Violência não Pára; Grande João Pessoa registra quatro homicídios em menos de 12 horas

A Região Metropolitana de João Pessoa viveu uma noite violenta nesta quarta-feira (18), registrando quatro homicídios em menos de 12 horas. Os crimes aconteceram nas cidades de Santa Rita, João Pessoa e Alhandra.

Na capital paraibana foram registrados dois casos. No bairro do Bessa, na comunidade Castelinho, um homem foi surpreendido por criminosos e morto com cerca de 20 tiros de arma de fogo. De acordo com informações da polícia, a vítima estaria em um ponto de venda de drogas quando os atiradores chegaram.

O outro crime ocorreu no bairro do Geisel, quando um homem morreu após ser agredido. O Samu chegou a ser acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. Ainda não há informações sobre a autoria nem a motivação do crime.

Em Santa Rita, um corpo em estado de decomposição foi encontrado com mãos amarradas e cerca dez marcas de tiros. A vítima foi localizada em uma área de difícil acesso e a Polícia Civil investiga o caso.

Já em Alhandra, um homem identificado como José Alexandre Filho foi encontrado morto em uma rua com pouco movimento. Segundo a Polícia Militar, ele usava tornozeleira eletrônica, o que pode indicar histórico criminal.

Nenhum suspeito de envolvimento nos casos foi preso. A Polícia Civil investiga os crimes.




Semana Santa; Comerciantes esperam alta na venda de peixes

 

2025.04.11_venda de peixes © Roberto Guedes (61).JPG

Opções mais buscadas são cioba, meca, pescada amarela, atum branco, serra, cavala e dourado | Foto: Roberto Guedes – Foto:

por Bárbara Wanderley*

Com a aproximação da Semana Santa, a procura por pescados já começa a aumentar em João Pessoa. De acordo com o comerciante que identificou como Zezinho, da JL Peixaria, localizada no Seixas, a procura já é cerca de 30% maior do que no ano passado.

Ele destacou, no entanto, que muita gente deixa para comprar na última hora e o movimento maior deve ser nos próximos dias. Segundo Zezinho, os peixes mais procurados nesta época do ano são cioba, meca, pescada amarela, atum branco, serra, cavala e dourado.

O comerciante Josildo Cavalcante, conhecido como Zildo, da Peixaria do Zildo, também no Seixas, aposta no crescimento da procura a desde ontem. Ele disse que esse período é sempre bom para as vendas. “Todo ano é bom. Meus clientes são muito fiéis”, comentou.

Herbert Uchôa, mais conhecido como Netinho, da Peixaria Uchôa, localizada no Mercado do Peixe de Tambaú, disse que a maior parte das compras está ocorrendo por entrega em domicílio. “Balcão ainda está mais ou menos no movimento”, avaliou. Ele disse, entretanto, que espera um grande aumento na procura a partir de agora, tanto que já abriu no último domingo (13).

O comerciante pediu, ainda, que os clientes que quiserem receber seus pescados em casa deve adiantar seus pedidos, já que, se o movimento presencial aumentar, tanto quando ele espera, as entregas ficarão prejudicadas. “Na Semana Santa mesmo não tem condições de muitas entregas, porque a pessoa liga, a gente está com a mão melada de peixe, a gente está atendendo outro cliente no balcão”, explicou.

Em entrevista concedida à rádio Tabajara, e concedida no Jornal Estadual, o presidente da Associação dos Pescadores e Comerciantes de Pescados e Derivados da Paraíba, Augustinho Alexandre, disse que não houve aumento de preço nos produtos. “Nossas expectativas são sempre as melhores. Estamos nos preparando para, na Semana Santa, prestigiar ao menos os nossos clientes que estão conosco o ano inteiro”, disse ele.

Nos supermercados, a expectativa também é boa, embora a procura por peixes ainda não tenha crescido muito, de acordo com o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo. “As pessoas, geralmente, comem mais peixe na quinta e na sexta mesmo. Então a procura maior só começa na quarta-feira. Mas a expectativa é a melhor possível”, afirmou ele, e também acrescentou que espera vendas melhores do que no ano passado, em relação aos itens de Páscoa.

Festival tem início, amanhã, em João Pessoa

Netinho: maioria das vendas são de entrega em domicílio | Foto: Roberto Guedes

Tilápia, corvina, meca, atum, camarão, marisco e diversas opções de frutos do mar podem ser encontrados na Semana do Pescado da Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf). A feira é um diferencial no mercado, pois os preços são acessíveis, devido aos produtos virem direto do produtor, sem passar por terceiros.

O Festival do Peixe começa amanhã, das 5h às 14h e vai até o dia 18 de abril, na Avenida Hilton Souto Maior, no 1112, José Américo. O projeto faz parte do calendário anual da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), responsável pela administração do local.

Segundo o diretor da Cecaf, Roberto Filho, a tilápia é o peixe mais procurado e um dos mais consumidos neste período. No ano passado, o quilo da tilápia estava custando R$ 15 e neste ano encontra-se a partir de R$ 18. Nesta edição, o quilo da corvina sai por R$ 24,90; do bonito, R$ 19,90; do marisco, R$ 29,99 e do camarão a R$ 24,99. Roberto explica que esses preços podem baixar ainda mais na Semana do Pescado, quando chegam mais produtores.

O Festival do Pescado é um evento já consolidado no calendário de João Pessoa, com crescimento nas vendas a cada ano. Em 2023, foram comercializadas seis toneladas de peixe; em 2024, oito toneladas. Este ano, Roberto tem a expectativas de superar esses números e chegar a nove toneladas.

Além da venda de pescado, durante a comercialização haverá artesanato, gastronomia e um espaço solidário para quem puder doar alimentos e roupas, que serão destinados a instituições de caridade.

Para Roberto, a realização da Semana do Pescado, durante a Semana Santa, é importante porque movimenta a economia, valoriza os produtores e garante produtos frescos. “Com os preços acessíveis, as mercadorias saem direto do produtor para a mesa das famílias”.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 15 de abril de 2025.

 

www.reporteriedoferreira.com.br/Mais União




O MASSACRE DE ELDORADO DO CARAJÁS Por Rui Leitao

O MASSACRE DE ELDORADO DO CARAJÁS Por Rui Leitao

O município de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, foi palco de um genocídio que passou a ser conhecido como o Massacre de Eldorado do Carajás. No início da tarde do dia 17 de abril de 1996, cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais estavam acampados no local, pretendendo marchar até a capital do estado, com o propósito de conseguir a desapropriação da fazenda Macaxeira, ocupada por 3,5 mil famílias sem-terra. Por volta das 17 horas, reagindo ao bloqueio da estrada PA-150, no km 95, que liga a Belém, dois pelotões das forças militares chegaram ao local e, sem que houvesse qualquer tentativa de negociação, empreenderam uma ação desastrosa, promovendo o ataque aos acampados, matando 19 trabalhadores e deixando 56 gravemente feridos.

Não se tratou de um caso isolado, mas foi o episódio mais cruel de tantos que aconteceram no meio rural, onde se repetiam conflitos entre agricultores e milícias privadas, formadas por jagunços e pistoleiros, patrocinadas por proprietários rurais com a colaboração de policiais militares. O massacre foi amplamente noticiado pelos meios de comunicação do país, com repercussão no cenário político nacional. Os principais jornais do Brasil destacaram a forma como os detentores dos poderes públicos procuraram enfrentar essa situação gravíssima. O jornal O Povo, de Fortaleza, no dia 21, trazia a seguinte manchete: “FHC pede cadeia para o responsável pela chacina e admite que estrutura agrária está ultrapassada”. Quatro dias depois, o Diário do Nordeste estampava em sua capa principal: “Senado cria comissão para apurar chacina do Pará”.

Foram indiciados sob acusação de homicídio, pelo Inquérito Policial Militar (IPM), 155 policiais que participaram da operação, sendo oito oficiais e 147 praças (sargentos, cabos e soldados), além de quatro civis. Há quem afirme que essa decisão foi tomada propositadamente, pois, assim, ficaria mais difícil punir um grupo, já que a conduta necessária seria individualizada. Além disso, não foi realizada a devida perícia nas armas e projéteis, de forma que pudesse determinar quais policiais cometeram os assassinatos e lesões, o que contribuiu para a permanência da impunidade.

O Governo Federal, uma semana após o massacre, criou o Ministério da Reforma Agrária, nomeando o então presidente do Ibama, Raul Jungmann, para o cargo de ministro. Ao avaliar o vídeo do confronto, José Gregori, chefe de gabinete do Ministro da Justiça, declarou, em relatório elaborado, que “o réu desse crime é a polícia, que teve um comandante que agiu de forma inconveniente, de uma maneira que jamais poderia ter agido”.

O advogado Walmir Brelaz, autor do livro Os Sobreviventes do Massacre de Eldorado do Carajás: um caso de violação do princípio da dignidade da pessoa humana, declara que “A impunidade em relação a esse caso, especificamente, torna-se evidente: ela impulsiona novas violências. Mataram 19 trabalhadores e apenas um policial foi condenado. Parece que as mortes não existiram. O conflito ainda existe, como naquele período. Há 29 anos, praticamente nada mudou”. É inaceitável, então, que um dos maiores crimes já cometidos no campo no Brasil permaneça na impunidade. Após o massacre, o dia 17 de abril passou a marcar também o Dia Internacional de Luta Camponesa e a Jornada de Lutas do MST pela Reforma Agrária Popular, conhecida como “Abril Vermelho”.

www.reporteriedoferreira.com.br   /Rui Leitão- advogado, jornalista, poeta, escritor




Semana Santa e Tiradentes: veja o que abre e o que fecha no feriadão em João Pessoa

Por g1 PB

Comércio e João Pessoa — Foto: TV Cabo  branco/Reprodução

A Sexta-feira da Paixão, que neste ano cai no dia 18 de abril, é feriado nacional previsto em lei federal. A data é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo para os cristãos. Com o feriado, muitos estabelecimentos fecham ou alteram o horário de funcionamento.

Alguns estabelecimentos já passam a não funcionar na Quinta-Feira Santa (17), mas o feriado é apenas na sexta-feira. Para o feriado de Tiradentes, dia 21 de abril, na segunda-feira, a programação também sofre alterações. O g1 fez uma lista de como será o funcionamento dos setores.

Veja abaixo o que abre e o que fecha em João Pessoa

Shoppings

Os shoppings da capital paraibana funcionam com uma programação diferente, que varia de acordo com o serviço oferecido. Confira os horários de funcionamento:

Mangabeira e Manaíra Shopping

  • Na sexta-feira (18), feriado da Sexta-Feira Santa, apenas os cinemas dos shoppings Mangabeira e Manaíra vão estar funcionando, das 13h às 22h.
  • Nos demais dias do feriadão, os dois shoppings seguem com o expediente habitual. No sábado (19), o funcionamento será das 10h às 22h, e no domingo (20), das 11h30 às 22h.
  • Já na segunda-feira (21), feriado nacional de Tiradentes, tanto o Manaíra quanto o Mangabeira Shopping vão abrir normalmente, das 10h às 22h.

Shopping Tambiá

  • Na sexta-feira (18), o Shopping Tambiá estará fechado, com o cinema funcionando de acordo com as sessões.
  • No sábado (19), o shopping abre normalmente.
  • No domingo (20), o funcionamento também será normal, com lojas abertas das 13h às 20h e a Praça de Alimentação e o PlayToy das 12h às 20h.
  • Na segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, o shopping funcionará normalmente.

Shopping Sebrae

  • Na sexta-feira da Semana Santa (18), o Shopping Sebrae estará fechado.
  • No sábado (19), o shopping funciona das 10h às 20h.
  • No domingo (20), o shopping estará fechado.
  • Já na segunda (21), feriado de Tiradentes, o shopping estará aberto a partir das 11h às 20h.
  • Na sexta-feira (18), feriado da Sexta-Feira Santa, as lojas do Mag Shopping estarão funcionando das 13h às 21h.
  • No sábado (19), o funcionamento será das 9h às 21h, e no domingo (20), das 13h às 21h.
  • Já na segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, o shopping funcionará das 9h às 21h.

Shopping Sul

  • Na sexta-feira (18), feriado da Sexta-Feira Santa, o Shopping Sul estará fechado.
  • A programação do shopping para a segunda-feira (21), feriado de Tiradentes, ainda não foi divulgada.

Parahyba Mall

O Parahyba Mall funcionará em horário normal tanto durante a Semana Santa quanto durante o feriado de Tiradentes, aberto a partir das 10h às 22h.

Pirâmide Shopping

  • O Pirâmide Shopping estará fechado na sexta-feira (18) da Semana Santa.
  • Já no sábado (19) e no domingo (20), o funcionamento será normal.
  • No feriado de Tiradentes, que cai na segunda-feira (21), a Praça de Alimentação funcionará das 11h às 21h, enquanto as lojas estarão abertas das 14h às 20h.

Pátio Altiplano

  • Na sexta-feira (18) da Semana Santa, o Pátio Altiplano estará fechado, exceto pela Cacau Show, que funciona das 10h às 19h.
  • No sábado (19) e no domingo (20), o funcionamento do shopping segue normal.
  • Já na segunda-feira, feriado de Tiradentes, a Praça de Alimentação funcionará das 12h às 20h, enquanto as lojas estarão abertas das 13h às 19h.

Bancos

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários, não vai haver atendimento presencial ao público nas agências bancárias na Sexta-Feira da Paixão (18) e na segunda-feira de Tiradentes (21).

Comércio

Apesar de serem considerados feriados nacionais, tanto a Sexta-feira Santa (18 de abril) quanto o Dia de Tiradentes (21 de abril), o comércio de João Pessoa pode funcionar, caso o empregador opte por abrir.

Segundo o Sindicato dos Comerciários da Grande João Pessoa, a abertura está permitida desde que sejam respeitados os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho 2024-2025. Entre eles, está o pagamento de R$ 63 de ajuda de custo, vale-transporte e a concessão de um dia de folga para os funcionários escalados.

VLTs

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos de João Pessoa (CBTU) os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) de João Pessoa não irão circular na Sexta-feira Santa (18) nem na segunda-feira (21), feriado de Tiradentes.

A operação será mantida no sábado (19), das 4h30 às 13h26, mas não haverá funcionamento no domingo (20), como já é padrão.

O serviço volta ao normal na terça-feira (22), com circulação das 4h30 às 19h23.

Repartições públicas

Nas repartições públicas estaduais da Paraíba, o expediente será facultativo na quinta-feira (17), véspera da Sexta-feira Santa.A medida foi publicada em portaria do governo do estado e garante um feriadão de cinco dias para os servidores, que só retornam ao trabalho na terça-feira (22), após o feriado de Tiradentes na segunda-feira (21).

O mesmo acontece para as repartições públicas da prefeituras de João Pessoa.

Justiça

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e as comarcas do Estado funcionarão em regime de plantão entre os dias 17 e 21 de abril, em razão dos feriados da Semana Santa e do Dia de Tiradentes.

Bica

O Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, vai funcionar normalmente durante o feriadão.

A unidade estará aberta nos dias 17 (ponto facultativo), 18, 19 e 20 (referentes à Semana Santa), além do dia 21 de abril (feriado de Tiradentes), sempre das 8h às 17h, com entrada permitida até as 16h.

Correios

  • Na sexta-feira da Semana Santa (18), e na segunda-feira do feriado de Tiradentes (21), não haverá atendimento nas agências dos Correios.
  • No dia 17 (quinta-feira) o atendimento não sofre alteração, e no sábado (19), haverá o funcionamento das agências que atendem normalmente aos sábados.
  • Nestes dias, também serão realizadas atividades de entrega.



CBF toma medida para convencer Ancelotti a assumir a Seleção

Treinador do Real Madrid balança ainda mais no cargo após a eliminação da Champions

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CBF envia empresário à Madrid para convencer Ancelotti
JAVIER SORIANO / AFP

CBF envia empresário à Madrid para convencer Ancelotti

Carlo Ancelotti segue como um dos grandes sonhos da CBF para assumir a seleção brasileira. O  futuro do treinador italiano no Real Madrid é incerto após uma temporada em que o técnico deixa a desejar, sendo eliminado na Liga dos Campeões e na atual vice-liderança do Campeonato Espanhol.

Cientes dessa situação, a CBF tenta se aproveitar para levar o comandante à seleção brasileira. De acordo com o jornal espanhol “Marca”, a entidade enviou um empresário, Diego Fernandes, para Madrid em busca de intensificar as conversas pelo treinador.

Diego inclusive esteve presente no jogo entre Real Madrid e Arsenal desta quarta-feira (16) e é um dos grandes nomes do futebol brasileiro. O empresário não trabalha diretamente para a CBF, mas possui enorme influência dos bastidores nacionais.

 veículo espanhol também afirma que as negociações entre a CBF e os representantes do treinador estão sendo mantidas em sigilo, e que a ideia da entidade brasileira é ter Ancelotti no comando da Seleção antes da próxima data Fifa, que será em junho deste ano.

Futuro de Ancelotti no Real Madrid

Sobre o futuro de Ancelotti, as informações repercutidas na Espanha dão conta de que o treinador precisaria de um “milagre” para ser mantido no cargo após a eliminação na Liga dos Campeões.

Esse milagre passaria pelo título da Copa do Rei, que será disputado no final deste mês contra o rival Barcelona. Mesmo que a decisão do Real Madrid seja de partir caminhos com Ancelotti, o clube gostaria de fazer isso de uma maneira pacífica, como forma de agradecimento pelo trabalho.

O nome mais cotado para assumir o cargo de Ancelotti, em caso de saída do italiano, é Xabi Alonso, ex-jogador do Real que hoje é técnico do Bayer Leverkusen, da Alemanha, e despontou como um dos grandes nomes de treinadores nos últimos anos.

 




Saidinha de Páscoa: veja presos famosos que não terão direito

Benefício é concedido dependendo do calendário de cada estado

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Esses famosos foram condenados pela justiça
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Esses famosos foram condenados pela justiça

Presos como o ex-jogador Robinho, o ex-policial Ronnie Lessa e a ex-deputada Flordelis não têm direito à saída temporária de Páscoa, conhecida como “saidinha”, por estarem atualmente cumprindo pena em regime fechado.A legislação brasileira só permite esse benefício a detentos que estejam no regime semiaberto e que já tenham cumprido parte da pena com bom comportamento.

Como esses condenados estão em regime fechado, não se enquadram nos critérios legais exigidos para obter o benefício.

Confira a situação de cada um abaixo:

Robinho: Condenado a 9 anos por estupro na Itália. Cumpre pena na Penitenciária 2 de Tremembé (SP) em regime fechado. Foto: Reprodução
Fernando Sastre Filho: Acusado de causar acidente fatal com Porsche. Está preso na Penitenciária 2 de Tremembé (SP) em regime fechado, aguardando julgamento.. Foto: Reprodução
Lindemberg Fernandes Alves está no regime semiaberto. Ele foi condenado a 39 anos, 3 meses e 10 dias de prisão pelo assassinato de Eloá Cristina Pimentel em 2008 e cumpre pena na Penitenciária Doutor José Augusto Salgado (P2) em Tremembé, São Paulo. Foto: Futura Press
Flordelis: Condenada a 50 anos por orquestrar o assassinato do marido. Está presa, com processo em análise para possível novo julgamento. Foto: Reprodução
Daniel Silveira: Preso em regime fechado em Bangu 8 (RJ), condenado a 8 anos e 9 meses por ameaças ao Estado Democrático de Direito e coação, após violar liberdade condicional. Foto: Reprodução

Regras

Nem todos os presidiários poderão usufruir da saidinha na Páscoa. A saída temporária de presos pode ser concedida a detentos que cumprem critérios definidos pela Lei de Execução Penal e por decisões judiciais.

O benefício é destinado exclusivamente a condenados em regime semiaberto e precisa de autorização da Justiça.

Para ter acesso à saidinha, o detento deve estar em regime semiaberto
Reprodução: TV Globo

Para ter acesso à saidinha, o detento deve estar em regime semiaberto

Para ter acesso à saidinha, o detento deve estar em regime semiaberto, ou seja, já ter progredido do regime fechado. É necessário apresentar bom comportamento, comprovado por atestado da administração penitenciária.

Também é exigido o cumprimento de parte da pena: no mínimo 1/6 da pena total para réus primários, e 1/4 para reincidentes. O cálculo pode incluir reduções por estudo ou trabalho.

Além desses requisitos, o juiz da Vara de Execuções Penais deve autorizar a saída com base em relatórios da unidade prisional e manifestação do Ministério Público.

A decisão judicial pode impor condições, como uso de tornozeleira eletrônica, horário de retorno e restrição de locais a serem frequentados.

A finalidade da saidinha é permitir que o preso mantenha vínculos familiares e sociais em datas específicas, como feriados religiosos. Na Páscoa, o benefício costuma ser utilizado para visitas familiares ou participação em atividades religiosas.

Desde abril de 2024, com a sanção da Lei nº 14.843, presos condenados por crimes hediondos com morte como resultado não têm mais direito à saída temporária, ainda que estejam no regime semiaberto. Isso inclui casos de latrocínio, homicídio qualificado e estupro seguido de morte.

Cada estado tem sua regra

O calendário das saídas varia por estado. Em São Paulo, por exemplo, há quatro saidinhas programadas para 2025: março, junho, setembro e dezembro. Como a Páscoa será em abril, não haverá saidinha específica para a data no estado.

“A Secretaria da Administração Penitenciária informa que o Poder Judiciário é responsável pelas concessões das saídas temporárias. O benefício é previsto na Lei de Execução Penal e com as datas reguladas, no Estado de São Paulo, conforme Portaria DEECRIM 02/2019 e suas complementações”, explicou o governo de São Paulo em nota enviada ao Portal iG.

Já no Maranhão e no Distrito Federal, as administrações penitenciárias autorizaram a saída temporária para o período da Páscoa, conforme os critérios legais.

Presos com histórico de fuga, faltas disciplinares graves ou mandados de prisão pendentes podem ter o benefício negado, mesmo que atendam aos requisitos gerais. Alguns estados ainda exigem endereço fixo, vínculo familiar comprovado ou avaliação psicológica para autorizar a saída.




Bandidos invadem prédio de prefeitura e arrombam caixa eletrônico

Foto: Reprodução/Polícia Militar

Um caixa eletrônico instalado na sede da Prefeitura Municipal de Massaranduba, na Paraíba, foi alvo de um arrombamento na madrugada desta quinta-feira (17). Os criminosos conseguiram fugir.

De acordo com a Polícia Militar (PM), tudo aconteceu por volta das 2h30. Quando foram acionados, os policiais foram até o local e, no caminho até a sede da prefeitura, encontraram grampos espalhados pelas ruas.

De acordo com as informações repassadas pela polícia, não houve explosão do equipamento, mas sim arrombamento do caixa eletrônico. A PM, no entanto, não informou se os criminosos levaram algum valor em dinheiro.

A guarnição responsável pelo setor registrou um boletim de ocorrência e uma delegacia. Até o momento, não há informações sobre suspeitos.

www.reporteriedoferreira.com.br /MaisPB




Copa do Brasil;  Jogo entre Botafogo da Paraíba e Flamengo vai contar com ‘super câmera’ no Almeidão




LADEIRA DOS TABAJARAS Por Gilvan de Brito

LADEIRA DOS TABAJARAS Por Gilvan de Brito

Na tarde de hoje o noticiário policial do Rio de Janeiro ocupou-se de uma intensa busca da polícia civil, tanto intensa quanto violenta, contra o assassino de um policial, que mobilizou as forças de segurança do Estado e culminou com a morte de cinco pessoas ligadas a grupos narcotraficantes, habitantes da Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. A impetuosidade das cenas de guerra urbana e da violência, hoje tão comum no Rio de Janeiro, transportou-me àquele ambiente, na década de 70, quando estive na antiga Capital Federal do país à serviço, como jornalista. A Ladeira dos Tabajaras tem início em Copacabana, ao lado do Metrô, estação da rua Siqueira Campos, subindo em meio de uma favela vertical, até a parte alta do morro, na rua Real Grandeza, no bairro de Botafogo. No meio dos dois barros a favela dos Tabajaras, sobre os morros os morros São João Batista e Saudade, ambos cortados pela ladeira, sempre ocupada por marginais.

Voltando ao assunto da minha presença na Ladeira dos Tabajaras, lembro-me que na parte de cima, onde havia um grupo de edifícios cujo apartamento era ocupado pelos jornalistas Assis Tito e Janduhy Andrade, paraibanos (ambos de saudosa memória). O apartamento de Assis e Janduhy ficava de frente para outro, da mesma rua, onde todas as tardes havia um espetáculo de nudez explícita e desinibida, praticada por um casal, com janelas abertas, exibindo-se para os ocupantes do prédio à frente, onde as pessoas apagavam as luzes e acompanhava, entre cinco e seis horas, toda a movimentação do homem e da mulher, na cama, até os momentos do êxtase.
Quando o casal se preparava para descer, as pessoas do prédio de frente, os espectadores, desciam e seguiam para esse prédio para esperar a descida do casal, que à sua passagem era aplaudido. Eles faziam de conta como se não fossem para eles, as manifestações, entravam num automóvel e partiam tomando destino ignorado. Presenciei, numa das tardes, o espetáculo, ao lado de outro jornalista, Erialdo Pereira, também de saudosa memória, que viajara ao Rio para a mesma cobertura de evento para qual fui escalado, pelo jornal Correio da Paraíba. O convite para ver a cena nos foi feito por Assis Tito e Janduhy Andrade durante o almoço, num restaurante instalado na Avenida Atlântica, Calçadão de Copacabana, ao lado da rua Santa Clara.
www.reporteriedoferreira.com.br/Gilvan de Brito, jornalista, jornalista, poeta e escritor



A ABSURDA PROPOSTA DE CONGELAMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO; Rui Leitao

A ABSURDA PROPOSTA DE CONGELAMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO; Rui Leitao

É sempre assim que os economistas do neoliberalismo propõem soluções que penalizam os mais pobres. Foi o caso de Armínio Fraga, um dos homens mais ricos do Brasil, ao defender o congelamento do salário mínimo por seis anos, durante sua participação no evento Brazil Conference, em Harvard, nos EUA, como forma de conter os gastos públicos e promover um ajuste fiscal. Em outubro do ano passado, ele chegou a propor que o SUS ficasse restrito àqueles que não pudessem pagar, estabelecendo um corte de renda para selecionar quem teria acesso ao sistema público. Já a parcela da população que poderia arcar com seguros e planos de saúde seria absorvida pelo setor privado. Paulo Guedes, ex-ministro do governo Bolsonaro, também pensava assim.

À época em que Armínio Fraga era presidente do Banco Central, os juros foram elevados ao patamar de 45%, e o desemprego atingiu níveis recordes. Agora, voltamos a assistir a ataques ao poder de compra de trabalhadores, aposentados e pensionistas, atingindo diretamente a base da pirâmide social. Essa postura ideológica busca blindar os setores mais privilegiados de qualquer esforço redistributivo.

A elite econômica brasileira não demonstra preocupação com as questões sociais. As alternativas apresentadas tendem a sacrificar cada vez mais os assalariados, adotando políticas baseadas na contenção de direitos sociais e na manutenção da concentração de renda e dos privilégios de uma minoria que vive do rentismo. É bom lembrar que essa ideia de Armínio Fraga já foi posta em prática nos governos de Temer e Bolsonaro, deixando o salário mínimo sem aumento real por seis anos.

Essas maldades impostas pelo neoliberalismo não resolvem crises econômicas. Pelo contrário, são incompatíveis com a justiça social. É indiscutível que o ajuste das contas públicas é necessário, mas não à custa do estrangulamento de setores destinados aos brasileiros mais vulneráveis, nem aplicado de forma seletiva ao impor sacrifícios apenas aos mais pobres. Considerar o salário mínimo como o vilão do orçamento revela o sentimento de desprezo pelos assalariados de baixa renda, a partir da visão ideológica de quem faz essa defesa. Em um país com a desigualdade estrutural do Brasil, essa proposta só poderia partir de quem nunca experimentou qualquer dificuldade financeira, ignorando o papel histórico do salário mínimo como instrumento de distribuição de renda, valorização do trabalho e estímulo à atividade econômica.

A pergunta que poderia ser feita ao propositor bilionário desse absurdo seria: por que não buscar a adoção de medidas que alcancem os beneficiários de lucros financeiros, como a taxação das grandes fortunas? Ou, então, por que ele não sugere congelar o pagamento dos serviços da dívida pública por seis anos?

www.reporteriedoferreira.com.br /Rui Leitão- advogado, jornalista, poeta, escritor