PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. O corso carnavalesco e o frevo; Sérgio Botelho
Hermano José Falcone de Almeida


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Policiais e bombeiros militares da Paraíba se reuniram, na manhã dessa sexta-feira (14), em frente à Granja Santanna, residência oficial do governador João Azevedo, para reivindicar um reajuste salarial. Durante o protesto, as categorias expressaram a ameaça de greve no período do carnaval, caso suas demandas não sejam atendidas pelo governo estadual.


Os manifestantes, que estão em frente à Granja do Governador, onde reside o governador João Azevedo, iniciaram uma caminhada pela região como forma de pressionar o governo estadual a atender suas demandas. Cartazes e camisetas com frases como “se não valorizar, a polícia vai parar” refletem o descontentamento dos agentes de segurança com as condições de trabalho e a remuneração oferecida.
Entre os pontos mais críticos do protesto, está a insatisfação com o reajuste salarial de 5% anunciado pelo governo, que, segundo os manifestantes, representa um aumento de menos de 2% no salário real, considerando a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,6% no último ano. Os representantes das forças de segurança destacam que já apresentaram planilhas com a composição salarial de suas categorias ao governo, mas não obtiveram retorno satisfatório até o momento.


A manifestação causa congestionamentos significativos na região, já que as duas vias da Avenida Beira Rio, tanto no sentido praia-centro quanto centro-praia, estão interditadas. De acordo com informações, o tráfego em ruas adjacentes também foi impactado, dificultando o acesso ao local do protesto. A situação do trânsito permanece complicada, e motoristas devem estar atentos ao bloqueio nas principais vias da cidade.
O protesto segue com a expectativa de uma nova rodada de negociações entre os manifestantes e o governo. A ameaça de greve, que pode resultar em um efetivo reduzido nas ruas durante o carnaval, permanece em aberto, caso não haja uma resolução satisfatória. As forças de segurança afirmam que o movimento é um último recurso diante da falta de diálogo efetivo com o poder executivo.
Por g1 PB
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Policiais realizam protesto em frente á Granja Santana, residência oficial do governador — Foto: Guilherme B
Os policiais civis, militares e penais da Paraíba realizam, na manhã desta sexta-feira (14), um protesto em frente à Granja Santana, residência oficial do governador, em João Pessoa.
O objetivo da manifestação, segundo a organização, é a busca por melhorias na remuneração de toda a categoria.
Os manifestantes interditaram uma das faixas da Avenida Ministro José Américo de Almeida, a Beira-Rio, onde a Granja Santana fica localizada. Eles estão realizando uma assembleia geral unificada para deliberar os próximos passos do movimento.


O protesto desta sexta-feira (14) é o terceiro em 2025. No dia 8 e 22 de janeiro, os policiais realizaram outras manifestações em João Pessoa.
No dia 22 de janeiro, eles se reuniram na Epitácio Pessoa. De acordo com informações da TV Cabo Branco, os policiais realizaram uma assembleia unificada na orla de Tambaú e, em seguida, participaram de uma passeata pela avenida, uma das principais vias da capital. O trânsito ficou lento no local, com uma das faixas sendo interrompida. A manifestação seguiu em direção à sede da Vice-Governadoria da Paraíba.
“O Governo desvaloriza a polícia quando vem e faz uma proposta que não coaduna com nossas necessidades. Na verdade, ele apresentou 5% de aumento para os servidores de uma forma geral, situação que não nos atende.. Primeiro que, para polícia, não cai como 5% porque há uma incorporação de uma bolsa que ele diz que é um aumento de 20%, não. É uma bolsa de desempenho que está atrelada ao nosso vencimento que já temos essa bolsa, quando essa bolsa é atrelada começa a incidir imposto. Ou seja, o policial perdeu dinheiro”, afirmou Wágner Falcão, presidente da Associação dos Policiais Penais da Paraíba.

O ANTAGONISMO.POLÍTICO DOS ANOS 1968 E 2018
O ano de 1968 caracterizou-se pelo fortalecimento dos movimentos de esquerda nos países do Ocidente, tanto no plano político, quanto no ideológico. Fatores históricos, culturais e políticos suscitaram um movimento social chamado de contracultura, concorrendo para a emergência de novas “identidades” coletivas. Ficou conhecido como “o ano que não terminou”. Vivi essa época.
Eram atos de vontade política, com manifestações contrárias à concepção de mundo até então vivenciada, em todas as suas vertentes. Os jovens, representando esse movimento revolucionário, ocuparam as ruas desfraldando as mais diversas bandeiras: o feminismo, a luta pela paz mundial, críticas às formas burocráticas de organização social, contra o racismo, libertação nacional (nosso caso por estarmos sob o jugo de uma ditadura militar), ecologia, liberdade de expressão, direitos humanos, etc.
No Brasil as frentes de contestação política e social tiveram como protagonistas, os estudantes, os operários, e uma agitação cultural promovida por intelectuais e artistas. Foi, sem dúvida, deflagrada uma onda mobilizadora sem precedentes na nossa História, rebeliões sociais questionadoras da ordem reinante. O “Maio de 1968”, da França, foi diferente em nosso país. Aqui foi o ano inteiro, até o AI-5. A geração de 1968 pagou caro por ecoar o grito de rebeldia contra o sistema vigente.
Todavia, 1968 foi um ano mítico. Um marco simbólico. O sociólogo francês Edgar Morim diz que foi “o ano de êxtase da História”. No Brasil foi um movimento de vanguarda, com parte da sociedade reagindo contra o ataque à democracia que a ditadura militar estava impondo, sob o argumento de que essas manifestações populares eram lideradas por militantes da esquerda, consideradas pelo regime como “subversivas” ou “comunistas”. Porém foi uma geração que não se acovardou. Exerceu plenamente sua consciência crítica.
Quando fazemos o paralelo com o ano de 2018, vimos o Brasil dando uma guinada para a direita, com a concordância passiva de boa parte da população, incluindo aí muitos jovens. Se em 1968 todos lutávamos para sair da ditadura militar, em 2018 renasceu uma orientada ação política no sentido inverso.
Vitoriosos numa eleição estrategicamente municiada para levar a extrema direita ao poder, passaram a adotar medidas governamentais no sentido de negar o passado, estimulando posturas antidemocráticas, num esforço saudosista de considerar a ditadura militar como um regime que fez bem ao Brasil.
Tentaram a todo custo tornar esquecido o grito da geração 1968, em favor das liberdades democráticas.
O “mito” virou coisa séria, proferindo um falso discurso de anti-estabilishment, dando voz à contracultura conservadora. A inversão de 1968. Uma política que girou em torno de rótulos: “herói” ou “bandido”, entrando na curva escura do caminho. Entretanto, podemos concluir que de 1968 a 2018, a luta não terminou para os que defendem a democracia, abrindo perspectivas de uma nova era de inclusão social e desenvolvimento econômico. Os inimigos da democracia em 1968 vestiam farda. Em 2018 eles vestiam ternos e togas.
Felizmente, em 2022, a maioria do povo brasileiro acordou para a realidade. A democracia venceu.
Rui Leitão
Cinco jovens morreram após um confronto com a Polícia Militar na noite desse sábado, na Ponte dos Arcos, que divide Conde (na região de Mituaçu) e João Pessoa. De acordo com informações da PM, o tiroteio começou após os policiais serem recebidos a tiros pelos ocupantes de um carro preto.
A Polícia Militar informou ao Notícia Paraíba que o grupo se preparava para fazer ataque contra suspeito de feminicídio.
As identidades de quatro dos cinco jovens foram confirmadas até o momento: eles tinham 26, 25, 16 e 17 anos. Segundo a PM, os jovens teriam ligação com uma facção criminosa.
A dona de casa Josefa Rafaela Correia de Lima, de 27 anos, foi presa em flagrante após ter cometido um homicídio contra o seu companheiro Renner de Araújo Feitosa, de 32 anos. O crime aconteceu na noite deste sábado (15) no bairro Antônio Gregório, na cidade de São José da Lagoa Tapada, Sertão da Paraíba, onde residia o casal.
De acordo com a Polícia Militar, por volta das 19h30, durante uma discussão, o homem foi atingido por um golpe de faca-peixeira desferido pela mulher. Ele ainda chegou a ser socorrido pelo SAMU ao Hospital Regional de Sousa, mas faleceu instantes depois.
Ainda de acordo com a PM, no momento da prisão, Josefa teria revelado aos militares que estava em casa lavando roupa quando a vítima chegou embriagada e passou a agredi-la. Segundo ela, em uma ação de defesa, pegou uma faca que estava em uma cômoda no quarto da casa e desferiu um golpe na altura da clavícula do seu companheiro, vindo ele a cair ao chão.

Após a prisão, Josefa Rafaela foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil e autuada em flagrante. A acusada será submetida a audiência de custódia e em seguida ficará à disposição do Poder Judiciário.
O corpo de Renner de Araújo foi encaminhado ao NUMOL em Cajazeiras e submetido a necropsia.
Um homem de 29 anos foi morto a tiros dentro de um espetinho na cidade de Nova Floresta, no Curimataú da Paraíba.
Segundo a Polícia Militar, Paulo Vitor dos Santos estava bebendo com dois amigos quando um carro parou em frente ao bar e um homem já desceu do veículo atirando.
Paulo ainda tentou fugir, mas foi alcançado e assassinado com mais de 20 tiros dentro do banheiro do estabelecimento.
O suspeito fugiu e ainda não foi localizado.
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Presidente Lula. (Foto: Rafael Neddermeyer/Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem enfrentado uma crise na sua popularidade nos últimos meses, disse nesta sexta-feira (14) que 2025 é o ano de “derrotar a mentira”. Lula fez referência às fake news na política.
Ele também afirmou que, neste ano, vai provar que é a melhor opção para presidir o país.
Lula fez um discurso para funcionários da mineradora Vale em Belém do Pará.
Pouco antes do evento, pesquisa Datafolha mostrou que os brasileiros que aprovam seu governo são 24%, o pior patamar de Lula em todos os seus três mandatos até aqui.
O presidente, em sua fala, não mencionou diretamente a pesquisa.
“A gente tem que derrotar a era da mentira. Vivemos em um período da era da mentira. O importante é você mentir o tempo todo. O cara se tranca no quarto com o telefone celular e fica inventando mentira, fazendo provocação, provocando os outros. Vamos ver o que está acontecendo nos EUA”, afirmou Lula, aproveitando para alfinetar o governo do presidente norte-americano, Donald Trump.
Em seguida, Lula falou de seus planos para 2025.
“Eu dediquei 2025 para derrotar a mentira. 2025 vai ser o ano da verdade. Eu quero provar que somos melhores que os outros para governar este país”, completou.
Por fim, ainda em tom de aspirações para o ano, disse para a plateia “nunca desistir”.
“Nunca desistam. Porque, mesmo que a situação esteja difícil, temos que levantar a cabeça todo santo dia”, concluiu Lula.
Aliados do presidente atribuem o mau resultado nas pesquisas a uma “tempestada perfeita”, formada por inflação dos alimentos, alta do dólar e a crise de comunicação sobre o Pix.
“Nós tivemos uma tempestade perfeita. Teve o aumento no preço dos alimentos por causa do aumento do dólar, a crise sem precedentes do PIX. Mas já estamos saindo. […] O prognóstico é melhor que o diagnóstico. Com as medidas que o governo vai anunciar, vamos melhorar. O pior momento já passou, já temos um prognóstico melhor daqui para frente”, afirmou o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
Na mesma linha de Randolfe, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse em uma rede social que a pesquisa divulgada nesta sexta é o “reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo”.
“Tivemos a especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior ‘fakenews’ de todos os tempos, sobre a taxação do PIX”, publicou a parlamentar.
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse avaliar que o presidente Lula está “virando o jogo”, acrescentando que a pesquisa “reflete uma situação anterior”. “Em 2025 vamos para as entregas e chegarmos firmes em 2026”, acrescentou.
Por g1 política

Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) – Foto: Arquivo
A presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargadora Agamenilde Dias, avalia a pena de inelegibilidade de oito anos como “ideal”. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (14), a magistrada opinou sobre a Lei da Ficha Limpa, a qual está sendo alvo de projeto para alteração do tempo de inelegibilidade, e também comentou sobre anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Inelegibilidade pela Lei da Ficha Limpa
Para a presidente do TRE-PB, oito anos de inelegibilidade para condenados é um tempo razoável e ideal.
“Eu tenho, como cidadã, a opinião de que o tempo de oito anos é um tempo razoável e ideal. É a minha percepção como cidadã, a considerar que temos eleições a cada dois anos. Em caso de inelegibilidade de oito anos, seria uma eleição para refletir, a outra eleição para se melhorar e a outra para se submeter ao crivo popular”, declarou a desembargadora
Anistia
Sobre a anistia, o perdão aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral disse que o tema será conduzido com a segurança do devido processo legal.
“A anistia é um caso em que cada processo, com a responsabilidade da atividade de jurisdição, terá essa resposta. Eu não poderia trazer aqui sem conhecer o processo em si, em caso concreto. Se a anistia deve ser de forma geral, vamos ter a segurança do devido processo legal. E eu acredito que essa forma vai ser conduzida da melhor maneira dentro dos parâmetros e das balizas legais”, disse.

O governador João Azevêdo, o prefeito Cícero Lucena e outras autoridades estiveram presentes na primeira noite de pré-carnaval de João Pessoa, nessa sexta-feira (14), na Via Folia. O cantor baiano Bell Marques comandou o trio do Bloco Vumbora na Avenida Epitácio Pessoa.
Na oportunidade, Azevêdo convidou a população para festividade e pregou respeito entre os foliões, principalmente com as mulheres.
“Venha pra cá, participe dessa grande festa levando em consideração várias coisas: primeiro respeito com o próximo, respeito com as mulheres, não é não. Participe da festa com a alegria que precisa ser feita, mas acima de tudo com muito respeito”, frisou João.
Já Cícero comemorou a união dos poderes no incentivo para realização do evento e afirmou que a ocasião também é um atrativo turístico e de distribuição de renda.
“Todos nós [poderes legislativos e iniciativa privada] proporcionando essa oportunidade de João Pessoa ter isso aqui como essas festa, como alegria, mas também como instrumento de desenvolvimento turístico e melhor distribuição de renda”, disse o gestor.
www.reporteriedoferreira.com.br/maispb

Com o avanço das obras para construção da Ponte do Cuiá, na ladeira entre os bairros de Mangabeira e Valentina Figueiredo, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SemobJP) informa à população que, a partir deste sábado (15), um trecho da Rua Francisco Porfírio Ribeiro passará por intervenção, sendo necessário que os condutores mantenham a atenção redobrada ao transitarem pela via.
A pedido da construtora responsável pelos serviços, nesta etapa da execução, será necessário realizar o estreitamento da área que corresponde a elevação atualmente existente na via (antiga ponte). Com isso, será necessário suprimir parte da ciclofaixa, trecho de aproximadamente 100 metros, que fica na lateral do corredor, sentido Mangabeira/Valentina.
Apesar disso, a circulação na região não sofrerá grande alteração, tendo em vista que serão mantidas liberadas para circulação, as duas pistas de rolamento em sentido duplo.
Redobrar a atenção – O órgão de trânsito ressalta ainda que a população deve transitar com cautela pela região, redobrando a atenção para a sinalização e mantendo a velocidade reduzida, lembrando sempre de respeitar a circulação dos pedestres e ciclistas e dando preferência ao fluxo para estes públicos.
O projeto – A Ponte do Cuiá é mais um marco histórico para a infraestrutura e mobilidade da gestão do prefeito Cícero Lucena. Quando concluído, o projeto solucionará demandas importante para a região que sofre, principalmente, com alagamentos em períodos chuvosos.
A obra consiste na construção de uma ponte mista, com tabuleiro em estrutura metálica e concreto armado. Além da Rua Francisco Porfírio Ribeiro, a Rua Brasilino Alves da Nóbrega também compõe o corredor que liga estes dois bairros super populosos da Capital. Com a conclusão dos serviços, a extensão entre as duas ruas ganhará mais duas faixas de trânsito, ciclofaixa e iluminação em LED. Também será feita uma requalificação nas margens do Rio Cuiá.
Texto: Pollyana Sorrentino
Edição: Lilian Moraes
Fotografia: Mapa: Thiago Costa