João Pessoa registra três assassinatos em comunidades

Foto: Ascom/PCPB

A noite deste domingo (20) foi marcada por uma série de assassinatos em João Pessoa. Foram três homicídios registrados nas comunidades Cangote do Urubu, Samaritano e Nova Morada.

O primeiro crime aconteceu no Cangote do Urubu, onde um homem foi executado com mais de 30 tiros dentro da própria casa. Segundo relatos, três homens armados chegaram em um carro, invadiram a residência, pediram para a esposa da vítima sair da casa e, em seguida, atiraram contra o homem.

O segundo homicídio ocorreu na Comunidade Samaritano, no final da Rua do Rio. Pelo menos dois criminosos encapuzados derrubaram o portão de uma casa, onde estavam duas pessoas adultas e duas crianças. A vítima, uma mulher trans, foi morta com mais de 10 disparos.

Já o terceiro assassinato foi registrado na Comunidade Nova Morada, nas proximidades do presídio PB1. Um jovem foi surpreendido por atiradores e morto a tiros. O corpo dele foi encontrado caído na rua.

A Polícia Civil vai investigar os casos, na tentativa de identificar as motivações e os responsáveis pelos crimes. Não há informações sobre os suspeitos.

 




TCE-PB intensifica capacitações para elaboração de Planos Municipais pela Primeira Infância




Bolsonaro tem 24h para explicar quebra de cautelar ou será preso

Ministro do STF cobra esclarecimentos após o ex-presidente divulgar vídeo usando tornozeleira eletrônica, o que fere restrição imposta

Por

|

|

Jair Bolsonaro
Valter Campanato/Agência Brasil

Jair Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 24 horas para que os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro expliquem o descumprimento de medidas cautelares impostas.

Na quinta-feira (17), Moraes já havia determinado que Bolsonaro usasse monitoramento eletrônico, ficasse em casa à noite e em tempo integral nos fins de semana e feriados, não saísse da comarca, não usasse redes sociais, nem por meio de terceiros, e não mantivesse contato com outros réus, embaixadores ou autoridades estrangeiras.

A proibição de uso das redes incluía expressamente a veiculação de vídeos, áudios ou transcrições de entrevistas em qualquer perfil digital de terceiros.

Segundo o ministro, as publicações recentes que mostram Bolsonaro exibindo a tornozeleira e discursando nas redes sociais violam a ordem judicial.

Moraes considerou que o ex-presidente estaria tentando burlar a medida cautelar.

O ministro determinou que os advogados de defesa apresentem explicações formais sobre o episódio, sob risco de prisão imediata do réu, conforme prevê a legislação penal.

Além de Bolsonaro, a Ação Penal 2.668 envolve outros nomes do antigo governo, como os generais Augusto Heleno, Braga Netto, Almir Garnier e o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.

Tumulto no Congresso após reunião do PL

Na mesma segunda-feira, Bolsonaro participou de reunião com aliados políticos na liderança do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados para discutir estratégias diante das restrições do STF.

O encontro ocorreu das 14h até cerca de 17h30 no Anexo II da Câmara. Após a reunião, ao sair do Congresso para retornar a casa antes do recolhimento noturno, o ex-presidente causou tumulto entre apoiadores e jornalistas.

A aglomeração resultou em empurrões, mesas e púlpitos derrubados, e um cinegrafista ferido, interrompendo até uma transmissão ao vivo da GloboNews.

Ainda na escadaria da recepção do Congresso, Bolsonaro fez breve declaração criticando as decisões do STF como “ injustiça ” e chamou o uso da tornozeleira eletrônica de “ máxima humilhação para um ex-presidente ”, afirmando que “ o que vale é a lei de Deus ”.

Bancada do PL suspende recesso

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante, convocou a reunião após as medidas cautelares, que incluem ainda a proibição de contato com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente e atualmente nos Estados Unidos.

Cerca de 54 parlamentares de seis partidos (Republicanos, PP, Novo, PSD, União Brasil e PL) decidiram suspender o recesso parlamentar, que teria iniciado na quinta-feira (17), para discutir ações em defesa de Bolsonaro e Eduardo.

Entre os temas discutidos estão a anistia para presos do 8 de janeiro de 2023, o fim do foro privilegiado para crimes comuns, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a criação de uma comissão para coordenar a comunicação política entre os parlamentares.

Sóstenes afirmou que a anistia será a “ prioridade número um ” na pauta da oposição para o segundo semestre, assim como o pedido de impeachment contra Moraes, considerado pelos parlamentares responsável pela “ ditadura da toga ”.

A senadora Damares Alves (Republicanos) também anunciou a intenção de atuar pelo impeachment, argumentando que as decisões do ministro violaram direitos humanos e prejudicaram a economia do país.




Cícero Lucena destaca isenção de ITBI pela Prefeitura na entrega de 44 apartamentos do Minha Casa Minha Vida