Vídeo: Incêndio atinge tapiocaria às margens da BR-230 no distrito de Cajá

Fogo começou na cozinha do estabelecimento conhecido como Tapioca do Irmão Firmino

Por  T5
Tapiocaria incendio
Não há registro de vítimas (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Um incêndio foi registrado na manhã desta quarta-feira (24) na tapiocaria do Irmão Firmino, localizada às margens da BR-230, no distrito de Cajá. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram as chamas concentradas na cozinha do estabelecimento.

De acordo com as primeiras informações, não há registro de vítimas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e está no local realizando o trabalho de contenção das chamas para evitar que o fogo se alastre para outras áreas.

Ainda não há detalhes sobre as causas do incêndio. O caso deve ser investigado após a conclusão do combate ao fogo e o resfriamento do ambiente.

 




Criança de 2 anos deu entrada no Hospital da Mulher, em João Pessoa

 

Consultas do ambulatorio da Maternidade Frei Damiao passam a ser realizadas no Hospital da Mulher D Creuza Pires
O corpo da criança será levado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) (Foto: Secom-PB)

Uma criança deu entra em óbito nesta quarta-feira (24) no Hospital da Mulher Dona Creuza Pires, em João Pessoa com marcas de violência. A Polícia foi acionada e investiga o caso.

O menino, de 1 ano e 11 meses, teria escoriações pelo corpo. Também há a suspeita de que ele teria sofrido abuso sexual. mãe do garoto, de 17 anos, foi conduzida para Delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso. O padrasto, suspeito de agredir a criança, foi preso.

O corpo da criança será levado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) onde passará por exame cadavérico que irá determinar a causa da morte.

Familiares da vítima afirmaram que o bebê já havia apresentado sinais de agressão em outras ocasiões. Segundo eles, a mãe justificava as marcas dizendo que o menino havia sofrido quedas.

 




Cícero Lucena se reúne em Brasília com presidente nacional do PT, Edinho Silva




Comissão do Senado aprova isenção de IR para até R$ 5 mil

Proposta amplia faixa a partir de 2026 e cria desconto gradual para rendimentos até R$ 7,3 mil

Por

|

Atualizada às 

Reais
Agência Brasil

Reais

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) um projeto que altera a tabela do Imposto de Renda  a partir de 2026. Pelo texto, trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês, o equivalente a R$ 60 mil por ano,  ficarão isentos da cobrança.

Atualmente, a isenção vale apenas para quem ganha até R$ 3.036 mensais, valor correspondente a dois salários mínimos. O projeto também prevê um desconto progressivamente menor para contribuintes com rendimentos entre R$ 5.001 e R$ 7.350.

A medida aprovada no colegiado é semelhante a uma proposta do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em tramitação na Câmara dos Deputados. No Senado, o texto foi originalmente apresentado em 2019 pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) e passou recentemente a ter Renan Calheiros (MDB-AL) como relator. Foi ele quem articulou a votação da matéria, em meio a divergências políticas.

Nesta terça-feira (23), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que preside a Câmara, afirmou que o texto do governo será levado a votação na próxima semana.




Com nova composição, CPI dos Combustíveis começa a ouvir depoimentos no dia 8

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis, instalada na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para investigar suposta prática de cartelização entre os postos, se reuniu, na manhã desta quarta-feira (24), para definir a agenda de trabalho. Com nova composição, o colegiado acordou que as reuniões serão realizadas nas quartas-feiras, a partir das 10h. A ideia é que no próximo dia 8 de outubro os primeiros convidados sejam ouvidos.

O presidente da Comissão, vereador Mikika Leitão (Republicanos), reforçou que o objetivo geral da CPI é apurar as irregularidades, práticas abusivas, cartelização, fraudes fiscais e ambientais, e outras ilegalidades relacionadas ao comércio, distribuição e venda de combustíveis em João Pessoa. Como objetivos específicos, o parlamentar destacou os seguintes: verificar possíveis práticas de formação de cartel entre os postos de combustível; investigar a existência de irregularidades fiscais, sonegações, adulteração de notas fiscais e no recolhimento de tributos fiscais; avaliar a qualidade do combustível comercializado; analisar possíveis impactos ambientais decorrentes da comercialização irregular; identificar omissões ou falhas de fiscalização por órgãos competentes; e propor medidas legislativas e administrativas que coíbam práticas ilícitas e protejam o consumidor.

O relator da CPI, vereador Tarcísio Jardim (PP), informou que, na próxima semana, a Comissão vai realizar visitas institucionais a alguns órgãos, a fim de firmar convênios para ter acesso às informações e canais de extração de dados necessários ao andamento da CPI; e no dia 8 de outubro será realizada a primeira reunião com a presença de convidados. “A partir do dia 8 de outubro iniciaremos as entrevistas com os integrantes das entidades que foram oficialmente sugeridas. Inicialmente, elas serão convidados e não convocados. Caso haja uma negativa de comparecer à Comissão, aí agente altera o convite para uma convocação”, explicou.

Tarcísio destacou a necessidade do população participar das ações da CPI, inclusive enviando denúncias. “Vamos disponibilizar um e-mail e um WhatsApp especificamente para a CPI e, assim que firmarmos acordo com o delegado André Rabelo e o secretário de segurança Jean Nunes, criaremos um canal de denúncias no 197, da Polícia Civil, que estará vinculado diretamente à Comissão. Se não tivermos ajuda popular, o trabalho fica difícil”, avaliou o relator.

O vereador Fábio Carneiro (Solidariedade) sugeriu que os primeiros convites sejam feitos para pessoas que possam explicar como está a situação da comercialização dos combustíveis na cidade, e sobre outras investigações que estão ocorrendo no Brasil. “Precisamos ter, inicialmente, uma visão geral do que está ocorrendo, sobre a suposta prática da cartelização nos postos de combustíveis em todo Brasil”, ressaltou.

O propositor da CPI, vereador Guguinha Moov Jampa (PSD), destacou a importância da investigação. “Esta CPI não é nossa, é da cidade de João Pessoa. Cada membro tem o compromisso de mostrar a verdade e nada mais do que isso, se existe alinhamento de preços ou não”, enfatizou, dando ainda boas-vindas ao novo membro Valdir Trindade (Republicanos) e parabenizando Mikika Leitão pela presidência do colegiado.

“A cidade precisa de uma resposta, e a comissão vai ter essa responsabilidade. Com cautela, equilíbrio, estudo e diálogo, vai trazer um relatório com credibilidade para a população”, afirmou o novo membro, Valdir Trindade.

“Aqui não acabará em pizza. Vamos dar, sim, uma resposta à sociedade de João Pessoa”, declarou Mikika Leitão, salientando que o primeiro passo é a população pedir nota fiscal das compras nos postos de combustíveis.

Também participaram da reunião a vereadora Jailma Carvalho (PSB) e o vereador Fábio Lopes (PL).




CCJ do Senado rejeita e arquiva PEC da Blindagem por unanimidade

Proposta aprovada pela Câmara é derrubada pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça

Por

|

Atualizada às 

PEC da Blindagem foi apreciada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal
reprodução/tv senado

PEC da Blindagem foi apreciada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal rejeitou, por unanimidade, a PEC da Blindagem  na manhã desta quarta-feira (24). O texto, que havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, foi considerado inconstitucional pelos senadores que integram o colegiado.

Como não houve nenhum voto favorável, não será possível apresentar recurso para levar a proposta ao plenário. Dessa forma, a  PEC da Blindagem é automaticamente arquivada.

A pauta teve ampla rejeição popular, entre os diferentes viés políticos. No voto, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da PEC no Senado, classificou a matéria como “absurda” e registrou a “coragem” do presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), de pautar a proposta com a urgência devida.

Pauta arquivada

Presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA)
reprodução/tv senado

Presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA)

O relator da PEC, senador Alessandro Vieira, recomendou em seu parecer a rejeição total da proposta que previa autorização prévia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para abertura de ação penal contra parlamentares.

O voto foi seguido por todos os parlamentares da Casa Alta que compõem a CCJ e, com isso, de acordo com regras do regimento interno do Senado, a proposta é arquivada.

Publicidade

Quando não há unanimidade nessa posição, existe a possibilidade de recurso ao plenário em até dois dias úteis após comunicada a rejeição — que não se aplica a esta PEC.

Entenda a PEC da Blindagem

Aprovada em regime de urgência pela Câmara dos Deputados no último dia 16, a PEC da Blindagem propunha mudanças nas regras de investigação e ações penais contra parlamentares. Pelo texto, deputados e senadores só poderiam ser investigados ou presos com autorização prévia do Legislativo.

Na prática, caberia à Câmara ou ao Senado decidir, em votação secreta, se um parlamentar poderia ter prisão preventiva decretada ou responder a uma ação penal por possíveis crimes cometidos.

A proposta ganhou força após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra congressistas envolvidos na tentativa de golpe de Estado, além do avanço de inquéritos sobre a execução das chamadas emendas parlamentares, que somamNASA registra aumento da atividade solar: “Acordando lentamente”

Também chamada de PEC das Prerrogativas, a proposta foi defendida pelos seus apoiadores como uma reação à suposta “perseguição política” contra os parlamentares por parte do Judiciário, discurso recorrente dos aliados do ex-presidente Bolsonaro.

Publicidade

De outro lado, especialistas e organizações que atuam no tema do combate à corrupção alertam que a proposta pode barrar ações contra corrupção no uso das emendas parlamentares.

“A presente PEC teria o real objetivo de proteger autores de crimes graves, como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, o que configura claro desvio de finalidade e, consequentemente, inconstitucionalidade” , disse Vieira no relatório.