no dia em que ela foi violentada? Ou o destino, esse teimoso organizador da história, resolveu marcar com simbolismo o confronto entre democracia e autoritarismo?
O 13 de dezembro de 1968 reúne dois fatos que se opõem radicalmente em seus significados e consequências. De um lado, um governo ilegítimo concentrava poderes, esmagava o Legislativo, silenciava o Judiciário e instaurava um regime de exceção. De outro, nascia aquele que, décadas depois, teria a coragem institucional de enfrentar golpistas, milicianos digitais, conspiradores fardados ou civis, todos unidos pelo mesmo desprezo à Constituição e à vontade popular expressa nas urnas.
Não é irrelevante que aniversariem na mesma data o AI-5 — símbolo máximo do autoritarismo de Estado — e o nascimento de Alexandre de Moraes. Enquanto o regime militar produzia o período mais cruel da nossa história republicana, emergia, ainda que de forma invisível naquele instante, uma resposta histórica a esse autoritarismo. Nada disso soa como mero acaso.
O protagonismo de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, exercido sem submissão a chantagens políticas ou ameaças, transformou-o no principal obstáculo aos que defendem a ruptura institucional. Por isso é atacado, difamado e odiado pelos mesmos setores que relativizam a ditadura, pedem intervenção militar e flertam abertamente com o golpe.
Na mesma data em que golpistas rasgaram a democracia, nasceu quem hoje impede que ela seja novamente enterrada. A história, às vezes, não apenas se repete — ela responde.
www.reporteriedoferreira.com.br/ Rui Leitã advogado, jornalista, poeta, escritor
O Diário Oficial deste sábado (13) trouxe um edital com mais 411 vagas para estudantes que têm interesse em estudar no Colégio da Polícia Militar da Paraíba. As vagas já são para o ano letivo de 2026, com oportunidades para todo o ensino fundamental 2 (do 6º ano até o 9º ano).
O prazo de inscrições será mais curto e acontecerá de forma presencial na secretaria do Colégio da Polícia Militar (Rua Maria Alves da Silva, s/n°, Mangabeira VII, João Pessoa), das 8h às 16h, nos dias 15, 16, 17, 18 e 22 deste mês.
Para se inscrever, é necessário levar: declaração original da escola de origem, constando o ano que o interessado está cursando ou que tenha concluído com aprovação no ano de 2025, devidamente assinada pelo Gestor ou Secretário Escolar (válida por 30 dias); documento de identidade do responsável legal pelo candidato e original e cópia da certidão de nascimento do (a) candidato (a), RG e CPF.
O sorteio das vagas para os inscritos já será nos dias 06 e 07 de janeiro de 2026, a partir das 9h, no auditório do Colégio.
São 235 vagas para filhos e netos de policiais militares da Paraíba e 157 de ampla concorrência. O edital disponibiliza também 19 vagas para Pessoas com Deficiência (PcD). A distribuição por séries está disponível na página 18 do Diário Oficial deste sábado (13).
A matrícula dos contemplados no sorteio acontecerá já em janeiro, do dia 12 ao dia 20. A abertura de novas vagas foi realizada com a expansão do Colégio da Polícia Militar, que terá um prédio anexo entregue em fevereiro.
No começo deste mês, tinham sido sorteadas 143 vagas para o 6º ano do Ensino Fundamental II, para o 9º ano do Ensino Fundamental II e para a 1ª Série do Ensino Médio Integrado.
Agora, com as novas 411 vagas, o Colégio da Polícia Militar terá o maior número de vagas abertas de toda sua história, com 554 oportunidades, no total.
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