Homem é torturado, tem pernas quebradas e executado com mais de 40 tiros de pistola

Um homem foi assassinado com requinte de  crueldade, na madrugada deste sábado (23), no conjunto habitacional Irmã Dulce, na Zona Sul de João Pessoa.

Leandro Sousa Gomes da Silva, conhecido como ‘Mago Trevas’ era residente no bairro do Esplanada e teria envolvimento com grupo criminoso. Ele foi atraído ao Irmã Dulce sob pretexto ficar com mulheres e consumir bebidas.

Tratava-se de uma emboscada. A vítima foi torturada, teve as pernas quebradas e foi executada com 40 disparos de pistola 380 e 09m. Tudo ocorreu dentro do apartamento onde ocorreria a diversão.

O homem estava acompanhada de uma testemunha, que conseguiu fugir e pedir socorro à polícia. O corpo do homem foi encontrado no meio da rua ao solo, amarrado e cravado de tiros. A testemunha foi conduzida a Central de Polícia onde relatou com precisão todas as informações.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

MaisPB




Bolsonaro diz ao STF que rascunho de pedido de asilo não pode ser considerado tentativa de fuga

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (22) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a minuta de um pedido de asilo direcionada ao presidente da Argentina, Javier Milei, localizada no seu celular, não pode ser considerada uma tentativa de fuga do Brasil e de descumprimento de medidas cautelares.

“Parece claro que um rascunho de pedido de asilo ao presidente argentino, datado de fevereiro de 2024, não pode ser considerado um indício de fuga”, afirma documento apresentado pelos advogados de Bolsonaro.

Na quarta-feira (20), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) deu 48 horas para a defesa do ex-presidente explicar os trechos de relatório da PF (Polícia Federal) que indicavam possíveis descumprimentos de medidas cautelares e o risco de o ex-presidente fugir do país.

Agora, caberá a Moraes avaliar os argumentos da defesa e decidir se pede manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República). Uma das possibilidades é o ministro agravar a situação de Bolsonaro com eventual prisão preventiva.

Na mesma apuração, a PF indiciou indiciou ele e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) pelos crimes de coação no curso do processo sobre a trama golpista e abolição do Estado democrático de Direito. As penas máximas dos dois crimes, somadas, chegam a 12 anos.

Segundo a investigação, pai e filho tentaram interferir no processo sobre a tentativa de golpe de Estado em benefício de Bolsonaro, que é réu no Supremo e será levado a julgamento a partir de 2 de setembro. Eles negam.

“[A dupla tentou] Atingir diretamente instituições democráticas brasileiras, notadamente o Supremo Tribunal Federal e, até mesmo, o Congresso Nacional Brasileiro, objetivando subjugá-las a interesses pessoais e específicos vinculados aos réus julgados no âmbito da mencionada ação penal”, diz a PF.

No relatório, a Polícia Federal mostra que Bolsonaro tinha salvo em seu celular uma minuta de pedido de asilo político ao presidente da Argentina. O arquivo teria sido criado e editado por um usuário no nome da esposa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), segundo os investigadores.

Ao cobrar a resposta da defesa do ex-presidente, o ministro do STF apontou como evidências de descumprimento de medidas cautelares, entre outros pontos, diálogos de Bolsonaro com o pastor Silas Malafaia. O líder religioso também teve celular e passaporte apreendidos em operação da Polícia Federal na última quarta.

Para os investigadores, Malafaia incentivou que Bolsonaro descumprisse a proibição sobre uso das redes e o orientou sobre estratégias para a divulgação de conteúdos. O líder evangélico também revisou uma carta do ex-presidente que foi publicada nas redes sociais.

Eduardo passou a ser investigado em razão de sua atuação nos Estados Unidos, onde está desde março articulando pedidos de sanção contra autoridades brasileiras.

O relatório da PF expôs diálogos em que ele critica o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e xinga o pai devido a uma entrevista em que o ex-presidente chamou o deputado de imaturo.

Os investigadores também afirmaram que Bolsonaro e Eduardo usaram as contas de suas esposas em transações para evitar bloqueios de recursos. Pai e filho utilizaram “diversos artifícios para dissimular a origem e o destino de recursos financeiros, com o intuito de financiamento e suporte das atividades de natureza ilícita do parlamentar licenciado no exterior”, segundo a PF.

Folha Online




Por 9 votos a 2, Zambelli é condenada pela segunda vez no STF

Por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (22) condenar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) a cinco anos e três meses de prisão pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

A Corte finalizou o julgamento virtual da ação penal na qual a parlamentar é ré pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Prevaleceu no julgamento o voto proferido pelo relator, ministro Gilmar Mendes. O entendimento foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.

Nunes Marques e André Mendonça não seguiram o relator e apresentaram divergências.

Marques votou pela absolvição quanto ao crime de porte ilegal de arma de fogo e desclassificou o crime de constrangimento ilegal para exercício arbitrário das próprias razões. Com o entendimento, a pena está prescrita.

Mendonça absolveu a deputada do crime de porte ilegal de arma de fogo e condenou Zambelli a oito meses de prisão em regime aberto por constrangimento ilegal.

A execução da condenação não é imediata porque ainda cabe recurso ao próprio Supremo.

Prisão

Esta é a segunda condenação de Zambelli no Supremo. No mês passado, ela foi presa na capital da Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, Zambelli deixou o Brasil, em maio deste ano, após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrido em 2023. A deputada também terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil. O pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo ministro. Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.

Defesa

Em nota à imprensa, o advogado Fábio Pagnozzi declarou que Zambelli manifesta “surpresa e profundo desacordo” com a condenação.

Segundo a defesa, a condenação será “firmemente contestada” por violar princípios básicos do devido processo legal e revelar “interpretação extensiva e arbitrária da competência da Suprema Corte”.

“A deputada reafirma sua inocência e que é vítima de perseguição política, justo às vésperas de seu pedido de extradição, em um julgamento recorde”, disse o advogado.

Por Agência Brasil

Foto: Lula Marques/Agência Brasil




Cícero Lucena autoriza novas obras para deixar os bairros do Miramar, Valentina e Seixas 100% pavimentados




Paraíba instala Central de Regulação de Vagas para enfrentar superlotação carcerária




Mais de dois mil eleitores atendem chamado de biometria do TRE-PB

Os eleitores que ainda não estavam biometrizados receberam mensagens por WhatsApp para regularizar a situação

#PraTodosVerem: Na fotografia uma mão fazendo a identificação biométrica na mesa de votação da s...

A Paraíba é o segundo Estado brasileiro com maior número de eleitores biometrizados, mas, ainda assim, avança rumo aos 100% da biometria. No último mês, 2.239 mil eleitores atenderam ao chamado do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) via WhatsApp. São, na maioria, jovens que tiraram o título durante a pandemia e, naquela ocasião, o atendimento para a biometria estava indisponível.

A meta do TRE-PB é atingir os 148.513 mil eleitores paraibanos que ainda não realizaram a coleta da biometria para regularização do cadastro eleitoral. O Tribunal já convocou 54 mil pessoas através de mensagens via aplicativo de WhatsApp por meio do número oficial da justiça eleitoral desde o final de julho. Deste público-alvo, 2.239 pessoas regularizaram a biometria no Estado. Uma nova convocação deverá ocorrer em setembro, com estimativa de 75 mil mensagens a serem enviadas.

A coleta de biometria pendente é uma iniciativa da Corregedoria Regional Eleitoral da Paraíba (CRE), que é a gestora do cadastro eleitoral no Estado. Os eleitores convocados, na faixa etária entre 19 e 24 anos, não fizeram a biometria por causa do período da pandemia, quando esse serviço ficou sem ser realizado nos anos de 2020, 2021 e 2022. A biometria é feita de forma gratuita. Basta comparecer ao Cartório Eleitoral ou Central de Atendimento ao Eleitor munido de um documento oficial de identificação com foto.

Segundo o chefe da Seção de Sistemas e Orientação do Cadastro (SESOC), Anderson Kleiner Ramos, o principal objetivo desta convocação é evitar que os eleitores sejam impedidos de utilizar outros serviços. “O cadastro da biometria proporciona a prevenção de fraudes, dando maior segurança nas eleições. Possibilita também a obtenção do Selo Ouro no aplicativo do Governo Federal Gov.br dando acesso a outros serviços, a exemplo da Receita Federal. A biometria da Justiça Eleitoral também é utilizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social(INSS) para identificação civil para benefícios, a exemplo de prova de vida, auxílio-doença e aposentadoria”, orientou.

Até 28 de julho, existiam 150.619 eleitores paraibanos sem biometria, sendo 30.836 de João Pessoa, 15.329 de Campina Grande e 5.478 de Santa Rita. A meta do setor é aumentar essas estatísticas com novas estratégias, conforme explica o chefe da Seção de SESOC. “Cerca de 2.200 pessoas realizaram o cadastramento da biometria mas queremos aumentar o alcance. Divulgamos na imprensa e portal institucional envio de novas mensagens convocando os eleitores pendentes”,declarou.

Por fim, o coordenador de Gestão do Cadastro e Direitos Políticos do TRE-PB, Charles Oliveira orienta a população a não deixar para o último dia a coleta da biometria. “Atualmente, os Cartórios Eleitorais e Centrais de Atendimento ao Eleitor estão com bom fluxo de atendimento. Além disso, a coleta da biometria é importante para garantir a segurança nas eleições e utilização de outros serviços”, convocou.

A confirmação de que se trata de uma mensagem originada da Justiça Eleitoral pode ser feita observando o sinal de certificado ao lado de Tribunal Regional Eleitoral – PB, ou pelo número do contato que deve ser (83) 3512-1500. Abaixo da mensagem há uma opção ‘Tenho dúvida’, caso o eleitor queira falar com um atendente.

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A TENTAÇÃO AUTORITÁRIA E A RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA Por Rui Leitao 

A TENTAÇÃO AUTORITÁRIA E A RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA Por Rui Leitao

As instituições democráticas passavam por um processo de degradação em um recente período histórico de nosso país. O discurso da antipolítica contribuía para isso. Era como se quisessem afirmar que a democracia seria um estímulo à prática da corrupção, tentando passar a impressão de que se tratava de um sistema nocivo à sociedade. Vivíamos, assim, uma democracia sob pressão.

O ambiente tornava-se solo fértil para os populistas. Percebia-se, nitidamente, que havia um projeto político no sentido de “esticar a corda” para testar nossa capacidade de manter o Estado Democrático de Direito. Estabelecia-se, propositalmente, um clima de tensão. Incentivava-se a desordem política, com o objetivo de provocar o caos que justificasse medidas de força — reflexo do saudosismo da ditadura militar.

Arquitetava-se a manipulação de mentes, com a intenção de colocar o povo contra a democracia, alimentando a ideia de que se fazia necessário impor alternativas autoritárias. Narrativas falsas desrespeitavam verdades incontestáveis, com o propósito de minar a confiança popular nas instituições democráticas. Verificavam-se situações de incoerência, quando víamos as mesmas pessoas que ainda manifestavam apoio ao sistema democrático assumirem, paradoxalmente, posições de desconfiança em relação às suas instituições. Atitudes contraditórias, impulsionadas pela alienação produzida deliberadamente na consciência popular.

A imagem do “outsider”, dizendo absurdos inimagináveis, conseguia ser aceita e até aplaudida por uma parcela da população que se colocava contra as instituições democráticas. Essa era uma disposição crescente nas sociedades contemporâneas: o exercício de um tipo negativo de democracia, uma espécie de “democracia da rejeição”. Estava em curso um projeto de rompimento dos acordos históricos e institucionais que resultaram na redemocratização do país.

O processo democrático exige mais do que sua simples definição como regime político. Requer o envolvimento público com suas instituições, bem como o acompanhamento atento dos cidadãos quanto ao desempenho dos governos e dos poderes constituídos. A desconfiança nas instituições políticas é um fator prejudicial à consolidação da democracia.

Foi uma experiência dolorosa, mas conseguimos vencê-la. A luta, contudo, continua: os inimigos da democracia permanecem insistindo em atacá-la, ainda que hoje se encontrem em posição minoritária na opinião pública.

Ditadura, nunca mais.

www.reporteriedoferreira.com.br Por Rui Leitão- advogado, jornalista, poeta, escritor




Coreia do Norte acusa Sul de tiros na fronteira e ameaça revanche

Disparos foram considerados uma “provocação” para as autoridades norte-coreanas

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Líder norte-coreano defendeu a expansão do arsenal do país após
kcna

Líder norte-coreano defendeu a expansão do arsenal do país após “provocação”

Coreia do Norte acusou, nesta sexta-feira (22), as tropas da Coreia do Sul  de dispararem tiros na fronteira entre os dois países. O país de  Kim Jong-un classificou o episódio como uma “provocação deliberada”, que pode elevar a tensão a níveis “incontroláveis”.

Segundo a agência estatal KCNA, os disparos ocorreram na terça-feira (19), quando soldados norte-coreanos trabalhavam para reforçar parte da linha divisória na Zona Desmilitarizada (ZDM).

O Exército sul-coreano confirmou a ação e explicou que os tiros foram disparados após soldados norte-coreanos cruzarem rapidamente a fronteira. O último confronto entre as duas Coreias foi registrado em abril.

Outro fator que tem elevado a tensão entre as duas potências é a prática de exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos, previstos até 28 de agosto. Eles simulam respostas a possíveis ataques nucleares, de mísseis e drones.

A Coreia do Norte “não assumirá nenhuma responsabilidade pelas graves consequências” se o alerta for ignorado, disse o vice-chefe do Estado Maior do Exército norte-coreano, segundo a emissora.

O líder Kim Jong-un também falou sobre o episódio, e chamou as manobras militares conjuntas de Seul e Washington como uma “expressão óbvia da vontade de provocar guerra”. Ele defendeu ainda a expansão do arsenal nuclear norte-coreano.